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Choro de Fernanda Gentil foi espontâneo, mas também integra o tipo de aposta que a Globo faz

[caption id="attachment_9814" align="alignleft" width="602"]Fernanda Gentil, no dia em que chorou ao vivo na televisão / Foto: Reprodução/TV Globo Fernanda Gentil, no dia em que chorou ao vivo na televisão / Foto: Reprodução/TV Globo[/caption] A repórter Fernanda Gentil, da Rede Globo, é nova — tem 27 anos —, mas já passou por momentos delicados na carreira. Seu início no canal Sportv foi em 2009 e ficou marcada, no ano seguinte, por um “mico” que se propagou de forma viral na internet: ela conduzia um programa do estúdio da emissora na África do Sul, durante a Copa de 2010, e recebeu um convidado deficiente visual. Após apresentá-lo, educadamente estendeu-lhe a mão e, obviamente, não foi correspondida. Já pela TV Globo, Fernanda voltou a ser assunto nas redes sociais no ano passado, quando cantou o sucesso “Evidências” com a dupla Chitãozinho & Xororó, em link ao vivo no programa “Encontros”, de Fátima Bernardes, por ocasião da Copa das Confederações. De quebra, confessou que sonha em fazer uma entrevista com seus ídolos de infância Sandy e Júnior, filhos de Xororó. Competente e bastante espontânea, ela faz parte da aposta da Globo em novos e carismáticos talentos, como o também apresentador Tiago Leifert e o agora narrador (antes fora apresentador, repórter e comentarista) Alex Escobar. Durante a Copa, ela foi escalada para integrar o grupo que acompanhou os treinamentos na Granja Comary, em Teresópolis (RJ). E foi lá que surgiu novamente como motivo de discussão virtual: no dia seguinte à eliminação brasileira do Mundial, não conteve o choro ao ser chamada ao vivo, novamente por Fátima Bernardes e novamente no programa “Encontro”. As lágrimas da repórter foram alvo certeiro da infantaria do Twitter, Facebook e outros fóruns digitais. Acusaram-na de se comover muito com a seleção e muito pouco com os problemas de verdade do mundo. E ela fez questão de dar prosseguimento à polêmica. Na sexta-feira, 11, rebateu os críticos, via Twitter: “Último diaaaa [em Teresópolis]. Queria choraarrr!!!! Mas não posso!!!! Senão aquelas pessoas ocupadas vão dizer, de novo, que não choro pelos problemas do mundo.” (sic) Prosseguiu o desabafo: “Aliássss mamy me proibiu de perder tempo respondendo esses “amigos'', mas como ela não tem Twitter vou dizer porque ela não vai saber lalalalaaaa.” (sic) Para lançar uma pá de cal no assunto, principalmente no argumento “problemas do mundo”, ela aproveitou o microblog para divulgar a entidade de filantropia que mantém: “Pelos problemas do mundo eu não choro, eu ajo! Aproveitem para conhecer a Caslu, minha associação beneficente. Ah e claro, para os que criticaram, faço a mesma pergunta: e vocês, fazem o que pelos problemas do mundo? Choram?!? Não percam tempo chorando queridos, porque quem precisa tem pressa. Com­binado? Muitos beijos!” (sic) Responder internautas, muitos dos quais com certeza franco-atiradores virtuais, certamente não foi a mais madura das atitudes. Mas não deixou de mostrar o que cativou a Globo em Fernanda: a espontaneidade. Assim como parecem não ter nada forçado os dois momentos — um ainda na transição da imagem para o link e outro já em plena resposta à pergunta de Fátima Bernardes — em que ela leva ao rosto a parte posterior das mãos para enxugar os olhos. Em tempo: o conteúdo noticioso que ela deveria transmitir não ficou prejudicado.

Adeus ao jornalista Osmar de Oliveira

[caption id="attachment_9813" align="alignleft" width="620"]Osmar de Oliveira: morte depois de passar por todas as emissoras de TV de São Paulo / Foto: Divulgação/Band Osmar de Oliveira: morte depois de passar por todas as emissoras de TV de São Paulo / Foto: Divulgação/Band[/caption] O ano não está bom para a saúde dos jornalistas esportivos. Especialmente para os da Band, que havia perdido seu principal narrador, Luciano do Valle, vítima de infarto em abril, quando iria para Uberlândia (MG) a trabalho no jogo Atlético Mineiro x Corinthians pelo Campeonato Brasileiro. Nesta sexta-feira, 11, perdeu um segundo integrante do primeiro time: o médico, narrador e comentarista Osmar de Oliveira, de 71 anos, morreu em decorrência de complicações no tratamento de um câncer de próstata. Contestado como comentarista por se declarar corintiano de forma aberta e apaixonada — aliás, como seu colega e ex-jogador Neto —, Osmar era também fumante inveterado, apesar de também ser profissional da área de saúde. Antes da Band, ele já havia trabalhado em praticamente todas as emissoras e foi o primeiro jornalista a atuar em todas as TVs abertas de São Paulo. Em maio, o jornalismo es­portivo tinha perdido outro nome — o também narrador Maurício Torres, o número 1 da Record, vítima de arritmia cardíaca seguida de infecção pulmonar aos 43 anos.

Secretário de Obras rebate críticas de Frederico Jayme sobre gestão de Gomide

Clodoveu Reis: “O povo anapolino aprova o governo de Antônio Gomide” 32 e 33 - coluna anapolis_toques.qxd Analisando a alta aprovação da administração do ex-prefeito de Anápolis Antônio Gomide (PT), o ex-deputado estadual Frede­rico Jayme (PMDB), bem visto no município, disse que o atual candidato ao governo não fez grandes modificações na cidade. Jayme analisa o caso da seguinte maneira: “Anápolis era feia, principalmente a parte central, que tinha os pavimentos e praças muito desgastadas. Medidas pequenas poderiam mudar aquele visual. Gomide percebeu isso. Vem daí sua grande aprovação como gestor”. Com a imagem da cidade bo­ni­ta no governo dele, disse o ex-deputado, Gomide teve boa votação. Frederico Jayme, no entanto, faz o contraponto, ao dizer que a gestão de Gomide não teria sido tão notável. “Não é isso tudo, tanto que Marconi está subindo nas pesquisas em Anápolis e Gomide está sofrendo queda”. O secretário de Obras, Serviços Urbanos e Habitação de Anápolis, Clodoveu Reis, responde o ex-deputado, afirmando que Frederico não conhece mais a cidade, pois se mudou há muito tempo. “Nós asfaltamos todos os bairros, foram quase um 1 milhão de metros em asfalto. Isso não é só embelezamento. É asfalto com galerias de água pluvial. Nós fizemos obras em bueiros, cujas passagens de córregos, que não funcionavam, contabilizavam mais de 50 espalhados pela cidade. Construímos dois viadutos importantíssimos no centro da cidade. Fizemos correções de drenagem nas obras que foram realizadas com o partido dele [PMDB] no poder. Lugares que já estavam prontos e precisavam de correção”, pontua. Os viadutos são outros pontos citados por Jayme. Segundo ele, Gomide recuperou o pavimento nas ruas centrais e fez fontes luminosas. “E conseguiu, com recurso federal, fazer uma trincheira — que por sinal está deixando muito a desejar. Ônibus batem nas laterais, carros se acidentam, pois a pista ficou muito estreita”, diz. Sobre a popularidade, Clodoveu também responde: “O povo, quando atribui 92% de aprovação a um governo, não o faz por ser um povo bobo. Se fosse só por embelezar a cidade, o povo não acreditaria nisso”. Ele ainda pontua que os moradores das mais longínquas periferias estão satisfeitos com o que foi feito. “Essa afirmação política é até nojenta. Eu vivi aqui nos últimos 50 anos, sei o que foi feito e nunca foi feito tanto pelo município quanto agora.” Clodoveu vai além. Ele cita, por exemplo, que na área do esporte foram feitas ações para que mais de 20 mil crianças fossem matriculadas em programas para a primeira idade. “O Parque Ipiranga, uma área em que depositavam lixo, no Jundiaí, hoje é um local onde cerca de 3 mil pessoas estão aproveitando o lazer, ao final da tarde. Portanto, não é para embelezar, é justamente para cuidar do lazer.” O secretário declarou enquanto cidadão que mora e conhece a cidade: “Sou engenheiro e professor universitário. Fico muito satisfeito com tudo o que foi feito. Se perguntar aos cidadãos anapolinos sobre a diferença entre essas e as outras gestões, ouvirá que foi privilegiada a infraestrutura, a educação, saúde e o lazer”. Ele conclui dizendo que Frederico faz denúncias vazias, em período eleitoral.

Tucanos caminharão em conjunto

O pastor Vitor Hugo Quei­roz, nomeado por Marconi Perillo (PSDB) como coordenador de sua campanha à reeleição ao governo do Estado, em Anápolis, realizou, na quinta-feira, 10, uma reunião com os partidos da base aliada para decidir as linhas e campos que serão trabalhados. Segundo o presidente da sigla no município, Valto Elias, a ação será conjunta. “A expectativa é muito boa, o salão de reunião [do Itamaraty Hotel] ficou pequeno para o número de pessoas que estavam presentes. Todos demonstrando muito entusiasmo, vontade de trabalho e confiança na campanha”, afirmou. Elias ainda anunciou a candidatura da ex-deputada Onaide Santillo e do ex-secretário de Indústria e Comércio Alexandre Baldy ao cargo de deputado estadual e federal, respectivamente.

Ações municipais têm contribuído com a eficiência da Segurança Pública em Goiás

Através das ferramentas de banco de horas e do videomonitoramento, o município de Anápolis vem contribuindo com a Segu­rança Pública do Estado. O sistema de videomonitoramento, que faz parte do Gabinete de Gestão Integrada Municipal, foi inaugurado em 2010, com 25 câmeras. Em dezembro, o sistema foi ampliado, totalizando 68 câmeras. Nos locais em que os equipamentos foram instalados, houve redução no índice de criminalidade. [caption id="attachment_9789" align="alignleft" width="243"]Monitoramento no combate ao crime Monitoramento no combate ao crime[/caption] “Ainda há problemas pontuais, mas o sistema tem contribuído bastante. A partir do momento em que é detectado um problema de segurança pública, o sistema de proatividade é acionado. Ou seja, a viatura vai ao local”, afirma o assessor especial de Segurança Pública, Sidney Pontes. Além disso, vítima de furto de veículos e acidentes de trânsitos têm recorrido às imagens gravadas para solucionar os casos. São ocorrências pontuais. Com a ampliação das câmeras, hou­ve uma descentralização em dois sentidos: alguns bairros foram be­neficiados, como Vila Formosa e Re­canto do Sol, na redução de casos e na cobertura das entradas e saídas da cidade. “Entretanto, o sistema de vi­deomonitoramento não substitui os órgãos responsáveis pela segurança pública. Ele contribui”, frisa Sidney. Já o banco de horas, de responsabilidade da Prefeitura, é o maior do Estado, informa. “Hoje, a polícia disponibiliza de R$ 217,5 mil, por mês, e 60% são destinados à segurança pública”, explica. O município reserva um montante maior para Polícia Militar, na prevenção e há, também, recursos financeiros de apoio a Polícia Civil.

Férias sem exploração infantil

O Programa de Er­ra­di­ca­ção do Trabalho Infantil (Peti) realiza neste mês, a 6° edição da Colônia de Férias. O evento faz parte da programação de aniversário de 107 anos de Anápolis. Alimentação reforçada, oficinas, atividades esportivas, culturais e de lazer são os atrativos da Colônia, que espera atender cerca de 870 crianças, diariamente. “Temos uma integração muito importante das secretarias, o que nos permite atender bem todas as idades. O objetivo é levar os melhores serviços nas férias para que as crianças aproveitem bastante”, disse a coordenadora geral do Peti, Águeda Zimmer. O programa atende crianças de 6 a 15 anos e procura retirá-las do trabalho infantil e de situações de risco social.

Aliança entre partidos é benéfica

O deputado estadual e principal representante do Solida­riedade (SD) em Anápolis, Carlos Antônio, afirmou que não há divergência no partido. Co­ordenador da campanha da chapa peemedebista no município, Carlos explicou que o apoio a Iris Rezende não é de todos da sigla, pois alguns têm comprometimentos, mas que o partido está conversando com eles, nesse sentido. O deputado ainda explicou o acordo, entre os candidatos ao governo estadual Iris Rezende e Antônio Gomide, de que quem for para o segundo turno será apoiado pelo outro. A discussão começou com uma declaração do secretário de Trabalho, Emprego e Renda, Ilmar Lopes da Luz, dizendo que apoiaria, assim como os vereadores do SD Amilton Filho, Mauro Severiano e Vespasiano dos Reis, o ex-prefeito petista Antônio Gomide. Sobre o desgosto da população de Anápolis com o partido peemedebista, Carlos Antônio disse que “é um novo momento, uma nova campanha” e que “tudo depende das propostas para o município”. A aglutinação partidária em prol de uma proposta é uma renovação benéfica, inclusive, para o município, afirmou o deputado.

“Sem reforma política, continuaremos vendo alianças estranhas”, diz Lúcia Vânia

[caption id="attachment_1878" align="alignleft" width="300"]Senadora Lúcia Vânia:  “Qualquer mudança fora do que está ai é perigosa” / Foto: Fernando Leite Para a senadora Lúcia Vânia, não apenas os analistas políticos estão de olho nos acordos políticos. "A população esá de olho"/ Foto: Fernando Leite[/caption] Convidada pelo governador Marconi Perillo (PSDB) para coordenar a parte política de sua campanha à reeleição, a senadora Lúcia Vânia (PSDB) diz que ainda, até a sexta-feira, 12, ainda não havia reunido com o restante do colegiado que fará parte do “conselho político da campanha” tucana. Ela se refere ao deputado Helder Valin, ao senador Cyro Miranda, ao presidente da AGM, Cleudes Baré, ao ex-prefeito de Goiânia Nion Albernaz e ao peemedebista Frederico Jayme. Porém, embora ainda não possa falar em nome do conselho político de Marconi, a senadora não se omitiu a expressar suas opiniões sobre a atual situação da política goiana. Como conhecedora das campanhas anteriores, Lúcia acredita que este ano não será muito diferente das eleições anteriores, visto que o comprometimento demonstrado por Marconi é o mesmo. “O governador é dinâmico e é ele quem dá o tom da campanha. Podemos dizer que esse é o ponto que mais o distingue dos demais candidatos. É ágil e estimula a militância”, analisa. Sobre as alianças que se formaram neste ano e que tem causado estranhamento aos analistas políticos goianos, Lúcia acredita que isso é fruto da necessidade de uma reforma política, pois não apenas em Goiás ocorreu a formação de alianças inusitadas. “O eleitor tem visto que alianças inusitadas surgiram por todo o país. Então, acredito que isso não deverá pesar na hora do voto. Porém, isso é fruto da necessidade de mudanças. Hoje, grande parte dos partidos não tem identidade com projetos, nem com a população. Por isso, surgem alianças assim. Pois elas são feitas visando o interesse pessoal dos políticos”. A senadora faz menção, especialmente, à aliança formada entre Iris Rezende (PMDB), Ronaldo Caiado (DEM) e Armando Vergílio (SD). Ela vê um quadro em que Caiado e Vergílio fecharam apoio à candidatura de Iris, mas não conseguiram unir seus partidos em torno do propósito. “O Caiado vai, mas não leva o partido, pois o DEM tem história em Goiás e membros antigos, como [o deputado estadual] Hélio de Sousa, não comungam com alianças estranhas”, afirma. Agora, por que Caiado precisou fechar aliança com Iris? Para Lúcia, a resposta é simples: “Os eleitores do Caiado, que representa um segmento importante no Estado, os ruralistas, quase exigem que ele se candidate. Por isso, ele precisa buscar espaço onde há.” E Vergílio? “O partido é ele”.

Voto do goianiense será muito valioso nas eleições deste ano

[caption id="attachment_9764" align="alignright" width="620"]eliton iris Iris Rezende detém a maior parte do eleitorado goianiense. Pelo menos, por enquanto. José Eliton entrou na “guerra” pelos votos[/caption] Goiânia será palco de batalhas importantes durante a campanha eleitoral. É a capital do Estado, lugar de pessoas mais ligadas à modernidade e, em relação a grande parte das cidades interioranas, com maior discernimento político. Ou seja, Goiânia é uma cidade de eleitores exigentes. Em Goiás, é provável que apenas o eleitorado de Anápolis se aproxime desse perfil. Acontece que Goiânia, por ser a maior cidade do Estado, pode decidir as eleições a favor de um ou de outro candidato. Atualmente, Iris Rezen­de (PMDB) tem sido o maior beneficiado. E não é para menos, visto que deixou a prefeitura da capital recentemente com uma gestão bem-avaliada.  Aliado a isso, Iris conta com a rejeição de seu adversário que, embora tenha caído, ainda incomoda o governador Mar­co­ni Perillo (PSDB). E para reverter isso, o governador jogará (ou tem jogado) firme na capital, visando mudar o quadro a seu favor. Iris, por sua vez, tende a defender o território. E fará ele mesmo essa tarefa, enquanto que, no lado de Marconi, o vice-governador José Eliton foi o escalado para fazer esse trabalho de “guerra” na capital. E, ao contrário do que se pode imaginar, Eliton faz uma diferença muito grande para o governador na capital, visto que é bem recebido em todas as regiões da cidade, além de transmitir credibilidade. Contudo, é certo que Eliton não arcará com essa tarefa sozinho. “Será uma ação integrada de todos nós”, diz ele. O vice-governador se refere aos três candidatos da majoritária — Marconi, ele e Vilmar Rocha —, que irão se dividir pelo Estado, assim como tendem a se desdobrar na capital. O vice, por exemplo, dedicará três dias da semana à capital, mostrando obras e dizendo à população o que o governo tem feito na cidade. E o mesmo deverão fazer Marconi e o senatoriável Vilmar Rocha. Porém, em regiões e de modos diferentes. É essa a estratégia. O restante da semana, Eliton dedicará ao Nordeste goiano, onde tem grande influência.

Juiz italiano Nicola Rizzoli vai apitar a final da Copa do Mundo

O italiano Nicola Rizzoli será o árbitro da final da Copa do Mundo, entre Alemanha e Argentina, no próximo domingo (13/7), no Estádio do Maracanã. A escolha foi anunciada em entrevista coletiva no Centro de Mídia do Maracanã, na zona norte do Rio de Janeiro, pelo chefe de Arbitragem da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Massimo Bussaca. Segundo a Fifa, Nicola Rizzoli será o terceiro árbitro italiano na história das copas do Mundo a atuar em uma final. Antes dele, Sergio Gonella apitou em 1978 e Pierluigi Collina em 2002. Rizzoli será auxiliado pelos também italianos Renato Faverani e Andrea Stefani. O quarto árbitro da partida será Carlos Vera, do Equador, e o quinto, Cristian Lescano, também do Equador. Neste Mundial, Rizzoli apitou os jogos entre Espanha e Holanda e Nigéria e Argentina, pela fase de grupos, e a partida entre Argentina e Bélgica pelas quartas de final. Bussaca, da Fifa, descartou que a Argentina possa ser beneficiada pelo fato de Rizzoli ter sido árbitro em duas partidas daquela seleção e ainda por haver uma presença forte de italianos no país sul-americano. “No caso do árbitro, só pensamos na qualidade. Se você tiver qualidade você apitará os melhores jogos”, disse. Em um vídeo exibido durante a entrevista, Rizzoli disse achar o emocionante estar à frente da partida. “É impossível descrever o que é para um árbitro apitar uma final. E eu vou dedicar tudo, o máximo de mim. São vinte anos que eu trabalho nisso. Eu comecei com 16 anos e estou aqui. Mal posso acreditar”, contou. Para o árbitro, apitar a final é uma forma também de representar seu país no encerramento do Mundial. “Represento a Itália, também neste momento é um orgulho para mim ser italiano. Então eu quero ser um dos melhores e vou ser”. Bussaca disse que as atuações dos árbitros se adaptaram aos jogos e que nesta Copa não houve simulações de jogadores. Ele reconheceu que, em alguns jogos, juízes deixaram de aplicar cartões amarelos. “O que nós pedidos aos árbitros é que entendam de futebol e entendam que tipo de jogo há hoje em dia. E que tentem deixar o jogo rolar sempre que possível. Às vezes, podemos e temos jogos com muitos minutos jogados, mas as vezes não dá. Estamos muito satisfeitos com o trabalho realizado”, avaliou. O chefe de Arbitragem da Fifa disse ainda que nesta competição já há vantagem de 30 gols e mais minutos de bola em jogo, na comparação com a Copa anterior, em 2010. Segundo ele,  o número de lesões diminuiu na mesma comparação. “No Brasil, país do futebol, o futebol venceu”, disse. Para o coordenador-geral da Fifa do Maracanã, Anthony Baffoe, é emocionante trabalhar no estádio que é um símbolo para o futebol mundial. Embora seja ex-jogador de Gana, ele nasceu e cresceu na Alemanha, porque os pais eram diplomatas.  Ele disse que também representou toda a África na função que desempenha neste Mundial. "É uma emoção estar aqui no Maracanã e vai ser uma emoção liderar jogadores como o Lahm e o Messi para o campo", destacou. Animado, Baffoe disse que é fã de Pelé. "Eu continuo sendo um grande fã do Edson Arantes do Nascimento e muitas pessoas dizem 'você torce pelo Fluminense, pelo Flamengo, pelo Botafogo, pelo Vasco da Gama'. Eu digo: 'não, eu torço pelo Santos porque o Edson Arantes do Nascimento jogou lá'. Eu sempre vou lembrar daquela camisa branca do Santos", contou.

MP recomenda proibição de venda e consumo de bebida alcoólica na final da Copa

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) expediu, na última sexta-feira (11/7), recomendação à Secretaria de Ordem Pública (SEOP), à Secretaria de Estado de Segurança Pública  e à Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro para que seja intensificada a fiscalização no entorno do Estádio do Maracanã. O objetivo é coibir a venda e o consumo de bebida alcoólica nas imediações do estádio, a partir das 12h20 deste domingo (13/7), duas horas antes do início da cerimônia de encerramento da Copa do Mundo. De acordo com a recomendação, assinada pela promotora de Justiça Glícia Pessanha Viana Crispim, o Decreto Municipal 30.417/2002 proíbe "toda e qualquer comercialização de bebidas alcoólicas no entorno do Maracanã em dias de jogos, no período compreendido entres duas horas anteriores ao início do evento e duas horas posteriores ao término do evento naquela praça esportiva e o consumo de bebida alcoólica, nas áreas públicas, no mesmo período”. Na semana passada, o MP-RJ e a Coordenação do Grupo Nacional de Prevenção e Combate à Violência nos Estádios do Conselho Nacional de Procuradores-Gerais (CNPG) já haviam expedido recomendação para que fossem restringidos o consumo e a venda de bebidas alcoólicas nos jogos da Copa do Mundo, a partir do jogo do dia 4 de julho. Também recomendaram a proibição da venda, o fornecimento, a entrega de garrafas e/ou latas ou o acesso dos torcedores a esses objetos no interior do Maracanã. Essa recomendação permanece válida também para a partida final da Copa do Mundo. As recomendações foram motivadas pelos inúmeros relatos de episódios de violência envolvendo torcedores, em razão do consumo de bebidas alcoólicas, ocorridos no Maracanã durante os jogos da Copa do Mundo, conforme consta nos relatórios do Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe) da Polícia Militar.

Marina Sant’Anna tinha tudo para ser a surpresa desta eleição

A petista Marina Sant’Anna está sendo alvo dos comentários das rodas políticas quando o assunto é a eleição ao Senado, vaga que disputa com Ronaldo Caiado e Vilmar Rocha.  Dizem que a petista poderia ser a grande novidade dessa eleição, da mesma maneira que foi Demóstenes Torres quando derrotou Iris Rezende em 2002. Vale lembrar que naquela eleição, Marina, então candidata do PT ao governo, foi quem quase levou o pleito para o segundo turno. Na época, o governador Marconi disputava a sua primeira reeleição contra Maguito Vilela (PMDB) e a própria Marina. Porém, Marina sofre com o fato de estar em uma chapa sem muita estrutura partidária. Assim, as mesmas rodas que a veem como bom nome acham que Vilmar será o vencedor da disputa.

Batalha entre Agnelo e Arruda no DF pode favorecer Gomide em Goiás

[caption id="attachment_2857" align="alignright" width="620"]Na foto Antônio Gomide Crédito: André Kerygma Antônio Gomide poderá ser o maior beneficiado da campanha ao governo do Distrito Federal[/caption] A condenação do ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda (PR) na semana passada já estava sendo contabilizada pelo PT, que traçou uma estratégia para vencer as eleições tanto no DF quanto em Goiás. Explica-se: o atual governador do DF e candidato à reeleição, Agnelo Queiroz, tem uma rejeição que se aproxima dos 70% entre os eleitores do DF. Portanto, terá dificuldades claras para vencer as eleições, mesmo sem a presença de Arruda. Com a presença dele a situação piora. Porém, Arruda também tem uma rejeição alta — embora muito menor que a de Agnelo. Por via das dúvidas, o PT fez um planejamento que pode “matar três coelhos com uma só pedrada”. É aí que entra a figura de Antônio Gomide. O goiano entrou no radar do PT nacional em 2012 por duas razões: 1) Ao vencer as eleições de Anápolis com mais de 80% dos votos, Gomide se cacifou, naturalmente, como possível candidato ao governo; e 2) As eleições de 2012 não foram boas para o PSDB no Entorno do DF, pois o partido perdeu cidades importantes, como Valparaíso e Novo Gama, respectivamente nas mãos de PT e PPL. Com isso, e contando com a rejeição de Agnelo, o PT resolveu investir naqueles eleitores que moram no Entorno, mas votam em Brasília.  E não são poucos. Levanta­mentos do partido dão conta de que são aproximadamente 120 mil. Um número muito considerável. A forma encontrada para investir nesses eleitores foi levantar e capacitar um candidato em Goiás. Tanto é que uma das bases estruturais da campanha de Antônio Gomide (PT) ao governo é justamente a parceria feita com Agnelo. E não é atoa. Os dois têm estado próximos nas últimas semanas e estarão juntos nos eventos realizados no Entorno, região que aglomera mais de um milhão de votos. “O PT elegeu o Entorno como região símbolo”, diz um político com trânsito em Brasília. E Gomide não ganhará apenas com a estrutura de campanha de Agnelo no Entorno. É certo que Agnelo deverá “bancar” parte da campanha de Gomide, pois tem maiores condições para isso. É importante lembrar que a campanha de Agnelo está entre as mais caras do Brasil. Em relação aos outros governadoriáveis do país, o petista do DF alcança a 5ª mais cara. É certo que deverá gastar em torno de R$ 70 milhões, ficando atrás apenas dos paulistas Paulo Skaf (PMDB), Alexan­dre Padilha (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB), que têm uma previsão de gastos na casa dos R$ 90 milhões cada, além do candidato ao governo do Rio de Janeiro, Luiz Fernan­do Pezão (PMDB), que deverá gastar R$ 85 milhões. Agora, apenas isso será suficiente para que Gomide se eleja? Muito provavelmente não. Mas ajudará a, pelo menos, derrotar o tucano Marconi Perillo em Goiás. Esse é o verdadeiro “coelho” que o PT quer abater. Lem­brando que a animosidade política de Lula com Marconi data de águas passadas.

Marconi afirma que não focará críticas a adversários

Governador Marconi Perillo: “Vamos fazer campanha propositiva” semana.qxd Dando continuidade a uma tradição, o governador Mar­co­ni Perillo (PSDB) iniciou a campanha para sua reeleição na semana passada com uma reunião política em Goianésia. Desde 1998, quando disputou seu primeiro pleito najoritário, o município é escolhido pelo governador para dar inícios aos seus trabalhos eleitorais. Quando ele começou a campanha naquele ano, aparecia com apenas 3% das intenções de votos nas pesquisas, mas, contrariando todas as expectativas, sagrou-se vitorioso nas urnas. Passados 16 anos, o quadro político mudou muito, e desde já o governador desponta como o favorito na corrida para o Executivo estadual. E o tucano afirma que pretende manter-se à frente ao não enfocar sua campanha em críticas aos concorrentes. “O nosso forte não será xingar os adversários. Não estamos aqui para perder tempo enumerando defeitos dos outros. Este não é o nosso foco. A população saberá identificar quem é quem e fazer as comparações necessárias”, declarou o governador. Ressaltando avanços de seu governo em diferentes áreas, Marconi disse que vai fazer uma campanha propositiva. “Estamos preparados para todos os tipos de debates.” O ex-prefeito de Goianésia Otávio Lage saudou o governador ressaltando o crescimento do município durante sua administração.

Produção industrial goiana é a 2ª em expansão no País

Goiás registrou o segundo maior a­vanço na produção industrial brasileira no mês de maio, se comparado a abril. Os responsáveis pela alta de 2,1% fo­ram as produções de alimentos, de biocombustível e de minérios. Os dados mos­tram que a economia goiana cresceu bem acima da média nacional, que foi negativa em -0,6%. Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) na série com ajuste sazonal, Goiás ficou apenas atrás do Pará, que as­­sinalou expansão 4,2% em maio e 12,4% no acumulado. No acumulado de quatro meses, a economia goiana al­cançou 10,2%. Se comparado ao mes­mo período de 2013, a elevação foi de 4,2%. Outros Estados que registraram altas foram Ceará (1,2%), Paraná (1,1%), São Paulo (1,0%), Minas Gerais (0,5%) e Santa Catarina (0,3%). No que se referem aos indicadores da produção industrial dos últimos 12 meses, Goiás cresceu 3,3%.

Goiânia é a melhor cidade brasileira em poder de compras

O site Numbeo divulgou no dia 1º deste mês o Índice de Poder de Compra de 2014, o qual aponta Goiânia na melhor colocação entre as cidades brasileiras, com 75,8 pontos. Na tabela feita pelo site, a capital goiana ficou acima inclusive de Londres. O índice mede a quantidade de bens e serviços que os cidadãos das principais cidades do mundo conseguem adquirir com os seus salários, levando em conta os valores de transporte, alimento, moradia, utilidades e restaurantes. Em geral, o índice das cidades brasileiras está bem abaixo de cidades como Berna, na Suíça, que está em primeiro lugar com 160,1. Com apenas 7,3, os moradores de Port Moresby, em Papua Nova Guiné, possuem o pior poder de compra. Numbeo é um site onde os próprios usuários contribuem com dados de suas cidades e países.

Portaria proíbe entrada de policiais armados em boates

Os policiais militares e civis do Estado de Goiás estão proibidos de ingressar em casas noturnas e boates em posse de armas de fogo de propriedade do Estado de Goiás. Esta foi a resolução definida em portaria assinada pelo secretário estadual de Segurança Pública, Joaquim Mesquita, na quarta-feira, 9. A exceção é para os agentes que estão a serviço. A portaria nº1115/2014/SSP é similar à que foi adotada durante as duas últimas edições da Exposição Agro­pe­cuária de Goiás proibindo o in­gresso de agentes que estejam fo­ra do horário de trabalho em posse de armas que pertençam ao Estado. A exigência partiu da Associa­ção Brasileira de Bares e Res­tau­rantes em Goiás (Abrasel Goiás). Em entrevista, Joaquim Mesquita destacou a importância da medida para a sociedade goiana. “De fato, devemos restringir o máximo possível o ingresso de armas em espaços com maior aglomeração e consumo de bebidas alcóolicas”, disse. No caso de eventos, a proibição do uso de armas deverá ser solicitada por meio de uma portaria específica.

Morre o ex-candidato à Presidência Plínio de Arruda Sampaio

O ex-deputado e ex-candidato à Presidência da República pelo PSol, Plínio de Arruda Sampaio, faleceu na tarde de terça-feira, 8, aos 83 anos. Ele estava internado por cusa de um câncer ósseo havia um mês no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Plínio foi candidato à Pre­sidência em 2010. Ele obteve 886 mil votos, 0,87% do total, ficando na quarta colocação na disputa. Sua entrada na política se deu em 1962, quando foi eleito para a Câ­mara dos Deputados pelo Par­tido Democrata Cristão (PDC). Foi eleito deputado federal por seis vezes. Quando teve o mandato cassado durante a ditadura militar, exilou-se no Chile e nos Estados Uni­dos. Retornou em 1976 e ajudou na fundação do PT, em 1980. Desfiliou-se do PT em 2005, indignado com o escândalo do mensalão.

Goiás registra 2º caso de febre chikungunya

O segundo caso suspeito de febre chikungunya foi registrado em Goiás. Trata-se de uma mulher, com idade de 35 a 40 anos, que chegou a Goiânia após uma viagem a República Dominicana. A febre chikungunya é uma doença viral, transmitida por mosquitos, com diversos registros na América Central. O caso da goianiense começou a ser investigado depois que ela procurou a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) com suspeitas de que estava com sintomas da doença. Ela tomou conhecimento da enfermidade por meio da mídia. De acordo com a SMS, não há riscos de que outra pessoa seja infectada na capital, já que foram realizados todos os procedimentos preventivos em tempo hábil.

Uma eleição que pode não ser o “passeio” que se pensa

Um susto não é de todo improvável a Ronaldo Caiado se ele confiar demais na sua liderança disparada e priorizar campanha para “bater” no governo [caption id="attachment_9700" align="alignleft" width="1990"]Ronaldo Caiado lidera as pesquisas, com Marina Sant’Anna em segundo e Vilmar Rocha em terceiro: haverá espaço para alguma surpresa, como aconteceu em 2002, quando o líder Iris Rezende perdeu? | Fotos: Fernando Leite/Jornal Opção Ronaldo Caiado lidera as pesquisas, com Marina Sant’Anna em segundo e Vilmar Rocha em terceiro: haverá espaço para alguma surpresa, como aconteceu em 2002, quando o líder Iris Rezende perdeu? | Fotos: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] Está certo que a frente de Ronaldo Caiado (DEM) na corrida pelo Senado é magnífica. No levantamento Serpes mais recente, ele ostenta 33% das intenções de voto, contra 14% da petista Marina Sant’Anna e 10% de Vilmar Rocha (PSD). Para se ter uma ideia mais precisa da diferença, a soma de todos os adversários de Caiado, incluindo os nanicos, não chega a 30%. Não se discute o conhecimento que Ronaldo Caiado desfruta junto ao eleitorado goiano. São cinco mandatos como deputado federal, com votações mais do que expressivas em alguns deles. Só na Câmara dos De­putados são 20 anos de presença. A­lém disso, consta de seu vasto currículo uma campanha à Presidência da República (em 1989, quando obteve menos de 1% dos votos) e uma ao governo do Estado (em 1994, quando nem chegou ao segundo turno). Por aí se vê que o eleitor, principalmente os de meia idade para frente, tem elementos suficientes para co­nhecer Ronaldo Caiado. Se isso é van­tagem — é indiscutivelmente é —, por outro lado tem as­pectos problemáticos para o deputado candidato a senador. Muita gente não gosta de Ronaldo Caiado, razão porque sua re­jeição na mesma pesquisa Serpes é a mais alta. Nada menos que 14,4% dos eleitores rejeitam o líder dos produtores rurais, contra 9,1% dos que não querem Marina e 8,9% que refugam Vilmar Rocha. E 76% dos pesquisados formam no bloco dos que ainda não rejeitam ou não decidiram a quem rejeitar. Boa parte desses 76% vai optar por algum nome, mas outra parte vai continuar rejeitando alguém, principalmente a partir do momento em que ver os candidatos em campanha. O perigo para Ronaldo Caiado está justamente aí. Figura forte, que muitos dizem passar uma ideia de autoritarismo, ele pode ver aumentado seu índice de rejeição assim que colocar a cara no vídeo. O sobrenome de uma oligarquia que por muito tempo — em tempos que a política não raro era exercida com truculência — mandou na política goiana pode reforçar essa ideia. Mas que fique bem claro aqui, Ronaldo Caiado não tem nada a ver com o que fez ou deixou de fazer qualquer antepassado seu. O risco de perda de votos, portanto, existe naquilo que é específico do próprio Ronaldo Caiado. A par disso, a aliança organicamente inexplicável, a não ser pelo oportunismo po­lítico, com o PMDB de Iris Re­zen­de também é complicada. DEM e PMDB são adversários, mais que is­so, inimigos em muitas cidades. Caiado foi um dos mais severos críticos de Iris em passado recente. O eleitor anti-PMDB por convicção, e há muitos deles, pode deixar Caiado por rejeição a essa aliança estranha. Por outro lado, há os adversários, que têm potencial de crescimento. Co­mecemos por Vilmar Rocha, o candidato da base aliada. É de se ima­ginar que a capilaridade de apoios dos adeptos de Marconi Perillo possa ajudar Vilmar em alguma medida. O próprio PSD (com muitos ex-DEM), presidido por Vilmar, tem uma razoável estrutura no interior goiano. Aí Vilmar Rocha pode ga­nhar votos que seriam destinados a Caiado. Explica-se: os votos do líder ruralista estão na base aliada governista. Nesse sentido, se ele priorizar sua campanha em bater no governo, insistindo na desqualificação do governador, estará atritando com seu pró­prio eleitor. O registro se baseia em declarações em tom belicoso do próprio deputado na pré-campanha. Já se ouviu que Iris seria preservado do papel agressivo contra Mar­coni, priorizando a apresentação de propostas, enquanto a Caiado caberia o papel de “malvado” contra o go­vernador. Se ele entrar nessa, pode per­der votos na base, além de ratificar a imagem de autoritário e irascível que de certa forma já está colada a ele. É bem verdade que também se ouve nos bastidores Caiado vai mudar sua tática, ou seja, não se prestará a ser um “cabo de chicote” do PMDB na campanha ao governo, justamente para não atritar com seu nicho eleitoral. E a petista Marina Sant’Anna pode vir a ser outro fator a balançar a tranquilidade das águas calmas do líder ruralista. Ela detém os votos fechados dos militantes petistas na capital e em algumas cidades. Nesse aspecto, Marina tem um ponto de partida razoável. A suplente de deputado federal possui um histórico eleitoral interessante. Foi três vezes vereadora em Goiâ­nia, ficou numa primeira su­plência para deputado estadual e em 2002 foi candidata ao governo. Teve 15% dos votos, ou mais de 385 mil sufrágios. Nada menos que 25% dos votos na capital foram dados a ela. Ma­rina deu uma “canseira” nos ad­ver­sários e quase provocou um se­gundo turno entre Marconi e Ma­gui­to — a eleição foi vencida pelo tucano. Marina tem um trabalho interessante junto aos públicos jovem, feminino e gay, tanto na Prefeitura de Goiânia (gestão de Pedro Wil­son), como vereadora e ultimamente na Câmara dos Deputados. É dona de um discurso ameno, polido, pro­po­sitivo, que tem ressonância principalmente no pú­blico universitário. Resumindo, Ma­rina tem potencial de crescimento. Por tudo isso, a eleição de Ronaldo Caiado, tida por muitos — e parece que por ele também — como favas contadas, pode causar um susto. Já pensou? Exemplos não faltam. Lem­bre­mos um que envolve o próprio Iris. Em 2002, com duas vagas em disputa, o líder peemedebista foi candidato ao Senado. Liderava as pesquisas. Ao final, foram eleitos De­móstenes Torres, então no PFL, e Lúcia Vânia, do PSDB. Foi a segunda derrota fragorosa de Iris, que no pleito anterior tinha sido batido por Marconi Perillo na corrida ao Palácio das Esmeraldas. Não se está dizendo aqui que a história vai se repetir em 2014, com o líder perdendo a corrida no apurar das urnas. Mas já diziam os antigos, cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém.