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Flávia Morais apoia Marconi, mas não leva Jânio Darrot. Tudo a ver com 2016

O prefeito de Trindade, o tucano Jânio Darrot, deu sinal verde para o governador Marconi Perillo fechar a aliança com a deputada federal Flávia Morais (PDT). Mas disse, com todas as letras, que não a apoiará. Ele banca, para deputado federal, Sandes Júnior, do PP, e Giuseppe Vecci, do PSDB. Darrot sabe que, em 2016, terá de enfrentar Flávia Morais na sua disputa pela reeleição. Em 2012, com o apoio de Marconi, o tucano a derrotou.

No segundo turno, Vanderlan e Friboi tendem a ficar com Marconi. Gomide ficaria com Iris

Se o segundo turno for entre o governador Marconi Perillo, do PSDB, e Iris Rezende, do PMDB, as alianças deverão ficar mais ou menos assim: Vanderlan Cardoso e Júnior Friboi podem não subir no palanque do tucano-chefe, mas devem apoiá-lo, e Antônio Gomide (PT) ficará com o peemedebista. Friboi abomina Iris Rezende como pessoa e político. Vanderlan devido à política nacional do PSB, que não quer aproximação com o PT e com o PMDB, tende a liberar seu pessoal para apoiar o tucano goiano. Ressalte-se que Vanderlan tem certo contencioso com o tucano goiano e alguns de seus aliados, como Alcides Rodrigues e Jorcelino Braga, jamais subiriam no seu palanque. Eduardo Campos, no caso de segundo turno entre Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), fica com o primeiro. Gomide, dada a aliança nacional do PT com o PMDB, não tem como não apoiar Iris. Porém, se Gomide for para o segundo turno, aí tende a receber o apoio de Iris e de Friboi. Costuma-se dizer que as relações entre Friboi e o PT de Goiás não são boas. Sim, não são excelentes, mas não são ruins. E, claro, há o quadro nacional: as empresas do grupo JBS são muito vinculadas ao PT, sobretudo à presidente Dilma Rousseff e ao ex-presidente Lula da Silva. Elas dependem do BNDES como poucas outras empresas brasileiras. Se Vanderlan for para o segundo turno, o quadro fica complicado. Gomide não o apoiará, mas parte dos petistas, sutilmente, tende a acompanhá-lo, para tentar impedir a reeleição de Marconi. O PMDB vai subir no palanque de Vanderlan, mas alguns peemedebistas “continuarão” no palanque de Marconi (pode ser que cresça o número de prefeitos peemedebistas no palanque do tucano). Parte dos aliados de Friboi ficará com Marconi e parte acompanhará Vanderlan. Digamos que o segundo turno seja entre Iris e Vanderlan. Marconi e Friboi ficarão com o segundo. Gomide ficará com o primeiro. E no caso de segundo turno entre Vanderlan e Gomide? A incógnita é Marconi. Porque há aliados de Vanderlan que querem destrui-lo. Iris apoiaria Gomide. No caso de segundo turno entre Iris e Gomide, é possível que, mesmo sem subir no palanque, Marconi apoiaria o petista. Friboi não apoiará Iris em qualquer circunstância. Uma coisa é certa: os pré-candidatos de todos os partidos trabalham com a tese de que um nome está praticamente garantido para o segundo turno: Marconi Perillo.

Batalha no 1º turno será menos contra Marconi Perillo e mais para garantir uma vaga no 2º turno

Iris Rezende, Vanderlan Cardoso e Antônio Gomide, se quiserem ir para o segundo turno, têm de se criticar, para não ficarem com a imagem de que são iguais

Goiás estará bem servido de senador, qualquer que seja o vitorioso: Aguimar, Marina, Caiado, Vilmar

Goiás deve ter quatro candidatos a senador consistentes: Aguimar Jesuíno, Ronaldo Caiado, Vilmar Rocha e Marina Sant’Anna. Como procurador da Advocacia Geral da União, Aguimar Jesuíno, do PSB, é tecnicamente muito bem preparado.  E, contrário do que pensam jornalistas e políticos, tem preparo político. Ligado à Rede Sustentabilidade, tem militância política desde o período universitário. Eticamente, é irrepreensível. Se eleito, o que é muito difícil, dada a falta de estrutura, certamente seria um senador do primeiro time, nunca do baixo clero. Ronaldo Caiado, do DEM, é um dos deputados federais mais qualificados do país (note-se que não falamos “de Goiás”; porque o democrata se tornou um político nacional). No Congresso Nacional, é respeitado tanto por políticos da oposição à presidente Dilma Rousseff, do PT, quanto por parlamentares aliados do governo federal. Ele é posicionado e sua conduta ética é irrepreensível. Se eleito, será um senador do primeiro time. Vilmar Rocha, do PSD, é um político de dimensão nacional. Culto, no Senado, poderá debater com qualquer um (como, nos bons tempos, Henrique Santillo debateu, de igual para igual, como Jarbas Passarinho, numa verdadeira guerra verbal e política no Senado). Tem perfil de estadista. É um político profissional, quer dizer, por vocação. Eticamente, é irrepreensível. Marina Sant’Anna, do PT, ainda não está inteiramente definida, dada a possibilidade de composição do partido com outras legendas (Magda Mofatto, do PR, tem sido citada). É uma política experimentada, envolvida com questões sociais que alguns julgam irrelevantes, mas não são. É uma espécie de Marta Suplicy, só que mais simpática, de Goiás. Eticamente, é irrepreensível.

Martiniano Cavalcante vai disputar mandato de deputado federal pelo PSB

O engenheiro Martiniano Cavalcante, do PSB-Rede Sustentabilidade, deve ser candidato a deputado federal por Goiás. Ele está dependendo da chapa de candidatos a deputado da aliança que apoia. Do ponto do discurso ideológico, tem conteúdo. Até o momento, o PSB, o PRP e o PSC não têm uma chapa consistente para deputado federal. Seu nome mais conhecido, o Professor Alcides, de Aparecida de Goiânia, nunca ganhou uma eleição. O ex-governador Alcides Rodrigues – que teme receber uma votação vexatória – não quer disputar. Jorcelino Braga, alegando que prefere ficar na articulação, deve ficar apenas nos bastidores. A hesitação do marineiro Martiniano Cavalcante tem razão de ser. Mas um aliado garante: “Será candidato”.

Dos pré-candidatos, Vilmar Rocha é o que mais tem perfil de senador

O deputado federal Vilmar Rocha está convicto de que será eleito senador. Ele tem frisado que vai visitar todos os cantos do Estado para expor sua mensagem. Aliás, já está visitando vários municípios e, em Goiânia, está conversando com as pessoas diretamente nos bairros. A rigor, dos pré-candidatos (aliás, qualitativos), o presidente do PSD é o que tem mais perfil de senador. Vilmar é um misto de dois Pedros senadores: o Taques, do Mato Grosso, e o Simon, do Rio Grande do Sul. Como Pedro Simon, Vilmar tem comportamento de estadista. É um político por vocação, daqueles que Max Weber aprovaria. Mas não é político de ficar apenas nas tribunas. Ele age, articula e procura ajudar o país e seu Estado. Como Pedro Taques, Vilmar tem amplo conhecimento jurídico, pois é professor de Direito na Universidade Federal de Goiás, e se envolve com as grandes causas do país. E, diferentemente de Taques, tem uma visão mais moderada e ponderada sobre as coisas do mundo e sobre o comportamento do indivíduo.  

Lula já “elegeu” uma pedra, mas possivelmente não levará o chuchu do PT para o poder em São Paulo

Está cedo para dizer, mas é provável que o insosso petista Alexandre Padilha, se perder o governo de São Paulo para o tucano Geraldo Alckmin, vai fazer o pré-enterro do Lulopetismo. O ex-presidente Lula da Silva parece acreditar que tem condições de eleger uma pedra e um picolé de chuchu (especialidade do PSDB). A pedra ele elegeu em 2010 – é a presidente Dilma Rousseff. Agora, com a pedra aparentemente quebrada, não se sabe se terá condições de reelegê-la. O petista-chefe diz que, se a pedra for reeleita, vai participar mais do governo. É recado. Para o povão, que gosta dele. Para os políticos, que sabem que é um negociador nato. E, finalmente, para os empresários, que o veem como o pai das “empresas campeãs”, e, mais, uma garantia de que as regras não serão mudadas. Mas, se a pedra às vezes tem certa consistência, o chuchu petista, Alexandre Padilha (há quem ouse dizer, ainda que nos bastidores: “Vá para casa, Padilha!”), é mais pesado do que um Boeing. Lula está tentando carregá-lo, porém, infelizmente para o PT paulista, não é nenhum Hércules. Ao colocar Padilha no páreo, contrariando o PT de São Paulo, Lula avaliou que, para ganhar dos tucanos, precisava de alguém novo e leve. Padilha, embora leve, é pesado. Para piorar, denúncias recentes podem acabar com aquilo que tem ou tinha de melhor: a estampa de não contaminado pelas sujeiras da política. O Lulopetismo não está às portas da missa de sétimo dia. Mas está chegando a hora, possivelmente.

Base marconista subestimou Caiado e superestimou outro políticos

Um prefeito do DEM dizia na semana passada, revoltado: “Tenho o maior apreço pelo deputado Ronaldo Caiado, mas como vou justificar para meus aliados e eleitores uma aliança com o PMDB de Iris Rezende — nosso adversário há vários anos”. De outro democrata: “O DEM é a bola de Ronaldo Caiado. Quando ele fica irritado, põe o partido debaixo do braço e o leva para onde quer”. Mas uma coisa é certa: Ronaldo Caiado enviou vários sinais de que queria compor com o governador Marconi Perillo. Como não quiseram, ele tem o direito de buscar outro porto que julga seguro para seu projeto de disputar mandato de senador. O fato é que subestimaram Caiado e superestimaram outros políticos da base.

Ronaldo Caiado pode ser o oxigênio de Iris Rezende na disputa para o governo

[caption id="attachment_7144" align="alignright" width="620"]Iris Rezende e Ronaldo Caiado: o que têm a ver o peemedebismo do primeiro com o  udenismo do segundo? |   Foto: Fotos: Fernando Leite/Jornal Opção Iris Rezende e Ronaldo Caiado: o que têm a ver o peemedebismo do primeiro com o udenismo do segundo? | Foto: Fotos: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] Há dois PMDBs em Goiás. O PMDB de Iris Rezende, chamado de “histórico”, e o PMDB de Júnior Friboi, a­pontado como “contemporâneo”. O de Iris “atropelou” a candidatura de Friboi, mas agora quer e até exige seu apoio. O de Friboi não quer apoiar Iris e pode até mesmo lançar um candidato a governador na convenção do partido — por exemplo, Leandro Vilela, com o objetivo de derrotar Iris ou mesmo de manter acesa a divisão partidária. Outra parte do PMDB, rebelada com a dissensão na cúpula, está migrando para o lado do governador Marconi Perillo (PSDB). Pelo menos 20 prefeitos devem seguir o tucano-chefe — um grupo às claras e outro grupo, o maior, mais discretamente. Há aqueles que dizem apoiar Iris, mas pretendem fazer corpo mole na campanha. O friboizismo sustenta que, para “atacar” Iris, pode atuar ao lado de Van­derlan Cardoso, de Antônio Gomide (PT) e, até, do governador Marconi. Ante a divisão do PMDB, não resta a Iris Rezende outro caminho senão buscar o apoio de líderes políticos de outros partidos, como Ronaldo Caiado (DEM). O problema é que o peemedebista nunca abre espaço — sempre quer submeter os “parceiros”. O petista Antônio Gomide não serve para ser candidato a governador. Serve para vice. O mesmo ocorre com Vanderlan Cardoso (PSB). Noutras palavras, candidatos relativamente “novos” deveriam se submeter a um grupo político que não se renova desde 1982 — há 32 anos, quase sempre lançando os mesmo candidatos. Iris vai para sua quinta disputa do governo de Goiás. No momento, Iris grudou em Ronaldo Caiado, que representa para o decano político do Estado uma tábua de salvação. O presidente do partido Demo­cratas, fechada a aliança, de­verá ser o oxigênio do peemedebista na campanha.

Júnior Friboi pode ser candidato a prefeito de Goiânia em 2016

[caption id="attachment_2855" align="alignleft" width="300"]Foto: Fernando Leite/ Jornal Opção Foto: Fernando Leite/ Jornal Opção[/caption] Durante o jogo do Brasil contra a Croácia, visto em sua casa no Aldeia do Vale na companhia de peemedebistas, o empresário Júnior Friboi disse que não desistiu da política e que, se eles quisesse de verdade, poderia colocar seu nome à disposição para o governo. Che­gou-se a ventilar a possibilidade de se lançar o deputado federal Leandro Vilela para governador, para confrontar Iris Rezende na convenção. “Le­andro Vilela não vai disputar mandato de deputado e, por isso, seria um ótimo candidato, além de representar a renovação e de ter o apoio do prefeito de Aparecida de Go­iânia, Maguito Vilela”, diz um friboizista. Durante a partida, com as conversas mais animadas, alguém sugeriu que Friboi disputasse a Prefeitura de Goiânia, em 2016, especialmente se o PMDB tentar bancar Iris. Friboi gostou da ideia. Mas há quem diga que ainda sonha com o governo de Goiás — e não em 2018.

Magda Mofatto. Armando Vergílio. Tayrone di Martino. Um deles deve ir para a chapa de Antônio Gomide

[caption id="attachment_7132" align="alignright" width="620"]Magda Mofatto, Armando Vergílio, Tayrone di Martino e Marina Sant’Anna: pelo menos um deles deve compor a chapa majoritária com Antônio Gomide, candidato do PT ao governo | Foto: Fotos: Fernando Leite/Jornal Opção Magda Mofatto, Armando Vergílio, Tayrone di Martino e Marina Sant’Anna: pelo menos um deles deve compor a chapa majoritária com Antônio Gomide, candidato do PT ao governo | Foto: Fotos: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] O candidato a governador pelo PT, Antônio Gomide, está convicto de duas coisas. Primeiro, que será candidato a governador de Goiás, e com a bênção do PT nacional. Segundo, que vai ser eleito governador de Goiás, surpreendendo os céticos e aqueles que acreditam em favas contadas em política. A um petista, que quis saber se sua convicção não era ilusão ou fantasia, Gomide teria dito que está ouvindo o povo com atenção e que as pesquisas, no momento, estão apresentando em primeiro lugar as pessoas mais conhecidas, mas que há um sentimento de renovação, um desejo de mudança, que surpreende. A sociedade goiana, tem frisado, vai dar o seu recado no momento certo. Na semana passada, depois de se apresentar aos goianos, com visitas em mais de 130 cidades, Gomide costurava a negociação da chapa majoritária. Há pelo menos três cenários trabalháveis. Num deles, Armando Vergílio, do Solidariedade, seria seu o vice — possivelmente, com Marina Sant’Anna, do PT, para o Senado. No segundo cenário, a deputada Magda Mofatto (PR), hoje apoiando o governador Marconi Perillo (PSDB), pode compor com o petista e ganhar o direito de disputar mandato de senadora. O petismo considera Magda decisiva, se aceitar a composição, porque, além de ter estrutura política e financeira, divide parte do grupo de Marconi. E é apontada como dotada de grande capacidade de trabalho. O deputado estadual Cláudio Meirelles, do PR, disputaria mandato de deputado federal. O vice poderia ser Armando Vergílio ou, então, Edward Madureira (PT). A chapa com Magda Mofatto é improvável? Parece difícil, complexa, mas não impossível, na avaliação de petistas. “Magda não está satisfeita com a montagem da chapa majoritária da base governista — que terá Marconi Perillo para governador, José Eliton na vice e Vilmar Rocha para senador”, afirma um deputado petista. Durante certo tempo, e de maneira enfática, Magda Mofatto defendeu uma chapa com o governador Marconi Perillo e, para o Senado, o deputado federal Ro­naldo Caiado (DEM). “A de­putada considera que não foi ouvida”, frisa o petista. O terceiro cenário é o da chapa pura, que Gomide não quer, porque cria um clima de isolamento, mas talvez tenha de se sujeitar a isto. Gomide irá para o governo, Marina Sant’Anna disputaria o Senado e, na vice, iria o ex-reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG) Edward Madureira ou o vereador Tayrone di Martino. Quando inquirido sobre qual é a chapa ideal, Gomide não diz explicitamente, mas gostaria, é claro, de uma chapa com integrantes de outros partidos, para que não fosse pura. “Porém, se tiver de ir para a disputa com chapa pura — até o último momento, o ex-prefeito de A­nápolis vai trabalhar por uma composição ampla —, Gomide continuará tão animado quanto agora, quando nem chapa tem”, afirma uma petista de Goiânia.

Candidatura de Náudia Faedo pode romper polarização entre Heuler Cruvinel e Paulo do Valle em Rio Verde

[caption id="attachment_7129" align="alignleft" width="300"]bast 4 Náudia Faedo: candidatura tática e estratégica do PT | Foto: Divulgação[/caption] A vereadora Náudia Faedo, se disputar mandato de deputada federal, embola ainda mais o confuso quadro político de Rio Verde. Um peemedebista diz que a candidatura da petista resulta do fato de que o deputado estadual Karlos Cabral (PT) não quer apoiar o candidato do PMDB a deputado federal, Paulo do Valle, e não terá como bancar um candidato petista de outra cidade (Rio Verde é bairrista). “Karlos Cabral pretende ser candidato a prefeito de Rio Verde em 2016 e seu adversário, além do deputado federal Heuler Cruvinel (PSD), deverá ser Paulo do Valle.” Se fizer uma campanha forte, Náudia vai dividir os votos e, deste modo, poderá contribuir para uma possível derrota tanto de Cruvinel quanto de Valle. Assim, pessedista e o peemedebista chegariam enfraquecidos para o pleito de 2016. Mas esta é apenas uma visão da questão. Como candidata a deputada federal, Náudia, vereadora atuante — e mulher do respeitado produtor rural Flávio Faedo —, puxa votos para a chapa proporcional do PT e, também, para Antônio Gomide, o pré-candidato do partido a governador de Goiás. Ao lançá-la, o PT pensa, a um só tempo, na política local e na política estadual.

O deputado federal Armando Vergílio é a pessoa mais desejada pelos políticos de Goiás

A pessoa mais desejada pelos políticos de Goiás não é uma mulher. É o deputado federal Armando Vergílio, do Solidariedade. Na semana passada, o assédio político era tão forte, com gestos corteses dos grupos do governador Marconi Perillo (PSDB), do ex-prefeito de Anápolis Antônio Gomide (PT), do empresário Vanderlan Cardoso (PSB) e do ex-prefeito de Goiânia Iris Rezende (PMDB), que uma jovem advogada brincou: “Armando, está configurado ‘assédio moral’”. Tranquilo, aos que diziam que já estava fechado com Iris, Van­derlan, Marconi ou Gomide, em momentos diferentes, Ar­mando dizia: “Não fechei com ninguém... ainda. Mas, quando fechar, anuncio para todos”.

Flávia Morais decidiu apoiar Marconi pela estrutura e pela chapa consistente

flavia_morais_int A deputada federal Flávia Morais, que decidiu apoiar o governador Marconi Perillo na semana passda, não pode ser tachada de oportunista. Como quaisquer outros políticos, é pragmática. A líder do PDT havia acertado um acordo com Júnior Friboi, mas, como o pemedebista desistiu da disputa, optou pelo tucano-chefe. Flávia Morais fechou aliança com o PSDB pela estrutura e pela chapa. Com Vanderlan Cardoso, seria bem votada, mas não seria eleita. Espalharam que a deputada recebeu uma fortuna para aderir. Fofoca pura. Desde a saída de Friboi do páreo, a pré-campanha ficou mais barata, sem nenhuma inflação. Acrescente-se que dinheiro não está sobrando. Os políticos estão dizendo que os empresários, temendo processos e denúncias do Ministério Público, estão fugindo deles.

Jorge Kajuru comunica a Jorcelino Braga que deve ser candidato a deputado federal

  bast9 Depois de hesitar durante algum tempo, o radialista Jorge Kajuru comunicou a Jorcelino Braga que vai pedir licença de seu trabalho, a partir de 30 de junho, e deve voltar para Goiás para ser candidato a deputado federal pelo PRP. “Kajuru vai fortalecer a chapa proporcional que Vanderlan Cardoso, nosso candidato a governador, está articulando.” O vereador Elias Vaz, do PSB, diz que, se candidato, por ser popular, Jorge Kajuru “soma”. “Mas resta saber se será mesmo candidato”, frisa. “O problema de Kajuru é a falta de recursos para articular uma campanha dispendiosa como a de deputado federal.”