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[caption id="attachment_28030" align="alignright" width="620"] Saída de Graça Foster provou que planejamento não é o forte de Dilma l Foto: Roberto Stuckert Filho/ PR[/caption]
A presidente Dilma dispôs de 320 largos dias para remontar outro comando na Petrobrás, mas deu tempo ao tempo e perdeu o bonde da história. Surpreendida, na quarta-feira, com a renúncia de Graça Foster à presidência da petroleira, a presidente recebeu escassos dois dias para fazer o que não fez desde que se revelou sua presença na compra da Refinaria Pasadena há quase um ano.
Outras duas atribulações da semana passada confirmaram que o planejamento estratégico não é o forte do Planalto. Por falta de alternativas prévias, Dilma começou a penar no domingo com a eleição do deputado Eduardo Cunha (PMDB) à presidência da Câmara. No embalo da derrota do Planalto veio a CPI para a Petrobrás, que a presidente recebeu como fato consumado.
Em seguida, na sexta, veio a improvisada eleição de uma nova diretoria para aproveitar uma reunião do conselho de administração da petroleira. Reunião que não se repetiria tão cedo. Em vão, Dilma confiou num acordo com Foster para ficar na presidência até março. Ignorou Dilma que a pressão sobre Foster surgiu a partir de 19 de março do ano passado, com o caso Pasadena.
Adiar a escolha da nova diretoria seria prolongar a crise que se montou com a revelação da negociata na compra da Refinaria Pasadena, operação aprovada pelo conselho de administração sob a presidência de Dilma, então chefe da Casa Civil de Lula.
A partir daí começou a descoberta de outras negociatas sob o patrocínio do petrolão com efeito imediato. Dois dias depois que se soube de Pasadena, brotou a Operação Lava Jato em 21 de março, com a prisão de Paulo Roberto Costa, o amigo Paulinho, que impulsionou o petrolão em 2004 ao ser nomeado por Lula para a Diretoria de Abastecimento da Petrobrás.
Seria uma ironia incluir a mudança na petroleira na ocasião do primeiro aniversário daquelas duas datas. Além do mais, há a pressão para a mudança da diretoria da petroleira desde aquele março do ano passado. Mais de três vezes, a amiga Foster pediu a Dilma que a retirasse da presidência.
Dilma recusou sempre. Julgou ter poder para contornar os escândalos. Até ceder no começo da semana passada e combinar que a mudança viria em março. A presidente ignorou que a amiga Foster concordou com o adiamento, mas estava exposta a pressões dentro de suas circunstâncias pessoais que não teria como administrar.
Ao voltar à Petrobrás, no Rio, depois de se reunir com Dilma no Planalto, Foster encontrou uma diretoria rebelada. Cinco diretores disseram que não ficariam mais tempo. A presidente da empresa que os acompanhasse na saída imediata ou ficasse sem eles. Havia ainda a pressão da família Foster.
Dilma foi posta contra a parede, acossada ainda pelo orçamento precário da petroleira que apontou o rombo de R$ 88,6 bilhões nas contas do terceiro trimestre do ano passado. Buraco provocado pela soma entre roubo e investimentos mal feitos.
A remoção de Aldemir Bendine da presidência do Banco do Brasil para o comando da Petrobrás não seguiu aquele perfil de vulto financista do mercado privado que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, procurou no mercado privado. Com apenas dois dias de busca, Levy não deve ter encontrado um nome expressivo que se dispusesse a enfrentar a petroleira no estado atual. Pelo currículo que leva do banco, Bendine tende mais a criar problemas. Com a escolha de Bendine, as ações da petroleira caíram nove por cento na bolsa. Não recebeu do mercado aquela confiança que a presidente Dilma desejou. Em compensação, ele não deve cria resistência a imposições de Dilma na empresa. Entre os 10 membros do conselho de administração que homologou sua indicação, Bendine recebeu três votos contra, vindos de José Monforte, representante de acionistas preferenciais; Sílvio Sinedino, em nome dos funcionários da empresa; e de Mauro Cunha, pelos acionistas minoritários. Cunha anunciou seu voto como um protesto contra intervenções do governo na petroleira. Há seis meses, a própria presidente Dilma se negou a transferir Bendine par a direção do BNDES por causa de um escândalo em torno das relações dele com Val Marchiori, uma vistosa loura que apresenta programas para socialites em televisão de São Paulo voltado à exaltação da ostentação de luxo e riqueza. É comum o casal voar junto dentro e fora do país. No destino, hospedam-se no mesmo hotel, mas pedem quartos separados. Bendine é investigado pelo privilégio que concedeu a uma empresa da amiga em financiamento do Banco do Brasil: Ele aproveitou uma linha de crédito subsidiado do BNDES e financiou R$ 2,7 milhões a Marchiori com quatro por cento de juro ao ano - abaixo da inflação. Há ainda dúvida sobre a capacidade de a empresa da amiga em gerir o dinheiro e pagar a dívida.

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Até agora, apenas a Comissão que vai investigar atos ilícitos e irregulares na Petrobras nos últimos 10 anos foi criada
[caption id="attachment_26459" align="alignnone" width="620"] Foto: Wilson Dias/ Agência Brasil[/caption]
Na primeira semana de trabalho da Câmara, os deputados já protocolaram oito pedidos de criação de comissões parlamentares de Inquérito (CPIs) para investigar diversos assuntos. Dessas, apenas a destinada a verificar a prática de atos ilícitos e irregulares na Petrobras entre 2005 e 2015 foi criada, e deverá ser instalada logo após o carnaval.
Mais sete pedidos de CPI estão sendo analisados pela Secretaria-Geral da Mesa da Câmara, que é responsável pela verificação e conferência das assinaturas e se há fato determinado para a criação da comissão. Feita a análise, cabe ao presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), decidir, com base no estudo da assessoria, se cria ou não a CPI.
Para que uma CPI seja criada é preciso que haja fato determinado para as investigações objeto do requerimento e que o mesmo contenha as assinaturas de pelo menos 171 deputados. Pelo Regimento Interno da Câmara só podem funcionar simultaneamente cinco CPIs, obedecendo à ordem de apresentação dos respectivos requerimentos de criação.
O secretário-geral da Mesa da Câmara, Mozart Vianna, informou que na segunda-feira (9/2) levará ao deputado Eduardo Cunha o estudo sobre os sete requerimentos de criação de comissões parlamentares de Inquérito, para que ele decida se cria ou não as outras quatro, que poderão funcionar simultaneamente à da Petrobras.
Confira os pedidos:
- O primeiro requerimento de CPI apresentado nesta legislatura propõe a criação de comissão para investigar a divulgação de pesquisas eleitorais e seu reflexo no resultado das eleições, a partir do processo eleitoral de 2000. O pedido foi feito pelo deputado Ricardo Barros (PP-PR) e apresentado no dia 2 de fevereiro.
- O segundo pedido foi feito pelo deputado Ivan Valente (PSOL-SP), em 3 de fevereiro, e propõe que sejam investigadas denúncias de irregularidades nos serviços de planos de saúde prestados por empresas e instituições privadas.
- O terceiro pedido de CPI foi apresentado pelos líderes da oposição, na noite do dia 3 de fevereiro, para investigar atos ilícitos e irregulares na Petrobras. Como o pedido atendeu as exigências, Eduardo Cunha já criou a CPI.
- O quarto pedido foi apresentado pelo deputado Paulo Teixeira (PT-SP) e propõe investigar as causas da violência no Brasil e propor medidas para reduzi-la.
- A quinta solicitação é para investigar as causas da violência contra jovens negros e pobres, feita pelo deputado Reginaldo Lopes (PT-MG).
- O sexto pedido de CPI foi feito pelo deputado Carlos Zarattini (PT-SP) para investigar a realidade do sistema carcerário brasileiro.
- O sétimo foi apresentado pelo deputado Geraldo Rezende (PMDB-MG) e visa a verificar a cartelização na fixação de preços e distribuição de órteses e próteses.
- O último pedido apresentado é para investigar as causas, consequências e os responsáveis pela atual desestruturação do setor elétrico, feito pelo líder do PSDB na Câmara, deputado Carlos Sampaio (SP).

Reivindicação partiu de Márcio Messias Cunha, presidente da Comissão de Direito Imobiliário do Conselho Federal, ao dirigente nacional, Marcus Coelho