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Magda Mofatto defende Reforma da Previdência: “Senão vamos afundar de vez”

Segundo a deputada, o governo tem que trabalhar muito para aprovação

Luciano Huck nega candidatura à presidência em 2018

Segundo o apresentador, ele pode fazer muito mais pelo país com o atual trabalho

Confira as atrações do último dia do Festival Bananada

Mano Brown, Karol Conka, Tulipa Ruiz e Teto Preto são destaque neste domingo (14/5)

“É uma mexida no bom senso”, diz deputado sobre novo presidente da França

Emmanuel Macron tomou posse neste domingo (14/5) no Palácio do Eliseu, em Paris

Ação popular pode acarretar em nova licitação para concessão de trecho da BR-153

Empresa investigada na Operação Lava Jato não conseguiu cumprir as exigências da concessão de trecho da BR-153 conhecido pelo alto índice de acidentes e uma ação popular tende a agilizar o processo de caducidade

“Lula não será presidente do Brasil outra vez”, diz Roberto Jefferson

Delator do "mensalão", presidente nacional do PTB aposta que petista será preso e elogia atuação de Sérgio Moro

Mais um projeto para taxar grandes fortunas é apresentado no Senado

Proposta prevê pagamento de imposto para detentores de patrimônios acima de 8 mil vezes o limite de isenção de Imposto de Renda

Pesquisa mostra que 7 em cada 10 gaúchos não votariam em Dilma para senadora

Levantamento do instituto Paraná coloca ex-presidente petista em quarto na preferência do RS

“A consoada”, um belo soneto de Wladimir Saldanha para ser lido no Dia das Mães

“A consoada” foi publicado na segunda parte do livro Natal de Herodes, do poeta baiano Wladimir Saldanha, lançado pela editora Mondrongo, de Itabuna (BA), em 31 de março deste ano.  É dedicado à estudiosa de literatura russa, poetisa e mãe Lorena Miranda Cutlak (autora do livro de poesias O Corpo Nulo, lançado em 2015 pela mesma Mondrongo). Apreciem!

A consoada

Para Lorena Miranda Cutlak O menino põe tudo na boca: põe na boca o fio de feno, põe na boca o grão de incenso, ouro e mirra põe na boca, Mal nasceu, deixa a mãe louca! Não pode ser já venha dente coçando na gengiva, crente da Palavra que dirá tal boca... Será engraçado contar-lhe num dia sagrado, dia de jejum, como a criança era esfomeada: como quase comeu, bicho, o feno; humano, o ouro; místico, o incenso e a mirra; e quão total, a consoada.

Adeus ao maior crítico literário que o Brasil já teve

Para além de sua grande envergadura intelectual, Candido foi uma figura inspiradora, capaz de despertar em muitos (ou confirmar) o amor pela literatura [caption id="attachment_94471" align="aligncenter" width="620"] Antonio Candido de Mello e Souza (1918-2017)[/caption] Emmanuel Santiago Especial para o Jornal Opção Na sexta-feira, 12, morreu, aos 98 anos, Antonio Candido — o maior crítico literário que o Brasil já teve (ou, no mínimo, o mais influente). Quase não há um grande clássico da literatura brasileira sobre o qual ele não tenha escrito uma ou duas observações relevantes, quando não textos indispensáveis. Candido, praticamente, colocou de pé a crítica acadêmica brasileira. Basta passar os olhos pela extensa lista de seus orientandos e dos que por estes foram orientados. Formação da literatura brasileira (1959), que, durante décadas, esteve no centro de um intenso debate e ainda hoje suscita algumas controvérsias, é um marco fundamental de nossa historiografia literária, uma referência incontornável, como até mesmo seus detratores são obrigados a reconhecer. A obra alia vasta erudição, fina sensibilidade estética e um esforço teórico até então inédito em nossos estudos literários. Trata-se de uma leitura obrigatória para todo aquele que deseja compreender o papel da literatura em nosso processo de formação histórica, servindo de complemento a estudos seminais como Casa-grande & senzala, de Gilberto Freyre, Raízes do Brasil, de Sérgio Buarque de Holanda, e Formação do Brasil contemporâneo, de Caio Prado Júnior. Basicamente, a obra descreve o surgimento de uma consciência nacional em nossa literatura, levando em conta as circunstâncias sociais e culturais que permitiram o desenvolvimento desta, tudo acompanhado de inúmeros comentários reveladores sobre os autores e os textos elencados. Vários insights de Candido no Formação... já serviram de gatilho para dissertações de mestrado e teses de doutorado Brasil afora. Outro texto fundamental do autor é o ensaio “Dialética da malandragem” (1970), sobre o romance Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antônio de Almeida. Nele, a teoria literária feita no Brasil atinge, finalmente, sua maturidade. Além de analisar com precisão a estrutura do romance, jogar luz sobre seus aspectos mais relevantes e descrever a dinâmica social da cidade do Rio de Janeiro das primeiras décadas do século XIX (desenvolvendo uma tese que encontraria larga acolhida entre historiadores e sociólogos), o ensaio apresenta uma reflexão teórico-metodológica sobre a complexa mediação entre o texto literário e seu contexto histórico-social, suplantando de vez a noção obsoleta da literatura como mero reflexo da sociedade. Em minha modesta opinião, neste trabalho concentram-se as maiores qualidades intelectuais de Antonio Candido. Dono de uma prosa sempre elegante e cristalina, acessível até mesmo aos leitores não especializados, Candido era sociólogo de formação e sua tese de doutorado, Parceiros do Rio Bonito (1954) — que estuda o estilo de vida tradicional do caipira do interior de São Paulo —  exerceu e ainda exerce enorme influência sobre nossas Ciências Sociais. Merece destaque, também, sua atuação na imprensa, tendo sido o primeiro a reconhecer o valor de Clarice Lispector, quando esta publicava ainda seu primeiro romance, Perto do coração selvagem (1943), com 17 anos de idade, além de ter criado o Suplemento Literário d’O Estado de São Paulo, em 1956, que serviria de modelo para o jornalismo cultural praticado em todo o Brasil nas décadas seguintes. Para além de sua grande envergadura intelectual, Candido, conforme o testemunho dos que tiveram a oportunidade de conhecê-lo, foi uma figura inspiradora, capaz de despertar em muitos (ou confirmar) o amor pela literatura. Como figura pública, Antonio Candido exerceu ativa militância política de esquerda e foi um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores. Era, acima de tudo, um humanista, comprometido com a criação de um modelo de cidadania mais abrangente, que abarcasse aqueles indivíduos historicamente excluídos de nosso processo civilizatório. Acreditava na literatura como direito universal e em seu poder como agente humanizador, como se verifica nos textos de duas conferências suas, “A literatura e a formação do homem” (1972) e “O direito à literatura” (1988). Nesta última, encontramos:

Entendo aqui por humanização (já que tenho falado tanto nela) o processo que confirma no homem aqueles traços que reputamos como essenciais, como o exercício da reflexão, a aquisição do saber, a boa disposição para com o próximo, o afinamento das emoções, a capacidade de penetrar nos problemas da vida, o senso da beleza, a percepção da complexidade do mundo e dos seres, o cultivo do humor. A literatura desenvolve em nós a quota de humanidade na medida em que nos torna mais compreensivos e abertos para a natureza, a sociedade, o semelhante.
Enfim, 98 anos é uma jornada longa. Longuíssima, aliás. Não há, portanto, o que lamentar, mas apenas o que celebrar: a obra e o exemplo de Antonio Candido. Emmanuel Santiago é poeta, tradutor e professor de literatura.

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Pavimentação da GO-520, entre Luziânia e Novo Gama, deve ficar pronta até agosto

Até o fim de maio, 12 quilômetros da rodovia estarão com capa asfáltica pronta e até agosto, o trecho completo será entregue

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