O senador Wilder Morais esteve com o governador de Goiás, Marconi Perillo, na quinta-feira, 27, em Goiânia, na companhia do senador Ciro Nogueira, presidente nacional do PP.

Ficou acertado que Wilder vai se filiar ao PP, abandonando o DEM — “capitania hereditária” de Ronaldo Caiado —, até o 15 de setembro, para dar tempo de o senador conseguir filiações em todo o Estado.

Mesmo sabendo que a eleição de 2018 está muito distante, Wilder conversou com Marconi sobre a possibilidade disputar a reeleição. O tucano-chefe deu sinal verde. É provável que, se Lúcia Vânia conquistar a vaga, Wilder se torne suplente de Marconi? É. Mas não é asssim que pensa o senador. Ele quer disputar a reeleição.

Definida a filiação ao PP, com o partido sob seu comando — será o presidente em Goiás —, Wilder pretende montar uma estrutura ampla o suficiente para garantir sua candidatura a senador.

Aos poucos, convivendo com o presidente do Senado, Renan Calheiros, e outras raposas, das mais felpudas, Wilder está aprendendo a malícia da política. Bobo é quem pensa que é ingênuo.

Wilder descobriu, por exemplo, que, em política, não existe cedo — só tarde. Por isso, está buscando, com antecipação, montar uma base política para alavancar seu projeto de 2018.