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[caption id="attachment_44051" align="aligncenter" width="620"] Governador Marcelo Miranda fala aos empresários tocantinenses: “Suas ponderações serão ouvidas”[/caption]
O governador Marcelo Miranda se reuniu com representantes da classe empresarial do Estado antes de encaminhar as medidas de governança à Assembleia Legislativa, e determinou ao secretário da Fazenda, Paulo Afonso, que considere as recomendações feitas pelos empresários antes de fechar qualquer proposta relacionada a ajustes na alíquota de impostos.
“Podem sair daqui hoje (dia 26) com a certeza de que suas colocações serão ponderadas e avaliadas”, disse o governador. “O apoio de todos os setores que representam é indispensável. Se tomarmos atitudes erradas, queremos ser corrigidos. Estamos abertos ao diálogo, como sempre estivemos”, acrescentou.
Paulo Afonso explicou que o governo compartilhou as preocupações com a importância do equilíbrio das contas e essa reunião foi importante na definição das medidas relacionadas aos tributos. “Vamos construir uma proposta a partir de discussões, para que possamos contar com o apoio e aprovação na Assembleia Legislativa, onde será analisada e votada pelos deputados.”
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Os empresários disseram entender o momento econômico pelo qual o Brasil e o Estado atravessam e manifestaram apoio na busca de soluções para melhorar o cenário atual, apresentando sugestões. Dentre elas, uma campanha para aumentar a arrecadação de impostos e a intensificação da fiscalização nas fronteiras.
“Estamos felizes por atender a este chamado do governador. Temos saudades das suas gestões anteriores, quando tivemos boas oportunidades”, disse Fátima de Jesus, presidente da Associação dos Supermercados. “Conte conosco, queremos expressar o nosso apoio”, declarou Klever Coelho, da Transrio.
“Foi fundamental essa reunião. Com essa recepção do governador foi possível esclarecer que não serão tomadas medidas que não estão previstas nos Estados circunvizinhos e nas demais unidades da federação”, comentou o presidente do Conselho Deliberativo do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e da Federação das Associações Comerciais e Industriais do Estado do Tocantins (Faciet), Pedro Ferreira.
O presidente da Associação Comercial e Industrial de Palmas (Acipa), Fabiano do Vale, elogiou a iniciativa do governador de reunir a categoria para discutir medidas que envolvem diretamente o segmento empresarial, como o reajuste de alíquotas de alguns produtos e serviços. “Foi bom o governador nos convocar para discutir essas medidas. Queremos apoiar, estar junto do governo e fazer com que as coisas funcionem.”
O presidente da Federação do Comércio do Estado do Tocantins (Fecomércio), Itelvino Pisoni, também elogiou a atitude de Marcelo. “O encontro foi excelente, o governador abriu as portas para discutir não só esses pontos em questão, mas também em outras ocasiões”, explicou, afirmando que ainda esta semana o grupo deve se reunir com o secretário da Fazenda, Paulo Afonso, para discutir e chegar a um denominador comum em torno das demandas da classe empresarial.
Com a determinação maior de ouvir a população para definir prioridades, o governador Marcelo Miranda fez o lançamento do Plano Plurianual do Tocantins (PPA). O documento terá como desafio, a busca do desenvolvimento orientado, principalmente, para a criação de um valor público. “Vamos iniciar um trabalho diferenciado, ouvindo a população, enumerando as prioridades e planejando as ações de governo para os próximos quatro anos”, destacou o governador Marcelo Miranda. Seguindo novos conceitos de gestão pública, anunciou o início de uma nova fase para o Tocantins: a de superar desafios com a participação dos tocantinenses. “Não queremos governar a sociedade; queremos um governo que governa com e para a sociedade”, frisou. Fazendo referências à realidade econômica brasileira, lembrou que todos os estados atravessam dificuldades. Diante deste cenário, Miranda disse que o PPA 2016-2019 terá como condicionantes a “governança transformadora”. No seu entendimento, a iniciativa significa fazer mais com menos, buscar não somente a eficiência, a eficácia, como também a efetividade em todas as ações. Iniciando uma nova fase no planejamento das ações do governo para os próximos quatro anos, a cidade de Tocantinópolis abriu as discussões e o debate sobre o PPA, na semana que passou. Na abertura do encontro, que terá oito edições regionais, o governador destacou que a missão deste governo é implantar uma nova cultura de gestão dos recursos públicos.“Uma gestão de responsabilidade, austeridade, transparência e ampla participação da sociedade”, ressaltou Marcelo Miranda, ao reforçar que a atual conjuntura econômica, política e social exige um Estado enxuto, eficiente e, principalmente, de resultados. “O Plano Plurianual é a principal ferramenta do ciclo de planejamento da administração pública. Ele indica caminhos que deveremos seguir, além das prioridades e metas que serão definidas para fazermos a transformação que a sociedade espera do nosso governo”, enfatizou. E recomendou: “Não desanimem, ainda que os tempos sejam difíceis. Escolham as prioridades desta região e vamos juntos fazer o maior e melhor governo da história do Tocantins”. Falando em nome dos prefeitos da região, o prefeito de Tocantinópolis, Fabion Gomes, disse reconhecer as dificuldades, por isso a necessidade de planejar a administração. “Precisamos planejar e bem a administração pública como um todo. E para a gente é uma alegria poder dar nossa contribuição. Estamos aqui alegres e satisfeitos”, comentou o prefeito. “Com esse planejamento, discutindo com todas as áreas, se chegará ao sucesso”, disse. Investimentos Marcelo Miranda anunciou que, até o final do ano, o governo estadual irá licitar mais de R$ 300 milhões para pavimentação e recuperação asfáltica das rodovias estaduais, sendo R$ 60 milhões só para a região do Bico do Papagaio.
O Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual do Tocantins (Sindare) e a Associação dos Auditores Fiscais do Tocantins (Audifisco) protocolaram na quinta-feira, 27, no Palácio Araguaia, um plano de ações que contempla 42 sugestões técnico-administrativas-fiscais, cujo objetivo é auxiliar o governo do Estado no aumento da arrecadação a curto, médio e longo prazo. O estudo foi elaborado pela Comissão de Estudos Técnicos das duas entidades. O estudo, elaborado desde março deste ano, não faz nenhuma menção a aumento de carga tributária e sem adoção de qualquer terrorismo fiscal. As observações demonstram claramente que a carga tributária do Tocantins não é alta, se comparada com as demais unidades da federação. O que ocorre é que a arrecadação é baixa. “Vale dizer que a fiscalização está descoordenada e com déficit de qualidade, tanto humano, quanto tecnológico”, pontuam os responsáveis pelo estudo. O documento é assinado por Jorge Antonio da Silva Couto, presidente do Sindare, além de Luiz Carlos da Silva Leal, vice-presidente; Artur Alcides, diretor de Relações Intersindicais, e Oneida das Graças, diretora financeira. Foram protocolados também planilha de fiscalização e parecer do Centro Interamericano de administração Tributária (Ciat).

Presidente do PV diz que não tem nenhum receio de ir para a disputa da Prefeitura de Palmas
[caption id="attachment_44045" align="aligncenter" width="620"] Juiz José Ribamar Mendes Júnior, do TRE do Tocantins: não ficou provado que dinheiro foi para campanha de Marcelo Miranda[/caption]
Por três votos a dois, o TRE-TO julgou improcedentes as representações da coligação A Mudança que a Gente Vê, do ex-governador Sandoval Cardoso (SD), e do Ministério Público Eleitoral (MPE), que pedem a cassação do governador Marcelo Miranda (PMDB) e de sua vice Cláudia Lelis (PV), por conta do episódio do avião apreendido com dinheiro em Pirancajuba (GO), na campanha eleitoral do ano passado. O MPE pode recorrer da decisão junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Segundo o relator do caso, juiz José Ribamar Mendes Júnior, os mais de R$ 1 milhão transferidos da conta de Lucas Marinho Araújo, um dos detidos em flagrante pela Polícia Civil de Goiás, tiveram como destino uma namorada de Douglas Schimitt (R$ 310 mil), que comprou um automóvel de luxo, R$ 288 mil para a empresa de Jorge Schineder (que comprovou uso em atividades agrícolas e compra de tratores) e R$ 400 mil para a Triple Construtora, que tem entre as sócias a mãe de Douglas.
Assim, para o relator, não ficou provado que os recursos apurados na investigação ministerial, os R$ 504 mil apreendidos no avião e os mais de R$ 1 milhão rastreados pela quebra de sigilo bancário, foram aportados ou direcionados para a campanha de Marcelo Miranda.
O juiz ressaltou que a Justiça Eleitoral não pode cassar o diploma de candidato “apenas com ilações”. Segundo o juiz, as decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em casos assim, exigem “provas robustas e incontestes” para cassar o diploma.
“Notícia boa a gente tem que dar na hora. Acabamos de conquistar mais uma vitória, o TRE negou pedido de cassação” , disse o governador Marcelo Miranda durante reunião com o seu secretariado, para discutir sobre o PPA. “Quero dizer aos nossos adversários que esta é a resposta para os que queriam nossa renúncia: fui eleito pelo voto popular. Vamos trabalhar.”
O movimento apartidário denominado Frente Cidadã Por Palmas protocolou no Dia do Soldado (25 de agosto), na Câmara de de Vereadores e no gabinete do prefeito da capital, Carlos Amastha, a pauta de reivindicações que pede, entre outros, a redução salarial do prefeito e dos vereadores da cidade. O movimento contou com a presença do coordenador Antônio da Silveira, do presidente da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), Antonildo Alexandre, e o empresário Kleber do Paraíba. Entre as reivindicações estão: a proibição de vereador licenciar-se, redução dos subsídios do prefeito de R$ 19 mil para R$ 9 mil, dos vereadores de R$ 10 mil para R$ 5 mil, redução nas verbas mensais de gabinetes; equiparação do piso salarial dos professores até 2018 aos subsídios de vereadores e prefeito e redução da planta de valores do IPTU 2016.
A 4ª Conferências Estadual de Segurança Alimentar, que acontece nesta quinta e sexta-feira, dias 3 e 4 de setembro, tem como tema a “Comida de Verdade no Campo e na Cidade: Por Direitos e Soberania Alimentar”, aguarda a participação de mais de 500 pessoas entre delegados e convidados, e contará com o ato de posse dos novos membros da Câmara Intersecretarias de Segurança Alimentar (Caisan) e a assinatura do termo de adesão ao Sistema Nacional de Segurança Alimentar (Sisan) pelos municípios do Estado. De acordo com o presidente do Conselho Estadual de Segurança Alimentar (Consea), Iramar Cardoso, o tema expressa o momento que vive o país e explica: “O Brasil saiu do mapa da fome, mas hoje nossa preocupação se volta para a qualidade da alimentação da nossa população. Pesquisas revelam de 52% dos brasileiros sofrem de obesidade. Precisamos produzir alimentos de verdade sem tantos agrotóxicos e com mais qualidade nutricional. Tudo isso envolve investimento em uma agricultura familiar e agroecológica”, afirmou. Outro foco da conferência é o fortalecimento do Sisan, um sistema que a exemplo da Saúde e Assistência Social visam universalizar o direito a alimentação adequada e estabelecer as responsabilidades dos governos nacional, estadual e municipal nesse processo. O governo do Estado trabalha para fortalecer a cada dia as ações voltadas para a segurança alimentar não só nos municípios, mas também nas comunidades quilombolas e indígenas, segundo explica a secretária Patrícia Amaral. “As ações conjuntas e políticas de segurança alimentar garantem o acesso à alimentação e que produtos de qualidade cheguem à mesa das famílias tocantinenses. Na Conferência vamos discutir o tema com a sociedade civil e levar as propostas para a discussão nacional”, disse.
O juiz substituto da 4ª Vara de Fazenda Pública de Palmas, Vandré Marques e Silva, condenou a J. Câmara & Irmãos, empresa do Grupo Jaime Câmara, o deputado estadual Eduardo Siqueira Campos (PTB), ex-secretário do Planejamento e da Modernização da Gestão Pública (Seplan), e a ex-secretária executiva da Seplan Vanda Paiva, na ação civil pública por improbidade administrativa, movida pelo Ministério Público Estadual (MPE), por causa do programa Agenda Tocantins, realizado em 2011. O governo Siqueira Campos (PSDB) contratou por R$ 2,2 milhões o “Jornal do Tocantins”, sem licitação, para executar o programa para a elaboração do Plano Plurianual (PPA) 2012-2015. A denúncia ao MPE foi feita na época pelo diretor executivo do Portal CT, jornalista Cleber Toledo. Numa decisão de 42 páginas, o juiz condenou a J. Câmara & Irmãos à multa civil de R$ 2 milhões “e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos”. Eduardo Siqueira Campos foi condenado a pagar multa civil de R$ 800 mil, “suspensão dos direitos políticos por oito anos e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos”. Vanda Paiva foi multada em R$ 400 mil, “perda da função pública e proibição de contratar com o Poder Público, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos”. Além disso, os três foram condenados, solidariamente, ao ressarcimento integral do dano, no valor de R$ 2,2 milhões, “a ser revertido em favor do Estado do Tocantins, acrescido de juros de 1% ao mês, a partir da última citação (21.08.2014) e correção monetária, a partir do ajuizamento da ação (02/05/2012), nos termos do art. 1º, § 2º da Lei 6899/1981”. O juiz ainda decretou a indisponibilidade de bens dos requeridos. “Tudo até a satisfação do montante devido a título de ressarcimento do dano e pagamento da multa civil”, sentenciou o magistrado.
Senadora ex-tucana garante o PSB para disputar reeleição ou mesmo o governo em 2018
[caption id="attachment_44036" align="aligncenter" width="620"] Vagner Freitas: pertencer à CUT significa o mesmo que notório saber?[/caption]
Dá pena ver o pelego Vagner Freitas, da CUT, arrotar valentia. Só não dá para acreditar que aquela figura rechonchudinha, envergando uma camisa Lacoste comprada com dinheiro público, vá cumprir o que prometeu: entrincheirar-se de arma na mão para defender os roubos que os petistas fizeram na Petrobrás e enfrentar à bala os adeptos de um impeachment constitucional contra Dilma.
Quanto tempo aguentaria entrincheirado, caso alguém não lhe levasse um sanduíche de mortadela e uma cervejinha? Duas horas? Menos? Daria conta, com aquela gordurinha toda, de marchar com um fuzil nas costas e uma mochila de munição até uma trincheira a mais de 50 metros de distância?
Admitamos que o petralha cutista enfrentasse com galhardia essas duas provas de resistência e as superasse. Sei não, mas tenho um sentimento indefinido (daqueles que a gente não sabe de onde vem, mas que quase nunca nos engana), que bastaria um foguete explodindo nas vizinhanças para que Vagner Freitas abandonasse fuzil e munição e se escafedesse. E se o leitor não sabe, fique sabendo: esse ignorante, por mais absurdo que possa parecer, é conselheiro do BNDES. Por certo uma sinecura, para pagamento de sua solidariedade para com a roubalheira.
[caption id="attachment_44034" align="aligncenter" width="620"] Angela Merkel e Dilma Rousseff: a primeira dirige uma economia estável e a segunda, uma economia em frangalhos, devido a erros de seu primeiro governo[/caption]
Alemanha: quem vê juntas Angela Merkel e Dilma Rousseff, como na semana passada, na visita da chanceler alemã ao Brasil, pensa logo numa nossa derrota pior que os 7 a 1 da copa passada. Merkel é a inteligência, a perspicácia, a articulação. Dilma, a obtusão, a miopia intelectual, a ausência de ideias conexas.
Merkel, à frente da maior economia europeia, mantém essa liderança com firmeza, sem titubeios. Coloca-se na vanguarda de outras nações europeias e as traz consigo quando são necessários diálogo, cuidado e prudência, como na crise da Rússia contra Ucrânia, ou quando é necessário firmeza, como no caso da Grécia.
Dilma, à frente do maior país sul-americano, tenta arrastá-lo para a aventura já claramente fracassada do bolivarianismo, doutrina que apoia onde ela já fincou pé.
Merkel, tendo vivido na Alemanha comunista, mostra seu discernimento professando sem deslizes a fé democrática. Dilma, comunista e terrorista na juventude, não parece, em momento algum, ter arrependimentos ou vislumbrar os fracassos da doutrina marxista.
Sequer demonstra ter abdicado da crença stalinista. Vide o ar de verdadeira beatitude que ela mostra em todas as fotos tiradas em Cuba, ao lado dos irmãos Castro, e a má catadura que ostenta aqui no Brasil, em 90% dos eventos a que dá o desprazer de comparecer.
Não se conhece uma palavra inútil ou desarrazoada de Merkel. Dilma, com sua fala desconexa, saúda até a mandioca. Qual a contagem da partida entre Merkel e Dilma? 14 a 2? 21 a 3? Difícil dizer. Mas sem dúvida um múltiplo dos 7 a 1.
Circulou um vídeo na internet, com pronunciamento de Evo Morales, em que “advertia” os comandantes das Forças Armadas brasileiras de que não tolerará qualquer tentativa de golpe, aí entendido como golpe a deposição da presidente Dilma Rousseff. Explica-se a bravata: quando tomou militarmente as instalações da Petrobrás na Bolívia, vale dizer, quando assaltou o patrimônio brasileiro, viu de nosso governo apenas dois tipos de reação: cumplicidade e covardia. O estrupício está, pois, encorajado. Há na imprensa um silêncio geral, quando deveria existir uma gritaria condenando a ingerência. O Itamaraty está calado, até o momento em que escrevo. Natural, uma vez que na verdade obedece ao comunista Marco Aurélio Garcia. Nada se pode esperar do ministro da Defesa, Jaques Wagner, bolivariano convicto. Caso Dilma sofra impeachment, veremos o que faz o índio comunista. Virá até aqui recolocá-la no trono? Que venha.
A abominável (para quem não é petralha) deputada petista gaúcha Maria do Rosário tem ao menos uma qualidade: é grata, às vezes. Está solidária a Dilma Rousseff na resistência a um impeachment. Só não fala em pegar em armas, como Vagner Freitas; afinal é desarmamentista, embora tenha pedido (e sido atendida) à fábrica de armas Taurus uma doação para sua campanha à Câmara Federal. Reconhecimento justo: Dilma Rousseff a nomeou ministra dos Direitos Humanos, cargo que ela honrou zelando pelos direitos dos marginais desse Brasil afora. E o gesto magnânimo de Dilma para com ela pode ser comparado a uma convocação, por Felipão, de um craque de time de várzea para seleção na Copa do Mundo. É claro que tem que ser grata a Dilma. Mas deveria também sê-lo à Taurus.
O Brasil que presta e foi às ruas no dia 16 também ganhou de lavada dos que fizeram a vergonhosa marcha pró-corrupção do dia 20. Não é de se estranhar: quem protesta com o coração é mais expressivo do que quem marcha pelo bolso. Somos hoje muitos mais os que queremos o fim da roubalheira do que os que querem manter sua boquinha no governo petista. Ninguém precisou de diária, transporte e sanduíche pagos com verba pública para ir às ruas dia 16. Cada qual pagou com seu dinheiro.
Filho do escritor gaúcho Erico Verissimo, o petista encardido Luis Fernando Verissimo comparou, em crônica feita para “O Globo”, todos os que fomos às ruas no dia 16 a “cachorros correndo atrás de automóvel”. Para defender assim a bandalheira, só com muita revolta. Mas é compreensível. Não é fácil carregar a mediocridade sendo filho do genial escritor gaúcho.