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Adib Elias chama professores grevistas de “preguiçosos”

Manifestantes entraram na Casa após acordo de que não iriam atrapalhar a sessão. Deputado Adib se exaltou e disse que eles “deviam estar trabalhando”

Deputado tucano nomeia cunhada para cargo comissionado de R$ 3 mil

Iso Moreira contratou a irmã da esposa, a ex-prefeita de Simolândia Ildete Gomes Ferreira. Assessoria nega parentesco e diz que os dois não são "casados civilmente"

Código de Ética é aprovado em 2ª votação

Matéria que estabelece princípios éticos e regras básicas de decoro foi aprovada por unanimidade

Governistas tentam equilíbrio de forças para garantir governabilidade

Há o entendimento de que a articulação precisa continuar, mesmo após definidos os nomes da mesa diretora, uma vez que a oposição ainda tem a maioria dos deputados na Casa [caption id="attachment_27946" align="alignleft" width="620"]Eduardo Siqueira: “É preciso preservar os direitos conquistados no voto” / Foto: Divulgação Eduardo Siqueira: “É preciso preservar os direitos conquistados no voto” / Foto: Divulgação[/caption] Gilson Cavalcante Mesmo que tenha perdido a disputa pela presidência da Assem­bleia Legis­lativa, o governo continua se articulando, por intermédio de seus interlocutores políticos, para garantir governabilidade na Casa, uma vez que conta, momentaneamente, com o apoio de 10 dos 24 parlamentares. O clima, pelo que se percebe nos bastidores, é favorável ao governo, mas demandar um esforço concentrado do governo e de sua bancada aliada para que, pelo menos, a correlação de forças na Casa fique equilibrada, com as duas bancadas tendo o mesmo número de parlamentares. Os deputados Cleiton Cardoso (PSL) e Júnior Evangelista (PRTB) estão a caminho de compor com o governo. Resumo da ópera, que acabou gerando um descompasso para o Palácio Araguaia: a equipe de articulação do governador Marcelo Miranda (PMDB) começou o processo de articulação tardiamente, porque estava debruçada em analisar as questões administrativas e na reestruturação do governo. A oposição teve mais tempo para se articular e nesse ponto contou com a habilidade e expertise do deputado Eduardo Siqueira Campos (PTB), que lançou mão de vários expedientes para garantir a vitória da oposição, que conseguiu eleger toda a Mesa Diretora. Um dos esquemas utilizados por ele foi blindar os 14 deputados que estavam sendo “trabalhados” para impor uma derrota ao governo, tirando-os de circulação, com o intuito de evitar qualquer contado dos parlamentares desse grupo com os interlocutores do governo. Deu certo. O que não se sabe é qual ingrediente entrou em jogo, além disso. A bancada de oposição – e isso foi manifestado por alguns parlamentares – garante que não tem intenção de complicar a governabilidade e reconhece que teve mais tempo que o governo para se articular. Eduardo Siqueira, por exemplo, disse em plenário que sua ação parlamentar estará acima dos interesses pessoais e que quer contribuir para o desenvolvimento do Estado. Todos sabem que o filho do ex-governador Siqueira Campos (PSDB) é astuto politicamente e que, no decorrer do mandato, vai fazer de tudo para tentar provocar um desgaste ao governo Marcelo Miranda. Isso porque ele precisa ganhar mais visibilidade e aglutinar mais forças políticas, com vistas às eleições municipais de 2016, com consequente reverberação em 2018. Pela primeira semana de trabalhos legislativos, dá para se prever que o embate entre governistas e oposição será intenso pelo menos nesse primeiro semestre, tendo como protagonistas os deputados Eduardo Siqueira, Ricardo Ayres (PTB) e Wanderlei Barbosa (SD) – pela oposição – e Paulo Mourão (PT), José Bonifácio (PR) e Valdemar Júnior (PSD) – pela bancada governista. Na semana que passou as discussões em plenário já davam indícios desse embate, que será, sem dúvida, salutar para o processo democrático. O pano-de-fundo foram os questionamentos sobre o Regimento Inter­no da Casa, quando da formação dos blocos parlamentares, processo que levou os governistas a suscitar dúvidas sobre as decisões do presidente Osires Damaso (DEM), que não aceitou a retirada do nome do deputado Cleiton Cardoso (PSL) de um dos blocos montados pela oposição. Um impasse que só deve ser decidido nesta semana. Cogitou-se até da possiblidade da questão ser levada para o campo judicial. O que se depreende de tudo isso é que essa legislatura será uma das mais atuantes, pelo menos no aspecto do embate político, da história do Parlamento tocantinense. Isso porque o governo precisa de certo conforto para reestruturar a máquina administrativa e sanar as dívidas herdadas pelos seus antecessores, o que só será possível com o entendimento com o Legislativo, de tal forma a não atrapalhar ou atrasar ao máximo a implantação das reformas e projetos que o Executivo planeja. Só na educação, a dívida corresponde a R$ 179 milhões; com fornecedores, R$ 180 milhões; com as prefeituras, R$ 30 milhões; com plano de saúde, R$ 67 milhões, sem contar R$ 1,1 bilhão de receita que deixou de entrar nos cofres públicos no ano passado. Mourão x Eduardo Já é visível e notório que o embate político entre Paulo Mourão e Eduardo Siqueira será constante em plenário. O petista já deu demonstrações de que vai colocar em pratos limpos o que julga ser sujeira deixada pelos governos Siqueira-Sandoval, citando como exemplo o rombo do Instituto da Previdência (Igeprev.) Mas Eduardo disse que quer evitar esse tipo de bate-boca, o que, segundo ele, não leva a nada. O que interessa ao parlamentar petebista é olhar o Tocantins de agora para frente, discutir os grandes projetos para o Estado e amadurecer o processo democrático. Mourão entende que a relação do governo com a Assembleia Legis­lativa tem que ser no caminho da convergência e do entendimento, sem rusgas político-eleitorais do passado. Na sua avaliação, o governo é sensível ao diálogo e vai buscar fortalecer suas forças no Parlamento com as lideranças. “Espero que a oposição tenha a sensibilidade de ver a gravidade que o Estado se encontra, com sua receita corrente líquida altamente comprometida com o pessoal, sem capacidade de investimento, com os serviços de saúde e educação sem atendimento à necessidade da sociedade. O governo Marcelo Miranda é um governo democrático, aberto ao diálogo, caberá a nós agora fomentar esses entendimentos através do debate democrático das ideias”, recomenda Mourão. Ele destaca que o Estado vive um novo tempo e, por isso, defende a união dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, bem como das entidades não-governamentais, “pois temos obstáculos a superar”. Um dos principais obstáculos, segundo Mourão, é o rombo do Igeprev, que ele afirma passar de R$ 1,2 bilhão. “Precisamos discutir isso de forma autônoma, independente, republicana, não ficarmos olhando pelo retrovisor ou lamentando, mas criando oportunidades para este Estado sair do buraco em que ele se encontra”. Eduardo Siqueira, sem dúvida, será um contraponto no Legislativo. Ele pretende dar uma nova dinâmica ao Parlamento. Nesse sentido, já apresentou dois requerimentos visando instalação de duas comissões temporárias especiais. O primeiro tem o objetivo de atualizar o texto vigente na Constituição Estadual em consonância com a Constituição Federal em vigor. O segundo tem a finalidade de atualizar o Regimento Interno da Assembleia Legislativa. O petebista ressaltou que não se trata de uma revisão ao texto constitucional, mas sim, uma atualização de alguns dispositivos que já foram alterados na Constituição Federal, mas permanecem inalterados em âmbito estadual. Segundo o parlamentar oposicionista, a não atualização tanto da Constituição Estadual quanto do Regimento Interno da AL prejudicam os trabalhos da Casa. “É um nítido caso de insegurança jurídica, além de atrapalhar a vinda de investidores”, observa. O herdeiro político do ex-governador Siqueira Campos destaca que o Congresso Nacional caminha para um exercício de amadurecimento e deve implementar o fim da reeleição para os cargos de presidente, governadores e prefeitos. “No entanto, é preciso preservar o direito adquirido daqueles que o conquistaram no voto. Com certeza o Parlamento deve determinar que a aplicação tenha validade para a próxima eleição”, disse.

Em documento, governador define algumas ações
No documento que encaminhou, na semana passada, à Assembleia Legislativa, o governador Marcelo Miranda (PMDB) ressaltou que o seu antecessor deixou de repassar as transferências legais aos municípios no montante de R$ 8,45 milhões de ICMS e R$ 428 mil de IPVA; não transferiu R$ 27,86 milhões referente à parcela do Fundeb para atender à educação de competência do Estado e dos municípios; não transferiu os 25% constitucionais à educação. “Por meio de dados preliminares, uma vez que a contabilidade ainda não está pronta, registrou-se um repasse de aproximadamente 23,94% à educação, inferior aos 25% constitucionais, com isso estima-se um déficit de R$ 53 milhões para o setor educacional”, destacou o governador no documento. As receitas de contribuições previdenciárias, em novembro de 2014, de acordo com os dados apresentados pelo Executivo, corresponderam a R$ 58,2 milhões; desse montante, R$ 35,4 milhões de origem patronal e R$ 22,8 de origem dos segurados. Dos 47 fundos de investimento do Igeprev, existem sete desenquadrados. A situação de desenquadramento, para o governo, é preocupante, porque, em sua análise, compromete a emissão da Certidão de Regula­ridade Previdenciária (CRP) do Estado. O CRP é o documento que atesta a regularidade do regime de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos dos Estados, Distrito Federal ou municípios. Sem o CRP, o Estado estaria impedido de receber transferências voluntárias, como empréstimos e convênios para repasses financeiros, além de manutenção de qualquer projeto em parceria com o governo federal. O governo anterior encerrou o exercício de 2014 com déficit de recursos orçamentários e financeiros, acarretando a não liquidação da folha de pessoal referente ao mês de dezembro. A despesa com pessoal e encargos sociais do Executivo atingiu, no período, R$ 3,07 bilhões e, em relação à receita corrente líquida, ficou estabelecida em 50,93%, ultrapassando o limite máximo permitido pela LRF em 1,93%. “Vale ressaltar que as despesas de pessoal e as de custeio cresceram respectivamente 40,56% e 51,26% de 2010 a 2014, destacando-se que, no mesmo período, houve uma redução nos gastos com investimentos, atingindo o percentual de 4,26% negativos”, diz um trecho do documento. “É possível afirmar, assim, que o constante crescimento das despesas de pessoal e custeio, bem como a redução no repasse do FPE, tem diminuído a capacidade de investimento do Estado”, acrescentou. Prioridades definidas Na mensagem, enviada na abertura dos trabalhos legislativos, o governador Marcelo Miranda assumiu o compromisso de resgatar os projetos que gerem renda e investir em educação e em programas habitacionais. “Vamos resgatar juntos grandes projetos, empreendendo o maior programa de habitação para todos, gerando empregos, promovendo investimentos em educação, infraestrutura e proporcionando o desenvolvimento que o Estado precisa e o povo quer”, diz um trecho da mensagem, lida da tribuna pelo secretário-chefe da Casa Civil, Télio Ayres. Marcelo Miranda ressaltou, na carta, o trabalho conjunto entre os poderes constituídos para que a democracia seja plena e responsável, haja vista que as prioridades são as necessidades da população. “Nesses novos tempos, os Poderes Exe­cutivo, Legislativo e Judiciário precisam dar as mãos e serem coadjuvantes na tarefa de atender às demandas da sociedade”, defendeu o governador. Uma das prioridades definidas pelo governo é a área da saúde. “Nunca se gastou tanto nesse setor”, sustentou o governador ao lembrar que, entre os anos de 2009 a 2013, gastou-se uma média de R$ 28 milhões com materiais e medicamentos médicos e hospitalares, e, em 2014, os gastos superaram a ordem de R$ 57 milhões, “sem que tenha havido ampliação de rede de atenção ou criação de novos serviços”. O que houve, de acordo com o governo, foi o desabastecimento generalizado das unidades e a falta de atendimento à população tocantinense. As dívidas com fornecedores de serviços, materiais e equipamentos somam R$ 180 milhões, sendo que, somente com a empresa responsável pela alimentação, hotelaria e serviços gerais dos hospitais o débito supera a ordem de R$ 56 milhões. Existe ainda a dívida com os municípios, representada pelos repasses mensais das contrapartidas estaduais referentes à Farmácia Básica, manutenção dos Hospitais de Pequeno Porte, SAMU, UPA 24 horas, medicamentos de saúde mental, manutenção do CAPS e repasse da MAC Média e Alta Complexidade que supera R$ 30 milhões. A prioridade é regularizar o abastecimento das unidades hospitalares sob a responsabilidade do Estado, com a consequente normalização do atendimento, reorganização da rede de Urgência e Emergência, Rede Cegonha e Rede de Atenção Psi­cossocial. Existe, atualmente, cerca de 2 milpessoas aguardando a realização de cirurgias eletivas. Medidas estão sendo adotadas para organizar todos os serviços de forma a viabilizar a realização das cirurgias eletivas, cirurgias ortopédicas e cirurgias oftalmológicas. O governo garante que vai agilizar a construção do Hospital de Gurupi e, por meio de recursos que estão sendo viabilizados junto ao Banco do Brasil, poderá ser construído o Hospital de Araguaína e reformados os hospitais de Paraíso do Tocantins, Miracema do To­cantins e Augustinópolis. Educação Na Educação, faltaram recursos para pagar cerca de R$ 26 milhões de convênios, dos quais R$ 15,9 milhões seriam para a construção e reforma de unidades escolares e mais R$ 8 milhões para aquisição de mobiliário. Outra preocupação do governo é o risco de indeferimento e devolução de recursos dos convênios. O convênio para a construção de dois centros profissionalizantes em Gurupi e Colinas do Tocantins, no valor de R$ 4,9 milhões, correm risco de devolução em virtude de alteração no objeto do convênio feito com o MEC – primitivamente relacionado à construção de duas escolas rurais. Segundo informações do balanço do governo, há pendências financeiras do exercício de 2014 que totalizam R$ 179,7 milhões referentes a dívidas reconhecidas sem empenho (R$ 776,9 mil), dívidas não processadas no SIAFEM (R$ 14, 3 milhões), dívidas com pessoal (R$ 107 milhões), repasse financeiro a escolas e associações (R$29,7 milhões) e restos a pagar (R$ 39,9 milhões). As principais metas na área da educação são implantar escolas de referência (especialmente de campo), construir currículo integrado, fortalecer a gestão democrática, implantar e ampliar o número de Escolas Modelo de Educação Integral.

Dança com lobos ou valsa dos cisnes

Opositores anunciam disposição de incomodar o governo, mas a base aliada tem maioria absoluta para neutralizar ações constrangedoras

Para José Nelto, intenção da oposição não é destruir governo estadual

[caption id="attachment_3985" align="alignright" width="224"]José Nelto disse que bancada eleita é experiente | Foto: Marcello Dantas/Jornal Opção Online José Nelto disse que bancada eleita é experiente | Foto: Marcello Dantas/Jornal Opção Online[/caption] Apesar de ser eleita com a minoria em outubro passado, a bancada de oposição chega à 18ª Legislatura Assembleia Legislativa com qualidade. Foi essa a análise do deputado José Nelto (PMDB) ao Jornal Opção Online. “E com responsabilidade. Temos parlamentares experientes que sabem mexer e jogar no tabuleiro político”, pontuou. Ele foi eleito pela quinta vez para a Casa de Leis, onde retorna após quatro anos. O peemedebista adianta que vai lutar contra atos de corrupção e o crime organizado no Estado. No entanto, alertou que a intenção oposição não é a de destruir a administração do governo estadual. “Vamos estar atentos àquele que tiver compromisso com o errado, fizer a má gestão do dinheiro e sonegar impostos”. Quem quiser participar desse, disse, está convidado. Leia mais: Para Roller, oposição não vai enfrentar dificuldades com bancada pequena Adriana Accorsi quer exercer bom mandato antes de pensar em 2016

Deputado do PMDB diz que o governador Marconi Perillo teve de “engolir” Helio de Sousa

[caption id="attachment_24136" align="alignleft" width="620"]Helio de Sousa tem apoio do PSD e do PTB para eleição da presidência da Assembleia | Foto: Assembleia Legislativa Helio de Sousa tem apoio do PSD e do PTB para eleição da presidência da Assembleia | Foto: Assembleia Legislativa[/caption] De um integrante do PSD: “Às vezes é positivo não apoiar o governador Marconi Perillo. O deputado Helio de Sousa não subiu no seu palanque no primeiro turno e apoiou Ronaldo Caiado para senador. Mas está sendo bancado pelo tucano-chefe para presidente da Assembleia Legislativa”. O parlamentar, filiado ao DEM — deverá se filiar ao PL, mas há quem acredite que o partido não consegue registro em 2015 —, recebeu sinal verde. Tanto que PSD e PTB o apoiam. Segundo um peemedebista, o governador Marconi é hábil. “Ele percebeu que, se bancasse Chiquinho Oliveira (PHS), perderia e a derrota seria sua, e não de seu inexpressivo aliado. Helio de Souza, com o apoio do PMDB, do PT e de parte da base de Marconi, seria eleito independentemente do apoio do governador. Portanto, o líder tucano quer que a vitória de Helio também seja ‘sua’. Mas, na verdade, a Assembleia está impondo-lhe uma derrota política. Na Câmara de Vereadores de Goiânia, ele conseguiu, com um trabalho competente de Jayme Rincón, eleger Anselmo Pereira para a presidência. Na Assembleia, por falta de articulador, Helio de Sousa vai ser eleito à revelia do governador”, afirma o deputado do PMDB. Leia mais: Chiquinho Oliveira foi “abandonado” e Helio de Sousa será presidente da Assembleia

Segunda etapa da reforma administrativa é aprovada em primeira votação

O projeto foi votado na última quarta-feira (10) na Comissão Mista da Casa, e recebeu três votos contra

Segunda etapa da reforma administrativa é aprovada na Comissão Mista

O projeto foi para o plenário mas não pôde ser apreciado após a apresentação de novas emendas, que foram negadas

Chiquinho Oliveira articula com base marconista. Helio de Sousa é patrocinado pelo PMDB e pelo PT

[caption id="attachment_22700" align="alignright" width="300"]Chiquinho Oliveira e Helio de Sousa: os dois nomes mais fortes para  a disputa da presidência da Assembleia Legislativa no próximo ano | Fotos: Divulgação e Fernando Leite/Jornal Opção Chiquinho Oliveira e Helio de Sousa: os dois nomes mais fortes para a disputa da presidência da Assembleia Legislativa no próximo ano | Fotos: Divulgação e Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] Quem encontrou o deputado eleito Francisco Oliveira (PHS) na sexta-feira, 5, ficou convencido de que sua candidatura à presidência da Assembleia está mais firme do nunca. Estava muito animado com as conversas que manteve na quinta-feira, 4, com o governador Marconi Perillo, o vice-governador José Eliton e o presidente da Agetop, Jayme Rincón. Chiquinho Oli­veira teria recebido forte sinalização para tocar sua candidatura. Com base nessas conversas, chegou a cancelar viagem de férias que faria com a família, antes do Natal, para acelerar as articulações. A avaliação do núcleo político do governador Marconi é que Chiquinho Oliveira reúne as qualidades para comandar a Assembleia. Além da inquestionável lealdade ao governo e a Marconi, é conhecido como articulador político habilidoso e tem uma larga experiência legislativa, que soma nada menos que três mandatos como presidente da Câmara Municipal de Goiânia. Um presidente com este perfil daria tranquilidade ao governo na tramitação de matérias polêmicas, que o Palácio das Es­meraldas acredita serem essenciais no decorrer do quarto mandato de Marconi. Além das qualidades que o núcleo político do governador enxerga na candidatura de Chiquinho Oliveira, um palaciano afirma que começaram a surgir resistências ao nome do concorrente direto de Chiquinho, o deputado Helio de Sousa. Para os aliados mais próximos de Marconi, é difícil engolir a eleição para presidente da Assembleia de um deputado que votou em Ronaldo Caiado na última eleição. Helio de Sousa é do DEM, mesmo partido de Caiado, e fez parte da aliança de Iris Rezende na disputa para o governo. Caiado é tido hoje como o mais ferrenho adversário de Marconi. Além disso, há dois anos Helio de Sousa teria sido convidado a deixar o DEM e se filiar num partido da base, mas recusou o convite, preferindo ficar ao lado de Caiado. Nos bastidores, Caiado já trabalha pela reeleição de Helio de Sousa, pois acredita que, se o deputado do DEM conseguir se manter na presidência da Assembleia, isso aumentará seu cacife em Brasília, especialmente junto ao comando nacional do seu partido. Outra questão: não deixa de ser estranho que a articulação de Helio de Sousa esteja sendo feita pelo PMDB e pelo PT.

Aposta do governador Marconi Perillo, Raimundo Queiroz disputa mandato de deputado estadual

É consenso que Raimundo Queiroz foi um dos melhores, senão o melhor, presidentes do time do Goiás. Sob sua batuta, o clube chegou em terceiro lugar no Campeonato Brasileiro e disputou a Copa Libertadores da América. Ele é um dos principais responsável pela revelação do atacante Welliton, que, vendido para a Rússia, capitalizou o clube com 20 milhões de reais. Dado seu sucesso como dirigente, a torcida o chamava, carinhosamente, de “Rei Mundo”. Convidado pelo governador Marconi Perillo, Raimundo filiou-se ao PSDB e vai disputar mandato de deputado estadual. Ele é uma das apostas do tucano-chefe. O esporte é um dos pontos forte da vida e da campanha de Raimundo Queiroz. “O esporte é ferramenta fundamental para criar oportunidade para os jovens, mantê-los longe dos vícios, estimular o bem-estar social, contribuir para uma vida saudável”, afirma o tucano. A seguir, algumas das propostas de Raimundo Queiroz, para o que chama de um “mandato consequente”. Esporte — Criar núcleos esportivos em Goiânia, Aparecida e Anápolis para revelar talentos em diversas modalidades e de graça. A experiência pode ser repetida em cidades menores com escolinhas formadoras de atletas. O governo do estado e o ministério do esporte tem dinheiro pra isso, basta ter projeto e, projeto, o Raimundo tem. — Criar modelos inovadores de campanhas educativas contra a violência e o racismo e ainda apoiar uma maior participação das torcidas dentro dos clubes, com direito a voto nas principais decisões. Saúde Se eleito, vai manter o gabinete aberto à comunidade. Quer ouvir as  dificuldades dos moradores nos postos e centros de saúde. A ideia é criar comissões formadas por lideranças de bairros e membros da própria assessoria política para antecipar problemas e mediar soluções com os governos estadual e municipal. Evitar a angústia da espera, as filas e prestar um trabalho solidário aos pacientes. Educação Nas escolas públicas, o objetivo é reforçar a sintonia entre pais, alunos e professores. Estimular projetos de arte, concursos de redação e desenvolver o esporte como ferramenta de bem estar e vida saudável. Outra meta é dar mais segurança aos profissionais da educação e aos alunos com a presença contínua de policiais. Habitação Um deputado não manda construir casas mas pode pressionar e ajudar o governo a construí-las.  Pode criar regras para facilitar o financiamento, reduzir a burocracia e abrir caminhos para famílias de baixa renda aos órgãos de financiamento, como a Caixa Econômica Federal, por exemplo.  Segurança Com o aumento da violência nos últimos tempos a meta  é criar uma companhia de guarda específica para colégios, incentivar a cultura da paz,  estimular e cobrar do governo a construção de praças esportivas, de cursos profissionalizantes, reforma do sistema prisional, também com oportunidade de trabalho para os presos, melhores salários e equipamentos  para policiais civis e militares. Promoção de palestras voltadas aos jovens sobre o risco das drogas e crimes. Mobilidade Um dos maiores problemas do cidadão urbano é se deslocar de casa pro trabalho, levar os filhos à escola, encarar ônibus lotados e um trânsito caótico. Raimundo quer participar da discussão por um trânsito mais humano e transporte coletivo decente, com ônibus em quantidade e qualidade para todos. Imprensa — Doação de área do estado para a construção do condomínio dos profissionais de imprensa, com financiamento facilitado e preços subsidiados. — Doação de área pública para a construção de uma sede recreativa para os profissionais da imprensa. — Propor homenagens anuais aos profissionais da imprensa na Assembleia Legislativa, indicados pela Aceeg, Sindicon e Sindicato dos Jornalistas. — Empenho na aprovação do plano de cargos e salários dos servidores da Agecom. — Cobrar dos deputados federais e senadores por Goiás, dedicação na aprovação da aposentadoria especial para os profissionais de imprensa.

Lista dos favoritos para deputado estadual

[O governador Marconi Perillo e o jovem tucano Gustavo Sebba, candidato pelo PSDB] Se elaborar uma lista com favoritos para deputado federal é difícil, imagine para deputado estadual (são eleitos 41). Tanto que as pesquisas não funcionam para definir quais são os verdadeiros favoritos. Políticos ouvidos pelo Jornal Opção elaboraram uma lista, apresentando principalmente uma ideia sobre a força das estruturas e apoios dos candidatos. A lista não tem, porém, valor científico e não é pesquisa. A lista foi elaborada por coligação. PSDB/PSD/PTB/PR/PP: 1 — Gustavo Sebba. 2 — Mané de Oliveira. 3 — José Vitti. 4 — Marquinho do Privê. 5 — Daniel Messac. 6 — Júlio da Retífica. 7 — Lincoln Tejota. 8 — Francisco Jr. 9 — Diego Sorgatto. 10 — Maria José. 11 — Virmondes Cruvinel. 12 — Marlúcio Pereira; 13 — Zé Antônio. 14 — Henrique Arantes. 15 — Valcenor Braz. 16 — Cláudio Meirelles. 17 — Tales Barreto. 18 — Henrique César. PSL/PTC: 1 — Lucas Calil. 2 — Mozer Morais. PRTB/SD/PC do B/PTN/PPL: 1 — Leonardo Veloso. 2 — Isaura Lemos. PMDB/DEM: 1 — Paulo Cezar Martins. 2 — Lívio Luciano. 3 — Bruno Peixoto. 4 — José Nelto. 5 — Ernesto Roller. 6 — Zé Henrique. 7 — Helio de Sousa. PHS: 1— Jean Carlo. 2 — Chiquinho Oliveira. PDT/PMN: Eliane Pinheiro. PRB: Pastor Jeferson Rodrigues. PT: Adriana Accorsi. 2 — Humberto Aidar. 3 — Luis Cesar Bueno. 4 — Ozair José. PSC/PSB/PRP: 1 — Simeyzon Silveira. PEN/PPS/PROS/PV: 1 — Rodrigo Mello.

As oito principais apostas do PMDB de Goiás para deputado estadual

livio luciano Líderes do PMDB listam suas principais apostas para deputado estadual: Ernesto Roller, José Nelto, Waguinho Siqueira, Bruno Peixoto, Adib Elias, Paulo Cezar Martins e Nélio Fortunato e Lívio Luciano. Para ser eleito, um candidato peemedebista precisa obter entre 25 mil e 30 mil votos. Um irista avalia que o PMDB tende a eleger de oito a dez parlamentares. É provável que surja alguma surpresa do interior, talvez do Sudoeste ou do Entorno de Brasília,

Projeto quer proibir o uso de celulares em agências bancárias de Goiás

Deputado Paulo Cezar Martins, autor da proposta, salienta que ações criminosas como sequestro relâmpagos e “saidinhas de banco” ocorrem por conta do uso de telefones dentro destes postos bancários

Quem são os representantes das polícias nas eleições de 2014

O que pensam e quais são as propostas de candidatos ligados à Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Científica e Bombeiros Militar no pleito deste ano? Profissionais ligados à área se mobilizam para ter representantes no Parlamento goiano