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Iris pede trégua de 60 dias, e assessoria diz que trabalho deslanchou

Há descompasso entre a realidade pés no chão do prefeito, que admite dificuldades neste início de mandato, e parte de sua equipe, que garante que a máquina engrenou a mil

Livro diz que maldição totalitária não perdeu energia com a morte de Stálin

O ditador morreu em 1953, de um AVC ou envenenado por Beria e aliados, mas plantou a semente do totalitarismo no socialismo da China, dos países-satélites do Leste Europeu, de Cuba e do Camboja

Cartas

“Por que ‘A Chegada’ é meu favorito”

[caption id="attachment_86912" align="alignnone" width="620"] “A Chegada” mostra como linguagens diferentes podem afetar nossa percepção do espaço-tempo | Foto: Divulgação[/caption] Anderson Fonseca “A Chegada” é meu filme favorito. Imagine você como funciona nossa percepção do tempo. Bem, já há provas de que nossa percepção do tempo é influenciada por nossa linguagem. Além disso, o tempo é efeito da termodinâmica no cérebro. O tempo segue uma seta do passado para o futuro e você observa isso na expansão do universo ou numa casa em desordem, mas a linguagem afeta nossa percepção do tempo e do espaço. Uma cultura que veja o tempo como um movimento cíclico construirá uma linguagem em que isso seja representado. O verbo, neste caso que se refere aos estados transitórios, seria diferente. Na Bíblia, em Eclesiastes 3: 9, o tempo é descrito como cíclico. Deus, por exemplo, é chamado de “É” ou de “Já”, em várias passagens bíblicas, porque Ele não participa da transitoriedade a qual os homens estão sujeitos. Por isso, para Deus é usado o verbo ser na terceira pessoa (“É”) e nenhum hebreu pode usá-la. Imagine então uma sociedade criada em um planeta cujo movimento rotativo seja menor que 24 horas, ou, orbitando um quasar. A percepção do tempo não apenas seria diferente, mas a linguagem que representa esta percepção também. Agora, imagine uma sociedade formada em um satélite artificial orbitando um buraco negro. Nesta, a percepção do tempo é afetada pelo movimento translativo, rotativo, gravidade, entropia etc. Imagine, então, que um membro desta sociedade entre em contato conosco. Quando aprendermos sua linguagem, nossa percepção do espaço-tempo será afetada. Uma comunidade que não usa substantivos para orientação espacial como direita e esquerda, estranharia nossa descrição do espaço, mas, depois de estar conosco e aprender, passaria a usar em seu próprio habitat. Há uma tribo aborígene que não enxerga a cor azul. Uma experiência feita com eles, em que em um desenho hexagonal há quadrados de cores verdes e apenas um azul, esta cor só foi percebida após ter sido indicada pelos cientistas. Por que eles não percebiam? Porque em seu vocabulário há diversos nomes para a cor verde, mais não há o azul. Nossa percepção da cor é afetada pela linguagem e só percebemos algo depois que nomeamos. Bem, então é assim: a língua afeta nossa percepção do espaço e do tempo, logo, se aprendemos outra língua esta percepção é modificada. [“A Chegada só é interessante do ponto de vista linguístico”, Jornal Opção Online, Opção Cultural] Anderson Fonseca é escritor.  

“Até hoje os italianos homenageiam os ‘pracinhas’ brasileiros”

Gilberto Marinho As cidades italianas, onde os soldados brasileiros combateram, até hoje homenageiam os nossos “pracinhas”. Um dos horrores da guerra é a fome – que atinge, principalmente, crianças, mulheres e idosos. O soldado brasileiro era o único que dividia sua ração com eles. Todos os anos, as crianças das escolas “primárias” dessas cidades italianas se reúnem para homenagear a FEB [Força Expedicionária Brasileira], cantando em português o “Hino do Expedicionário” – hino que, aliás, a maioria dos nossos professores de história e dos brasileiros desconhece. A banda sueca Sabaton compôs uma música para homenagear ato de heroísmo de três pracinhas brasileiros. [“Waldyr O’Dwyer: o relato de um oficial do Exército sobre a participação brasileira na 2ª Guerra Mundial”, Jornal Opção 2169] Gilberto Marinho é jornalista.  

“Um ‘estudioso’ deveria interpretar melhor a mensagem de J. R. R. Tolkien”

Ivan Vieira No Brasil não existe interpretação textual, por isso a molecada acha plausível ser fã de “Star Wars” e apoiar o golpista Michel Temer (PMDB); acha normal curtir “X-Men” e defender Jair Bolsonaro [deputado federal pelo PSC-RJ]. Como um católico nascido em fins do século 19, John Tolkien era muito conservador em sua mundividência e isso se torna explícito nas cartas. Mas o seu legado é uma apologia à diversidade e um manifesto pelas diferenças, talvez porque ele buscasse restaurar a mensagem crística em sua essência por meio da sua obra. Um leitor de “O Senhor dos Anéis” não pode ignorar a pulsante mensagem de tolerância e empatia, já que Gandalf defende a vida do próprio Sméagol quando Frodo “Bolsomínion” questiona por que Bilbo não o matou quando teve chance. Um “estudioso” deveria ser mais cauteloso e interpretar melhor a mensagem de amor e empatia de J. R. R. Tolkien. Ivan Vieira é professor assistente na Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO).  

“O governo tem a obrigação de investir nos presídios”

Patrícia Valéria Ferreira Concordo com o jornalista Elder Dias. Vejo opiniões contrárias, pessoas querendo a volta da lei de talião. Como já disse alguém, assim vamos acabar um país de mutilados. Assim como em áreas como saúde e educação, o governo tem a obrigação de investir nos presídios que faz parte da Segurança. Não podemos nos comportar como bárbaros, simplesmente virar as costas pra esse horror não o fará menos terrível. Esse preso um dia retornará para a sociedade. A pergunta é: em que condições? Presos de menor periculosidade saem do presídio verdadeiros assassinos porque em locais como esse funciona uma escola do crime. Não dá para governantes jogarem a sujeira embaixo do tapete. Vejo soluções paliativas em andamento mas ninguém mencionou a construção de novos presídios e cadeias. [“A prisão é o esgoto da sociedade. Mas mesmo os “dejetos” devem ser tratados”, Jornal Opção 2167]  

“Vamos querer que os presidiários saiam pior do entraram?”

Itamar Oliveira As pessoas não param para pensar. Não estamos preocupados com o bem-estar dos internos, como picham por aí: estamos preocupados com a maneira com a qual vão sair de lá, pois eles voltarão pra sociedade. Então, vamos querer eles pior do que quando entraram lá? [“A prisão é o esgoto da sociedade. Mas mesmo os “dejetos” devem ser tratados”, Jornal Opção 2167] Itamar Oliveira é engenheiro ambiental.  

“Olavo de Castro mereceria ser estudado como empresário”

Alberto Nery Quando ouvimos dizer que um empresário construiu no Brasil qualquer empreendimento com recursos próprios, é obrigação que ele seja estudado. Porque aqui ninguém constrói nem casa de joão-de-barro sem ajuda bancária, principalmente de banco estatal. [“Morre Olavo de Castro, o empresário que construiu o Castro’s Hotel com recursos próprios”, Jornal Opção Online]   Durval Junior Bela reportagem com um entrevistado raro: um ex-oficial da FEB, ainda vivo e lúcido. Apenas uma observação: o U-507 jamais recebeu "ordem de atacar os navios brasileiros". Tal iniciativa coube ao seu capitão, Harro Schacht. O U-507 era um "lobo solitário", pois os outros dez submarinos a que se refere o entrevistado faziam parte da "Operação Brasil", abortada dias depois de desencadeada, em julho de 1942.

Numa viagem de trem de Zurique à Estação Finlândia, Lênin articulou a Revolução Russa de 1917

Em oito dias, dentro de um trem, o líder bolchevique bolou a tese de que a revolução deveria ser violenta e dirigida por um grupo de vanguarda. Ele tinha 47 anos e estava no exílio havia 12 anos

Biografia escrita por Plínio Fraga tenta explicar o múltiplo Tancredo Neves

Pensa-se no político mineiro quase que exclusivamente como conciliador, mas era também um político decidido

Biografia trata Putin como perigoso para os Estados Unidos

Espécie de criminoso de Estado, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, joga pesado contra os adversários

Mulheres continuam em frente aos batalhões e policiais não voltam às ruas no ES

Elas dizem que não vão recuar do ato por melhores salários e permanecem na porta dos quartéis bloqueando a saída de viaturas

Comerciante da 44 é preso com arma e drogas na BR-153

Suspeito foi flagrado pela Polícia Rodoviária Federal durante abordagem a um ônibus

O Popular demite Sérgio Lessa, repórter da editoria de Esporte

O corte teria a ver com contenção de despesa e suposto contencioso entre o profissional e ao menos um editor do jornal

Danny Boyle leva a Berlim uma espécie de continuação de Trainspotting, clássico dos anos 90

O diretor nega, mas "T2" mais parece uma sequência para as aventuras vividas em 1996 [caption id="attachment_86892" align="aligncenter" width="620"] T2 é uma continuacão de "Trainspotting"? Danny Boyle nega essa suspeita, mas de fato parece[/caption] Rui Martins Especial para o Jornal Opção, de Berlim Eles formavam uma quadrilha, porém Mark Renton partiu com as 16 mil libras de um tráfico de heroína. Vinte anos depois, Renton retorna da Holanda a Edimburgo e reencontra Spud, Sick Boy e Begbie, em situações diversas e muito perigosas. "T2" é uma continuacão de "Trainspotting"? Seu diretor, Danny Boyle, nega essa suspeita, porém, a impressão é de um retorno dos quatro para reviverem, num contexto diferente, as aventuras que excitaram jovens hoje quarentões. [relacionadas artigos="86881"] "Não é uma sequência, mesmo porque o clima da época de 'Trainspotting' era outro, tudo mudou, e seria impossível reeditar, com o mesmo impacto, as aventuras do passado", diz Danny Boyle, o diretor e criador, que não precisa provar nada, pois já embolsou até um Oscar com "Slumdog Millionaire". Mesmo assim, não se pode evitar os comentários maldosos dos que veem os amadurecidos jovens de outrora como num exercício de come-back no estilo dos Rolling Stones. Porém, não se pode negar, o filme tem música, movimento, fotografia, cenas, enfim, tudo de bom, mesmo para os jovens de agora que nunca viram o primeiro "Trainspotting". A atriz búlgara Anjela Nedyalkova contou, no encontro com a imprensa, ter visto essa primeira versão quando bem adolescente e não ter gostado de certas cenas chocantes. Agora participante do "T2", ela viveu Veronika, a esperta garota que soube convencer o grupo a criar um grande bordel com sauna em Edimburgo, mas fugiu para Sofia com as 100 mil libras obtidas para execução do projeto, deixando seus amigos sem nada e obrigados a viverem novas aventuras. Rui Martins está em Berlim, convidado pelo Festival Internacional de Cinema

Indicado para o STF por Temer, Alexandre de Moraes é sabatinado em barco do goiano Wilder Morais

A chalana Champagne serviu como Senado improvisado para o ministro da Justiça licenciado apresentar algumas de suas ideias e se defender de acusações

Richard Gere, Donald Trump e o jantar indigesto servido no Festival de Berlim

Único filme americano na competição internacional do Festival de Berlim, "O Jantar" levanta discussões sobre racismo, pobreza e falta de políticas públicas [caption id="attachment_86884" align="aligncenter" width="620"] Filme de Oren Moverman mostra discussões durante um jantar de família, que foi usado por atores e diretor para traçar um paralelo com posições polêmicas do novo presidente dos EUA[/caption] Rui Martins Especial para o Jornal Opção, de Berlim O filme "O Jantar” (The Dinner), com Richard Gere e Laura Linney nos papéis principais, embora servido num restaurante de alta classe com o maitre apresentando cada prato, acaba sendo indigesto aos convivas. Este, que é o único filme americano na competição internacional do Festival de Berlim, tem o seguinte enredo: [relacionadas artigos="86807, 86696, 85629"] Logo depois de servida a entrada e enchidos os copos com bom vinho, dois irmãos com suas esposas vão colocando sobre a mesa um recente problema criado por seus filhos, dois adolescentes, que, a exemplo do ocorrido já algumas vezes em Brasília e em Porto Alegre, talvez também em outras cidades brasileiras, atearam fogo e provocaram a morte de uma indigente que, enrolada num cobertor, tentava dormir numa cabine destinada a um aparelho para retirada de dinheiro. O gesto deliberado provocou gargalhadas nos dois garotos da alta classe norte-americana — o pai de um deles é político e deve se apresentar como candidato a governador —, que aproveitaram para filmar com o celular a luta da mulher contra as chamas. Assim, enquanto o jantar avançava, a mãe de um dos rapazes defendia seu filho, colocando a culpa na mulher sem teto por ter assustado os garotões. O mesmo fazia a outra mulher, que era a segunda esposa do futuro candidato a governador (Richard Gere) e, embora não fosse a mãe, defendia o rapaz com ardor — ela também era a madrasta de uma menina e de um filho adotivo negro adolescente, deixados pela primeira esposa que abandonara a família para fazer meditação na Índia. Bem antes da sobremesa, sabe-se que o filho adotivo, que não participara do crime, conseguira colocar na internet o vídeo do irmão e do primo criminosos, tendo rejeitado uma oferta em dinheiro feita pelo primo para ficar quieto. Enfim, depois do digestivo, o irmão do candidato a governador, que é psicótico, tenta quebrar a cabeça do sobrinho adotivo negro, que tinha colocado o vídeo do crime na internet. Por fim, a esposa do personagem de Richard Gere o ameaça com o divórcio, caso ele denuncie os culpados, como pretende, numa entrevista com a imprensa. E o enredo do filme serviu de comparação durante a entrevista coletiva do diretor Oren Moverman e do ator Richard Gere, conhecido por posições claras em defesa dos direitos humanos e que esteve, na quinta-feira, 9, com a chanceler alemã Angela Merkel. Eles afirmaram que o egoismo e a defesa dos próprios interesses apresentados pelo filme são paralelos à ideologia pregada pelo novo presidente americano Donald Trump. Richard Gere foi mais longe e ressaltou ter havido nos EUA um aumento de atos violentos e agressões racistas desde a campanha eleitoral de Trump, dizendo que os dirigentes que provocam o medo nas pessoas são responsáveis por incitar crimes terríveis. Rui Martins está em Berlim, convidado pelo Festival Internacional de Cinema

Tribunal federal libera nomeação de Moreira Franco, mas retira foro privilegiado

Questão deve ser julgada pelo STF, na próxima semana; o ministro Celso de Mello deu um prazo de 24 horas para o presidente Michel Temer explicar a nomeação

“Não houve desvio de recursos enquanto estive à frente da SMT”, afirma Andrey Azeredo

Pasta comandada pelo presidente da Câmara entre junho de 2015 e março de 2016 é alvo de ação do MP que aponta utilização ilegal de verbas das multas de trânsito em Goiânia

MP propõe projeto de recuperação de parques goianos por presos

Proposta pretende recuperar ao menos dez parques do Estado, usando mão de obra de detentos do semiaberto