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Dilma Rousseff foi eleita como gerente e falha como gestora

As vicissitudes de quem é menor (muito menor) do que o cargo que ocupa: a fama criada por Lula para Dilma Rousseff de “gerente competente” se esboroa mais a cada dia. Não pode ser competente quem não pode falar de improviso, pois não consegue concatenar um raciocínio a ponto de finalizá-lo. É o caso da presidente, frequentadora assídua dos anacolutos. Gente competente não precisa ornar currículo com título de doutorado inexistente, até porque isso é fraude. A presidente fez isso. Uma gerente competente levaria até o término um programa inteiramente identificado com sua pessoa. Dilma, a “mãe do PAC”, no batismo feito por Lula, quer como ministra superpoderosa, quer como presidente, não conseguiu realizar mais que 12% do Pro­grama. Promessas de campanha ou fora dela, algumas mirabolantes, foram abandonadas como fatalmente seriam, mas sem as explicações da “chefe”: transposição do Rio São Francisco, trem-bala Rio-São Paulo, construção de 6.000 creches, implantação de 800 aeroportos regionais. Obras da Copa estão atrasadas, apesar do enorme espaço de tempo que teve o governo (leia-se Dilma) para terminá-las. As decisões pessoais da presidente, enormemente equivocadas, custam grandes desgastes à nação. Baixar contas de luz no momento em que o custo da energia produzida subia, com o funcionamento das usinas térmicas, só poderia ser desvario eleitoreiro. Vai custar imenso aos consumidores, no futuro pós-eleitoral, e desandou o mercado, prejudicando geradoras, comercializadoras e distribuidoras. A Eletrobrás perdeu 60% de seu valor acionário. Outra: incentivar compra de automóveis com renúncia fiscal atravancou as cidades. Ao mesmo tempo, fez desaparecer recursos tributários necessários para dar a elas mobilidade que permitisse trafegarem com um mínimo de desenvoltura esses automóveis vendidos às mancheias mais o transporte coletivo. Além disso, obrigou a Petro­brás a uma importação cada vez maior de gasolina, que vendida a pre­ços subsidiados (para segurar a in­flação) só au­men­ta o prejuízo de nossa petroleira, já cambaleante com o aparelhamento também in­competente, a roubalheira e o descaso. De quebra, fulminou a indústria do etanol, que, fazendo parte da gasolina vendida nas bombas, também tem preço contido artificialmente. A “nova economia” dilmista, que deixou de lado o tripé de sucesso desde o Plano Real (superávit primário, câmbio flutuante e metas para a inflação), resultou em crescimento irrisório, que comparado aos crescimentos dos Brics e de outros países sul-americanos nos envergonha. A inflação bateu no teto da meta e ameaça ultrapassá-lo. E a “competente gerente” não tem sequer planos para os descalabros da saúde, da educação e da segurança. A propósito, para ficar só na última vergonha (segurança) foi também notícia na semana que o Brasil tem 11 entre as 30 cidades mais violentas do planeta. A quinta cidade mais violenta do universo habitado é Maceió, a capital do Estado do político mais influente do Congresso, seu presidente Renan Calheiros. E continuou sendo notícia na semana a queda na aprovação da presidente e a possível volta de Lula. O qual, por sua vez, nega a pretensão, mas o faz com um estranho brilho no olhar.

Não se deve manchar imagem do IBGE

Devido a uma questão ainda não muito bem explicada, surgiu uma re­belião inusitada no IBGE. Uma diretora, Márcia Quintslr, e uma coordenadora, Denise Britz do Nascimento Silva, pediram demissão. Quase duas de­zenas de técnicos do instituto es­tão no mesmo caminho. Embora não se saiba exatamente o que está se passando, a questão parece se ligar à Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio Con­tí­nua), sua metodologia e divulgação. Sa­be-se de interferências políticas. Faz sentido, pois uma questão apenas técnica não causaria tal rebelião. Mais uma instituição tradicionalmente séria é posta em dúvida no governo atual.

O equívoco da deputada que patrulha Sheherazade

A competente jornalista Rachel Sheherazade está sendo cruelmente patrulhada. As pressões sobre o SBT para demiti-la já atingiram o nível de censura política. A velha deputada comunista Jandira Feghali (PCdoB-RJ), uma das maiores truculências que já vi as saias abrigarem, quer por quer a demissão da moça. Afinal, é assim que se faz em Cuba com jornalista que não bate palmas para a ditadura. A dita deputada está em campanha (e tem trânsito no governo) para cortar as verbas publicitárias do SBT se não demitir Shehera­zade. Há gente que definitivamente não envelhece com decência.

Joaquim Barbosa riu por último

Mais um petista graúdo mostra sua verdadeira face: o ex-vice-presidente da Câmara dos Depu­ta­dos André Vargas

PCdoB: Divergências entre Isaura Lemos e quadros ideológicos dividem legenda em Goiás

Ex-vice-presidente regional publica carta em que diz que “ambiente interno está intoxicado, no qual se aplica o fisiologismo como método de cooptação, a degola e demissão sumária de quem criticam”

Os partidos políticos, as eleições e as novas lideranças

Adão José Peixoto Recentemente apontei o fato de os partidos políticos em Goiás ignorarem as “jornadas de junho”. Trata-se das manifestações promovidas pelo Movimento Passe Livre, nas principais cidades do país, que reivindicavam, além do fim do aumento das tarifas do transporte coletivo, o passe livre, o fim da corrupção na gestão dos serviços públicos, a ética na política e o compromisso dos partidos com a construção de uma sociedade mais justa, mais igualitária e mais humana. A crítica aos partidos políticos apontava para a necessidade de mudança em suas práticas, no sentido de superar a prática do fisiologismo, do clientelismo e do corporativismo e adotar uma prática que privilegie a ética, a melhoria dos serviços públicos e a distribuição mais igualitária da riqueza produzida pela sociedade. Essas “jornadas de junho” disseram não às velhas práticas políticas, mostrando que a sociedade não aguenta e nem vai mais aceitar passivamente a prática do toma lá da cá, a barganha de favores numa preocupação única de assumir cargos para seus filiados ou protegidos, e a prática da corrupção, do enriquecimento ilícito de agentes públicos. Isso implica não apenas que os partidos apresentem, em épocas de eleições, projetos políticos que traduzam esses compromissos e se comprometam a cumpri-los de fato, mas também que valorizem novas lideranças que possam representar esses anseios. A pesquisa Serpes de intenção de voto para governador apresentada no dia 23 de março mostra a indefinição do quadro eleitoral, já que na pesquisa espontânea, a indicação de votos nos candidatos soma 19,8% enquanto que 76,5% são de indecisos. Os políticos que aparecem como prováveis candidatos são os que têm manifestado interesse em se candidatar. São velhas lideranças políticas ou lideranças sem expressão política que não representam anseios de mudança e transformação. Não representam as perspectivas de mudanças reivindicadas pelas “jornadas de junho”. É importante ressaltar que liderar as pesquisas antes do período de propaganda eleitoral não é sinônimo de garantia de eleição. Em Goiás, há várias lideranças que podem representar estes anseios e que precisariam ser mais valorizadas e incentivadas a aceitar a candidatura a governador. Estas são “novas lideranças”, novas não pela idade que possuem, mas pelo compromisso ético que têm demonstrado no desempenho de suas funções como Edward Madureira Brasil, Helenir Queiroz, Milca Severino Pereira e Wolmir Amado. Edward Madureira Brasil, ex-reitor da UFG — filiado ao Par­tido dos Trabalhadores e a quem a cúpula partidária, tímida, avessa à renovação, teima em indicar para candidato a deputado federal —, é um dos novos políticos de maior expressão em Goiás. Ele pode representar os anseios populares, pela facilidade de diálogo com os diversos partidos políticos, com os movimentos populares, com o empresariado, com os sindicatos e com a juventude. Edward ocupou a reitoria da UFG num período em que as universidades federais receberam grande volume de recursos financeiros e soube montar uma equipe que administrou com competência a universidade. Helenir Queiroz, primeira mulher presidente à frente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg), recentemente reeleita, é fundadora da empresa Multidata Tecnologia. Muito dinâmica, é capaz de mobilizar as pessoas e sempre assumiu com determinação os desafios. He­lenir possui enorme apoio da classe empresarial e grande respeito dos diversos segmentos da sociedade goiana. Milca Severino Pereira, também ex-reitora da UFG e ex-secretária da Educação de Goiás na gestão do governador Mar­coni Perillo, é uma pessoa dinâmica e sempre pautou sua atuação pela ética e o cuidado com a gestão pública. Mesmo administrando a UFG num período de grandes dificuldades financeiras, conseguiu fazer uma boa gestão. Na Secretaria da Educação, desenvolveu um excelente trabalho e foi responsável pela melhoria da avaliação da educação em Goiás no Ideb. Milca consegue dialogar com os partidos políticos, com os sindicatos, com os movimentos sociais e com a juventude. Wolmir Amado, reitor da PUC Goiás, presidente do Conselho de Reitores das Universidades Bra­si­leiras (Crub), sempre pautou sua atuação com ética. Conseguiu um novo status para a Universidade Católica de Goiás, transformando-a em Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO). Ampliou suas atividades de ensino e pesquisa e colocou-a no patamar das grandes universidades confessionais do País. Adão José Peixoto é mestre em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (Puccamp-SP), doutor em Educação pela Universidade de São Paulo (USP) e professor da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás.

“Entrevista corajosa de Marcelo Melo”

[caption id="attachment_2219" align="alignleft" width="620"]Foto: Ivaldo Cavalcante Foto: Ivaldo Cavalcante[/caption] Eliézer Bispo Entrevista corajosa e inteligente de quem realmente co­nhece o PMDB e Goiás (Jor­nal Opção 2023). O Estado, principalmente a região do Entorno de Brasília, carece de uma cabeça pensante e um parlamentar atuante em Brasília. Sendo eleito, Marcelo Melo (PMDB) vai dar continuidade a um trabalho muito bom que começou a fazer quando foi deputado federal. Quanto a Júnior Friboi (PMDB), as colocações deixam bem claro que ele tem perfeitas condições de ser o candidato peemedebista e administrar Goiás de forma justa e eficaz, sem apadrinhamento político ou loteamento do governo. Marcelo está de parabéns pelas respostas, demonstrando ter preparo e conhecimento de causa. E-mail: [email protected]

“Uma coisa é o mito, outra é o líder”

Almir Ferraz Parabenizo o ex-deputado Marcelo Melo pela clareza e contundência de sua análise sobre o quadro atual. O maior partido do Brasil tem sua chance de se renovar agora em Goiás. Uma coisa é o mito, outra coisa é o líder. Como dizia o professor Milton Justus, meu amigo, “marmelada é doce, mas se comer muito faz mal”. E-mail: [email protected]

“O povo, que vota, quer quem?”

Odlan Cruzeiro De fato Junior Friboi, não é um politico, mas, sim, um empresário. Na política, a habilidade de falar e de cativar conta muito mais do que a palavra de um empresário. Não adianta os diretórios e delegados do PMDB em sua maioria apoiarem Junior. E o povo que vota, quer quem? E-mail: [email protected]

“Cortina de fumaça sobre o problema dos menores”

[caption id="attachment_2220" align="alignleft" width="620"]Leitores discutem artigo polêmico sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente Leitores discutem artigo polêmico sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente[/caption] Daniel Rodrigues O fato de o texto em nenhum momento citar qualquer dispositivo do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) é extremamente revelador. Claramente o autor cita a lei “por ouvir” falar, especialmente quando escreve “em outros tempos, um menor com esse grau de periculosidade já teria sido expulso de casa para viver nas ruas e, toda vez que fosse preso, a polícia jamais cogitaria entregá-lo aos pais. Ele iria diretamente para um reformatório”. Além de demonstrar total desconhecimento a respeito do ECA, esse trecho encerra também uma contradição interna no argumento do autor. Ele espera que os menores infratores sejam mandados para um reformatório ou para a cadeia? Se ele espera que sejam reformados, não faz sentido exigir a redução da imputabilidade penal (cláusula pétrea da Constituição, segundo alguns juristas). Por conseguinte, o autor trai a si mesmo ao identificar veladamente que o que falta é cumprir a legislação, não alterá-la. Considerando que o percentual de menores infratores que cometem crimes violentos é muito baixo, reduzir a maioridade penal simplesmente para todos os crimes teria um efeito nefasto. Tal proposta claramente se mostra como uma medida demagógica, já que, se não temos celas suficientes para os criminosos de hoje, o que falar então para os menores de idade? O ECA possui instrumentos que permitem internar os menores que cometem crimes mais graves (Art. 122), mas pergunte para o Estado se ele quer construir centros de internação? Hoje, na ausência de estabelecimentos adequados, os menores são soltos imediatamente. Pergunte para o Estado se ele tem interesse em investir em educação, planejamento familiar, políticas de combate ao consumo de drogas (não apenas à repressão) etc.? Opiniões como essa jogam uma cortina de fumaça sobre o problema e isentam o Estado e a sociedade dos custos de implementar os projetos políticos que escolhemos em 1988. Sendo prático, melhor seria alterarmos o ECA no Artigo 122, fazendo incluir o crime de tráfico de drogas como sujeito à internação. Mas isso também seria inútil, pois a saída é descriminalizar as dro­gas, uma vez que as políticas a­tuais repressivas se demonstraram totalmente um fracasso. Paralela­mente, podemos discutir a redução de maioridade penal apenas para crimes praticados mediante grave violência (homicídio, roubo, estupro, extorsão mediante sequestro etc.), já que representam, estatisticamente, pouco do total dos atos in­fracionais cometidos por menores. E-mail: [email protected]

“Texto sobre menoridade penal teria de ser enviado aos senadores”

Denise Duarte Só mesmo José Maria e Silva para salvar o jornalismo goiano. O texto “Estatuto cria a figura do infrator de família que substituiu o menor de rua” (Jornal Opção 2020) está impecável. Digno de ser enviado a todos os senadores que votaram contra a maioridade penal. Vou compartilhá-lo no meu Facebook e no Twitter. Faço uma sugestão: escreva, brilhantemente como sempre, da incoerência da trupe do PC do B querendo fechar o SBT, acho que só pessoas como você conseguem falar com fundamento sobre tal bizarrice. Parabéns mais uma vez. Denise Duarte é jornalista. E-mail: [email protected]

“Francisco Ludovico merece as maiores homenagens”

Antônio Macedo Já havia lido essa excelente entrevista republicada pelo Jornal Opção com o médico Francisco Ludovico (edição 2022), com quem tive a satisfação de conversar algumas vezes. Era muito receptivo. Ocupa posição de destaque na história da medicina em Goiás não só por ser o fundador da Faculdade de Medicina, mas também pelos relevantes serviços prestados à população goiana no Hospital Santa Genoveva. Tinha conhecimentos sólidos e uma ampla visão de clínica médica e cirurgia, além de sentir prazer pelo exercício da profissão. Foi, portanto, um grande médico e uma ótima figura humana. É merecedor das maiores homenagens. Antônio Macedo é médico. E-mail: [email protected]

“Precisamos mudar muito até termos um país decente”

Antonio Alves Parabéns a José Maria pelo texto esclarecedor e sensato. Uma coisa é certa: contra os fatos não existem argumentos. A incoerência dos intelectuais, do Legislativo, do Executivo, do Judiciário e muitas entidades da sociedade civil ao tratar bandidos de alta periculosidade como reeducandos é gritante. Se fora dos presídios, no convívio com cidadãos de bem, eles não foram capazes de se adaptar aos princípios de comportamento social, imagine dentro de um presídio, onde estão lidando com criaturas da pior espécie. Enquanto o Estado e a sociedade estiverem pensando mais no bem-estar do bandido preso e de seus familiares, o restante da sociedade continuará a perecer. Está claro que o Brasil ainda precisa mudar muito para se tornar um país decente, desde a maneira de pensar da sociedade em geral até a forma de agir dos três Poderes. E-mail: [email protected]

“Uma história que os comunistas daqui não contaram”

P. C. Albuquerque Diante do exposto no texto “China de Mao Tsé-tung e Chu En-Lai não deu apoio decisivo à Guerrilha do Araguaia” (Jornal Opção 2016), posso muito bem chegar à conclusão de que debaixo do “tapete” da história do Partido Comunista do Brasil não se encontra apenas pó e poeira, mas, essencialmente, certas verdades que não poderiam jamais ser reveladas aos demais camaradas, ilustres iludidos, que verdadeiramente se engajaram na luta com arma em punho, sob o risco de colocar em xeque a própria moral e autonomia do PCdoB no sentido de levar adiante esse projeto revolucionário (guerrilha do Araguaia). Como se vê, o PCdoB não recebeu do PC Chinês uma espécie de “credencial” revestida de autoridade e reconhecimento para levar adiante um movimento fadado ao mais absoluto fracasso. Esse é mais um aspecto dessa história que os “iluminados” comunistas nunca nos contaram. E-mail: [email protected]

Obras do viaduto da GO-080 com a Av. Perimetral Norte serão iniciadas esta semana

A construção do viaduto da GO-080, no ligamento com a Avenida Perimetral Norte, em direção ao município de Nerópolis, será iniciada nesta semana conforme divulgado nesta quarta-feira (23/4) pela Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop). Na quinta-feira (24) começam a serem abertos os desvios necessários para as obras, orçadas em R$ 24 milhões e que serão custeadas com recursos estaduais. Com objetivo de reduzir a sobrecarga do trânsito na região, está incluída na obra do viaduto a construção de uma segunda pista e a restauração de 1,8 quilômetro da via existente, no trecho que passa pelo cruzamento da GO-080 com a Perimetral Norte e que chega à rotatória que dá acesso ao Campus 2 da Universidade Federal de Goiás (UFG). A restauração perpassa também pelo Setor São Judas Tadeu. O viaduto contará com quatro pistas inferiores (Avenida Perimetral Norte) e quatro superiores (sentido GO-080), de forma que o cruzamento entre a rodovia e a avenida deixe de existir.

Categorias ligadas à PC conseguem emenda que desvincula reajuste à receita do Estado

Pelo acordo, aumento de 55,49% será dividido em quatro parcelas. Projeto será levado a plenário na Assembleia Legislativa nesta quarta-feira para primeira votação

Enquanto conversa entre Friboi e Iris não sai, aliados seguem difundido posições contrárias

iris e friboi montagem gg Friboizista de carteirinha, o deputado federal Sandro Mabel (PMDB) é favorável à alternativa apresentada por Júnior Friboi para por fim à sangria dentro do partido por meio da antecipação da definição da cabeça de chapa para no máximo meados de maio. É aguardada pela ala de Friboi e de Iris uma conversa definitiva entre os dois para antes da reunião com o diretório estadual, dia 29, em que se espera que seja definida a realização ou não de prévias. Internamente, peemedebistas atuam para acalmar os ânimos e evitar que Iris e Friboi de fato disputem entre si. “Eu, particularmente, vou apoiar o Júnior”, disse o parlamentar ao Jornal Opção Online quando questionado quanto ao real apoio que o empresário detém dentro da sigla, visto que Iris também começou buscar capilaridade e tem seguido roteiros antes visitados pelo empresário. “Penso que ele [Friboi] está bem apoiado. O partido em peso quer renovação e o Júnior é um bom candidato”, sustenta. Perguntado sobre a falta de apresentação de propostas por conta do fogo amigo que se alastra pelos corredores peemedebistas, Sandro Mabel defende que a situação é provocada, justamente, pela falta de definição. “É difícil discutir propostas sem se saber se será ou não candidato”, afirma. O deputado disse não saber se ao ocorrer a tão almejada definição se haverá apoio de Friboi a Iris ou vice e versa. “Penso que isso tem de ser combinado entre eles”, se esquiva. Já o ex-deputado José Nelto, irista, deixou de lado os discursos acalorados e passou a defender a união entre o empresário e o ex-prefeito. Dono de críticas nada cordiais a Friboi, o peemedebista adota agora a imagem “paz e amor” e articula em prol da decisão ao cabeça de chapa sem necessidade de prévias. Antes defensor de que somente Iris Rezende era competitivo o suficiente para vencer a base marconista, José Nelto afirma que o “PMDB é maior que Iris e Friboi.” “As lideranças não querem prévias e a vontade esmagadora do PMDB é que o Iris e o Júnior conversem. Eles são amigos, tem que colocá-los numa sala e tirar a chave”.

Reforma administrativa do Paço Municipal será tema de reunião em Brasília nesta tarde

[caption id="attachment_2211" align="alignleft" width="300"]Paulinho Graus disse em entrevista a jornalistas que há insegurança jurídica para a aprovação de projeto. Foto: Marcello Dantas/ Jornal Opção Online Paulinho Graus disse em entrevista a jornalistas que há insegurança jurídica para a aprovação de projeto. Foto: Marcello Dantas/ Jornal Opção Online[/caption] O projeto de lei que prevê a reforma administrativa no Paço Municipal será apreciado em plenário da Câmara de Vereadores de Goiânia somente na próxima terça-feira (29/4). O motivo é uma reunião que será feita em Brasília entre o vereador Paulinho Graus (PDT) com Manoel Dias, ministro do Trabalho. Com isso, a análise do texto foi sobrestado para a próxima semana. O encontro, marcado para as 17h30, será para esclarecer como se dará o repasse de recursos do governo federal com a possível extinção da Secretaria de Trabalho, Emprego e Renda (Setrab) e a respectiva junção dela à de Indústria e Comércio (Semic). A visita foi proposta em requerimento pelo próprio vereador. Em entrevista nesta quarta-feira (23), ele informou que a reunião já estava marcada e que nela seriam apurados os prejuízos que Goiânia poderia sofrer com a extinção da pasta. Paulinho disse estar com medo de se arrepender caso vote a favor do projeto como está atualmente. O vereador avalia que há insegurança jurídica, já que não se sabe até que ponto os convênios entre o Paço e a União sofrerão interferência. Até o final da manhã, Paulinho relatou que todos os vereadores foram convidados, mas nenhum havia confirmado a ida a Brasília.

Prazo

Paulinho também manifestou preocupação em relação ao prazo que a procuradoria jurídica do ministério do Trabalho deverá emitir um parecer sobre o caso. “A gente precisa disso por escrito. Em quatro dias úteis não vai dar tempo [de ter uma resposta]. Quem vai falar disso não é o ministro [Manoel Dias], mas vou pedir agilidade para que a assessoria dele se manifeste antes”, avaliou. Ele quer que haja mais prazo para a apreciação do projeto. O dia previsto para a votação é o dia 29 de abril. A intenção, justificou, é para que seus pares votem com segurança. Para o vereador, o Paço não pode perder recursos federais. "É a secretaria que menos dá despesa", atestou, listando que 80% da verba da pasta é advinda do Ministério do Trabalho.

Diretorias da Setec

Outra proposta apreciada na sessão desta quarta-feira foi a emenda que pedia a manutenção de três departamentos –– e não diretorias –– da Secretaria de Ciência e Tecnologia (Setec) no projeto da reforma administrativa na prefeitura. O texto foi acatado pelo placar de 16 a 8. A emenda seguiria para a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da Casa para apreciação. Porém, a suspensão da votação inviabilizou o encaminhamento. Caso for considerada constitucional, o texto volta ao plenário para votação em 24h.

Cota política

Nos bastidores, a informação é a de que o pedido de manutenção das diretorias tenha sido feito ao prefeito Paulo Garcia (PT) para atender acordo político do vereador Paulo Borges (PMDB), que já ocupou a pasta. No entanto, o peemedebista negou ao Jornal Opção Online que isso tenha ocorrido. Ele também falou que não tem cota de funcionários no setor. Com um rascunho do organograma da Setec em mãos, o político explicou que apresentou ao prefeito parecer técnico que relata os motivos que seriam relevantes para a manutenção dos cargos. Ele listou, por exemplo, o departamento de Geoprocessamento, responsável pelo mapa digital urbano e o sistema geográfico de Goiânia. Caso for retirado do organograma, alertou, os programas de modernização da administração tributária e de servidores (inclusive com convênios com a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil) serão suspensos. Os outros são o departamento de Produção e o de Projetos Estratégicos (com parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento, o BID). Este último, caso seja excluído, paralisaria todos os atos oficiais do município. Inicialmente, contabilizou Paulo Borges, o Executivo queria retirar sete departamentos. “Se a reforma se concretiza assim, quebraria a espinha dorsal [do município].” A reforma administrativa prevê a extinção e o realocamento de sete pastas e uma autarquia –– 25% da estrutura de primeiro escalão. O objetivo é economizar gastos com servidores comissionados e a redução na folha de pagamento.

Elias Vaz quer convocar secretário de Gestão de Pessoas da prefeitura e presidente da Comurg à Câmara

[caption id="attachment_2209" align="alignleft" width="300"]Elias Vaz quer esclarecimentos sobre a Comurg, a reforma administrativa e a divulgação de relatório da FGV. Foto: Marcello Dantas/Jornal Opção Online Elias Vaz quer esclarecimentos sobre a Comurg, a reforma administrativa e a divulgação de relatório da FGV. Foto: Marcello Dantas/Jornal Opção Online[/caption] O vereador Elias Vaz (PSB) aprestou três requerimentos durante sessão na manhã desta quarta-feira (23/4) na Câmara Municipal. Dois deles pedem a convocação de dois secretários da prefeitura: o presidente interino da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), Nelcivone Melo, para que sejam dadas explicações sobre a situação da coleta de lixo. O outro é para convocar o titular da secretaria de Gestão de Pessoas (Semgep), Paulo César Fornazier. Sobre a Comurg, o vereador afirmou ser inadmissível o fato de os moradores da capital terem que voltar com os sacos de lixo para dentro de casa. A situação foi provocada, segundo disse, porque a Prefeitura de Goiânia recomendou que as pessoas que moram nos bairros que não tiveram os resíduos recolhidos, até o momento, o façam. Elias contestou também o fato de a prefeitura ter anunciado que os problemas na coleta de lixo serão resolvidos daqui a aproximadamente dois meses.

Contas

Em relação à convocação de Fornazier, Elias relatou que o objetivo é esclarecer como se deu o aumento de R$ 5 milhões nos gastos com a folha de pagamento do Paço Municipal no mês de março em relação a fevereiro, e não ao contrário. "Como assim ele não sabe explicar como esse aumento aconteceu?", questionou. Ele falou que recebeu informações de que supostamente o rombo teria partido da Comurg, mas a denúncia ainda não foi comprovada. De acordo com o requerimento, a preocupação se dá pelo não cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e da Constituição Federal. Ao que parece, informa o documento, os números apontam para isso.

Relatório da FGV

O pessebista também quer que o relatório sobre a reforma administrativa produzido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) seja incluído no projeto que será encaminhado para a Casa. Este requerimento foi assinado por Elias e Geovani Antônio (PSDB). Atestando que o documento foi financiado com dinheiro público e que deve ser divulgado à sociedade, o pessebista sustentou que as informações devem ser mostradas. A justificativa é que o relatório não teria sido repassado pela prefeitura à imprensa local. Questionada sobre as intenções dos oposicionistas, a líder do governo na Casa, Célia Valadão (PMDB), respondeu que não há problemas em atendê-los. A peemedebista avaliou não ser necessário a apresentação do estudo da FGV, já que a procuradoria-geral da prefeitura e o próprio prefeito Paulo Garcia (PT) o avalizaram. Até o momento, somente um estudo técnico foi apresentado por parte da prefeitura para justificar a reforma. No caso da Secretaria de Trabalho, Emprego e Renda (Setrab), o Ministério do Trabalho foi consultado para apurar se haverá consequências aos convênios firmados entre União e município caso a pasta seja extinta e realocada para a de Indústria e Comércio (Semic).

Enquanto conversa entre Friboi e Iris não sai, aliados seguem difundido posições contrárias

Friboizista de carteirinha, o deputado federal Sandro Mabel (PMDB) é favorável à alternativa apresentada por Júnior Friboi para por fim à sangria dentro do partido por meio da antecipação da definição da cabeça de chapa para no máximo meados de maio. É aguardada pela ala de Friboi e de Iris uma conversa definitiva entre os dois para antes da reunião com o diretório estadual, dia 29, em que se espera que seja definida a realização ou não de prévias. Internamente, peemedebistas atuam para acalmar os ânimos e evitar que Iris e Friboi de fato disputem entre si. “Eu, particularmente, vou apoiar o Júnior”, disse o parlamentar ao Jornal Opção Online quando questionado quanto ao real apoio que o empresário detém dentro da sigla, visto que Iris também começou buscar capilaridade e tem seguido roteiros antes visitados pelo empresário. “Penso que ele [Friboi] está bem apoiado. O partido em peso quer renovação e o Júnior é um bom candidato”, sustenta. Perguntado sobre a falta de apresentação de propostas por conta do fogo amigo que se alastra pelos corredores peemedebistas, Sandro Mabel defende que a situação é provocada, justamente, pela falta de definição. “É difícil discutir propostas sem se saber se será ou não candidato”, afirma. O deputado disse não saber se ao ocorrer a tão almejada definição se haverá apoio de Friboi a Iris ou vice e versa. “Penso que isso tem de ser combinado entre eles”, se esquiva. Já o ex-deputado José Nelto, irista, deixou de lado os discursos acalorados e passou a defender a união entre o empresário e o ex-prefeito. Dono de críticas nada cordiais a Friboi, o peemedebista adota agora a imagem “paz e amor” e articula em prol da decisão ao cabeça de chapa sem necessidade de prévias. Antes defensor de que somente Iris Rezende era competitivo o suficiente para vencer a base marconista, José Nelto afirma que o “PMDB é maior que Iris e Friboi.” “As lideranças não querem prévias e a vontade esmagadora do PMDB é que o Iris e o Júnior conversem. Eles são amigos, tem que colocá-los numa sala e tirar a chave”.

Polícia Rodoviária Federal apreende dois adolescentes em carro roubado

Além dos menores de idade, a PRF prendeu um jovem de 19 anos, que dirigia o carro. Eles tentaram fugir quando avistaram a polícia e capotaram o veículo

Para Cyro Miranda, está nas mãos dos deputados um Plano Nacional de Educação de qualidade

Senador é contrário a alterações promovidas por substitutivo apresentado pela base aliada ao governo Dilma. Relatório deve ser analisado hoje por comissão da Câmara

Vereadores devem visitar presidente da Comurg para tentar solucionar crise na coleta de lixo

[caption id="attachment_2201" align="alignnone" width="620"]Tucano Anselmo Pereira foi autor de requerimento que pede visita a Nelcivone Melo, da Comurg. Foto: Alberto Maia/Câmara de Vereadores de Goiânia Tucano Anselmo Pereira foi autor de requerimento que pede visita a Nelcivone Melo, da Comurg. Foto: Alberto Maia/Câmara de Vereadores de Goiânia[/caption] Os líderes de bancada da Câmara Municipal de Vereadores devem visitar na tarde desta quarta-feira (23/4) o presidente interino da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), Nelcivone Melo (PT), para oferecer ajuda na resolução da coleta de lixo na capital. A proposta foi apresentada em requerimento pelo vereador Anselmo Pereira (PSDB). No documento apresentado, o tucano afirma que as devidas providências devem ser tomadas pelo Poder Legislativo a fim de disponibilizar “todas as medidas necessárias para auxiliar na regulamentação dos serviços de limpeza”. O presidente da Casa, Clécio Alves (PMDB), afirmou em plenário que a proposta tem total apoio da Mesa Diretora. Já Paulo Magalhães (SDD), afirmou estar com vergonha de sair de casa. "Estou com medo de ir à feira ou à igreja e ser cobrado." Nelcivone foi nomeado como presidente da empresa no último dia 12 de abril. Na época, ele havia dito que o órgão vem enfrentando dificuldades operacionais no momento para a efetivação do serviço. O Jornal Opção Online tentou contato com petista nesta quarta-feira, mas as ligações não foram atendidas. Goiânia foi destaque nacional nesta semana após as falhas na coleta de lixo ser noticiadas. Entre os fatos mostrados está o uso de máscaras de ar para evitar contaminação e mal cheiro.