Baldy não percebe a mão estendida de Frederico Jayme e joga pedras
29 agosto 2015 às 14h48

COMPARTILHAR

Pré-candidato a prefeito de Anápolis, Frederico Jayme é um político ousado, sólido como uma rocha; sobretudo, é agregador. Tanto que, seu nome foi divulgado como pré-candidato (pelo PSDB) num dia, e no dia seguinte empresários e políticos o procuraram para hipotecar apoio.
Porém, dado ao diálogo, Frederico Jayme sugere que, se Alexandre Baldy (PSDB) definir logo a sua candidatura, para fortalecer o grupo, abre espaço para ele — sem problemas. Com sua falta de polidez (e tato) habitual, o deputado federal não percebeu a abertura e sugeriu que quem deve cobrar “prazos” é o governador Marconi Perillo.
Baldy é um político jovem e, possivelmente, de muito futuro. Entretanto, como entendeu Fernando Collor ao sofrer o impeachment — mas sem “entender” o que está acontecendo agora —, Baldy precisa compreender que a arrogância não funciona em política e na vida.
Frederico Jayme estendeu-lhe a mão e ele devolveu pedras para o ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado e ex-deputado estadual, seguramente um dos políticos mais experimentados de Goiás. Não à toa o governador Marconi Perillo, experimentadíssimo, o convidou para sua chefia de gabinete.
O cargo é até pequeno para Frederico Jayme, mas os serviços do ex-parlamentar são imensos para Goiás e, também, para o PSDB. Não é José Nelto, também arrogante, que está “expulsando” prefeitos do PMDB. Frederico Jayme, com seu espírito agregador e de líder nato, é quem procedendo uma devastação nas hostes peemedebistas. Só Baldy não está entendendo o que está ocorrendo debaixo de seu nariz.