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[caption id="attachment_97261" align="aligncenter" width="620"] Vereadora Priscilla Tejota | Foto: Alberto Maia[/caption]
A vereadora Priscilla Tejota (PSD) afirmou ao Jornal Opção que a vida fácil da oposição ao prefeito Iris Rezende (MDB) na Câmara acabou. Em 2018, o decano já avisou que não cometerá os mesmos erros do ano passado — quando sofreu derrota atrás de derrota no Legislativo — e terá uma base sólida.
E já começou com a mudança de discurso: se antes dizia que indicaria o líder na Câmara "no tempo oportuno", avisou jornalistas na sexta-feira, 12, que a indicação sai na primeira semana.
"Vai ter que haver uma grande união dos contrários a esse projeto que está aí. Se não nos fortalecermos, vamos acabar perdendo assuntos importantes, como o próprio Plano Diretor de Goiânia", alertou Priscila.
Para tentar neutralizar o poder dos 18 a 21 votos que o Paço deve ter, os independentes e oposicionistas devem apostar no contato com a população e com a ajuda da imprensa. "Muitos vereadores combinavam algo com o prefeito, mas quando sentiram a pressão popular, foram obrigados a mudar de posição", lembrou.

[caption id="attachment_99197" align="aligncenter" width="620"] Iris Rezende e a esposa ao fundo: eminência parda? | Foto: Fernando Leite[/caption]
Há quem diga que a indicação da liderança do prefeito na Câmara estaria condicionada a apoio à candidatura da primeira-dama, Dona Íris (MDB), à deputada federal. Iris Rezende (MDB) estaria jogando para matar dois coelhos numa cajadada só: ter o mesmo interlocutor para os interesses da prefeitura e os da esposa no Legislativo.

“Pensar dói”, costumava dizer Geraldo Faria Campos. Sua forma de ensinar português e sua atitude humanizadora na relação com seus alunos o fizeram mestre inesquecível de gerações

Mesmo circunstancialmente liderando pesquisas de intenção de voto, o senador goiano, como político experimentado, sabe de suas limitações e da necessidade vital que tem da inviável aliança com o MDB

[caption id="attachment_37759" align="aligncenter" width="620"] | Foto: Divulgação[/caption]
Conhecida por seus posicionamentos polêmicos e conservadores, a apresentadora Rachel Sheherazade ganhou as atenções na semana passada por dar um basta aos apupos dos apoiadores de Jair Bolsonaro (PSC-RJ) em suas redes sociais. Tudo começou na quinta-feira, quando, diante do assédio dos “bolsominions” – apelido dado aos militantes mais radicais do pré-candidato –, a jornalista publicou, em sua página no Facebook: “Convido os seguidores de Bolsonaro, Lula ou quaisquer outros ‘messias’ a desfazerem amizade e deixar minha página limpa. De nada!”. A presença do nome do petista foi quase retórica, já que ela é considerada uma das principais desafetas da esquerda. O recado, então, tinha sido dado à militância do candidato da extrema-direita, o que causou espanto e revolta.
Muitos desacreditaram de que a autoria da postagem teria sido dela. Mas vieram outras: “Melhor ‘já ir’ vazando!”; “Estou amando as "manifestações" dos eleitores bolsonarianos. Continuem vomitando sua essência. Facilita e muito minha faxina!”; “Faxina no face a todo vapor! Continuem se manifestando para que meus administradores possam localizá-los. De nada!”; “Aviso aos Bolso hatters (sic). Fazendo o favor de descurtir a página. Tem gente boa querendo amizade e faltam vagas!”; “Em homenagem aos bolsominions que insistem em seguir minha página, todos os dias publicarei matérias sobre seu malvado favorito!”.
Sheherazade e Bolsonaro viviam em constante troca de elogios desde 2014, quando ela, diante da repercussão do caso de um menor preso a um poste por suspeita de furto, chegou a sugerir a “adoção de bandido” aos defensores dos direitos humanos. O deputado a defendeu no plenário e a amizade virou apoio mútuo.
O pivô da ruptura seria o namorado da jornalista, Matheus Farias Carneiro, ligado ao PSDB. Meses atrás, o filho do deputado e vereador pelo Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (PSC), o acusou de usar Rachel “trampolim”, causando uma tensa discussão pelo Twitter. O fato é que está cada vez mais reduzida a lista de nomes da imprensa que levantam a bandeira de Jair Bolsonaro.

[caption id="attachment_114702" align="aligncenter" width="620"] Oprah Winfrey, Catherine Deneuve e Danuza Leão: militância da primeira recebe críticas das outras duas[/caption]
Durante a cerimônia do Globo de Ouro, a segunda premiação mais importante do cinema norte-americano, a apresentadora Oprah Winfrey deu voz ao protesto das atrizes presentes, que vestiram preto como forma de alertar para os assédios sexuais – Hollywood viveu, em 2017, uma sequência de denúncias de abusos que alvejaram o produtor Harvey Weinstein, o diretor e roteirista James Toback e atores consagrados como Dustin Hoffman, Steven Seagal e Kevin Spacey – este acusado de “conduta sexual inapropriada” por pelo menos 24 homens. Boa parte dos casos vem na esteira do movimento MeToo (“eu também”, em inglês), que provocou o reexame de situações alegadas de assédio sexual do passado e que tinham como foco figuras poderosas.
Do outro lado do Atlântico, a atriz francesa Catherine Deneuve provocou polêmica ao dizer que as vítimas, na verdade, eram os homens – tanto americanos como franceses – que teriam sido demitidos “somente” por “terem tocado num joelho, tentado roubar um beijo, falado coisas ‘íntimas’ durante um jantar profissional ou enviado mensagens de conotação sexual a uma mulher que não lhes correspondia”. No Brasil, a jornalista Danuza Leão considerou o Globo de Ouro “um grande funeral”. E acrescentou: “Toda mulher deveria ser assediada pelo menos três vezes por semana para ser feliz”.
Não se pode dizer que sejam declarações de pessoas imaturas. Danuza tem 84 anos e Deneuve, 74. Viveram todas as experiências possíveis como personalidades ligadas ao mundo do cinema, da arte e da comunicação. Ao mesmo tempo, ganharam, pela idade, um certo salvo-conduto para dizer o que realmente pensam. E disseram.
Resta saber: a quem servem as declarações da artista e da jornalista? Provavelmente há exageros e até mentiras absolutas entre as denúncias que alcançam atores, diretores, jogadores – o atacante Robinho foi condenado por estupro na Itália – e outras personalidades famosas. Isso não tira o peso do que há de real, chocante e traumatizante no uso e abuso da relação desigual de poder – seja físico, hierárquico ou financeiro – com vistas a benefícios sexuais.
Quem mais sai perdendo são as pessoas cuja voz fica amordaçada e anônima, longe dos palcos e holofotes: são as domésticas, as secretárias, as estagiárias. Aí está o grande desserviço que Danuza e Deneuve prestaram.
Em dois jogos transmitidos quase que simultaneamente pelo canal Sportv, dois erros crassos dos locutores fariam estremecer Ary Barroso e Fiori Gigliotti, mestres da arte de narrar futebol. O primeiro falou em “montação” do time, para, logo depois, corrigir para a palavra correta, “montagem”; na partida “vizinha”, praticamente no mesmo horário, seu colega de emissora explicava o que estava determinando o “saturamento” da equipe. Da mesma forma, ele retificou o termo para “saturação”. Em geral, o nível dos profissionais da imprensa esportiva nacional – apresentadores, narradores, comentaristas e repórteres – é satisfatório em relação à língua pátria. Até por isso, dois deslizes em seguida chamam a atenção. Menos mal que tenha sido em um torneio de menor apelo, a Copa São Paulo de Futebol Júnior.
É fato que a Rádio 730 tem como carro-chefe a programação esportiva, desde o tempo em que ainda se chamava Rádio K do Brasil, dirigida pelo hoje vereador Jorge Kajuru. Ao mesmo tempo, a emissora tem certamente a grade jornalística entre as que operam em AM. Por trás disso, a competência do diretor de jornalismo, Petras de Souza, que há anos comanda os trabalhos. Desde as 7 horas da manhã, o ritmo da redação mostra uma variedade de abordagens, seja do estúdio ou em externas, que é de longe a mais dinâmica entre as emissoras e chega a rivalizar com a Rádio CBN FM – com o detalhe de que o conteúdo é apenas local. Por outro lado, a Rádio Difusora de Goiânia vive momentos difíceis com a recente saída de profissionais que estavam há muito tempo em seus microfones. É o caso de Laerte Júnior – seu diretor de jornalismo desde os anos 80 –, Cleide Rocha e Humberto Aidar.

[caption id="attachment_8498" align="aligncenter" width="620"] Ex-governador Siqueira Campos | Foto: Aldemar Ribeiro/Arquivo/ATN[/caption]
Na segunda-feira, 8, o ex-governador Siqueira Campos (DEM) declarou, por meio de Nota à Imprensa, que só definirá em março se será ou não candidato a senador nas eleições deste ano. Siqueira resolveu emitir esta declaração para pôr fim às especulações que circulam nas redes sociais incluindo seu nome em chapas que nem sequer foram discutidas.
Na nota, o ex-governador afirmou que tem recebido apoio de todos os municípios do Estado para assumir a candidatura ao Senado e disse, também, que tem recebido essas indicações como uma homenagem, mas sobretudo, pela confiança da população em sua capacidade, experiência e pelos serviços prestados ao Tocantins. “Recebo líderes de todo o Estado que chegam trazendo o apoio e a palavra de incentivo para esta candidatura. Estou me sentindo bem, estou bem de saúde, mas entendo que ainda não é o momento para assumir esse compromisso. Mas a partir de março, já poderei falar se serei ou não candidato a senador, para continuar trabalhando pelo nosso Tocantins”, afirmou.
Mais: “Cada decisão a seu tempo. Primeiro vou decidir se aceito ou não essa responsabilidade de assumir uma candidatura. Caso eu decida ser candidato, aí sim partiríamos para o momento de conversar com os partidos e discutir um projeto para o Estado e formar uma chapa forte e competitiva”.
A iniciativa do experiente político é louvável e evita especulações em torno do seu respeitado nome e passado político. Contudo, a questão não é nem de longe, o fato de ele ser candidato ou não, uma vez que há uma espécie de clamor popular favorável à sua candidatura. O problema é a generalizada especulação de que o nome do deputado estadual Eduardo Siqueira Campos, seu filho, constaria no registro eleitoral como primeiro ou segundo suplente.
Essa hipótese é totalmente possível e plausível uma vez que, ainda em julho de 2013, o plenário do Senado Federal rejeitou a proposta de emenda à Constituição (PEC) que proibia que senadores escolhessem como seus suplentes parentes de sangue de até segundo grau — como pais, filhos e irmãos —, permitindo que estes assumissem o cargo de senador quando houvesse afastamento temporário ou definitivo do titular. À época, a PEC teve somente 46 votos favoráveis, abaixo dos 49 necessários para aprová-la. Com isso, a proposta, que também pretendia reduzir de dois para um o número de suplentes, foi arquivada definitivamente.
Num passado não muito longínquo tal ocorrência passaria totalmente despercebida aos olhos do grande eleitorado, ou ainda, caso chegasse ao conhecimento de eleitores menos politizados, seria solenemente ignorado, ante ao fato de o velho Siqueira ser considerado por muitos, um ícone da política tocantinense.
Quer seja pela possibilidade de eleitores com idade entre 16 e 18 anos terem direito ao voto e isso muda – e muito(!) – o cenário para os caciques políticos de cada Estado federado, quer seja pelo avanço da internet e das redes sociais, definitivamente, os tempos são outros.
A título de parâmetro, segundo pesquisa do instituto Cetic.br, divulgada recentemente pelo jornal “Folha de S.Paulo”, praticamente todo o crescimento nos domicílios conectados digitalmente no Brasil se deu por meio de conexões móveis. Ao todo, 54% dos domicílios e 61% dos brasileiros com 10 anos ou mais já estão na internet.
A pesquisa apontou que, entre os 107,9 milhões de brasileiros conectados, 43% dos usam o celular para acessar a internet. Os usuários, principalmente móbile, são os mais jovens e mais urbanos. Segundo o mesmo levantamento, 89% das pessoas que usam a internet o fazem para enviar mensagens instantâneas, usando aplicativos como o WhatsApp, e 78% afirmam usar redes sociais.
Nestas circunstâncias, não parece crível que, em pleno século XXI, uma suposta “jogada” para eleger Siqueira Campos ao Senado com a finalidade de alçar – em pouco tempo – o deputado Eduardo ao cargo. Ainda não estou convicto que tal hipótese se concretize, não apenas pelo amplo conhecimento que o parlamentar possui acerca das viralizações de fatos ou boatos, após o advento da internet, como também, pelo fato de que a divulgação de uma eventual notícia, acerca do registro de tal chapa, se espalharia como um rastilho de pólvora – com indícios de “fraude eleitoral” – por todas as redes sociais e mancharia, por assim dizer, a carreira de ambos.

[caption id="attachment_114690" align="aligncenter" width="620"] Devolução de dinheiro pela Câmara motiva festa entre aliados de Amastha[/caption]
Ainda há reminiscências nas mentes dos eleitores palmenses de fragmentos do discurso do presidente da Câmara de Vereadores de Palmas, José do Lago Folha Filho (PSD), ao assumir a presidência da casa legislativa em fevereiro de 2017. “Nós fizemos um entendimento com o Executivo e estamos fazendo uma parceria com o prefeito Carlos Amastha, e ele vai, a título de permissão, permuta, conceder o Paço antigo para a Câmara”, disse Folha, à época da posse.
Ele afiançou, também, que até dia 1º de janeiro de 2018, a sede da Câmara de Vereadores seria transferida para a antiga sede da prefeitura, localizada na Praça do Bosque, onde a prefeitura funcionou durantes muito anos e, na gestão comandada pelo prefeito Amastha (PSB), foi transferida para um prédio na avenida JK, no qual a Prefeitura Municipal paga aluguel de mais de R$ 80 mil mensais.
Segundo o presidente Folha, a Casa Legislativa iria realizar a revitalização do prédio, além de construir um anexo: “Nós vamos fazer uma revitalização no prédio, construir um anexo, inclusive, já deixamos dinheiro no orçamento, sendo 2 milhões de reis esse ano e mais 2 milhões no próximo ano. Queremos mudar dia 1º de janeiro de 2018; nessa data, essa Câmara sairá daqui para seu prédio próprio, esse é nosso objetivo, estamos trabalhando para isso”.
Folha comemorou, à época, a doação e enfatizou que a Câmara deixaria de pagar mais de R$ 1 milhão por ano, a título de aluguel. Mas pelo jeito, “deu ruim”, como se diz em linguajar popularesco. É que ao invés de iniciar as reformas do antigo Paço com as verbas economizadas pela Casa Legislativa em 2017, o presidente – numa espécie de autopromoção – devolveu à Prefeitura de Palmas o saldo não utilizado, na ordem de R$ 1.000.235,09 (1 milhão, 235 reais e 9 centavos).
Não bastasse as intensas críticas à gestão da Câmara, lançadas ainda em 2016, pelo almanaque semanal da TV Globo, o “Fantástico”, transformando-a em chacota nacional, noticiando que o legislativo palmense era o segundo mais caro do país – justamente em razão do custo com aluguéis –, o presidente Folha, pelo que se verifica, colocou tal fato na conta dos fatos ou notícias esquecidas e, nesse momento, sequer aborda o assunto.
Longe de caracterizar-se como perseguição deste semanário — como muitas vezes quis rotular o próprio presidente e também o prefeito Amastha —, nosso intuito é apenas refrescar a memória do ilustre vereador, ora presidente, como também dos eleitores, que, diga-se de passagem, estão fartos de promessas eleitoreiras, ditas apenas em época de campanha ou em início de mandatos, mas que, posteriormente, são esquecidos pelos gestores.

Segundo dados obtidos no Portal da Transparência, os gastos da Prefeitura de Palmas com diárias, em 2017, subiram 279,39% na comparação com 2016. Ao todo, a Prefeitura de Palmas gastou R$ 2,84 milhões em diárias no ano passado, enquanto em 2016 o valor ficou em R$ 749 mil. Do total de pagamentos, R$ 55,9 mil foram para o prefeito Carlos Amastha. Nestas despesas estão computadas cinco viagens internacionais, incluindo para a badalada cidade uruguaia de Punta del Este, sete diárias e meias no valor total de R$ 9 mil para a Espanha e seis diárias para o Canadá. No portal também constam diárias para Florianópolis. Na comparação com 2016, o prefeito também aumentou, e muito, os gastos com diárias. Naquele ano, Amastha recebeu R$ 13,8 mil, ou seja, menos de um quarto do valor apurado em 2017.

O presidente da Câmara de Palmas, Folha Filho (PSD), recebeu na segunda-feira, 8, o cronograma geral do concurso público da Casa, entregue pelo presidente da Comissão Permanente de Seleção da Universidade Federal do Tocantins (Copese/UFT), Elvio Quirino. O edital está disponível desde quarta-feira, 10, e o período de inscrições será de 22 de janeiro a 22 de fevereiro. A aplicação da prova objetiva está prevista para o dia 1º de abril, com divulgação do resultado da prova no dia 26 do mesmo mês. O concurso contará com aplicação de provas de aptidão física e avaliação psicológica para os cargos de Segurança e Vigia. O resultado final será divulgado no dia 5 de julho e homologado no dia 12 de julho.

Vereador por Palmas revela projeto de disputar cadeira na Assembleia Legislativa na eleição deste ano

Anamaria Diniz, que já havia trabalhado em sua pesquisa de mestrado com os arquivos sobre o projeto que fundou Goiânia, publica livro que se debruça sobre o mundo de formação do arquiteto

Competição internacional deste ano privilegia filmes que tratam a realidade diretamente e contribuem assim de maneira ativa para a atual compreensão social e política