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Tramitam no Tribunal de Ética da OAB/GO diversas representações contra advogados, por suposta infração ética, formuladas por juízes. Esses dados não significam que os advogados tenham realmente incorrido em conduta antiética no exercício profissional. Traduzem, antes de tudo, uma gritante diferença de conceitos. Primeiro, muitos desses juízes que representam contra advogados nem têm moral suficiente para falar da ética alheia. Segundo, se o fazem é porque sabem da credibilidade e da seriedade da Ordem em apurar todas as denúncias contra advogados. O Judiciário, por sua vez, nem de longe demonstra a mesma preocupação em zelar por sua credibilidade e adota postura diferente. Acoberta os abusos e os desvios de condutas de seus juízes faltosos, em prejuízo dos jurisdicionados e constrangimento para os juízes honestos, que são a grande maioria.
O Instituto Goiano do Direito do Trabalho (IGT), em parceria com a Escola Superior de Advocacia (ESA), promoverá, no dia 27 de março, o Ciclo Mensal de Palestras do Grupo de Estudo de Direito e Processo do Trabalho do IGT. O evento acontecerá no auditório da ESA e contará com a presença de grandes nomes do Direito do Trabalho e será mediado pelo presidente do IGT, advogado Rafael Lara Martins.
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou norma que isenta a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de pagar por gastos com água, energia, condomínio e vigilância das salas que utiliza em tribunais. A decisão foi duramente criticada pelo ministro Joaquim Barbosa que rotulou a medida como uma forma de “locupletar de recursos públicos”.
O ministro há tempos já não sabe se sua verborragia é feita na condição de presidente do CNJ e do STF ou como um pré-candidato a algum mandato político. Suas pretensões políticas são indisfarçáveis. Há poucos dias, durante a votação dos embargos infringentes da ação penal 470 (mensalão) criticou seus colegas que votaram pela absolvição dos réus sobre o crime de formação de quadrilha. Barbosa, ao lançar desconfiança sobre seus pares, achou-se no direito, segundo ele, de “lançar um alerta à Nação”. Para ele, estaria surgindo uma temporada de absolvições, já que “uma maioria circunstancial de membros da Corte havia sido formatada expressamente para tal objetivo”.
Em verdade, Joaquim Barbosa omite que “circunstancial” é a presença dele na composição do STF. Ele sabe muito bem que não está lá por seu méritos, mas por ser negro. Barbosa é um cotista racial que o ex-presidente Lula valeu-se como marketing político em sua campanha para a reeleição.
Do doutor Reinaldo Lobo, delegado de polícia do Distrito Federal e professor da UFG: “É com imensa felicidade que recebo esta oportunidade, de no Jornal Opção, leitura já de tradição, deixar aos recentes Policiais Civis de Goiás, novos guerreiros em luta de paz, um abraço de boa vinda. Nessa nossa terra linda, sabedoria, bom senso e adrenalina serão essenciais a qualquer das funções policiais. Mas, se lhes agradam a missão de enfrentar uma pessoa temida, nos momentos difíceis que as vítimas passam na vida, juntem-se à fantasia, de desbravar o Estado espalhando a magia, de lutar pela paz e contra qualquer covardia.
O advogado e conselheiro da OAB/Goiás Alex Neder requereu ao presidente da instituição, Henrique Tibúrcio, durante a Sessão do Conselho Estadual, que a seccional adote os critérios previstos na Resolução n.º 01/2013, do Conselho Federal da OAB (CFOAB), no que se refere à distribuição de processos para os conselheiros. A resolução, visando à transparência, imparcialidade, isonomia e de modo a evitar o direcionamento na distribuição de feitos, estipula que a distribuição seja feita pelo sorteio aleatório eletrônico.
Rotatividade no STF — A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados adiou votação da PEC143/12. A proposta prevê que os mandatos de ministros do STF e dos tribunais de contas sejam limitados pelo prazo de sete anos.
Fogueira das vaidades — Para quem esperava que a atuação da Força Nacional de Segurança em Goiás fosse trazer respostas para crimes praticados por policiais, resta apenas a decepção. A Força Nacional não está convencendo e os assassinatos tidos como “tabus” continuam envoltos pelo manto do silêncio. O que não falta, porém, é acotovelamento entre delegados da FS ávidos por aparecerem na mídia.

[caption id="attachment_271" align="alignleft" width="620"] Antônio Gomide e Iris Rezende: os dois marcam o crescimento da oposição, que poderá tomar votos de Marconi Perillo em Anápolis | Fotos: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
“Vi da melhor maneira possível, pois qual prefeito no Brasil tem uma gestão de cinco anos com uma aprovação de mais de 90%?” Essa foi a fala do prefeito Antônio Gomide em relação a uma pesquisa divulgada na semana passada.
De fato, Gomide não pode reclamar, mesmo que tenha perdido alguns pontos nas intenções de voto entre os anapolinos. A pesquisa mostrou que o prefeito tem uma aprovação de governo de 91,4%, enquanto a avaliação da gestão do governador Marconi Perillo (PSDB) ficou em 46,5%, 1,2 ponto porcentual abaixo da desaprovação (47,7%). A situação é ainda melhor quando comparada com a avaliação do governo da presidente Dilma Rousseff (PT): 45,2% de aprovação contra 50,3% dos insatisafeitos.
Fora isso, a pesquisa trouxe pontos interessantes em relação às intenções de votos. Em um quadro com Marconi, Iris Rezende (PMDB), Ronaldo Caiado (DEM) e Júnior Friboi (PMDB) e Vanderlan Cardoso (PSB), Gomide fica com 65,4% das intenções de votos. Sem Iris na disputa, o petista sobe para 67,7%. Esse quadro já era esperado, de certa forma.
O interessante foi ver que o governador — que tem um histórico muito positivo de votações em Anápolis, o terceiro maior colégio eleitoral de Goiás —, ficar tecnicamente empatado com Iris Rezende — que tem um histórico negativo de recepção por parte do anapolino, devido a atribuição de falha com a cidade nos últimos governos peemedebistas. Na estimulada, sem Gomide, Marconi fica com 34,9% das intenções de votos contra 30,6% de Iris.
Por quê? Um empresário anapolino dá sua explicação. Segundo ele, a aliança estadual entre PT e PMDB favoreceu o crescimento de Iris. “Não acho que o anapolino veja a figura do governador Marconi Perillo de forma menos qualificada. Não é descrédito dele, mas crédito dos adversários. Fala-se muito mais de PMDB na cidade do que se falava anteriormente, devido à aliança do partido com o bem avaliado PT do prefeito Antônio Gomide. E o PMDB também tem se tornado mais ativo no município.”
O presidente do PSDB de Anápolis, professor Valto Elias, avalia que a pesquisa demonstra uma realidade momentânea, devido ao período vivido pelo governador desde o início de seu mandato e também a oscilação natural sofrida pela base por conta do crescimento da oposição. “Em 2011, o governador pegou um Estado com muita dificuldade financeira e capacidade de apresentação de resultados imediatos. Fora os problemas sofridos com a CPMI em 2012. Então, ele gastou muito tempo nisso, buscando recursos para investir e se defendendo de acusações infundadas. Mas há tempo para reverter esse quadro, pois agora o governador colocou a casa em ordem, pagou as dívidas e está inaugurando obras em todo o Estado, além de estar marcando presença em Anápolis, não só fisicamente como de governo. Mas é um quadro natural”, analisa.
Elói Pietá esteve em Goiás no fim da semana passada para auxiliar Antônio Gomide na formatação de seu plano de governo. Mas não apenas isso. Fazendo o jogo partidário, o ex-prefeito de Guarulhos alfinetou os PMDBs estaduais nesse período conturbado de alianças partidárias. Ele, que deixou a diretoria do PT nacional para passar três meses na Índia aprendendo inglês, disse: “Goiás vive uma situação bastante parecida com São Paulo, em que o PSDB governa o Estado há 20 anos; em que o PMDB tem como pré-candidato um empresário — Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) — que representa o pensamento das elites; e em que o PT postula lançar candidatura própria, com o ex-ministro Alexandre Padilha.” Logo, seu pensamento é o de que PT e PMDB devem, sim, lançar candidaturas separadas no primeiro turno e, quem sabe, juntar forças em uma possível segunda estapa. “O PT nacional não pode reclamar, pois estamos disputando a aprovação do povo com bons candidatos nos Estados. O que não podemos aceitar é ver Friboi e Gomide dividindo palanque. Afinal, não há nenhuma identidade entre os dois. Situação diferente da vivida pela presidente Dilma e o [vice Michel] Temer”, diz.

[caption id="attachment_265" align="alignleft" width="358"] Presidente do Senado alemão, Stephan Weil, visita o Brasil e se encontra com representantes goianos em Brasília com o objetivo de analisar economia goiana | Foto: Reuters[/caption]
Um encontro em Brasília deverá influenciar diretamente as ações em Anápolis. No dia 18, representantes de Goiás se encontram com empresários alemães na Embaixada Germânica para firmar parcerias. Estará presente, em visita oficial, o presidente do Senado alemão, Stephan Weil.
A reunião é resultado de um primeiro encontro ocorrido no fim de fevereiro, quando os presidentes da Fieg, Acieg, Adial e Lide Empresarial — Pedro Alves, Helenir Queiroz, Cesar Helou e André Rocha, respectivamente —, além do secretário da Indústria e Comércio, Rafael Lousa, conversaram com empresários alemães. O objetivo foi analisar as perspectivas, da economia goiana para 2014 e verificar quais as possíveis parcerias comerciais com a Alemanha.
O cônsul honorário alemão em Goiás, William O’Dwyer, que também participa dos encontros, ressalta que os encontros servirão para fazer com que Anápolis e Goiás recebam auxílio na área de logística, construção e operação de aeroportos e transportes. No caso de Anápolis, a parceria se concretizará em relação à plataforma multimodal, ao aeroporto de cargas e ao porto seco. “Virão técnicos e engenheiros de construção de aeroportos e logística de portos alemães para analisar e auxiliar as construções. Isso significa uma grande parceria para Goiás”, afirma.
O PSDB de Anápolis tem mantido o caminho proposto a ser seguido: trabalhar pela reeleição do governador Marconi Perillo e pela eleição de Alexandre Baldy a deputado federal. Fora isso, o partido tem conversado com outras siglas. É o que aponta o presidente da legenda, Valto Elias. Segundo ele, já houve conversas com o PSL — que deverá estar na base juntamente com outros partidos pequenos como o PHS, de Eduardo Machado, e o PMN, do pré-candidato a deputado federal Valter Paulo — e o PV. As reuniões que devem ocorrer nesta semana são com PPS e PSDC. Valto Elias avalia que as conversas são necessárias para a formatação da chapa e também para a própria busca de entendimento na luta pela eleição na disputa de outubro.
Durante toda a semana passada, foi realizado o Seminário Regional de Formação de Gestores e Educadores envolvendo Anápolis e outros 46 municípios que fazem parte da região de abrangência. O principal foco de discussão do evento foi na implementação do Programa de Educação Inclusiva “Direito à Diversidade”, cujo objetivo é atuar para constituir políticas públicas promotoras de uma educação de qualidade envolvendo todos os alunos. De acordo com a secretária de Educação, Virgínia Melo, os pontos considerados no seminário convergiram para a elaboração de temas e palestras a fim de discutir as diferenças etnicorraciais, assim como as políticas para crianças com necessidades especiais, e educação para jovens e adultos.

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