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Justiça decide pela condenação de Paulo Henrique Amorim por crime de racismo

Racismo do editor do blog Conversa Afiada “esconde” o fato de que se tornou companheiro de jornada do PT contra o PSDB

Thiago Arantes deixa a ESPN e decide permanecer em Barcelona

O jornalista, que não renovou contrato com o canal esportivo, tem outros projetos profissionais na Espanha

Livro de Elio Gaspari mostra que homens-chaves da ditadura controlaram o primeiro governo civil

“Num universo de 125 cargos relevantes” da equipe do ex-presidente José Sarney, “a taxa de sobrevivência dos quadros do governo de Figueiredo fora de 60%, a maior já registrada”

Médicos receitam Juxtapid, que não combate colesterol alto, e governo banca a conta milionária

Pelo menos 30% dos pacientes não buscam os medicamentos que a Justiça obriga o Estado a comprar

A história do primeiro goiano morto na Segunda Guerra Mundial

Iúri Rincon Godinho Especial para o Jornal Opção [caption id="attachment_69304" align="alignleft" width="300"]33 Ademar Ferrugem[/caption] Dezembro de 1944 já ia pela metade quando bateram na porta da casa número 753, da Avenida Paraná, em Campinas, Goiânia, onde morava o casal Teodoro Ferrugem e Nicolina Honório Borges. Uma carta assinada pelo general Canrobert Pereira da Costa, secretário-geral do Ministério da Guerra, seria o assunto de todas as rodas da cidade a partir dali: “Lamento sinceramente ter de vos transmitir essa infausta notícia, mas é oportuno e confortador, principalmente para os parentes mais próximos, saber que o soldado Aldemar Fernandes Ferrugem em terra estrangeira soube honrar as tradições do soldado brasileiro, demonstrando no campo de batalha nobres virtudes morais. Entregue inteiramente ao serviço da pátria, cuja honra defendeu com a própria vida, deu assim um sublime exemplo de amor ao Brasil”. Era isso. Depois de cinco anos do início da Segunda Guerra Mundial, ocorrida entre 1939 e 1945, um goiano havia morrido no campo de batalha italiano. A carta do general — um texto padrão enviado a todos que pereceram na luta — dava tons mais heroicos do que o que realmente aconteceu. Aldemar morreu de maneira mais prosaica. Ele estava na batalha que ficou conhecida como Monte Cassino, na verdade uma série de fortificações alemãs no norte da Itália. Defendia a Torre di Nerone, também guardada pelos alemães. A torre na realidade era uma montanha e o inimigo ficava a apenas 50 metros dos brasileiros. Da posição alemã saíam até 98 tiros de artilharia a cada 15 minutos. Os soldados ficavam aos pares nas trincheiras e há casos de combatentes que permaneciam até 90 dias sem tomar banho, sem trocar de roupa e sem cortar a barba. De manhã saíam correndo no morro para tomar café e na hora que retornavam os alemães os bombardeavam. Ferrugem enfrentou, encolhido na trincheira, um frio que chegava a 18 graus negativos, sem contar o vento gelado do inverno europeu. Ele e todos sabiam que ali o menor descuido seria fatal, pois o local estava cheio de franco-atiradores alemães. No dia 12 de dezembro, o militar dividia o frio da trincheira com Jair Dias Ferreira, de Mogi das Cruzes (SP). O que mais faziam era esperar. E temer. Tomavam cuidado para se mover e mal colocavam a cabeça para fora do buraco. Eram 18h30 da tarde. Estava escuro há pelo menos duas horas. Jair perguntou as horas. No movimento para olhar o relógio, Ferrugem foi visto pelo alemão — um franco-atirador, possivelmente — mesmo naquele negror. O tiro foi certeiro. E atingiu também Goiânia. Em 2016 a rua paralela onde morou o expedicionário se chama “Ademar” Ferrugem, sem o “l”, embora o portal da Força Expedicionária Brasileira na internet e os jornais da época grafem seu nome como Aldemar. A origem humilde de Aldemar em Catalão e a história de luta da família aumentaram o sofrimento na capital. Ele tinha oito irmãos (cinco homens e três mulheres) e ajudava o pai, que era pedreiro. Deixou uma noiva, que trabalhava ali perto, na Avenida Rio Grande do Sul, 509, em uma pequena loja que tingia roupas usadas. Nas cartas, o combatente só falava na saudade de Goiás e na vontade de voltar logo da guerra. Nem a iminência das férias e do reveillon impediu que autoridades, familiares e populares lotassem o “santuário” do Ateneu Dom Bosco em uma sexta-feira, 8 horas da manhã, do dia 29 de dezembro. Os jornais falavam que Ferrugem dera a sua vida “em holocausto pela pátria”. (Texto do livro “Anos 40: Goiânia em Guerra”, com lançamento previsto para outubro.) Iúri Rincón Godinho é publisher da Contato Comunicação.

O dia em que Caio Prado Júnior se vingou do presidente da TFP, Plínio Correia de Oliveira

O notável historiador, ao se encontrar com jovens integrantes da TFP, perguntou se tinham tradição e patrimônio. Não tinham. O pesquisador contou a história a Florestan Fernandes... rindo muito

Jornalista inglês conta história do traficante que inundou o Rio de Janeiro de cocaína

[caption id="attachment_69307" align="alignright" width="214"]Livro resgata a história de Nem, o traficante barra-pesada da Rocinha Livro resgata a história de Nem, o traficante barra-pesada da Rocinha[/caption] O jornalista e historiador Misha Glenny é autor de um livro muito bom, “McMáfia — Crime Sem Fronteiras” (Companhia das Letras, 464 páginas, tradução Lucia Boldrini). Uma das histórias mais espetaculares diz respeito a um golpe aplicado por nigerianos contra o Banco Noroeste, das famílias Simonsen e Cochrane, entre 1995 e 1997. Os africanos lesaram o banco em 242 milhões de dólares. Os banqueiros patropis, torrando uma fortuna com advogados, conseguiram bloquear parte mas não todo o dinheiro. Misha Glenny volta às livrarias brasileiras com o livro “O Dono do Morro — Um Homem e a Batalha Pelo Rio” (Companhia das Letras, 360 páginas, tradução de Denise Bottmann), sobre o traficante de cocaína Nem da Rocinha, preso pela polícia em 2011. Num texto publicado no site da Companhia das Letras (ainda não tive a­cesso ao livro), o jornalista João Mo­reira Salles assinala que Misha Glenny veio ao Brasil, conversou longamente com Nem e pesquisou sua história e a vida no morro. Nem, quando preso, era o mal encarnado, o homem mais procurado do Rio de Janeiro. Na versão de Misha Glenny, um homem “subiu o morro como” An­tônio Francisco Bonfim Lopes, então uma pessoa de bem, “e desceu como Nem”, o traficante violento e eficiente. As histórias dos traficantes dos morros cariocas são todas parecidas, mas o que o jornalista fixa é a especificidade da história de Nem — o momento de sua conversão à bandidagem. Darcy Ribeiro, mencionado por João Moreira Sales, disse que o Brasil é uma máquina de moer gente.

Livro busca entender por que Dylan Klebold se tornou o assassino de Columbine

2006columbineEm 1999, numa escola de Columbine, nos Estados Unidos, dois jovens, Eric Harris e Dylan Klebold, mataram várias pessoas e, em seguida, suicidaram. A tragédia, que resultou em filme e documentário de sucesso, provocou comoção no país. Sai agora no Brasil o livro da mãe de Dylan, Sue Klebold, “O Acerto de Conta de uma Mãe — A Vida Após a Tragédia de Columbine” (Verus Editora, 304 páginas, tradução de Ana Paula Doherty). Não se trata de um livro-lamento, de uma mãe que busca perdão para si, e sim de uma procura dos possíveis motivos que levaram Dylan a se tornar um assassino. O livro é recomendado pela psicanalista Candice Marques de Lima e pelo jornalista Iuri Rincón Godinho.

É preciso combater os monumentos aparentemente eternos e entender que o dissenso não nos matará

O pensamento genuíno não admite atalhos. A educação pública requer a coragem de não repetir e a paciência de não encurtar o trabalho do pensamento

Não se combate o que não existe. Ideologia de gênero: contra fatos não há argumentos

Desconfigurar a identidade da criança com uma teoria de gênero que não tem respaldo científico é atentar contra a Humanidade. É por em risco a saúde mental das pessoas. Defende-se até a pedofilia

Morre Alberto Léo, ex-narrador esportivo da Band e da TV Manchete. Ele estava na EBC

Jornalista experimentado, narrou jogos de três copas do mundo de futebol e participou da cobertura de olimpíadas

Jornalistas do Correio Braziliense vão paralisar atividades no dia 1º de julho

Os profissionais do maior jornal de Brasília exigem o cumprimento de seus direitos trabalhistas

Galvão Bueno está na lista suja dos que não pagam IPTU para a Prefeitura de São Paulo

O narrador esportivo da TV Globo afirma que vendeu o apartamento, mas o novo proprietário não o registrou em seu nome

Brasil 247 não menciona que Leonardo Attuch é investigado pela Polícia Federal

O site do jornal digital informa sobre a prisão de Paulo Bernardo mas não diz que a PF fez busca e apreensão na casa de seu editor-diretor Leonardo Attuch 1 A Polícia Federal fez busca e apreensão na casa do jornalista Leonardo Attuch, editor-diretor do jornal digital "Brasil 247". No entanto, o jornal digital, ao publicar a notícia, nada informa sobre o jornalista. Leia abaixo o texto completo publico no site do jornal: “Ex-ministro Paulo Bernardo é preso pela PF Ex-ministro ministro do Planejamento do governo Lula e das Comunicações no primeiro governo Dilma Paulo Bernardo foi preso nesta quinta-feira (23) na 31ª fase da Operação Lava Jato, em Brasília; a ação foi batizada de "Custo Brasil" e é um desdobramento da fase Pixuleco 2, de agosto de 2015; um mandado de busca e apreensão está sendo cumprido na casa da senadora Gleisi Hoffmann, em Curitiba; policiais federais também estão na sede do PT no Centro de São Paulo; o ex-ministro Carlos Gabas foi alvo de condução coercitiva; objetivo da operação é apurar o suposto pagamento de propina, proveniente de contratos de prestação de serviços de informática, no valor de R$ 100 milhões, entre os anos de 2010 e 2015, a pessoas ligadas a funcionários públicos e agentes públicos no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão 247 - O ex-ministro Paulo Bernardo foi preso nesta quinta-feira (23) na 31ª fase da Operação Lava Jato, em Brasília. Um mandado de busca e apreensão está sendo cumprido na casa da senadora Gleisi Hoffmann, em Curitiba. Policiais federais também estão na sede do PT no Centro de São Paulo. O ex-ministro Carlos Gabas foi alvo de condução coercitiva. A PF cumpre 65 mandados judiciais em São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Distrito Federal. Do total de mandados, 11 são de prisão preventiva, 40 de busca e apreensão e 14  de condução coercitiva, quando a pessoa é levada a prestar depoimento.” Leia abaixo reportagem da Agência Brasil sobre o assunto: “Em ação conjunta com o Ministério Público Federal e a Receita, a Polícia Federal (PF) deflagrou hoje (23) a Operação Custo Brasil. O objetivo é apurar o pagamento de propina, proveniente de contratos de prestação de serviços de informática, no valor de R$ 100 milhões, entre os anos de 2010 e 2015, a pessoas ligadas a funcionários públicos e agentes públicos no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Os policiais federais estão cumprindos 11 mandados de prisão preventiva, 40 de busca e apreensão e 14 de condução coercitiva nos estados de São Paulo, do Paraná, Rio Grande do Sul, de Pernambuco e no Distrito Federal, todos expedidos pela 6ª Vara Criminal Federal em São Paulo. De acordo com nota divulgada pela PF, há "indícios de que o ministério direcionou a contratação de uma empresa de prestação de serviços de tecnologia e informática para a gestão do crédito consignado na folha de pagamento de funcionários públicos federais com bancos privados", interessados na concessão desse tipo de crédito. O inquérito foi aberto em dezembro de 2015, após a decisão do Supremo Tribunal Federal de que a documentação recolhida na 18ª fase da Operação Lava Jato, conhecida como Pixuleco 2, fosse encaminhada para investigação em São Paulo. De acordo com as investigações, 70% dos valores recebidos por essa empresa eram repassados a pessoas ligadas a funcionários públicos ou agentes públicos com influência no Ministério do Planejamento por meio de outros contratos - fictícios ou simulados. Os investigados responderão, de acordo com suas ações, pelos crimes de tráfico de influência, corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa, com penas de 2 a 12 anos de prisão. Os presos e o material apreendido serão encaminhados à sede da Polícia Federal em São Paulo. As pessoas conduzidas coercitivamente são ouvidas nas instalações da PF mais próximas dos locais em que forem encontradas. A Polícia Federal dará uma entrevista, às 11h, no auditório da Superintendência Regional em São Paulo.”

Concurso para provimento de cargos na educação em Goiânia acerta ao pautar questões de gênero

A sociedade precisa mesmo refletir sobre os tradicionalismos. Ideologia no concurso (e na escola) dos outros é refresco