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Iris Rezende pode bancar Ronaldo Caiado para o governo e deve rejeitar Júnior Friboi e Daniel Vilela

[caption id="attachment_24667" align="alignleft" width="620"]Ronaldo Caiado e Iris Rezende: a míssão do primeiro é qualificar  e renovar o discurso arcaico do veterano líder peemedebista goiano | Foto: Fernando leite/Jornal Opção Ronaldo Caiado e Iris Rezende: a míssão do primeiro é qualificar
e renovar o discurso arcaico do veterano líder peemedebista goiano | Foto: Fernando leite/Jornal Opção[/caption] A tricotagem política entre o senador eleito Ronaldo Caiado e o principal líder do PMDB em Goiás, Iris Rezende, tem a ver com a eleição para prefeito de Goiânia, em 2016, mas também com a disputa do governo de Goiás, em 2018. É fato que Iris Rezende tem forte capital eleitoral em Goiânia, tanto que foi eleito em 2004 e reeleito em 2008. Na primeira, derrotando o PT e um candidato da base governista. Na segunda, contando com o apoio do petismo de Paulo Garcia, derrotando a base marconista. Porém, de­pois da terceira derrota para o governo do Estado e porque terá 83 anos em 2016, sua candidatura possivelmente seria mais complicada. O apoio de Ronaldo Caiado poderia dotar sua campanha de um discurso mais contemporâneo e uma contundência mais qualificada. Porém, como não há nada de graça em política, o irismo terá de apresentar a contrapartida. Em conversas reservadas, com os mais íntimos de seus aliados, Iris Rezende estaria dizendo que veta apenas dois nomes para governador em 2018: Júnior Friboi e Daniel Vilela. O irismo, especialmente aquele mais familiar, considera o empresário e o deputado federal eleito como “traidores”. Se veta Júnior Friboi e Da­niel Vilela, qual seria o nome de Iris Rezende para o governo? Não tem. Aí entra Ronaldo Ca­iado como seu possível candidato a governador. Aliados de Ronaldo Caiado frisam que ele não quer disputar o governo como candidato da terceira via, porque sabe que seria atropelado pela histórica polarização entre o peemedebismo e o tucanato. Por isso, a aproximação com o PMDB de Iris Rezende. Este tem admitido que prefere apoiá-lo a compor com integrantes do partido que trata como adversários e, em alguns casos, até inimigos pessoais. O vice de Ronaldo Caiado seria indicado por Iris Re­zende. O presidente do DEM por certo consideraria a hipótese de um vice como Daniel Vilela, mas o peemedebista-chefe não aceitaria.

Sem finalizar os trabalhos, CPI do Igeprev acaba em pizza

[caption id="attachment_24526" align="alignleft" width="620"]Foto: Aragão: “Se tivesse vontade de fazer, teríamos até delação premiada aqui” / Divulgação Foto: Aragão: “Se tivesse vontade de fazer, teríamos até delação premiada aqui” / Divulgação[/caption] Como já se previa, a CPI do Instituto de Gestão Previdenciária do Tocantins (Igeprev) vai mesmo acabar em pizza. Não há mais tempo de os membro da comissão apresentarem qualquer resultado prático sobre as investigações, mesmo porque os principais depoentes não compareceram para prestar seus depoimentos. Argumenta-se que a CPI pode ser reinstalada na próxima legislatura. Diante da impossibilidade de dar prosseguimento aos trabalhos, o presidente da CPI, deputado Stálin Bucar (SD), propôs aos membros da comissão o encerramento do levantamento sem a produção de relatório. “Aguardávamos a presença dos convocados e não foi possível a vinda deles”, argumentou o parlamentar que, a partir do próximo ano, ficará sem mandato. “Concordo até em encerrar a CPI, mas tem que apresentar o mínimo do relatório. Eu me preocupei desde o início e falei que faria um relatório paralelo”, diz o deputado Sargento Aragão (Pros), membro da comissão, que também ficará sem mandato a partir de 2015. “Se o MPE tivesse aberto um procedimento, com vontade de fazer, teríamos até delação premiada aqui. Não temos procedimento real, o que para mim é uma vergonha”, lamenta Aragão. O deputado defende também, para que seja adicionado no relatório a ser produzido, a informação de que já existe procedimento investigatório em relação ao Igeprev, conduzido pela Superin­ten­dên­cia da Polícia Federal do Tocantins e pelo Ministério Público Federal (MPF). Porém, o processo tramita em segredo de Justiça. Segundo Aragão, a Procu­radoria da República no Tocantins informou que existe um mandado de segurança nas mãos do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Roberto Barroso, protocolado em novembro de 2014 e que visa “impedir a investigação” dos órgãos. O parlamentar apresentou requerimento para solicitar o nome do responsável pelo mandado e, assim, adicionar a informação no relatório.

Amastha investe em ações que dão visibilidade

O elenco de ações que o prefeito Carlos Amastha vem realizando após as eleições tem lhe dado visibilidade política. Recentemente, ele assinou quatro Termos de Cooperação Técnica (TACs) com a presidente do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJ-TO), Ângela Maria Prudente. O primeiro tem como objetivo a disponibilização pelo município de Palmas de dez vagas por semestre no Programa Jovem Empreendedor da Se­cretaria Municipal de Desenvol­vimento Econômico e Emprego, ao Tribunal de Justiça para provimento por adolescentes egressos do Sistema Socioeducativo da Comarca de Palmas. O segundo tem como objeto a disponibilização pela prefeitura da capital, por intermédio da Se­cretaria de Desenvolvimento Rural, de profissionais para elaboração de projeto de paisagismo e cultivo de hortaliças, e para ministrarem aulas teóricas e práticas com insumos necessários, nas dependências do Centro de Atendimento Socioedu­cativo (Case) de Palmas. No terceiro, o objeto é a disponibilização pelo município de Palmas, por intermédio da Se­cretaria Municipal da Educação (Semed), de um professor de música com os instrumentos e equipamentos necessários para ministrar aulas teóricas e práticas aos adolescentes privados de liberdade no Centro de Atendimento Socio­educativo (Case) de Palmas. O quarto TAC tem como objeto a disponibilização pelo município de quatro estagiários do curso de Direito para desempenharem atividades no âmbito das Varas dos Feitos das Fazendas e Registro Público.

Projeto de tocantinense será apresentado em feira nacional

O projeto de nome “Cebola Poderosa” foi um dos escolhidos para representar o Tocan­tins na 13ª Edição da Feira Bra­sileira de Ciências e Engenharia (Febrace), em 17 março de 2015, na cidade de São Paulo (SP). A pesquisa visa mostrar os compostos medicinais da casca da cebola e foi realizada por um aluno do doutorado de Bio­tecnologia/Bionorte da Uni­versidade Federal do Tocantins (UFT). Para desenvolver a pesquisa, o aluno Ilsamar Mendes Soares, realizou os estudos com o apoio do material instrumental do Laboratório de Pesquisa e Produtos Naturais da UFT, sendo que os experimentos foram feitos na Escola Muni­cipal Beatriz Rodrigues da Silva, em Palmas, onde ele também é professor da disciplina de Ciências.

“O modelo de financiamento das campanhas eleitorais no Brasil é uma porta aberta à corrupção”

Procurador regional eleitoral acredita que, embora haja recorrentes casos de corrupção no Tocantins, o Estado não difere do restante do País e defende: “Precisamos da reforma política”

Dilma Rousseff e Gilberto Kassab planejam fundir PSD-PL para criar partido para se contrapor ao PMDB

[caption id="attachment_24664" align="alignleft" width="620"]Dilma Rousseff e Gilberto Kassab: aliança para reduzir força do PMDB e criar uma nova força política no Congresso Nacional. Jogada de mestre | Fotos: ABr e Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr Dilma Rousseff e Gilberto Kassab: aliança para reduzir força do PMDB e criar uma nova força política no Congresso Nacional. Jogada de mestre | Fotos: ABr e Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr[/caption] Com sua ampla estrutura no Congresso Nacional, o PMDB transformou a República em refém e, por isso, nem precisa eleger presidente da República. Da Câmara dos Deputados e do Senado, o partido, muito bem articulado, governa o País como se fosse um primeiro-ministro. Pode-se sugerir, até, que há uma espécie de parlamentarismo às avessas. A presidente Dilma Rousseff, do PT, é poderosa, tem a caneta, porém, para mover o governo, precisa, cada vez mais, da elite orgânica do peemedebismo. O PT fez um pacto faustiano com as elites políticas tradicionais. Para ter o controle do poder central, o governo petista, de Lula da Silva a Dilma Rousseff, cede parte dos anéis — como a Petrobrás — e, às vezes, perde parte dos dedos. Ninguém, nem Goethe e Thomas Mann, com “Fausto” e “Doutor Fausto”, sabe exatamente como terminam os pactos faustianos. Dadas as crises do mensalão e do petrolão, corrupções criadas para sustentar alianças políticas mas que se tornaram sistêmicas, percebe-se que o pacto faustiano tende, a médio ou a longo prazo, a implodir o PT. Ao perceber que se tornou uma prisioneira do “cerco” patrocinado pelo PMDB — é a controladora manietada pelo supostamente controlado —, a presidente Dilma Rousseff, que não é uma néscia, está procurando uma alternativa. Lula da Silva, ao contrário, avalia que, fora da aliança com o PMDB, não há salvação. A petista-chefe acredita que há. Nos últimos meses, Dilma Rousseff tem conversado, com frequência, com o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab. Sobre o que dialogam, com tanta intimidade, não se sabe com precisão. Consta que se tornaram amigos, talvez motivados pelo fato de que são solteiros e solitários. Mas um assunto tem sido discutido com assiduidade pela presidente e o ex-prefeito de São Paulo. Trata-se da recriação do Partido Liberal. Por que o PL, partido que tem no goiano Cleovan Siqueira seu messias, interessa tanto à presidente e ao líder do PSD? A história é longa e complexa, mas vamos sintetizá-la. Dilma Rousseff, com o apoio de Kassab, planeja um par e um concorrente para o PMDB no Congresso Nacional. “Outro” PMDB. Ab­surdo? Parece, mas não é. O PSD elegeu em 2014 a quarta maior bancada, com 37 deputados federais (ficou menor). Assim, não é páreo para o PMDB, que tem quase o dobro de parlamentares. Pois é aí que entra o PL. Criado com o beneplácito da presidente, e aberta a “janela”, o PL pode atrair parlamentares descontentes de outros partidos, inclusive do PMDB, e mais tarde poderá se fundir com o PSD. Assim o PSD — que poderia se tornar PSDL — se tornaria um dos maiores partidos do Congresso, atrás somente do PMDB. Ou até empatado. Acredita-se que a fusão PSD-PL atrairia mais de 20 parlamentares. A bancada do PSD chegaria quase a 60. Resta saber se a jogada vai funcionar. Se der certo, Dilma Rousseff terá nas mãos uma arma, somada ao PT, para negociar, de maneira mais republicana, com o PMDB.

Marcelo Miranda anuncia secretários restantes e garante que a ordem é “enxugar a máquina”

Nova equipe assumirá com uma preocupação: a de ainda não saber como estará o orçamento, uma vez que a Lei Orçamentária Anual não foi enviada para a Assembleia Legislativa pelo atual governo

Livro de professor de Yale relata como foi a operação para retirar 14 mil crianças de Cuba

Em tempo de reatamento de relações entre Cuba e Estados Unidos, vale a pena ler o livro “À Espera de Neve em Havana”, um relato pungente e de alta qualidade literária de um menino cubano que foi obrigado a sair de seu país e imigrar para outra nação, e sem os pais

Baldy, revelação do marconismo, tem chance de derrotar o prefeito João Gomes em Anápolis

Uma das principais revelações políticas da base marconista em 2014 é o deputado federal eleito Alexandre Baldy. Embora nunca tivesse disputado uma eleição, obteve 107.544 votos (3,55%), consagrando-se como o oitavo mais bem votado. “Batizado” pelas urnas, deve ser candidato a prefeito de Anápolis pelo PSDB. Aos 34 anos, com a experiência de dirigir empresas e de ter sido secretário da Indústria e Comércio, é forte páreo para o prefeito João Gomes, do PT. Por ser o novo e ter a imagem de gestor eficiente, e de saber agregar forças políticas e empresariais, Baldy dará trabalho para o prefeito João Gomes. E poderá ser eleito. Há tanto receio de sua capacidade de trabalho e eleitoral que o PT pode lançar o ex-prefeito Antônio Gomide a vereador para fortalecer a candidatura de João Gomes.

Prefeitura entrega brinquedos como presente de Natal em escolas de Trindade

Parceria entre o município e o governo de Goiás, por meio da OVG, já é marco da gestão Jânio Darrot

Daniel Vilela e Adriana Accorsi são as principais revelações das oposições em 2014

[caption id="attachment_24655" align="alignleft" width="620"]Adriana Accorsi foi eleita deputada federal e Daniel Vilela a federal | Fotos: Edilson Pelikano Adriana Accorsi foi eleita deputada estadual e Daniel Vilela a federal | Fotos: Edilson Pelikano[/caption] As duas maiores revelações eleitorais de 2014 no campo das oposições são Daniel Vilela, do PMDB, e Adriana Accorsi, do PT. Eleito deputado federal, Daniel Vilela obteve 179.214 votos (5,91%). Não é qualquer dia que um político obtém uma votação tão elástica. Embora seja um político do estilo “vaga-lume” — aparece e some, não se firmando e não dando continuidade aos posicionamentos críticos —, Daniel é articulado, está procurando se tornar mais consistente e fala bem. Tem futuro. Mas este pode chegar mais cedo ou mais tarde — vai depender de sua vontade e de sua energia. Fica-se com a impressão de que, como o pai, Maguito Vilela, é relutante. Recentemente, começou um enfrentamento com Iris Rezende, mas, bastou este bater o pé, e o jovem peemedebista “desapareceu”. Adriana Accorsi foi eleita com 43.867 votos (1,39%) — ficando como a quinta mais bem votada. A petista pode disputar a Prefeitura de Goiânia, com o apoio do prefeito Paulo Garcia e, quem sabe, do deputado federal Rubens Otoni. Delegada de polícia, é popular e consistente.

“A Sudeco executa sólido trabalho desde sua reinstalação”

Everaldo Fernandes Benevides A informação sobre a Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), publicada em nota pela coluna Bastidores (Jornal Opção Online) na sexta-feira, 19, não corresponde à realidade da instituição. Segundo o jornalista autor da coluna, “Antônio Gomide é visto como o gestor que, se assumir o comando, põe a Sudeco para funcionar de fato. No momento, é meramente decorativa”. Gostaríamos de esclarecer que a Sudeco executa um sólido trabalho desde sua reinstalação, em 2011. A autarquia tem a incumbência de superar as desigualdades intra e inter-regionais e a pobreza extrema, por meio da dinamização econômica e da inclusão produtiva. Soma-se o importante papel de fortalecimento dos sistemas locais e regionais de inovação, visando à competitividade dos espaços produtivos e o desenvolvimento regional sustentável, através da promoção do fluxo de conhecimento e do acesso a instrumentos de apoio coletivo à inovação. A autarquia supervisiona um orçamento de R$ 1,1 bilhão do Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FDCO) e de R$ 2,2 bilhões do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO). O orçamento próprio e os recursos provenientes de emendas parlamentares somam R$ 231 milhões no ano de 2014, além de R$ 430 milhões em projetos transferidos da Secretaria Nacional de Irrigação atualmente sobre sua gestão. A Sudeco possui um papel integrador no desenvolvimento de estudos de viabilidade e de projetos executivos, como o da ferrovia de ligação entre Brasília e Goiânia, e o de viabilidade do trem Brasília–Luziânia. A autarquia é responsável por implantar e desenvolver seus principais projetos, realizados com recursos provenientes de emendas parlamentares, de descentralização de crédito e de plano de ação com recursos orçamentários da LOA. Todas essas atribuições são executadas pelos 180 colaboradores que compõem o corpo técnico da superintendência, que trabalham não só em Brasília, como também pelos municípios da Região Centro-Oeste, com alto grau de comprometimento. Cabe ressaltar ainda que a atuação da Sudeco é constantemente exaltada pelos parlamentares da região Centro-Oeste e pelos quatro governadores da região. Everaldo Fernandes Benevides é superintendente substituto da Sudeco.

“Mulheres preparadas começam a ser reconhecidas”

Rosangela Magalhães de Almeida Tive três boas notícias em uma semana. Uma mulher no comando da Secretaria da Fazenda de Goiás (Ana Carla Abrão Costa), uma mulher na direção da Escola de Direito e Relações Internacionais da PUC-GO (Maria Nívea Taveira, professora de Direito do Trabalho e irmã de José Taveira) e outra mulher na Coordenação do Curso de Direito da PUC-GO (Neire Mendonça, professora de Direito Civil, há mais de 20 anos na instituição). Todas pelos seus currículos, competência e dedicação na profissão. Nenhuma “cotista”. Há mulheres extremamente preparadas que, felizmente, começam a ser reconhecidas. Sucesso e sorte a todas elas. Rosangela Magalhães de Almeida é professora da PUC-GO, da UNIP e advogada. E-mail: [email protected]

“Todos em Sobibor foram heróis”

Bruno Carreira Parabéns ao jornalista Euler de França Belém pelo artigo “Livro resgata história de líder da revolta do campo de extermínio de Sobibor que morou em Goiânia” (coluna “Im­prensa”, Jornal Opção 2029). Todos os prisioneiros em Sobibor são heróis, mesmo os que morreram. Devemos orar por todos eles. E-mail: [email protected]

Edward Madureira deve ser a aposta do PT de Rubens Otoni para prefeito de Goiânia

Os deputados Rubens Otoni (federal) e Humberto Aidar (estadual) estão cada vez mais convictos de que o PT tem um “diamante bruto” no Estado. Trata-se do ex-reitor da Uni­versidade Federal de Goiás Edward Madureira. Rubens e Aidar acreditam que, num trabalho artesanal, o petismo poderá lapidá-lo e, quando chegar 2016, estará pronto para ser exibido ao eleitorado como candidato a prefeito de Goiânia. Há grupos de petistas, alguns deles até simpáticos à Articulação, que avaliam que o candidato do PT a prefeito de Goiânia não pode sair do grupo do prefeito Paulo Garcia. Eles sugerem que o desgaste do prefeito pode contaminar o candidato e derrotá-los. Teme-se até que o partido faça uma bancada de vereadores irrisória. Aposta-se em Edward Madureira porque, embora seja filiado ao PT, tem um percurso construído à revelia do partido, como gestor, dos mais qualificados, da UFG. Para substituir o prefeito de Goiânia, que não tem fama de administrador eficiente, acredita-se, entre os petistas mais independentes, que será preciso apresentar um candidato que seja gestor competente e experiente. O nome seria o de Edward Madureira, que, como candidato a deputado federal, mesmo sem estrutura de campanha, recebeu quase 60 mil votos.

Irista diz que Mabel é o único do PMDB que tem estrutura para fazer campanha sólida em Goiânia

[caption id="attachment_24648" align="alignleft" width="620"]Deputado federal Sandro Mabel |Foto: Edilson Pelikano Deputado federal Sandro Mabel |Foto: Edilson Pelikano[/caption] A bola de cristal diz: “O candidato a prefeito de Goiânia em 2016, pelo PMDB, será Iris Re­zende”. A razão, bola de cristal do jornalista, contrapõe: “É possível que o cacique dispute. Mas há variáveis”. Precisa ter vontade, saúde, apoio político e capacidade de bancar a campanha. Um irista afirma que “muitos querem disputar a Prefeitura de Goiânia, mas poucos sabem como a próxima disputa será caríssima”. Na opinião deste irista, nem Agenor Mariano, nem Bruno Peixoto e mesmo Iris Rezende têm condições de bancar uma candidatura contra um opositor com estrutura ampla. O que fazer? “Con­vocar Sandro Mabel para a disputa. O principal diferencial do empresário é dinheiro.”

Comércio exterior ajudará a solucionar possível crise econômica de 2015, diz Bill O’Dwyer

[caption id="attachment_24647" align="alignleft" width="620"]Bill O’Dwyer: "Quando nos abrimos ao comércio exterior, vendemos o que é goiano e atraímos novos investimentos" / Fernando Leite/Jornal Opção Bill O’Dwyer: "Quando nos abrimos ao comércio exterior, vendemos o que é goiano e atraímos novos investimentos" / Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] William O’Dwyer, chamado Bill, que fica na Secretaria de Indústria e Comércio até o dia 31 de dezembro, ocupará a Superintendência do Comércio Exterior, no próximo ano. Consi­derada como uma “subsecretaria”, a Superintendência integra a pasta de Desenvolvimento Eco­nômico, Científico, Tecnológico e da Agri­cultura, cujo secretário, também anunciado pelo governador reeleito Marconi Perillo (PSDB), é o vice José Eliton (PP). Segundo William, a fusão é tranquila, uma vez que José Eliton representa um canal direto de comunicação com o governador. “Eu acredito que os resultados serão muito bons. Pois, não só o corte de despesas, que é o principal objetivo, mas a integração dessas secretarias e o fortalecimento delas, individualmente e como um todo, favorecerá o Estado de Goiás”, diz. Ele acrescenta que a fusão das pastas concentrará, em um só lugar, toda cadeia produtiva e que, assim, os resultados serão positivos, em médio prazo. “A Superintendência de Comér­cio Exterior será muito benéfica para Anápolis, pois, quando nós nos abrimos para o comércio exterior, não temos apenas a venda do que é goiano, mas atraímos novos investimentos para as cidades e para a região”, afirma. Como primeira ação, William conta que ele e o vice-governador, José Eliton, viajarão para Nova Iorque em janeiro para apresentar o Estado de Goiás à Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos: “Em janeiro, já iniciaremos os contatos com os Estados Unidos, para mostrar o potencial de Goiás. Isso deve mudar o nosso perfil”. Quanto a 2014, William diz que “não deixa de ser um ano positivo”. O titular destaca a construção do Centro de Convenções, que será entregue no próximo ano, como uma obra importante para Anápolis. “Além do Centro, haverá a conclusão da obra do Aeroporto de Cargas. Outra obra também muito importante é a do presídio, cuja carência, em Anápolis, é muito grande”, afirma ele. A consolidação do Daia, como um grande polo industrial e a atração de novos investimentos, é outro ponto bem avaliado por William. Para o setor, ele anuncia: “O próximo secretário tem um grande desafio, que é a construção do Daia II. Nós já prospectamos algumas áreas para desapropriação, o que nos dará condições de abrigar novas empresas”. Além disso, os 14 alqueires, que serão entregues à Goias­industrial, beneficiará o Distrito já existente. Crise de 2015 De acordo com ele, o município anapolino está bem preparado para tão comentada crise econômica. “Ela afetará o município, mas de uma maneira mais suave. Nós já temos uma economia fortalecida, com melhores resultados, se comparada a outros Estados brasileiros”. O potencial logístico somado ao polo farmoquímico e à própria indústria automobilística contribuem para que o mercado mantenha um nível bom, com manutenção de empregos e geração de renda, ainda que em patamares menores. “O comércio exterior, as exportações e importações via Porto Seco geram bons resultados; o que é positivo para o balanço comercial. Quando você entrega uma obra, gera-se oportunidades de empregos, de realizar novos investimentos”, explica. O secretário cita o Centro de Convenções, como exemplo. Segundo ele, o lugar será uma porta aberta para eventos, o que traz rendas. “A cidade será muito beneficiada. O Centro forçará a construção de novos hotéis e a cidade terá que ser reaparelhada, estruturalmente, para receber esse turismo em massa”, aponta.