Declarações do ministro Joaquim Barbosa são incoerentes

19 março 2014 às 15h42
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O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou norma que isenta a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de pagar por gastos com água, energia, condomínio e vigilância das salas que utiliza em tribunais. A decisão foi duramente criticada pelo ministro Joaquim Barbosa que rotulou a medida como uma forma de “locupletar de recursos públicos”.
O ministro há tempos já não sabe se sua verborragia é feita na condição de presidente do CNJ e do STF ou como um pré-candidato a algum mandato político. Suas pretensões políticas são indisfarçáveis. Há poucos dias, durante a votação dos embargos infringentes da ação penal 470 (mensalão) criticou seus colegas que votaram pela absolvição dos réus sobre o crime de formação de quadrilha. Barbosa, ao lançar desconfiança sobre seus pares, achou-se no direito, segundo ele, de “lançar um alerta à Nação”. Para ele, estaria surgindo uma temporada de absolvições, já que “uma maioria circunstancial de membros da Corte havia sido formatada expressamente para tal objetivo”.
Em verdade, Joaquim Barbosa omite que “circunstancial” é a presença dele na composição do STF. Ele sabe muito bem que não está lá por seu méritos, mas por ser negro. Barbosa é um cotista racial que o ex-presidente Lula valeu-se como marketing político em sua campanha para a reeleição.