Notícias

Obra de parceria entre os governos de Goiás e Distrito Federal pretende resolver a crise hídrica de Brasília

Governadores pretendem buscar implantação de Reserva Particular de Desenvolvimento Sustentável em parceria com empresas privadas

Governo criou duas novas secretarias. Assumem os tucanos Imbassahy e Luslinda Valois e o peemedebista Moreira Franco

Se avalia que Oséias não está funcionando, ao atrasar o salário dos servidores, o prefeito deixa implícito que o problema não é só a má gestão de Paulo Garcia, mas também a inexperiência de sua equipe

O governador Marconi Perillo e o vice José Eliton patrocinaram o consenso na disputa pelo comando da Associação Goiana de Municípios. Márcio Cecílio ficará no Conselho Deliberativo

[caption id="attachment_2330" align="aligncenter" width="620"] Ex-prefeito Jalles Fontoura | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
O ex-prefeito de Goianésia, Jalles Fontoura (PSDB), está quase confirmado como o novo presidente da Saneago.
Considerado como um aliado de primeira-hora do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), o filho do ex-governador Otávio Lage é um gestor competente e experimentado.

Governador de São Paulo veio a Goiás participar da assinatura de protocolo de intenções e se esquivou de pergunta sobre candidatura em 2018

A derrota para Rodrigo Maia, que montou uma máquina poderosa, não enfraqueceu o deputado goiano, que mostrou força e incomodou a aliança PMDB-DEM-PSDB

Provando a força do senador Ciro Nogueira, o PP tem dois ministros, o presidente da Caixa Econômica Federal e agora o líder do governo na Câmara dos Deputados

Reunião do Consórcio Brasil Central desta quinta-feira (2) é oportunidade para governador de São Paulo começar a viabilizar seu nome para a Presidência

Ex-primeira-dama teve morte cerebral confirmada nesta quinta-feira por conta de complicações de um AVC hemorrágico sofrido após rompimento de aneurisma

Deputado goiano afirma que internet tem relação direta com cidadania e que os direitos do cidadão devem estar acima de tudo

Objetivo é investir na educação para aumentar a competitividade do Estado; Aliança Municipal pela Competitividade - Educação Infantil será assinada em março

As vendas da rede caíram 8% em 2016 e a Livraria Cultura, que era vista como o “paizão” do mercado, agora é tratada como o “patinho feio”
Leitores que frequentam a Livraria Cultura, em São Paulo e Brasília — as que uso; é meu “Viaduto Santa Ifigênia”, o da música de Adoniran Barbosa —, reclamam do atendimento. Se o serviço físico caiu de qualidade, possivelmente pela redução de funcionários — eram 2 mil e caíram para 1,4 mil, em toda a rede —, o atendimento online igualmente piorou. Os livros demoram muito a chegar, provavelmente porque seus diretores estão negociando pagamentos e preços com as editoras. Sua política de preço já foi a melhor do mercado, mas tem sido superada pela Amazon (que tem custos menores, por ser exclusivamente digital). O livro “A Maldição de Stálin”, de Robert Gellately, custa R$ 63,90 na Amazon e R$ 79,90 na Livraria Cultura. A diferença de preço, R$ 16, é considerável. O que está acontecendo?
A Livraria Cultura é “vítima” da crise econômica geral — que empobreceu parte dos brasileiros, notadamente os de classe média e aqueles que estavam emergindo para a classe média — e da crise do livro (a internet favorece a consulta a vários livros e, sobretudo, possibilita acesso a sínteses e resenhas — o que acaba contribuindo para reduzir as vendas). A repórter Adriana Mattos, do “Valor Econômico”, publicou, no final de janeiro, a reportagem “Livraria Cultura perde vendas e renegocia seus pagamentos”, que elucida a crise, ou parte dela (não se menciona qual é a dívida da rede com editoras e outros fornecedores).
O “Valor” relata que a Livraria Cultura “está no vermelho há dois anos” e que “o faturamento de 2016 ficou próximo ao de 2013”. A rede faturou, em termos brutos, 420 milhões de reais em 2016 — com uma queda nas vendas de 8% (o faturamento das livrarias caiu 16,5%, o dobro do da Livraria Cultura).
Renegociação
[caption id="attachment_86252" align="aligncenter" width="570"]
Sérgio Herz e Pedro Herz: duas gerações no controle da Livraria Cultura[/caption]
O presidente da Livraria Cultura, Sérgio Herz, contou ao “Valor” que a rede “abriu negociação com fornecedores para estender prazos de pagamentos”. O jornal informa que “já foi renegociado o equivalente a cerca de 15% da sua receita anual”. O quadro não é falimentar — os financiadores não vão desligar os “aparelhos” —, mas o estado do paciente não é dos melhores, sobretudo se a economia não deslanchar em 2017. As pessoas deixam de comprar aquilo que avaliam que “não” é vital para a subsistência. Livros são importantes para a formação profissional e espiritual dos indivíduos, mas, se deixarem de comprar menos obras, certamente não vão morrer. Depois, há as bibliotecas, como a Mário de Andrade, agora sob o comando de Charles Cosac, que fechou há pouco a editora Cosac Naify. “[Isso] continua ainda porque é uma renegociação difícil”, afirma Sérgio Herz.
Para o mercado, a Livraria Cultura era o “paizão”, porque pagava corretamente, e agora se tornou, rapidamente, o “patinho feio”. O “Valor”, ecoando o que lhe disse Sérgio Herz, assinala: “O consumidor compra em até 10 vezes, e o comércio tem que pagar fornecedores em até 120 dias (para editoras, em 60 dias). Quem financia o cliente é a loja. E ela repassa este custo. O problema é que, em tempos de vendas em queda, o repasse ao preço final fica mais difícil”.
Sérgio Herz informa que não abrirá nenhuma loja em 2017. Vai continuar com 17 livrarias em grandes cidades, como São Paulo, Rio, Brasília e Curitiba. Ele diz que, em 2017, o que se prevê é “queda ou estabilidade” do mercado livreiro. A rede vai investir cada vez mais no sistema de vendas pela internet. Hoje, as vendas virtuais representam 28%, mas, no prazo de cinco anos, a rede planeja chegar a 60% ou 70%. As vendas pela internet reduzam os custos de manutenção, além do fato de que se pode comercializar livros em todo o país — não apenas nas cidades nas quais há livrarias fixas.
Amazon e Estante Virtual
Do médico e escritor Roberson Guimarães: “Mais que a crise econômica: Amazon e Estante Virtual quebraram as pernas da Livraria Cultura. Porque o mercado do livro cresceu, apesar da crise”.

Governadores Marconi Perillo e Geraldo Alckmin participam de evento no Palácio Pedro Ludovico Teixeira