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[caption id="attachment_32600" align="aligncenter" width="620"] O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB) | Foto: Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados[/caption]
O que mais se comenta em Brasília, do Congresso Nacional aos botecos, é que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, está com “cheiro” de Fernando Collor — o de 1989.
Eduardo Cunha acorda e passa o dia pensando em articular alguma coisa que colabore para reconstruir sua história e, assim, o fortaleça como possível candidato do PMDB, ou de outro partido, para presidente da República em 2018.
Em sua visita a Israel, na semana passada, Eduardo Cunha chegou a ser apresentado pelo governo judaico como potencial candidato a presidente da República.
Político duro, articulador feroz, Eduardo Cunha pretende se apresentar como o anti-PT, quer dizer, como o Fernando Collor dos novos tempos. Com uma diferença, é claro: acredita que o Congresso é fonte de poder.
O PSDB está alarmado com a popularidade de Eduardo Cunha. Porque o partido estava apostando que ganharia com facilidade da “galinha morta” chamada PT na disputa de 2018, mesmo contra Lula da Silva.
Se o tucanato brincar em serviço, Eduardo Cunha vai se apresentar, e pode ser comprado assim pelo eleitorado, como a verdadeira oposição, a mais aguerrida e presente. A oposição tucana é quase ausente, meio fantasmal.

Ministro da Fazenda, Joaquim Levy salientou que medida é estratégia para responder aos desafios pelos quais o Brasil passa

Proposta é aguardar manifestação do Consórcio Norte Energia sobre problemas apontados por comitiva formada pelo Ibama e Conselho Nacional dos Direitos Humanos

Ah, vai! Achou que esqueceríamos a nossa playlist da semana, só porque esse feriado prolongado e mais que lindo está aí, não é mesmo? Nada disso! Está aí, nossa mais que bem formosa seleção de músicas, que embalaram estes jornalistas do Opção. Bora aumentar o som, não é mesmo? AC/DC – Back in Black Amy Winehouse – Me & Mr. Jones Charlie Puth – Suffer Chevelle – Jawbreaker Chet Faker – Gold Kodaline – High Hopes Lily Allen – Somewhere Only We Know Metallica – Nothing Else Matters Miley Cyrus – Happy Together Milton Nascimento – Canção Amiga Moby – Porcelain The Killers – Deadlines And Commitments Zé – Chá De Gim

Homossexuais são bem vindos, desde que não divulguem sua "ideologia"

Apesar de permissões serem cedidas pela prefeitura apenas para exploração individual, por falta de fiscalização eficiente, licenciados alugam e chegam até a vender pontos

País asiático enxerga América Latina como área estratégica de influência econômica. Acordo prevê parcerias em obras importantes, como a construção da Ferrovia Transoceânica
[caption id="attachment_37425" align="aligncenter" width="620"] País asiático enxerga América Latina como área estratégica de influência econômica. Acordo prevê parcerias em obras importantes, como a construção da Ferrovia Transoceânica | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil[/caption]
Frederico Vitor
A China de hoje, com a segunda maior economia mundial, o mais amplo volume de reservas de moedas estrangeiras e com inúmeras cidades exibindo orgulhosos arranha-céus mais elevados que o Empire State Building de Nova York, é a prova da visão e tenacidade de um povo que mira para um futuro grandioso. O gigante do Sudeste Asiático dos dias atuais nada tem com o país das comunas agrícolas, produção econômica estagnada e uma população usando roupas padronizadas e professando fervor ideológico extraídos do “Pequeno Livro Vermelho” de citações de Mao Tsé-Tung — teórico e líder revolucionário que levou o País ao comunismo.
Tais impressões estão no livro “Sobre a China”, de Henry Alfred Kissinger, importante diplomata americano de origem judaica que teve um papel importante na política estrangeira dos Estados Unidos entre 1968 e 1976, inclusive na aproximação sino-americana. A obra de 508 páginas traça a análise histórica da civilização chinesa que, segundo o autor, parece não ter início, sendo mais um fenômeno natural permanente do que Estado-nação convencional. Por muitos milênios, a China nunca se viu forçada a lidar com outros países ou outras civilizações que fossem comparáveis a ela em escala e refinamento.
Entre os anos de 960 a 1279, a China liderava o mundo em tecnologia náutica. Sua frota poderia ter conduzido o império da dinastia Song a uma era de conquistas e explorações.
Contudo, os chineses não buscaram colônias no além-mar como fizeram espanhóis, portugueses, holandeses e ingleses, mesmo tendo uma frota de navios que parecia intransponível em tamanho, número e sofisticação. Quase um milênio depois, os asiáticos querem avançar e explorar o mundo por meio do comércio. E a América Latina, em especial o Brasil, está no radar chinês de investimentos de curto, médio e longo prazo.
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Projeto de ferrovia com capital chinês deve ligar o Atlântico ao Pacífico | Divulgação/Valec[/caption]
Antes centrada na compra de commodities brasileiras e na pequena participação de empresas chinesas na exploração do megacampo de petróleo Libra, no Pré-sal, agora os chineses, os principais parceiros comerciais do Brasil, pretendem investir de forma maciça em infraestrutura (ferrovias, portos, aeroportos, rodovias e hidrelétricas) no País. Em recente visita pelo gigante sul-americano, o presidente chinês Li Keqiang desembarcou em Brasília no dia 19 do mês passado, e trouxe consigo um esplêndido pacote de investimentos que somam 53 bilhões de dólares (R$ 160 bilhões), cifras que sairão direto do Industrial and Commercial Bank of China (ICBC), a maior instituição financeira do mundo.
O volume, talvez o maior acordo bilateral da história anunciado de uma só vez, vem em boa hora, ante o momento de dificuldades econômicas pelo qual passa o Brasil. Atualmente, a produção industrial brasileira tem o pior resultado em seis anos, muito por conta da desaceleração do crescimento da economia. Diante desse cenário, o governo se viu forçado a executar um pesado ajuste fiscal e frear bruscamente os investimentos em infraestrutura — em decorrência da Operação Lava Jato, que apura várias suspeitas de esquema de corrupção na Petrobrás.
Contrastando com a realidade econômica brasileira nada animadora, o pacote de cooperação em 35 acordos, no valor de 53 bilhões de dólares entre Brasil e China, pode ser considerado resultado das crescentes relações bilaterais entre os dois países. Incrementadas principalmente a partir do final do governo Fenando Henrique Cardoso (PSDB), passando pelas administrações de Lula (PT), tornou-se uma orientação do Itamaraty a busca por parcerias com países em desenvolvimento. Os laços continuaram se estreitando, inclusive com a formação do grupo dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). A hora da colheita desses esforços parece ter chegado.
Ferrovia Transoceânica
A cereja do bolo é a participação chinesa na chamada Ferrovia Transoceânica, que ligará a brasileira Ferrovia Norte-Sul à costa do Pacífico, no Peru. A ferrovia que deverá ter uma extensão de 5,3 mil quilômetros, poderá ser concluída entre três e quatro anos. A obra está estimada entre 4,5 bilhões de dólares (R$ 13,5 bilhões) e 10 bilhões de dólares (R$ 30 bilhões). Além de ser um dos projetos-chave na integração sul-americana, este monumental projeto de linha férrea terá um alto valor estratégico para o barateamento do frete e redução do tempo de escoamento de grãos, carne e outros produtos da pauta de exportação brasileira para a Ásia. [caption id="attachment_37423" align="aligncenter" width="620"]
Deng Xiaoping: o pai da China moderna
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Programa de reformas
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Nova superpotência
O setor privado, impulsionado pela renovação de incentivos econômicos individuais, subiu para constituir cerca de 50% da produção industrial bruta em uma economia que havia sido comandada quase que exclusivamente por ordem governamental. O Produto Interno Bruto (PIB) chinês cresceu a uma taxa média de mais de 9% ao ano durante toda a década de 1980, um período de crescimento econômico sem precedentes e quase ininterruptos que continua até o presente momento. Atualmente, o País mais populoso do mundo (1,3 bilhão de habitantes) é a segunda maior economia mundial, detêm 15% da fatia do comércio mundial, é o maior produtor de alimentos e passou os Estados Unidos como maior produtor e o maior mercado de automóveis do mundo. As projeções apontam que a China será a maior economia mundial até 2030, tendo como base o acelerado e sustentado crescimento econômico, alto nível de investimentos estrangeiros e dinamismo de suas empresas.Goiás será beneficiado com expansão de investimentos chineses no Brasil
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Biografia conta a história da vítima que dedicou sua vida para levar o ex-médico à Justiça e, mesmo após duas décadas, conseguiu alcançar seu objetivo

Sim, garante Marconi Perillo. E Jayme Rincón é o nome do partido para a Prefeitura de Goiânia

Dominado por um sistema em que a velocidade dos fatos o torna pouco mais do que um robô, o espectador de tragédias não tem por que sentir compaixão — a prima-irmã da empatia — pelas vítimas que transforma em notícia

O objetivo da nova obra é operacionalizar o desembaraço alfandegário para que não haja necessidade de deslocar mercadorias para outros locais e, assim, manter recursos no Estado

[caption id="attachment_37439" align="alignright" width="620"] Divulgação[/caption]
Gilson Cavalcante
“Estamos vivendo uma realidade em que há criminalização da adolescência, ou pelo encarceramento ou pela por mortes praticadas com arma de fogo, é uma constante”. A constatação é de Mônica Brito, coordenadora do Centro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente Glória Ivone (Cedeca-TO). Ela avalia que, por interesses político-partidários e financeiros, a temática da redução da maioridade penal tem sido colocada como o principal problema.
Hoje, dos crimes cometidos, principalmente homicídios gerais no Brasil, somente 0,5% são cometidos por adolescentes. São crimes isolados e muito poucos, aponta Mônica Brito, para quem a família, principalmente a negra e pobre, entra nesse processo de criminalização. “A gente quer afastar o discurso de que a família é a causadora desse processo, porque a família é violada de todos os acessos das políticas públicas”.
Culpar a família, na análise dela, é também uma reflexão muito rasa e que não coloca na mesa a real omissão do poder público do Estado brasileiro com relação à oferta de políticas públicas. 23% das notificações de violência geral no Tocantins são de crimes sexuais e, às vezes, é feita uma leitura política, porque isso não é colocado na agenda pública tocantinense como um grande problema.
Outro dado apresentado por Mônica é que 34% das crianças e adolescentes tocantinenses estão em frentes de exploração do trabalho infantil; 23% são crianças que estão em situação dos crimes. Em Palmas, 7 mil crianças estão fora da educação infantil. “São dados que sequer são avaliados e que refletem sobre essa responsabilidade da família, que não tem acesso a nenhuma política pública e a seus direitos fundamentais e ainda é responsabilizada de não educar e cuidar de seus filhos”, reflete a coordenadora.
Para a secretária do Trabalho e da Assistência Social, Patrícia Amaral, o caminho para erradicação do trabalho infantil está na educação e completa: “Precisamos preencher o tempo das nossas crianças e adolescentes com a educação formal e também novas experiências como a arte, esporte e artesanatos. Isso enriquece a vivência e dá novas oportunidades”, sugeriu ela durante Fórum Tocantinense de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (Fetipa), no último dia dois, em Palmas.
O superintendente do Ministério do Trabalho e Emprego no Tocantins, Celso César da Cruz, também acredita que a erradicação do trabalho infantil exige esforços conjuntos de todas as esferas da sociedade. “Nosso trabalho consiste principalmente em uma mudança de mentalidade. A sociedade precisa pensar de outra forma a questão do trabalho infantil e a nação precisa compreender que sua maior riqueza não está no desenvolvimento econômico, mas na qualidade de vida de seus cidadãos”. Expôs o superintendente.

Secretário diz que, se não fosse a ação do governador junto ao Ministério da Cultura, Estado estaria sem verbas

[caption id="attachment_37434" align="alignright" width="620"] Senador Donizeti Nogueira: “Se formos comparar as manchetes de jornais de 1954, de 1964, continuam as mesmas, mudam apenas os personagens"[/caption]
Para o senador Donizeti Nogueira (PT), o grupo que derrubou Getúlio Vargas da Presidência da República tenta agora induzir crise para prejudicar Dilma Rousseff (PT). Na semana que passou o parlamentar petista exaltou o governo petista, citando as ações de desenvolvimento com redistribuição de renda e redução das desigualdades sociais, e criticou a “tentativa de golpe em curso”. “Se formos comparar as manchetes de jornais de 1954, de 1964, continuam as mesmas, mudam apenas os personagens. Temos a oportunidade de mudar e dar um salto de qualidade, para isso, precisamos sair deste pessimismo e da tentativa de inflar a crise”, disse.
Nogueira também ressaltou que Getúlio Vargas implantou nova visão para o País, industrializando para que deixasse de exportar apenas matéria-prima, o que teria desagradado à política “café com leite, que o pressionou até o suicídio”. O senador aponta que o mesmo grupo também foi responsável pela deposição de João Goulart, porque não concordava com as reformas de base que levariam o Brasil a se tornar soberano no mundo. Apesar de todas as tentativas, a Marcha para Oeste iniciada por Vargas foi continuada por Juscelino Kubitschek com a construção de Brasília.
Donizeti destacou que na contramão dos governos anteriores, o presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) não seguiu a linha getulista e voltou a focar apenas na região Sudeste do país, beneficiando os grandes grupos econômicos e a concentração de renda. O senador criticou a venda da Vale do Rio Doce por R$ 4 bilhões, com o pretexto de que este dinheiro era necessário para investir em educação, porém seis meses depois, a empresa foi avaliada R$ 100 bilhões.
Regulamentação
A proposta de regulamentação da comunicação no Brasil também foi defendida por Dozineti Nogueira, que criticou a atuação da imprensa como partido de oposição, na tentativa de destruir a reputação do Partido dos Trabalhadores, que tem “uma folha história de contribuição ao país”, disse o senador, relembrando os avanços que mudaram a realidade no Nordeste. O parlamentar disse ainda acreditar que por causa dos nossos pilares econômicos e com os ajustes que estão sendo feitos, a crise deve ser superada e o país deve voltar a crescer até o final do ano.
O ministro Celso Mello, do Supremo Tribunal Federal, mandou parar o Inquérito 3921 que investigava suposta prática de delito pela senadora e ministra Kátia Abreu no uso de brasão da República em guias de recolhimento de contribuição sindical, emitidas pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, da qual a ministra é presidente licenciada. A decisão foi publica no dia 26 de maio último, acatando parecer do Ministério Público Federal. A decisão é irrecorrível. Na sua defesa, a senadora e ministra Kátia Abreu alegou, dentre outras questões, que “quando assumiu a presidência da CNA, em outubro de 2008, a entidade já efetuava a cobrança da contribuição sindical rural desde 1997, utilizando modelo de guia cujas características são definidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego por meio da Portaria/MTB/GM n. 3233, de 29/12/1983, que prevê, no modelo, a inserção do brasão e do nome “Ministério do Trabalho”. Segundo o Ministro do STF, do ponto de vista técnico-normativo, a existência da controvérsia, com ponderáveis argumentos em sentido contrário, “não permite a imputação, com o necessário grau de segurança, da prática dolosa da conduta. Sucede que não se afigura presente, de modo suficientemente claro, o dolo acerca de um dos elementos normativos do tipo, a saber, o ‘uso indevido’”.