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Três CMEIs, mais educação

Como parte da programação Natal de Luz, a rede de ensino anapolina inaugurou três Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs). A unidade Maria Zenita de Jesus, no Bairro de Lourdes, foi inaugurada na quinta-feira, 4. No início da semana, os CMEIs Anita Malfatti, no Adriana Parque, e Clarice Lispector, no Bairro Calixtolândia, foram entregues. “Inauguramos três CMEIs que aumentaram mais de 400 vagas na nossa rede e queremos continuar com essa ampliação, pois é uma demonstração de que seguimos um planejamento para atender a demanda e levar o benefício para todos os setores da cidade”, destacou a secretária municipal de Educação, Virgínia Pereira. O prefeito João Gomes (PT) pontuou, também, a preocupação com os professores: “Nós valorizamos os professores por meio do Plano de Cargos e Salários, promovemos a capacitação de cada um para que, em sala de aula, as crianças tenham um atendimento de excelência”.

16 principais apostas do governador Marconi Perillo para prefeito em 2016

Dadas sua estrutura e sua capilaridade política, a base do governador Marconi Perillo vai lançar candidatos a prefeito em todas as cidades de Goiás. Mas 14 cidades, com o acréscimo de Valparaíso, Nova Gama, Ceres e Uruaçu, são apontadas como decisivas. Prioridades do tucano-chefe: Alexandre Baldy (PSDB) — Anápolis; Chico Bala (PTB) — Itumbiara; Delegado Waldir Soares (PSDB) — Aparecida de Goiânia; João Fachinello  (PSDB) — Cristalina; Gláucia Melo (PSDB) — Porangatu; Heuler Cruvinel (PSD) — Rio Verde; Hildo do Candango (PTB) ou Geraldo Messias (PP) — Águas Lindas; Itamar Barreto (PSD) ou Tião Caroço (sem partido) — Formosa; Jânio Darrot (PSDB) — Trindade; Jardel Sebba (PSDB) — Catalão; Jayme Rincon (PSDB) — Goiânia; Marcelo Melo (Pros) — Luziânia; Misael Oliveira (PDT) — Senador Canedo; Victor Priori (PSDB) — Jataí; Caldas Novas — Evandro Magal (PP); Morrinhos — Rogério Troncoso (PTB).

Maguito e Friboi se unem para reduzir poder de Iris Rezende no PMDB. Mas o veterano reage

[caption id="attachment_22708" align="alignright" width="620"]b3 Friboi (priemiro à direita) deve começar périplo pelo interior para iniciar a organização de candidaturas para prefeito | Fotos: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] Trava-se uma guerra surda pelo controle do PMDB de Goiás. De um lado, o grupo do prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela — do qual participam o empresário Júnior Friboi, o deputado federal eleito Daniel Vilela, os deputados federais Leandro Vilela e Pedro Chaves e o prefeito de Jataí, Humberto Machado. Ma­guito, que fala em nome do grupo, insiste que, para sobreviver, o PMDB precisa se renovar, e já. Do outro lado, o grupo de Iris Rezende trabalha, em tempo integral, para travar a renovação. Recentemente, Iris Rezende convocou Samuel Belchior para uma conversa. O deputado estadual avisara-lhe que, a partir de 2015, iria cuidar de seus negócios — loteamentos que valem milhões de reais — e que deixaria a presidência do PMDB em março, abrindo espaço para a disputa pelo comando. O ex-prefeito de Goiânia fez um apelo veemente ao jovem líder peemedebista: “Não renuncie”. Ante o apelo, feito com olhos lacrimejantes, Samuel Belchior decidiu continuar na direção do partido até o final de 2015, quando será realizada eleição para a presidência do Diretório Regional do partido. A tese de Iris Rezende: se a disputa fosse feita em março, no calor de sua derrota para o governo — seu terceiro fracasso eleitoral —, tendo ficado com a imagem de que não permite a renovação, ele seguramente perderia o controle do partido para o grupo de Maguito Vilela-Júnior Friboi. O deputado Daniel Vilela provavelmente seria eleito presidente do PMDB. Se isto acontecesse, na opinião do irismo, Iris Rezende não conseguiria se candidatar a prefeito de Goiânia ou indicar seu possível candidato. Mas é provável que Iris Rezende tenha apenas adiado sua derrocada no partido. Porque, a partir de 2015, com a ida de Daniel Vilela para a Câmara dos Deputados e em decorrência de Iris Araújo deixar de ser deputada federal, vai se tornar, politicamente, mais frágil. Seu grupo não tem nenhum deputado federal. O grupo de Maguito Vilela tem dois deputados federais, Daniel Vilela e Pedro Chaves, além dos prefeitos de Aparecida de Goiânia e de Jataí. Em termos nacionais, Iris Rezende praticamente não contará, e isto vai influenciar localmente. O grupo de Maguito Vilela-Júnior Friboi projeta o seguinte cenário: impedir que Iris Rezende seja candidato em Goiânia, ou lance um nome de seu grupo, e bancar nomes consistentes tanto na capital quanto em Aparecida de Goiânia. Ao mesmo tempo, o empresário, com apoio de Maguito Vilela e Daniel Vilela, vai começar um périplo pelo interior para iniciar a organização de candidaturas para prefeito nas principais cidades do Estado. Se Iris Rezende conseguir disputar a Prefeitura de Goiânia, Júnior Friboi vai buscar abrigo noutro partido, como o Pros. Porém, se o empresário se tornar figura dominante do partido, cacifando-se para a disputa do governo de Goiás, em 2018, o ex-prefeito vai, aos poucos, se afastar, abrindo até a possibilidade de desfiliar-se.

A compra de votos na aprovação da queda do superávit pode complicar para Dilma

A presidente receia um processo judicial que se some à corrupção e à crise na economia para desestabilizar o novo governo que ainda não começou

O risco da mistura entre corrupção, crise econômica, oposição acirrada e processo judicial

[caption id="attachment_22704" align="alignleft" width="620"]Vice-presidente dos EUA, Joe Biden: vinda agrada Dilma Rousseff / Lintao Zhang Vice-presidente dos EUA, Joe Biden: vinda agrada Dilma Rousseff / Lintao Zhang[/caption] O risco para o governo é a possibilidade de que a sucessão de escândalos dentro do petrolão crie um ambiente que, como no efeito mensalão, excite a indignação da elite branca a que se refere Lula. A soma entre a indignação com a corrupção, a crise na economia, oposição aguerrida e um processo judicial contra a presidente Dilma por conta do superávit primário seria explosiva. A presidente sabe que a governabilidade por intermédio do presidencialismo de coalizão que os companheiros prezam também corre um risco lá fora, com grave repercussão aqui dentro. São as duas investigações feitas nos Estados Unidos em torno do petrolão. Uma do governo e outra da SEC, organismo que controla o mercado de capitais deles. O governo do presidente Obama quer saber se empresas e cidadãos participaram da corrupção no governo brasileiro subornando funcionários. A xerife do mercado financeiros procura verificar se investidores norte-americanos são prejudicados pela queda do prestígio internacional da Petrobrás. São casos que abalam a vinda de investimento estrangeiro. Por isso, Dilma anda satisfeita com a vinda do vice-presidente Joe Biden para a sua posse no novo mandato, na virada do ano. Em nome dos negócios brasileiros, ela está interessada em se aproximar do governo Obama, que também procura a reaproximação com o Planalto. A questão é a oposição do PSDB do senador Aécio Neves. Pela primeira vez nos 12 anos de poder do PT os tucanos fazem oposição real, encorajados pela gestão precária do governo. Como quem estica a mão ao PSDB, Dilma preparou a cerimônia, no Planalto, para receber o governador Geraldo Alckmin e assinar um contrato com o governo de São Paulo. O acerto estabelece que a Caixa Econômica Federal emprestará R$ 2,6 bilhões, vindos do FGTS, para o Estado aplicar numa rede de abastecimento contra a falta de água. A presidente também liberou R$ 500 milhões do orçamento federal para a expansão da linha de trens metropolitanos na capital. Quase no final de um discurso de 11 minutos e meio, onde se distribuíram 1.208 palavras, Dilma dedicou 191 delas a uma proposta aos tucanos de trégua pós-eleitoral, certamente pensando em Aécio Neves. “Temos de respeitar as escolhas legítimas da população”, discursou. Vale a transcrição do trecho para se observar o encadeamento do recado: “É fato que durante a campanha é natural divergir, é natural criticar, é natural disputar. E mesmo em alguns momentos é, diríamos assim, compreensível que as temperaturas se elevem. Mas, no entanto, depois de eleito, nós temos de respeitar as escolhas legítimas da população brasileira. E essas escolhas legítimas, elas em um país que preza a democracia, que está em processo, inclusive, de construir cada vez mais, e de aprofundar a sua democracia que está ficando cada vez mais madura. E isso é algo extremamente necessário, essas relações republicanas e parceiras.”

Chiquinho Oliveira articula com base marconista. Helio de Sousa é patrocinado pelo PMDB e pelo PT

[caption id="attachment_22700" align="alignright" width="300"]Chiquinho Oliveira e Helio de Sousa: os dois nomes mais fortes para  a disputa da presidência da Assembleia Legislativa no próximo ano | Fotos: Divulgação e Fernando Leite/Jornal Opção Chiquinho Oliveira e Helio de Sousa: os dois nomes mais fortes para a disputa da presidência da Assembleia Legislativa no próximo ano | Fotos: Divulgação e Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] Quem encontrou o deputado eleito Francisco Oliveira (PHS) na sexta-feira, 5, ficou convencido de que sua candidatura à presidência da Assembleia está mais firme do nunca. Estava muito animado com as conversas que manteve na quinta-feira, 4, com o governador Marconi Perillo, o vice-governador José Eliton e o presidente da Agetop, Jayme Rincón. Chiquinho Oli­veira teria recebido forte sinalização para tocar sua candidatura. Com base nessas conversas, chegou a cancelar viagem de férias que faria com a família, antes do Natal, para acelerar as articulações. A avaliação do núcleo político do governador Marconi é que Chiquinho Oliveira reúne as qualidades para comandar a Assembleia. Além da inquestionável lealdade ao governo e a Marconi, é conhecido como articulador político habilidoso e tem uma larga experiência legislativa, que soma nada menos que três mandatos como presidente da Câmara Municipal de Goiânia. Um presidente com este perfil daria tranquilidade ao governo na tramitação de matérias polêmicas, que o Palácio das Es­meraldas acredita serem essenciais no decorrer do quarto mandato de Marconi. Além das qualidades que o núcleo político do governador enxerga na candidatura de Chiquinho Oliveira, um palaciano afirma que começaram a surgir resistências ao nome do concorrente direto de Chiquinho, o deputado Helio de Sousa. Para os aliados mais próximos de Marconi, é difícil engolir a eleição para presidente da Assembleia de um deputado que votou em Ronaldo Caiado na última eleição. Helio de Sousa é do DEM, mesmo partido de Caiado, e fez parte da aliança de Iris Rezende na disputa para o governo. Caiado é tido hoje como o mais ferrenho adversário de Marconi. Além disso, há dois anos Helio de Sousa teria sido convidado a deixar o DEM e se filiar num partido da base, mas recusou o convite, preferindo ficar ao lado de Caiado. Nos bastidores, Caiado já trabalha pela reeleição de Helio de Sousa, pois acredita que, se o deputado do DEM conseguir se manter na presidência da Assembleia, isso aumentará seu cacife em Brasília, especialmente junto ao comando nacional do seu partido. Outra questão: não deixa de ser estranho que a articulação de Helio de Sousa esteja sendo feita pelo PMDB e pelo PT.

Dois processos testam as novas relações do PT com o Judiciário tendo o petrolão ao fundo

[caption id="attachment_22699" align="alignleft" width="620"]Ministro do STF Gilmar Mendes: relator dos dois processos que envolvem o PT com o dinheiro roubado na Petrobrás / Fellipe Sampaio/ SCO/STF Ministro do STF Gilmar Mendes: relator dos dois processos que envolvem o PT com o dinheiro roubado na Petrobrás / Fellipe Sampaio/ SCO/STF[/caption] Estratégicos ao PT, dois processos do partido estão na mão do ministro Gilmar Mendes, aquele a quem Lula tentou chantagear, em 2012, para evitar que o Supremo Tribunal Federal iniciasse o julgamento do mensalão. Lula ameaçou investigar Mendes na CPI de Carlinhos Cachoeira pela amizade do ministro com o então senador Demóstenes Torres. Dois anos e meio depois, Mendes se tornou relator dos dois processos que envolvem o PT com o dinheiro roubado na Petrobrás. Na quinta, recebeu para relatar no Supremo a interpelação do PT ao senador tucano Aécio Neves porque ele atribuiu a derrota na eleição presidencial a uma “organização criminosa”. O PT quer saber se a referência era mesmo ao partido. Na madrugada do último domingo foi ao ar a entrevista de Aécio à televisão, onde definiu a derrota diante da reeleição da presidente Dilma: “Eu não perdi a eleição para um partido político, eu perdi a eleição para uma organização criminosa que se instalou no seio de algumas empresas brasileiras, patrocinadas por este grupo político que ai está.” Há três semanas, outro sorteio no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) indicou o ministro Mendes como relator da prestação de contas da campanha pela primeira eleição de Dilma, em 2010. A importância da prestação de contas cresceu diante da recente denúncia de que empresas envolvidas com o petrolão fizeram doações ao PT naquela eleição. Mendes herdou a relatoria da prestação de contas porque o relator original e colega Henrique Neves se aposentou antes de apresentar o parecer. Há uma semana, Mendes comunicou a amigos que iria iniciar agora o exame do processo de quatro anos atrás. Em seguida, estourou a informação de que o PT recebeu doação de dinheiro roubado à Petrobrás. Vazou na quarta-feira a delação premiada do executivo Augusto Ribeiro Mendonça Neto sobre doações feitas ao PT pela Toyo Seral, fornecedora da petroleira. Mendon­ça teria informado que a empresa entregou ao partido o dinheiro de propinas na Petrobrás, conforme instrução que recebeu de Renato Duque, na época diretor de serviços da estatal e antigo tesoureiro do PT. Pelo menos R$ 4 milhões teriam sido pagos pela Toyo à direção nacional do partido entre 2008 e 2011. Antes e depois da primeira eleição de Dilma. Naquela prestação de contas que está com Gilmar Mendes, a direção nacional petista registra que, em 2010, contribuiu para a campanha presidencial com R$ 21,2 milhões. O julgamento dos dois processos, no Supremo e no TSE, será uma oportunidade para a avaliação política das relações do governo com os dois tribunais, onde predominam em cada um ministros nomeados pelo Planalto sob ocupação petista. Além disso, o Supremo pode julgar recurso da oposição a respeito da mudança da Lei de Res­ponsabilidade Fiscal para atender a Dilma com a dispensa da exigência de superávit nas contas deste ano. Mais à frente, poderá julgar o petrolão, processo com repercussão maior do que a do mensalão.

O novo comando da economia ainda nem assumiu e já foi atropelado pelo fogo amigo

[caption id="attachment_22695" align="alignleft" width="300"]Ministro demissionário Guido Mantega: ainda com tempo para errar /  Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil Ministro demissionário Guido Mantega: ainda com tempo para errar / Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil[/caption] Não se passou uma semana que o economista Joaquim Levy foi anunciado como virtual ministro da Fazenda e a posição dele já se tornou menos confortável, o que afeta a confiança do mercado em seu novo trabalho. Ao se apresentar ao público como futuro ministro, há dez dias, Levy anunciou a redução de repasses do Tesouro aos bancos estatais, mas em menos de uma semana o governo anunciou o aporte de até R$ 30 bilhões ao BNDES. “Esse compromisso é fator indispensável”, referiu-se Levy ao compromisso de transparência na economia em seu discurso do último dia 27, ao lado de seus parceiros no novo comando da área, o virtual ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini. [caption id="attachment_22696" align="alignright" width="300"]Futuro ministro Joaquim Levy: torpedeado antes mesmo de assumir o cargo / Valter Campanato/ Agência Brasil Futuro ministro Joaquim Levy: torpedeado antes mesmo de assumir o cargo / Valter Campanato/ Agência Brasil[/caption] Naquele discurso, Levy afirmou que as metas de superávit primário propostas pelos três para os próximos anos eram o suficiente para conter o endividamento público, mas com uma ressalva agora contrariada pela presidente Dilma: — Desde que não haja ampliação do estoque de transferência de recursos do Tesouro para as instituições públicas. A transparência seria outro pilar da nova equipe para assegurar credibilidade ao governo, como a redução de repasses aos bancos públicos iniciados por Lula e continuados por Dilma, mas sem sucesso como ferramentas de impulsão de investimentos privados. A ideia do novo comando era trabalhar apenas com metas fiscais possíveis e transparentes nas contas públicas. Porém, a engenharia do repasse de R$ 30 bilhões ao BNDES constitui uma vistosa amostra de fantasia na contabilidade para fechar as contas deste ano que se encerra em 24 dias. A ideia é esconder déficit, como na manobra com a Lei de Reponsabilidade Fiscal. As duas iniciativas se completam como disfarces e elevam a R$ 440,8 bilhões a dívida do banco junto ao Tesouro. A presidente assinou uma medida provisória que autoriza a equipe do ainda ministro Guido Mantega, sempre ele, a usar receitas do superávit financeiro fictício para pagar despesas básicas obrigatórias, como os servidores públicos e a previdência. O dinheiro seria recuperado com a emissão de títulos da dívida pública – cuja compra exige credibilidade no governo. Com o moral alto de quem ainda tem o que fazer no Ministério da Fazenda, Mantega, em tom firme, comunicou à imprensa que a velha política de Dilma continua em vigor com a ideia de financiar estímulos aos investimentos privados: — Estamos liberando financiamento (pelo banco) para a aquisição de bens de capital. Existe uma demanda e vamos liberar. Se for assim mesmo, seria financiada a compra de ferramentas produtivas, como máquinas, equipamentos, tratores e ônibus, no antigo conceito dilmista de desonerações fiscais. Numa espécie de provocação irônica ao provável sucessor Joaquim Levy, Mantega disse aos repórteres que as volumosas transferências a bancos públicos terminam por aqui: — Para o próximo ano, certamente será menor. E mesmo assim, neste ano será menor do que no ano passado.

José Vitti aposta que, se batalha entre Chiquinho e Helio se acirrar, pode ser eleito na Assembleia

[caption id="attachment_17229" align="alignright" width="620"]jose_vitti José Vitti sugeriu que estará a postos, à espera do apoio de Marconi Perillo | Foto: Ascom/Assembleia Legislativa[/caption] O deputado José Vitti comentou com um deputado que está assistindo de camarote a disputa entre Helio de Sousa (DEM), bancado pelo DEM, pelo PMDB e pelo PT, e Chiquinho Oliveira (PHS) pelo direito de presidir a Assembleia Le­gislativa de Goiás. Vitti acredita que, como a disputa está se acirrando, vai chegar um momento em que o governador Marconi Perillo terá de procurar um tertius que tenha bom trânsito na Assembleia e que seja de seu partido, o PSDB. O tucano sugeriu que estará a postos, à espera do apoio do tucano-chefe. O problema de Vitti é que, segundo um integrante do DEM, não frequenta muito o plenário da Assembleia. “Ele cuida mais de seus negócios particulares.”

Alguém vai querer a ajuda dele em 2016?

Reeleito no 1º turno em 2012, prefeito de Goiânia viu sua administração derrapar dois anos seguidos. Ele precisa se recuperar em 2015

Lissauer Vieira e Juraci Martins batem o martelo e vão apoiar Heuler Cruvinel pra prefeito de Rio Verde

Heuler Cruvinel3Admitindo a tese de que na política ninguém sobrevive isolado e brigado, o trio parada dura de Rio Verde — o prefeito Juraci Martins (PSD), o deputado federal Heuler Cruvinel (PSD) e o deputado estadual eleito Lissauer Vieira (PSD) — comeu a soja da paz. Martins, Cruvinel e Vieira entenderam, finalmente, que, separados, seriam presas fáceis para o discurso de oposição do pré-candidato do PMDB a prefeito do município, Paulo do Vale. Por isso, na semana passada, o trio reuniu-se e definiu: o candidato a prefeito pelo PSD será Cruvinel. Vieira acatou a ideia de que, em política, há “fila” e sugeriu que vai ficar mesmo na Assembleia Legislativa.

Bloco independente e oposições hoje têm maioria e podem eleger presidente da Câmara

[caption id="attachment_22144" align="alignright" width="620"]Welington Peixoto diz que nova reunião será marcada | Foto: Marcello Dantas/Jornal Opção Online Welington Peixoto é o nome mais forte | Foto: Marcello Dantas/Jornal Opção Online[/caption] Alguns vereadores garantem que o governador Marconi Perillo (PSDB) e o prefeito Paulo Garcia (PT) não entraram pra valer, apoiando “A” ou “B”, na disputa pela presidência da Câmara Municipal de Goiânia. Quem está mandando alguns sinais é o ex-prefeito Iris Rezende, que teria dito a vereadores de seu partido que a “melhor escolha” é a vereadora Célia Valadão (PMDB). Os peemedebistas respeitam Iris e Célia, mas sugere que não tem experiência e tutano para dirigir a casa. Há quem avalie que Denício Trindade (PMDB) pode deixar a Secretaria da Habitação da Prefeitura de Goiânia para dirigir o Legislativo. Porém, enquanto se fala na intervenção das cúpulas, os vereadores articulam por si sós. O bloco independente, composto de 8 integrantes, uniu-se às oposições e tende a bancar um candidato. Se a eleição fosse hoje, o blocão provavelmente faria o presidente, pois teria também os votos dos oposicionistas, aproximadamente 12 nomes. Wellington Peixoto é o nome forte. As oposições estão discutindo nomes e, sobretudo, critérios para escolha do presidente, como unidade do grupo, defesa da cidade e não do prefeito, valorização do vereador, credibilidade do candidato interna (Câmara) e externa (sociedade). O candidato precisa ter uma presença ativa na Câmara e levar suas ações para a população.

Adeus, Bibi

Foram muitos os estragos provocados pela coalizão de extrema-direita liderada por Benyamin Netanyahu

Empresariado de Anápolis pode trocar Superintendência de Indústria e Comércio pela Goiasindustrial

Entre a Superintendência de Indústria e Comércio e a companhia Goiasindustrial, o empresariado anapolino tende a optar pela segunda, ficando a primeira com Aparecida de Goiânia ou Rio Verde. Aposta-se que, esvaziada, a superintendência não terá força alguma. Será meramente decorativa. Mas a Goiasindustrial, que tem autonomia, permaneceria forte.

Grupo de Júnior Friboi pode participar do governo Marconi com Robledo Rezende e Francisco Bento

Se Júnior Friboi decidir indicar alguns de seus integrantes para o governo de Marconi Perillo, os nomes mais cotados são Robledo Rezende, que iria para alguma área ligada à agricultura, e Francisco Bento, que é expert em turismo. Os dois são advogados, não estão pleiteando cargos, mas, se forem convocados e se Friboi não colocar nenhum obstáculo, irão para o governo. Tanto Robledo quanto Francisco já participaram de governos. São experimentados.