Resultados do marcador: Ensaio

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Pertencer ao passado

“Um Amor Anarquista” desloca fatos históricos para construir uma narrativa contemporânea, que pretende falar de uma matéria atual: a falência das ideologias diante das forças individuais

A história na época das técnicas de reprodução digital

A introdução da máquina causou mudanças no modo como as pessoas viviam. Toda uma infraestrutura tecnológica começou a crescer ao redor delas. Isso fez com que alguns historiadores e críticos de arte vissem que não eram só os tempos que estavam mudando em decorrência da tecnologia, mas a nossa própria consciência

“O petróleo é nosso”, as derradeiras palavras de Monteiro Lobato

Monteiro Lobato conseguiu sacudir o Brasil de alto a baixo, apontando ao povo brasileiro os caminhos de sua emancipação econômica, lutas que se aprofundariam após a sua morte e que redundaram na fundação da Petrobras

Thomas Mann e um grito de alerta antifascista

O mundo criado pelo nazifascismo era ao mesmo tempo antigo e novo, “revolucionário” e retrógrado. Nele os valores ligados à ideia do indivíduo, verdade, liberdade, direito, razão, ficariam inteiramente debilitados e rejeitados, assumindo um significado totalmente diferente do que tiveram nos séculos precedentes

Erasmo de Rotterdam em Stefan Zweig

Stefan Zweig ao escrever seu ensaio “Erasmo, grandeza e decadência de uma ideia”, em 1928, talvez pressentisse que já traçava, de certo modo, o seu perfil e o destino que iria cumprir

Imagens e consciência em Proust

Proust conjuga o poético e o lírico, a memorialística e o comentário, concretizando-os numa sintaxe de parágrafos torrenciais, nos quais uma única frase apropria-se de uma página inteira

O intelectual e seus deveres

Em diálogo com autores-profetas, Carpeaux reflete sobre os riscos à civilização, oferecidos pela Segunda Guerra Mundial, e expõe as próprias angústias de exilado, entrincheirado com a liberdade

Thomas Mann: burguês pró-Kaiser, democrata e, ao final da vida, socialista

Thomas Mann não foi somente um herdeiro tardio da tradição idealista e romântica alemã, mas também um dos principais autores modernos. Um clássico em tempos de mudanças e revoluções, conseguindo refletir de forma original o espírito de seu tempo

De Corsos a Corleone: o poder e seus duelos internos contra a solidão

Comparando “Os Irmãos Corsos”, do escritor francês Alexandre Dumas, e “O Poderoso Chefão”, dirigido por Francis Ford Coppola, o leitor perceberá que a narrativa cinematográfica e a literária trazem semelhanças, pois, tratam, cada qual à sua maneira, sobre solidão, perda e vingança

Dostoiévski, um íntimo dos tormentos da alma

Se o estilo do grande escritor é essencialmente romântico pela glorificação dos sentimentos e dos instintos, pela desvalorização das ciências e da razão, debita-se ao criador de “O Idiota” e do “Grande Inquisidor” a qualificação de ser o mais sombrio dos escritores trágicos

A força inesgotável do teatro de Ariano Suassuna

Caracterizados, essencialmente, pelo humor corrosivo e farsesco, seus textos, por meio da crítica aos costumes e aos desvios de conduta de indivíduos que ocupam uma posição hierárquica significativa na sociedade, conseguem reverberar para além do riso momentâneo

Harold Bloom contra os “lemmings”

O crítico norte-americano é um talentoso ironista: apesar de manifestar aversão à ideologia, sua obra capital é um verdadeiro manifesto político, em defesa da alta literatura no ensino acadêmico

Tolstói: a coerência entre o pensar e o agir

Dentre todos os grandes criadores russos, Liev Tolstói foi aquele que maior influência exerceu nas gerações que contestariam o czarismo

Artistas e intelectuais franceses sob o domínio nazista

Num país onde os intelectuais e artistas eram reverenciados como “entes superiores”, e no qual a população era educada para reverenciar suas teorias e atitudes, o mundo cultural teve maiores responsabilidades pelo colaboracionismo com o nazismo

Pedro Nava: livros para ler numa ilha deserta

Leitor de vida inteira de Marcel Proust, Pedro Nava, também conhecedor de Henri Bergson, entendeu os mecanismos da memória involuntária. Sua obra é profundamente proustiana, influência que proclamou abertamente. Daí sua fixação obsessiva com a passagem do tempo, como confessava