Elói Pietá esteve em Goiás no fim da semana passada para auxiliar Antônio Gomide na formatação de seu plano de governo. Mas não apenas isso. Fazendo o jogo partidário, o ex-prefeito de Guarulhos alfinetou os PMDBs estaduais nesse período conturbado de alianças partidárias. Ele, que deixou a diretoria do PT nacional para passar três meses na Índia aprendendo inglês, disse: “Goiás vive uma situação bastante parecida com São Paulo, em que o PSDB governa o Estado há 20 anos; em que o PMDB tem como pré-candidato um empresário — Paulo Skaf, presidente da Federação das Indús­trias de São Paulo (Fiesp) — que representa o pensamento das elites; e em que o PT postula lançar candidatura própria, com o ex-ministro Alexandre Padilha.”

Logo, seu pensamento é o de que PT e PMDB devem, sim, lançar candidaturas separadas no primeiro turno e, quem sabe, juntar forças em uma possível segunda estapa. “O PT nacional não pode reclamar, pois estamos disputando a aprovação do povo com bons candidatos nos Estados. O que não podemos aceitar é ver Friboi e Gomide dividindo palanque. Afinal, não há nenhuma identidade entre os dois. Situação diferente da vivida pela presidente Dilma e o [vice Michel] Temer”, diz.