Resultados do marcador: Cenário Político

A pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira, 10, divulgou também que Bolsonaro vive seu pior momento e tem 69% de rejeição

O processo migratório entre partidos leva em consideração atrativos de recursos e formação de base. Cientista político não descarta ascendência de partidos como o Republicanos, que constrói base em Goiânia

Polarização entre o ex-presidente e Bolsonaro parece certa, porém, pode abrir espaço para demais candidaturas

Expectativa inicial é de que cinco siglas estejam no pleito do ano que vem para o governo estadual, mas ainda não há confirmações de nomes

Com saída do senador do PSD da disputa pelo cargo de prefeito na capital, nome do emedebista se torna o principal fiel da balança na corrida pelo Paço Municipal

Presidente estadual do PT diz que comunidade não irá admitir o "retrocesso que estão tentando colocar na Educação do País"
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A presidente estadual do Partido dos Trabalhadores (PT), Kátia Maria, conversou com o Jornal Opção sobre o cenário político estadual e nacional. Durante a entrevista, a petista repudiou o “contingenciamento” - assim denominado por lideranças do governo Bolsonaro - na Educação. Kátia aproveitou também para disparar contra a Reforma Administrativa de Caiado e comentar as eleições municipais de 2020.
Ela diz acreditar que, caso Bolsonaro, por algum motivo, venha a sair de cena, o futuro do País poderia estar ainda mais comprometido nas mãos de seu vice, general Hamilton Mourão. Questionada sobre o assunto, ela argumentou que ambos possuem o mesmo projeto, porém, com “envergaduras” diferentes.
Envergadura
“Eles partem de um mesmo projeto. Bolsonaro e Mourão possuem pouca diferença. O que muda é que o Mourão tem a envergadura mais acentuada da ditadura militar. Quanto ao projeto, fica claro, pela movimentação de ambas as partes, que não vai de encontro ao interesse popular nem àquilo que o PT acredita. Para nós, ambos são mais do mesmo, principalmente ao levarmos em consideração o projeto. E para nós, isso é o que interessa.”
Educação
“O governo tem tomado uma série de medidas malsucedidas. Essa movimentação do Bolsonaro na educação é algo muito equivocado. Falo como professora e alguém que acompanhou a expansão dos Institutos Federais a expansão da Universidade Federal de Goiás (UFG). A Educação não representa gasto, trata-se de investimento. Por meio dela você pode transformar a vida das pessoas que, consequentemente, chegam ao mercado de trabalho de maneira mais qualificada. A Educação precisa ser pública, gratuita e de qualidade.”
30%
“Eles começaram dizendo que cortariam 30% no ensino superior para investir na educação infantil, o que não foi verdade. O corte pega tanto a educação infantil básica quanto o ensino superior. Na verdade, trata-se de um desmonte da Educação como um todo. (...) Vão acabar sucateando as universidades, desmontando o que estava funcionando para abrir as portas para a privatização do ensino.
E o Estado?
“Aqui não é diferente. O Caiado saiu na frente e fez a mesma coisa que Bolsonaro está fazendo agora. As pessoas talvez ainda não se deram conta disso. Ele (Ronaldo Caiado) Já fechou 17 escolas, acabou com 48 de tempo integral, cortou 32% dos investimentos da Universidade Estadual de Goiás (UEG) e agora fala nesse redesenho das universidades. (...) Tenho andado por todo o Estado e pude perceber que nessa disputa com a Educação eles (os governantes) vão perder. A comunidade não vai admitir esse retrocesso que estão tentando colocar na Educação do País.”
Dança das cadeiras
“Cada um tem um modo de gestão. Apresentei um modelo em 2018, e debati sobre uma gestão integrada onde nós pudéssemos diminuir o custo da máquina e aumentar receita. Mas respeito que cada um tem um jeito de fazer sua gestão. Acontece que hoje temos uma crise de recursos não pagos do governo passado e que precisam de respostas”
Minúcias da Reforma
"Uma coisa que está nessa Reforma Administrativa e que nós do PT não vamos aceitar é a delegação de 100% da movimentação do orçamento do Estado sem antes passar pelo Legislativo. A Assembleia é o Poder que nos oferece condições de se fiscalizar, de fazer com que o povo acompanhe o que, de fato, o governo está fazendo.
Espero que a Assembleia faça movimentações para que esse artigo seja modificado. Mas se não for, nós, com certeza, entraremos com uma ação de inconstitucionalidade e, assim como ganhamos contra o governo Marconi, se preciso for estou convicta de que ganharemos também contra o Caiado.”
2020
“Tenho andado por todo Estado como presidenta tentando fortalecer nossas lideranças para chegar com muita força nas eleições de 2020. É muito importante que tenhamos espaço nas Câmaras e Prefeituras. Quando não temos, acontece isso que estamos vendo: o desmonte das políticas públicas que nós acreditamos. Nós queremos avançar na nossa representação para termos pessoas identificadas com os nossos projetos.
Candidatos
“Nosso desejo é ter candidaturas no máximo de cidades possível e chapa completa de vereadores em todas elas. O PT de Goiânia irá discutir, mas acho que nosso nome natural é o da Delegada Adriana Accorsi que foi nossa candidata na eleição passada. Mas essa discussão ainda será feita com a direção municipal e direção estadual da sigla. Mas uma coisa posso afirmar: o PT terá seu candidato em Goiânia.”

Sem entrar em detalhes, vereador afirmou que o motivo para a quase desistência foi a "deslealdade" de um integrante do próprio partido

Para Issy Quinan, aliança favoreceu apenas ao senador democrata

Durante solenidade de posse de José Eliton no cargo de governador, ex-senador amenizou deixas sofridas no período da janela de troca partidária
[caption id="attachment_100124" align="alignright" width="620"] Demóstenes Torres | Foto: Alexandre Parrode / Jornal Opção[/caption]
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Presente na Assembleia Legislativa para participar da posse de José Eliton no cargo de governador de Goiás, o ex-senador e pré-candidato ao Senado Demóstenes Torres (PTB) amenizou as deixas sofridas pela base aliada durante o período da janela de troca partidária.
Ao Jornal Opção, o político disse que a base e o governo de Goiás se fortaleceram. "Fizeram muito barulho e só foi quem já dizia que iria. Onde estão os prefeitos que disseram que iriam para o outro lado? Está todo mundo aqui", afirma.
Sobre o novo cenário político, Demóstenes reforça a força da base e do agora governador José Eliton: "Estamos muito fortes. Vamos trabalhar e eleger José Eleiton e dois senadores: Marconi e espero que eu", finaliza.

Durante encontro, nesta segunda-feira (9), representantes de ambas as legendas firmaram uma agenda conjunta, de olho nas próximas eleições municipais

Opinião do ex-prefeito de Anápolis é contrária a de Humberto Aidar, deputado petista. Para o ex-candidato a governador, casamento com partido aliado é o "mais importante"

Tucano fez duras críticas ao atual prefeito Paulo Garcia (PT), com quem mantém relações pouco amistosas

Para Valto Elias, deputado federal eleito emerge como "expoente" dentro do partido para eleições municipais e pode quebrar hegemonia petista na cidade

Preocupado em manter os acordos firmados por Campos, Beto Albuquerque disse representará a sigla nos palanques em que Marina Silva não apoiar o candidato ao governo estadual
[caption id="attachment_13171" align="alignleft" width="620"] Beto Albuquerque é advogado deputado federal pelo Rio Grande do Sul[/caption]
O deputado Beto Albuquerque (PSB-RS) confirmou nessa terça-feira (19/8) que será vice de Marina Silva na chapa do partido à Presidência da República, que será oficializada nesta quarta-feira (20) e disse, em Recife, que Marina, ao substituir Eduardo Campos na corrida ao Palácio do Planalto, não fará o que ela quer, mas o que o Brasil precisa. Ele, que recebeu nessa terça-feira durante o dia o apoio de Renata Campos, viúva do ex-governador de Pernambuco para compor a chapa ao lado de Marina, disse que representará a legenda nos estados em que Marina não concordar com as alianças.
“Marina não será presidenta para fazer o que ela quer, será presidenta para fazer aquilo que o Brasil precisa, o que o povo exige, o que o povo quer, seja na agricultura, na indústria, na geração de emprego, no desenvolvimento urbano, no transporte público. Vamos dialogar com todos os setores, apresentando o nosso programa de governo”, disse Albuquerque após a missa de sétimo dia em memória de Campos.
Preocupado em manter os acordos firmados por Campos, Beto Albuquerque disse que ele representará o PSB nos palanques em que Marina não apoiar o candidato ao governo estadual. “Fizemos alianças no Brasil de acordo com a realidade de cada região. O presidente Eduardo Campos construiu o que foi possível, o máximo de acordos. Alguns estados não houve acordo e isso não mudará nada. As decisões já foram tomadas. Onde a Marina não estiver, estarei eu representando o Partido Socialista Brasileiro [PSB] e as decisões que o companheiro Eduardo tomou na condição de candidato a presidente”.
Segundo o gaúcho, Renata Campos abriu mão do convite do partido para ser vice de Marina e apoiou seu nome por entender que terá “uma outra tarefa” na disputa. “No diálogo com o partido em Pernambuco, com a família Campos - com a Renata, os filhos, dona Ana [Arraes, mãe de Eduardo], entenderam que a melhor composição que está sendo recomendada à Executiva Nacional [amanhã] é a de Marina, como presidente, e do meu nome como vice. Saio de Pernambuco tendo recebido uma grande missão”, disse Beto Albuquerque.

O pré-candidato ao governo afirmou que não irá recusar nenhuma conversa para decidir o destino do Solidariedade, entretanto, a inciativa para conversações não irá partir dele