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Ana Paula Mendes conta que fez exame de corpo delito, mas que não registrou Boletim de Ocorrência por causa de feriado
[caption id="attachment_120975" align="alignright" width="620"] Enviada via WhatsApp[/caption]
Ana Paula Mendes dos Santos não consegue esquecer da tarde de última quarta-feira (28/3), quando foi presa por guardas civis metropolitanos porque decidiu protestar pela falta de atendimento médico. Conforme imagens, ela teve o braço torcido e o rosto pressionado ao chão. "Dói muito", desabafa.
O Jornal Opção flagrou o momento em que a moça, aos gritos de dor, foi colocada primeiro no banco detrás da viatura e, ao tentar questionar o motivo da prisão e irritado um dos guardas, ser colocada violentamente no porta-malas.
Mesmo as algemas, os hematomas e o termo circunstanciado que teve que assinar sob acusação de desacato e desobediência não são maiores do que as dores de cólica renal que não a deixaram dormir.
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É que, ao invés de atender Ana Paula, foi mais cômodo para os funcionários da UPA pedir aos guardas que a retirassem do local, principalmente porque a situação dela não era diferente dos outros pacientes que esperavam não menos que cinco horas. Pelo menos 40 pessoas - pacientes e acompanhantes - se juntaram ao coro de protesto, mas se calaram depois que a jovem foi arrastada para os fundos da UPA.
No vídeo da prisão arbitrária, outros pacientes tentam ajudá-la. “É um absurdo isso, é um absurdo”, repetia a sobrinha Maria Angélica. “É uma falta de vergonha na cara. Solta ela, ela está com cólica de rins.”
Ainda sem atendimento para as dores, respondendo ao crime de desacato, a jovem não conseguiu registrar um Boletim de Ocorrência na Delegacia da Mulher por causa do feriado. “Eles pediram para eu voltar lá na próxima segunda-feira [2 de abril]. Mas já fiz o exame de corpo de delito. Quero denunciar porque eu fui agredida por dois guardas. Dois guardas homens”, avisa.
Mas o caso de Ana Paula não é exceção. Em unidades de saúde sem médicos, sem leitos e sem funcionários, a única saída é o grito. “A gente tem medo. Muitos enfermeiros já apanharam, mesmo assim não é justificável a guarda fazer isso”, diz uma técnica de enfermagem da mesma unidade em que Ana Paula saiu sem atendimento.
“A guarda fez certo”, minimizou uma funcionária do Cais Campinas. “Aqui a gente passa muito por isso. Eu presenciei há duas semanas uma médica ser ameaçada”, lembra.
Já uma enfermeira, que falou com o Jornal Opção pelo WhatsApp, comentou: “Ou a guarda leva à força, ou a gente apanha. A Prefeitura não dá estrutura, não dá. Estamos vivendo a pior crise da saúde.”
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Leitores reagem
O caso, flagrado pelos repórteres do Jornal Opção, indignou leitores nas redes sociais. Em um dos comentários, uma internauta pergunta: “Esses ‘guardas’ não têm vergonha na cara não? Fazer isso com bandido, eles não têm coragem. Muito fácil fazer isso com uma mulher fragilizada com a dor. Falta empatia e discernimento com alguns profissionais da segurança.”
“A culpa não é dos Guardas Civis e sim da própria prefeitura que não está nem aí para a saúde em Goiânia. Nos Cais e postos de saúde, faltam de tudo, inclusive, médicos para atender milhares de pessoas todos os dias. Tem pessoas que se revoltam e com razão por não suportarem o descaso e a demora em serem atendidas, isso se conseguirem ser atendidas por algum médico nessa rede de saúde municipal e partem pra cima dos funcionários e todo esse abacaxi, sempre acaba sobrando para os Guardas Civis, que são obrigados a usarem á força”, escreveu outro leitor.
A Prefeitura de Goiânia anunciou nesta quinta-feira (29/3) que abriu um processo para investigar a detenção de uma paciente por guardas civis metropolitanos. Em nota, a prefeitura afirmou que repudia todo tipo de violência utilizada contra o cidadão. “Sobre o caso específico ocorrido na UPA Itaipu, informa que um processo foi aberto para que as devidas providências e punições cabíveis sejam tomadas”. diz o comunicado.

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