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[caption id="attachment_44169" align="alignleft" width="620"] Lúcia Vânia, Wilder Morais, Fernando Krebs, Antônio Gomide e Maguito Vilela: nomes citados por pesquisadores como possíveis candidatos a senador em 2018 | Fotos: Fernando Leite/Jornal Opção e Divulgação[/caption]
Dois pesquisadores disseram ao Jornal Opção, na semana passada, que enganam-se aqueles que avaliam que, em 2018, Goiás terá duas vagas em disputa para o Senado. Ante o jornalista estupefato, ambos esclareceram: “Uma vaga será do governador Marconi Perillo (PSDB), não há a menor dúvida. Portanto, só uma vaga estará em disputa”. Parece lógico. Acredita-se, inclusive, que haverá uma fila enorme de políticos e empresários se posicionando para a suplência do tucano-chefe. O motivo é que apostam que o PSDB deve fazer o próximo presidente da República e, assim, Marconi Perillo será convocado para um ministério — possivelmente o de Cidades.
Os pesquisadores listaram os políticos que possivelmente vão disputar a vaga que está “sobrando” (alguns, claro, vão sair do páreo, outros devem ser suplentes e a maioria nem vai disputar) e o Jornal Opção fez pequenos comentários sobre as possibilidades de cada. Claro que, como a eleição será disputada daqui a três anos, novos nomes poderão surgir.
O listão dos nomes mais citados:
Antônio Gomide — PT. O jovem ex-prefeito de Anápolis pode disputar mandato para o Senado. É um nome consistente.
Demóstenes Torres — PMN ou PSL. Talvez seja mais fácil ser eleito deputado federal. Mas, se for considerado injustiçado, pode se eleger.
Fernando Krebs — PMDB. É o candidato que está sendo preparado pelo deputado José Nelto. Pode surpreender.
Jovair Arantes — PTB. Quer ser senador, mas pode lhe faltar base política. Seu partido tende a ser esvaziado.
Júnior Friboi — Pros. Prefere disputar o governo, mas pode ir para senador. Tem dinheiro, o que, em política, significa estrutura.
Lúcia Vânia — PSB. A senadora, com anos de serviços prestados a Goiás, é uma das candidatas mais fortes.
Magda Mofatto — PR. A deputada federal planeja disputar vaga no Senado e está articulando uma estrutura política ampla.
Maguito Vilela — PMDB. É uma espécie de Marconi Perillo do peemedebismo. Um nome cristalizado e bem posicionado.
Roberto Balestra — PP. O sonho do deputado federal é ser senador. Mas falta-lhe base política.
Vilmar Rocha — PSD. O ex-deputado federal quase surpreendeu Ronaldo Caiado na disputa de 2014. É um político respeitado e tem perfil de senador.
Wilder Morais — PP. O senador está trocando de partido para disputar a reeleição. Como Friboi, tem estrutura financeira. Há quem acredite que possa ser suplente de Marconi Perillo.

[caption id="attachment_44166" align="alignright" width="300"] Deputado federal Jovair Arantes[/caption]
Embora tenha um senador, Ronaldo Caiado, e o presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, Helio de Sousa, o DEM em Goiás se tornou uma legenda naniquíssima. O próximo a se tornar um partido nanico é o PTB, hoje controlado no Estado pelo deputado federal Jovair Arantes e por seu filho, o deputado estadual Henrique Arantes. “O partido é uma capitania hereditária dos Arantes”, critica um integrante do partido.
A debandada deve começar pelos deputados estaduais. Talles Barreto, José Antônio e Marlúcio Pereira, se a “janela” for aprovada pelo Senado, devem trocar de partido. Marlúcio pode ser candidato a prefeito de Aparecida de Goiânia pelo PHS. José Antônio estaria a caminho do PSDB. Prefeitos, como Chico Balla, de Itumbiara, também devem deixar o partido.

[caption id="attachment_44164" align="alignleft" width="620"] Deputado José Antônio deve ser candidato a prefeito de Itumbiara pelo PSDB[/caption]
Se a “janela” (troca legal de partidos) fora aprovada pelo Senado, o PTB de Itumbiara pode acabar em setembro deste ano. O ex-deputado federal José Gomes da Rocha, o prefeito Chico Balla e o deputado José Antônio podem se filiar ao PSDB antes do final de setembro — numa espécie de grande mutirão de filiações no município. Os petebistas da cidade estão muito mais ligados hoje ao governador Marconi Perillo do que ao presidente do partido em Goiás, deputado federal Jovair Arantes.
José Antônio, apontado como uma nova espécie de Zé Gomes, tal sua capacidade de articulação, pode ser candidato a prefeito de Itumbiara. Pelo PSDB.

[caption id="attachment_44162" align="alignleft" width="620"] Jayme Rincón (esq) e Waldir Soares[/caption]
Um pesquisador experimentado disse ao Jornal Opção que seu instituto está fazendo pesquisas em várias regiões do Estado, como o Entorno do Distrito Federal, e que está surpreso com os resultados. Ele sublinha que os eleitores estão mais desencantados do que nunca com os políticos. O desencanto é antigo, admite, mas agora piorou. Em alguns municípios, mesmo na pesquisa estimulada, com a apresentação dos nomes dos pré-candidatos, o percentual de indecisos ou de eleitores que não querem votar em ninguém supera o de qualquer político.
A informação sugere o quê? Sobretudo que aqueles políticos que se apresentarem de modo tradicional, que se sentirem “donos” do eleitorado, podem ser derrotados de maneira surpreendente. Um político como Iris Rezende, que tende a se considerar como “senhor absoluto” da maioria dos eleitores de Goiânia, pode ser surpreendido por algum fenômeno novo.
Em 2016, se o quadro continuar de pessimismo exacerbado, é possível que ocorrem dois fenômenos — com a prevalência de um deles.
Primeiro, o eleitorado, cansado dos políticos tradicionais, pode eleger um outsider — incontrolável, supostamente avesso a conchavos — ao estilo do deputado federal Waldir Soares (PSDB), mesmo sabendo que não tem experiência administrativa e que terá dificuldade com a montagem de uma base parlamentar.
Segundo, os eleitores podem optar pelo novo, mas não o novo pelo novo, e sim o novo com experiência de gestão. O que tende a favorecer o presidente da Agetop, Jayme Rincón (PSDB). Responsável pelas principais obras do Estado, inclusive em Goiânia, Rincón tem paixão por política, mas é essencialmente um gestor eficiente, daqueles que sabem arrancar as ideias do papel e transformá-las em obras. Rincón, por sinal, é candidatíssimo.
Uma vitória de Iris Rezende (PMDB) ou de Vanderlan Cardoso (PSB) não consagra a renovação, e sim uma aposta na tradição, quer dizer, em gestores que, quando eleitos, funcionaram.

Rio Verde tem pelo menos três pré-candidatos consistentes: Heuler Cruvinel, Lissauer Vieira, ambos do PSD, e Paulo do Vale, do PMDB. Karlos Cabral corre por fora por dois motivos: o desgaste abissal do PT e a falta de estrutura.
Heuler e Lissauer unidos, sob a bênção do prefeito Juraci Martins, são difíceis de serem batidos. Porém, com duas candidaturas, de Heuler e Lissauer, podem fortalecer o peemedebista.
Os dois integrantes do PSD querem ser candidatos, mas Lissauer é o preferido de Juraci Martins. Uma tese beneficia o deputado estadual. Rio Verde é um município grande, com uma população em expansão, mas com recursos de menos para obras de grande vulto. Por isso, a prefeitura precisa, e muito, dos recursos federais, em geral do Orçamento da União. A permanência de Heuler, político jovem, na Câmara dos Deputados talvez seja mais útil para Rio Verde — para atrair recursos federais —do que sua presença na prefeitura. A tese, que pode não agradar Heuler, é racional, lógica.
Como a reeleição caiu, Lissauer poderia disputar a prefeitura em 2016, com o apoio de Heuler, e este poderia disputar em 2020, com o apoio daquele. Considerando, é claro, que o grupo de ambos vai eleger o prefeito.

O deputado federal Waldir Soares diz que pretende disputar a Prefeitura de Goiânia pelo PSDB. “Só saio do partido se sentir que fui preterido. Quero que o partido aponte as regras para definir o candidato a prefeito até outubro. Convenhamos, não é pedir muito.”
Waldir diz que tem sido assediado em Brasília e em Goiânia por líderes de quase todos os partidos. O deputado se tornou o objeto do desejo dos partidos. “Sou o noivo preferido”, exulta. “Espero que o PSDB queira se casar comigo e não me obrigue a buscar outra noiva.” Ele afirma que mantém relacionamento com políticos inclusive do PMDB. “Iris Rezende, José Nelto e Bruno Peixoto me respeitam. Em 2014, Iris tentou me convencer a disputar mandato de deputado estadual pelo PMDB, mas eu queria disputar mandato de deputado federal. Ele chegou a sugerir que poderia me apoiar para prefeito, em 2016.”
Pesquisas registram sua ascensão. “Serpes e Fortiori apontaram que eu estava em terceiro e, depois, em segundo lugar. Agora, sei que lidero as pesquisas de intenção de voto.”
Waldir diz que Iris possivelmente disputará a prefeitura. “Sei que sua família não quer. Há o problema da idade [83 anos, em 2016], uma campanha em Goiânia é muita dura e o PMDB precisa se renovar. Observe-se que Marconi Perillo sempre retirou bons nomes do PMDB, como Thiago Peixoto e, agora, Marcelo Melo. Mas os líderes do peemedebismo são os mesmos desde 1982 pelo menos. A população percebe isto, nota que não há renovação de quadros.”
Os políticos “ouvem mas às vezes não captam bem o sentimento das ruas”, na avaliação de Waldir. “Os eleitores cobram renovação e não querem ‘dinossauros’. E não querem políticos envolvidos em esquemas.”
Ao que dizem que mal foi eleito deputado, Waldir já está planejando disputar uma prefeitura, o deputado assinala: “Na verdade, não estou abandonando meu mandato. Mas percebo que os eleitores me querem num cargo executivo para que possa fazer as coisas que prego aqui e agora. Um prefeito, se quiser, pode colaborar para melhorar a segurança de sua cidade”.
Vocacionado para a vida pública, Waldir diz que é um político full time. “Minha mulher disse a um repórter que, se quiser ficar perto de mim, precisa me acompanhar aos eventos. Na sexta-feira, pensei em levar meus filhos à escola, mas não consegui.” Na sexta-feira, 28, quando falou com o Jornal Opção, o deputado-delegado estava indo para um casamento coletivo em Goianira, cidade do entorno de Goiânia. “Eu não paro.”
O que o governador Marconi Perillo diz a Waldir quando conversam? “Recentemente, Marconi saiu de Goiânia e me procurou em Brasília. Ele me disse que não tinha candidato definido a prefeito de Goiânia e que as regras seriam ‘claras’. As regras para a disputa da capital, assim como de outras cidades, devem ser decididas em nível nacional, inclusive com a participação do presidente do PSDB, Aécio Neves.”
No domingo, 30, Waldir irá para Curitiba, onde, com outros integrantes da CPI da Petrobrás, vai ouvir envolvidos na Operação Lavo Jato-Petrolão. “Aproveitei e agendei uma visita ao prefeito da capital do Paraná. Curitiba é uma cidade-modelo em várias áreas. Quero informações precisas sobre reciclagem de lixo e transporte coletivo.”
Aos que dizem que não tem experiência com gestão, Waldir corrige: “Podem dizer que não tenho experiência como gestor-prefeito, mas, no Paraná, trabalhei com o ex-prefeito e arquiteto Jaime Lerner. Eu fui auditor fiscal em Curitiba. Vou dizer uma coisa que até parece heterodoxa. Na primeira campanha para deputado, em 2010, obtive 40 mil votos. Foi uma campanha franciscana, mas organizada e bem administrada. Em 2014, mesmo sem recursos financeiros, planejei minha candidatura e obtive quase 300 mil votos — um recorde histórico em Goiás. O que usei na campanha? Marketing, gestão e criatividade, como uso inteligente das redes sociais, mantendo-me em contato direto com os eleitores. Minha campanha deveria ser examinada com mais atenção pelos meus críticos. Foi uma grande campanha com custo reduzido e isto se deve ao fato de eu ter noções de gestão. Não tenho igreja e não há grupos por trás de mim. Nas delegacias nas quais trabalhei, fui um gestor eficiente. O que há, e muito, são preconceitos contra mim”.

[caption id="attachment_44153" align="alignleft" width="620"] Pré-candidato a prefeito de Anápolis, Frederico Jayme[/caption]
Pré-candidato a prefeito de Anápolis, Frederico Jayme é um político ousado, sólido como uma rocha; sobretudo, é agregador. Tanto que, seu nome foi divulgado como pré-candidato (pelo PSDB) num dia, e no dia seguinte empresários e políticos o procuraram para hipotecar apoio.
Porém, dado ao diálogo, Frederico Jayme sugere que, se Alexandre Baldy (PSDB) definir logo a sua candidatura, para fortalecer o grupo, abre espaço para ele — sem problemas. Com sua falta de polidez (e tato) habitual, o deputado federal não percebeu a abertura e sugeriu que quem deve cobrar “prazos” é o governador Marconi Perillo.
Baldy é um político jovem e, possivelmente, de muito futuro. Entretanto, como entendeu Fernando Collor ao sofrer o impeachment — mas sem “entender” o que está acontecendo agora —, Baldy precisa compreender que a arrogância não funciona em política e na vida.
Frederico Jayme estendeu-lhe a mão e ele devolveu pedras para o ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado e ex-deputado estadual, seguramente um dos políticos mais experimentados de Goiás. Não à toa o governador Marconi Perillo, experimentadíssimo, o convidou para sua chefia de gabinete.
O cargo é até pequeno para Frederico Jayme, mas os serviços do ex-parlamentar são imensos para Goiás e, também, para o PSDB. Não é José Nelto, também arrogante, que está “expulsando” prefeitos do PMDB. Frederico Jayme, com seu espírito agregador e de líder nato, é quem procedendo uma devastação nas hostes peemedebistas. Só Baldy não está entendendo o que está ocorrendo debaixo de seu nariz.
Principais pré-candidatos da base marconista em Goiânia e em parte do Entorno da capital: Jayme Rincón (Goiânia, PSDB); Silvio Benedito ou Cybelle Tristão (Aparecida de Goiânia, ambos do PSDB); Jânio Darrot (Trindade, PSDB); Abelardo Vaz (Inhumas, PP); Rodrigo Zani (PSDB) ou Luiz Alberto (Nerópolis, PSD), Carlão Alberto (Goianira, PSDB) e Misael Oliveira (Senador Canedo, PDT).
O senador Wilder Morais esteve com o governador de Goiás, Marconi Perillo, na quinta-feira, 27, em Goiânia, na companhia do senador Ciro Nogueira, presidente nacional do PP. Ficou acertado que Wilder vai se filiar ao PP, abandonando o DEM — “capitania hereditária” de Ronaldo Caiado —, até o 15 de setembro, para dar tempo de o senador conseguir filiações em todo o Estado. Mesmo sabendo que a eleição de 2018 está muito distante, Wilder conversou com Marconi sobre a possibilidade disputar a reeleição. O tucano-chefe deu sinal verde. É provável que, se Lúcia Vânia conquistar a vaga, Wilder se torne suplente de Marconi? É. Mas não é asssim que pensa o senador. Ele quer disputar a reeleição. Definida a filiação ao PP, com o partido sob seu comando — será o presidente em Goiás —, Wilder pretende montar uma estrutura ampla o suficiente para garantir sua candidatura a senador. Aos poucos, convivendo com o presidente do Senado, Renan Calheiros, e outras raposas, das mais felpudas, Wilder está aprendendo a malícia da política. Bobo é quem pensa que é ingênuo. Wilder descobriu, por exemplo, que, em política, não existe cedo — só tarde. Por isso, está buscando, com antecipação, montar uma base política para alavancar seu projeto de 2018.

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É fato que 2018 está muito distante. Mas os “engenheiros” políticos começam a “montagem” da chapa majoritária governista. Aposta-se que José Eliton, do PSDB será o candidato a governador, com Vilmar Rocha, do PSD, na vice. Para o Senado, os nomes mais cotados são os de Marconi Perillo, do PSDB, Lúcia Vânia, do PSB, e Wilder Morais, do PP.