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Secretaria da Segurança Pública teria descumprido determinação judicial de interditar parcialmente a unidade prisional
Rolando Valcir Spanholo, de 38 anos, vai atuar na 1ª Vara da Justiça Federal em Anápolis
O jornal “Zero Hora”, de Porto Alegre, publicou na segunda-feira, 1º, a reportagem “História da perseverança — Ex-borracheiro vira juiz federal após quatro anos estudando resumos”, assinada pela jornalista Bruna Scirea. Rolando Valcir Spanholo tem 38 anos e nasceu no Rio Grande do Sul. Ele vai atuar na 1ª Vara da Justiça Federam em Anápolis (Goiás) como juiz substituto.
Rolando Spanholo trabalhou como borracheiro, costureiro e vendedor ambulante no município de Sananduva, no norte do Rio Grande do Sul. O pai tinha uma borracharia, onde ele “começou a trabalhar aos 9 anos. Lavava carro, limpava cabine de caminhão e fazia pequenos reparos em pneus”.
Ele estudou Direito na Universidade de Passo Fundo, com recursos do crédito educativo. “Zero Hora” reporta que, “quando tinha 17 anos, seu dia começava às 7h, percorrendo a região oferecendo cortinas e lençóis de porta em porta. Ao fim da tarde, tomava um ônibus rumo à faculdade — percurso de cerca de 250 quilômetros. Retornava após a uma da madrugada”. Seu próprio relato: “Sempre fui um aluno mediano. Me esforçava, mas tinha limitações de tempo. Na viagem até Passo Fundo, dormia 15 minutos e depois estudava até chegar na universidade. No retorno, era a mesma coisa. Acho que por isso tenho esses quatro graus e meio aqui em cima do meu nariz: por conta de estudar dentro do ônibus”.
Depois de prestar vários concursos, para promotor e juiz, Rolando Spanholo decidiu advogar. Trabalhou durante 15 anos, até que, em Sananduva, assumiu uma juíza que havia sido sua colega na Escola Superior de Magistratura. A magistrada insistiu que voltasse a sonhar com a carreira de juiz. Voltou a estudar e prestou, de 2010 a 2014, mais de 20 concursos, até ser aprovado para juiz federal.
A repórter Bruna Scirea diz que, “empossado no TRF1, em Brasília”, Rolando Spanholo “passou por quase um semestre de formação e hoje [segunda-feira, 1º] passa a decidir como juiz substituto na 1ª Vara de Anápolis”. Quais os planos do magistrado? “Ser um bom juiz, com toda a bagagem que a vida o emprestou”, diz o “Zero Hora”.
“O cidadão forma a sua bagagem intelectual, mas não muda a sua trajetória. E se ele se esquecer dela, pode ser que ele até entre em uma zona perigosa, que oferece brecha para abusos. Todos somos passíveis do erro, mas jamais conseguirei olhar um processo sem ter o raciocínio de quem vivenciou a dificuldade. Quem aprendeu a ser vendedor de porta em porta sabe tratar bem as pessoas. Isso fica”, diz o juiz Rolando Spanholo.
[Foto: Tribunal Regional Federal / Divulgação]

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Diferente das frases críticas, comuns da fase adulta, crianças e adolescentes respondem palavras de carinho
Anderson Fonseca
Especial para o Jornal Opção
“Qual é o poder de uma palavra?” Foi com essa pergunta que iniciei minha aula de Língua Portuguesa nos 2º e 3º anos do Ensino Médio de uma escola pública da qual sou professor. As respostas foram muitas, das transformações sócio-políticas às mudanças de temperamento e as relações afetivas; raras as que se voltaram para a poesia.
O substantivo “poder” foi o gatilho para focar-me nos sentimentos e no quanto as palavras alimentam as emoções e os julgamentos do homem. Nossa ótica está limitada às palavras que conhecemos e é a partir desse universo linguístico que definimos os sentimentos, as relações afetivas e a nós mesmos.
As palavras que usamos representam nosso universo interior. Como diziam nossos avós, “a boca fala do que o coração está cheio”. Se estiver cheio de rancor, as palavras sairão ásperas; se estiver cheio de dor, sairão pesadas de tristeza; se alegre, exultantes; se pacificado, sairão suaves. Mas esse coração, antes, foi cultivado com esse universo de palavras. Elas germinaram, e o fruto colhido foi uma boca repleta delas.
Depois de ter-lhes dito isso, expliquei a importância das palavras na formação do sujeito e a necessidade de, nas relações humanas, praticarmos o ato de dizer palavras que levem a boas ações. Lamentei, como adulto, o quanto em minha idade elas fazem falta. Quando a infância é abandonada e devemos carregar o fardo da responsabilidade por nossas escolhas, as palavras que geralmente ouvimos são de natureza crítica. Nenhuma de carinho, consolo, motivacional. Nenhum sorriso. O tempo é escasso, não sobra, às vezes, sequer para ouvirmos, quanto mais dizermos. A consequência é óbvia: um espaço preenchido por pessoas, contudo, ausente de palavras. E se saem palavras, estão cheias de vazio.
O verdadeiro, aquela que gostaríamos de ouvir, encontra-se distante, em uma região utópica. Assim que terminei de falar, pedi aos alunos que escrevessem no caderno a seguinte pergunta: “Quais palavras você gostaria de ouvir?”. Pedi que fossem sinceros. Depois de 15 minutos, recolhi os textos. De 173 alunos, as respostas se repetiram mostrando o quanto todos apresentavam a mesma necessidade. Estas são as palavras que meus alunos gostariam de ouvir:
- Você é muito especial para mim.
- Pode contar comigo.
- Você é capaz.
- Nunca desista de seus sonhos.
- Nossa! Como você faz falta.
- Não se preocupe. Tudo irá ficar bem.
- Você é forte.
- Você não é um fracasso.
- Me dê um abraço.
- Parabéns.
- Obrigado!
- Você conseguiu!
- Você me faz bem.
- Não me importa o que você é, e sim, o que me transmite.
- Vá em frente, você consegue.
- Boa sorte.
- Sempre estarei ao seu lado.
- Diga a verdade.
- Eu te compreendo.
- Me abrace forte.
- Eu te perdoo.
- Tenho orgulho de você.
- Acredite em si mesmo.
- Achei em você o que faltava em mim.
- Te adoro!
- Você é um bom amigo.
- Desculpe.
- Seja feliz.
- Eu quero te ouvir.
- Senti sua falta.
- Você faz toda a diferença.
- Sorria!
- Não se abale!
- Bom trabalho!
- Eu te admiro.
- Você pode chegar aonde quiser.
- Você é um grande amigo.
- Você é o melhor filho do mundo.
- Você ganhou um ano de pizza grátis!
- Eu acredito em você.
- O som do silêncio.
- Que me entendessem, pois penso diferente dos outros.
- Chuva, depois o som do violoncelo.
- Que todas as pessoas do mundo são boas.
- Nossa! Você é engraçado.
- Gosto muito de você.
- Você é único. Jamais haverá alguém como você.
- Você não pode consertar o mundo, mas pode consertar sua vida.
- Está tudo bem.
- Eu te amo.
Ao lê-las fiquei emocionado com a sinceridade, eram frases que eles não escutavam de seus pais, seus amigos; frases que dizem a si quando desejam escutá-las. Outro dia compartilhei com todos e eu vi nos olhos a faísca de emoção humana ser resgatada. Desde então, tenho visto cultivarem boas palavras uns com os outros. Mas a experiência me levou a pensar o quanto seria bom que todos dissessem ao outro as palavras que ele mesmo gostaria de ouvir.

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