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A saudade “Finita” de Denise Stutz sola nos palcos do Sesc

[caption id="attachment_28693" align="aligncenter" width="620"]Foto: Divulgação Foto: Divulgação[/caption] Solar-verbo conjuga bem a reação dos olhos ao ver um trechinho qualquer de vídeo de Denise Stutz. A bailarina faz poesia no linóleo com a presença e ausência de movimento e, feito os batimentos, vai “tum-tum-teando” a plateia em “Finita”. Pode “googlar” sem receio até que a espera acabe e o sábado 21 anoiteça. Às 20 horas, outra angústia começa, mais leve; vem da dança de Denise que perambulou a arquitetura cênica para laborar a perda, o envelhecimento e a falta do que um dia existiu. Já há dois anos concebido, o espetáculo chega parte de “Manga de Vento”, circuito encabeçado por Kleber Damaso sob os ombros do Sesc. E é ali mesmo, no palco do Sesc Centro, que ela sola. Num videozinho, Denise põe palavras no movimento: “Foi feito para minha mãe, que morreu há um ano. Pensei em fazer uma homenagem a ela e a várias saudades e faltas e ausências que a gente tem. Nós só podemos entender a ausência pela presença, por isso estou sempre ali”.

A pressão sobre o palácio inclui o desafio do PT ao ajuste fiscal que contraria sindicatos

[caption id="attachment_28544" align="alignleft" width="620"]Medidas do governo desfavoráveis a trabalhadores assustaram Lula e o PT Medidas do governo desfavoráveis a trabalhadores assustaram Lula e o PT[/caption] Se quiser mesmo ajudar a governabilidade da presidente Dilma, Lula terá trabalho junto ao PT e sindicatos para conter movimento contra a redução de benefícios trabalhistas previstos na medida provisória que agora depende do Con­gresso. É uma pressão que conta com o apoio silencioso de Lula, senão não se alastraria pelo partido contra a presidente. Se Dilma não tocar nos direitos tra­balhistas, como prometeu durante a reeleição, não será fácil avaliar se eventual recuo se deveu a orientação de Lula na nova fase de relacionamento entre ambos ou se o palácio apenas sucumbiu à pressão vinda de sindicalistas e petistas. Seria interessante conhecer um processo na pessoa da presidente que a levou a mudar de ideia. Ainda na segunda-feira pós-Da­tafolha com a queda da popularidade de Dilma, a pesquisa cimentou a mo­bilização no PT para defender trabalhadores contra o ajuste fiscal que o governo decidiu sem ouvir ou in­formar ao partido e sindicatos. An­tes da conversa com a sucessora, Lula considerou um absurdo que a CUT não fosse comunicada previamente. Naquele momento, o diretório nacional do partido fechou o manifesto que criticou o ajuste e recomendou a Dilma coerência com a linha trabalhista do programa petista. O documento foi redigido ao final do encontro petista em Belo Horizonte, onde a presidente discursou sem aparte e defendeu a mudança trabalhista: “As mudanças que o país espera para os próximos quatro anos dependem muito da estabilidade e da credibilidade da nossa economia. Nós precisamos garantir a solidez de toda a nossa economia, garantir o controle da inflação, das contas públicas e, enfim, garantir a geração de emprego e renda, que é o objetivo fundamental que nós temos.” A reação do PT contra Dilma tem a ver com o pouco caso com que agraciava o partido. Relaciona-se ao gesto de afastar Lula de seu entorno. Ela estava feliz com a troca de rostos lulistas por outros dilmistas no Planalto. Sentia-se em casa no palácio: Minha Casa, Minha Vida. Caiu na real ao ser confrontada dentro e fora do partido: foi a Lula como antes.

A crise do governo de coalização presidencialista abre espaço contra o voto de legenda

[caption id="attachment_28542" align="alignleft" width="620"]Vice-presidente Michel Temer lidera um PMDB que desafia as noções governistas Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil Vice-presidente Michel Temer lidera um PMDB que desafia as noções governistas Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil[/caption] A queda da simpatia popular pela presidente Dilma leva consigo, ladeira abaixo, o prestígio do PT, o que estimula aliados e a oposição a buscarem fórmulas que derrubem a hegemonia petista. A arma da vez é a revogação do voto em legenda em eleições proporcionais, aquele recurso que permite ao eleitor votar apenas no partido ou coligação, sem indicar o candidato. Se o PT é a legenda mais popular, os candidatos petistas ou coligados a deputado ou vereador são os mais beneficiados pelo voto apenas no partido, onde engorda o quociente eleitoral. Ao engordar o cacife da votação junto com os candidatos a deputado e vereador mais votados, o voto na legenda pode arrastar consigo nomes menos votados do mesmo partido ou coligação. A revogação do voto de legenda equilibraria a competição direta entre partidos com a eleição de candidatos votados diretamente, como no sistema majoritário. Ao ser eleito senador por São Paulo em outubro, o tucano José Serra anunciou um projeto que cria o voto distrital para vereador, onde o candidato seria votado apenas em determinado setor do município. O vice-presidente Michel Temer, líder do PMDB, cogita o chamado distritão para deputados, com a eleição dos mais votados diretamente no Estado e no Distrito Federal - cada unidade formaria um único distrito. A ideia atrai o oposicionista DEM e os governistas PTB, PP, PSD e PR. O PT prefere o voto em lista: voto apenas nos partidos, que escolheriam os eleitos. Hoje, o desafio do PMDB ao Planalto é o suficiente para colocar em crise o governo de coalizão presidencialista chefiado por Dilma Rousseff, sendo que outros aliados se interessam pelo impasse peemedebista, cujos lances podem lhes abrir novas oportunidades junto ao governo. A busca de novos rendimentos move o PMDB, assim como Dilma idealiza um desenho de reforma política que preserve a hegemonia do PT – partido que também desafia a autoridade da presidente em seu próprio governo, mergulhado nas crises contínuas de gestão. Como se os partidos estivessem alheios ao reflexo político na sociedade, os lances pelo poder são imediatistas. Assustados com o desgaste do governo. petistas perseguem a permanência da hegemonia, num processo que agrava a rejeição do país aos políticos e seus partidos. Aliados procuram o protagonismo. A oposição é oposição com oscilações. Quem mais perde no vale-tudo político é o PT, relacionado à corrupção no poder. A mais recente pesquisa do Datafolha demonstra a brutal queda de prestígio petista entre os brasileiros. Apurada nas ruas entre os dias três e cinco, a pesquisa mostra que o cartaz do PT como o mais querido despencou dos 22% em dezembro para 12 pontos em exatos dois meses. Outra constatação chocante da amostra é que os partidos concorrentes não lucraram diretamente com a decadência petista provocada por má gestão e corrupção. Em segundo lugar na corrida de prestígio, o PSDB caiu de sete para cinco por cento naqueles dois meses. A seguir, o PMDB comprovou que congelou no gosto popular: tinha quatro por cento e lá ficou. Todos os outros 29 partidos autorizados a buscar votos nas urnas, até a última sexta-feira, 13, possuem, somados, os mesmos dotes de simpatia que o PMDB: 4%. A diferença é que aqueles 29, juntos, ostentavam um ponto de simpatia. Antes do segundo turno nas eleições, os pequenos possuíam 5% na pesquisa com margem de erro de dois pontos. Em cada 10 brasileiros, sete não têm preferência por algum partido: 71%. Dois meses antes 61%, vindos das eleições de outubro, quando chegaram a 64% desde o início ao fim da campanha. Os números da pesquisa poderiam significar um latifúndio a ser lavrado e cultivado por políticos, não fossem as pragas daninhas.

Boas e más notícias

A partir do quadro de recessão pintado pelas novas autoridades econômicas em Brasília, Prefeitura e governo do Estado prometem apertar os cintos

Vem pular carnaval de rua!

A galera do El Club resolveu sair de casa e pular carnaval na rua! Ou melhor, ali pertinho do pub mesmo, no Cepal do Setor Sul. E, ó, mandou avisar que vai ter Ivete, marchinha, enfim, a micareta toda com boas doses também de indie e hip hop. Alimentação e segurança estão garantidas! Então, pode pôr sua fantasia que a festa “eXtação Primeira da Zueira” começa às 17 horas, na terça-feira de carnaval, e termina às 22 horas. A entrada é free. E se você quiser continuar a festa, anota aí que vai ser ali pertinho mesmo, no pub do El Club. É porque lá acontece a parte II da tal “eXtação Primeira da Zueira”. Mas, ó! Lá só entra maiores de 18 anos, então, se esquecer a identidade em casa, nem adianta reclamar.

Ô, abre alas

No carnaval do Casulo Moda Coletiva vai ter axé, dendê e piscina liberada! O pessoal se juntou ao Retrô Food & Drinks e descolou uma line-up divertidíssima com carimbó e regionalismos de Bruno Caveira; marchinhas, samba e axé de Pri Loyola; afros e afoxés de Mateus Dutra; e o projeto Úh! Lalá’s com bases eletrônicas de Loyola e os vocais de Grace Carvalho. Se liga que é na terça-feira, 17, de meio-dia 12 às 22 horas. E o ingresso? Custa R$20.

Agenda

Daí que o Nação Cerrado e o Coró de Pau resolveram esticar o carnaval lá no Loop Studio Pizza Pub. E, como se não bastasse, Igor Zargov ainda discoteca clássicos de samba, maracatu, samba-reggae para animar o sábado, 21. A “Ressacarnaval” do Loop começa às 22 horas.

Agenda

Para quem não gosta de pular carnaval, não se esqueça que está acontecendo no Shopping Bou­gainville a mostra de cinema O Amor, a Morte e as Paixões. Dá para passar a semana na poltrona do cinema. Afinal, são mais de 90 filmes. Não dá pra ficar em casa.

O que há de bom no Brasil de hoje?

Pode ser difícil de encontrar um ponto positivo, mas nem tudo está ruim no País. E, olhando com cuidado, dá para perceber aspectos animadores

Lançamentos

Livro

livro Absalão, Absalão! Este clássico do escritor estadunidense William Faulkner recebe uma publicação magestosa da Cosac Naify. É o sexto título do autor publicado pela editora. Autor: Willian Faulkner Preço: R$ 69,90 Cosac Naify    

Música

musica 50 Tons de Cinza A tão esperada trilha sonora de “50 Tons de Cinza” chega às prateleiras trazendo remixes de Beyoncé e Rolling Stones e singles de The Weeknd, Ellie Goulding e Sia. Intérprete: Vários Preço: R$ 27,90 Universal  

Filme

filme Pode estourar a pipoca, pois a série “Looking” já está disponível em DVD. A sexualidade é tema central. E, ó, pode despreocupar que a segunda temporada já está no ar. Direção: Michael Lannan Preço: R$ 59,90 Warner Home Video

Forte estiagem causa prejuízo total de R$ 2 bilhões na agricultura goiana

A falta de chuva condenou cerca de 20% da produção deste ano. As regiões Sul e Sudoeste do Estado foram as mais afetadas e cerca de dez munícipios decretaram situação de emergência

Caiado começa no centro das atenções

Se a primeira impressão é a que fica, o goiano já se tornou, em duas semanas, referência no Senado

Guerra de contenção ou o mundo quer mesmo se livrar do Estado Islâmico?

Há quem pense que a degradação da capacidade militar para interromper a campanha feroz já é suficiente

Dilma se livrará do impeachment caso prove ser a líder “limpa” de um governo “sujo”

Há justiça no fato de a população voltar às ruas; afinal, o País vive momentos de intensa corrupção e baixo crescimento econômico. Isso não significa, porém, que a presidente será deposta

Solidariedade mira Prefeitura e quer seis cadeiras na Câmara Municipal

[caption id="attachment_28499" align="aligncenter" width="620"]Deputado estadual Carlos Antônio quer Solidariedade no protagonismo | Foto: Y. Maeda Deputado estadual Carlos Antônio quer Solidariedade no protagonismo | Foto: Y. Maeda[/caption] O Solidariedade (SD) vai lançar candidatura à Prefeitura e articula criação de bloco político com objetivo de eleger pelo menos seis vereadores nas eleições de 2016. O partido, que é liderado pelo deputado estadual Carlos An­tônio, em breve vai anunciar a criação do bloco político denominado G5, formado por três grandes partidos e dois médios, que promete chegar ao período eleitoral do ano que vem com capilaridade política. O parlamentar não revela quais são as siglas que vão compor o agrupamento partidário, mas, nos bastidores, informações dão conta de que o PT do prefeito João Gomes e o PMDB seriam as legendas de maior envergadura para constituir esta frente. De acordo com Carlos An­tônio, a candidatura à prefeitura é um ponto no qual o partido não abre mão. Ele afirma que seu nome tem sido ventilado juntamente com outros quadros do SD que também estariam angariando espaço para o projeto ao Exe­cutivo. Diante da atual conjuntura política, levando em conta que a sigla do parlamentar tem participado da atual administração — Ilmar Lopes da Luz é o secretário municipal de Obras —, tudo indica que, no afunilamento do processo eleitoral, a situação pode ser outra. Se de fato o Solidariedade anapolino caminhar ao lado do PT, dificilmente o prefeito João Gomes abrirá mão da cabeça de chapa. Deste modo, Carlos Antônio seria empurrado para a vice do atual prefeito, vaga esta que ainda está em aberto e tem sido alvo de especulações e movimentações até mesmo dentro do PT. Inclusive lideranças da oposição tem apostado que o SD não caminharia sem o PT em 2016 e, muito menos, ofereceria resistência para a cabeça de chapa ao petista numa eventual aliança.

Meta de seis vereadores

Em relação às eleições para o Legislativo, o SD trabalha para lançar uma chapa com 53 candidatos à Câmara Municipal, sendo que três deles — Amilton Filho, Mauro Severiano e Vespasiano dos Reis — vão disputar a reeleição. Carlos Antônio afirma que a maioria dos quadros que vão à disputa pelas vagas no Legislativo é predominantemente formada por nomes com experiência eleitoral. “O time de 53 candidatos será de nomes expressivos, de lideranças que já disputaram eleições”, diz. De acordo com o vereador Amilton Filho (SD), o partido busca uma coligação ampla para fazer uma bancada recorde na Câmara. Em 2012, o grupo político de Carlos Antônio — à época no PSC — fez quatro vereadores. Agora, a meta será repetir o feito e avançar sobre pelo menos duas vagas. No último pleito, Amilton obteve 2.965 votos, terminando aquela eleição como o mais bem votado de sua sigla e o segundo no quadro geral de Anápolis. “Carlos Antônio é o candidato à prefeitura e nós vamos trabalhar para fazer no mínimo seis vereadores”, ressalta.