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Defesa de Demóstenes protocola reclamação contra Senado no STF

Objetivo é garantir elegibilidade do ex-senador para a eleição de 2018

Moradores reclamam de atraso na obra de recuperação do lago do Parque Cascavel

Serviço teve início em 2017 e ainda não tem previsão de quando será concluído

Adutora se rompe e alaga ruas de Goiânia; veja vídeos

De acordo com a Saneago, acidente foi provocado por duas quedas consecutivas de energia elétrica na região

Justiça rejeita recurso e dá 15 dias para Gomide pagar multa milionária

Vereador de Anápolis teria deixado de declarar mais de R$ 1,4 milhão quando foi candidato ao governo de Goiás em 2014

Goiás pode ter o primeiro programa público de controle de integridade

Projeto que institui política do compliance no âmbito do governo do Estado tem como objetivo criar mecanismos de controle e transparência

STF autoriza transexuais a alterarem registro civil sem necessidade de cirurgia

Com a decisão, pessoas trans podem mudar nome e gênero diretamente no cartório

Em reunião com Temer, Marconi defende destinação de recursos federais para segurança pública

Encontro definiu consenso sobre a necessidade da vinculação constitucional de recursos dos governos federal, estaduais e municipais exclusivamente para o setor

Os altos e baixos de Tonya Harding

Filme “Eu, Tonya” conta a história de atleta que conquistou a simpatia do público mas deixou os narizes dos juízes torcidos por distanciar-se da imagem ideal de “patinadora princesa” [caption id="attachment_118349" align="alignnone" width="620"] Atriz Margot Robbie interpreta Tonya Harding no cinema, papel com o qual concorre ao Oscar de Melhor Atriz na noite do próximo domingo[/caption] Fica bem mais interessante assistir aos Jogos Olímpicos de Inverno depois de conhecer a história de Tonya Harding, patinadora da equipe olímpica americana de 1994. A saga da brasileira Isadora Williams esse ano em PyeongChang, por exemplo, toma contornos épicos! Para quem sempre foi entusiasta da patinação no gelo então, o filme é um prato cheio. “Eu, Tonya” (2017) é o mais novo filme do diretor Craig Gillespie, e adota o tom de docudrama para recontar a polêmica história da atleta americana. Gillespie ficou conhecido pelo filme “Garota Ideal”, de 2007. Na verdade, não tão conhecido assim, o que o torna uma agradável surpresa dentre os lançamentos deste ano. No início da década de 1990, Tonya (interpretada de forma muito competente por Margot Robbie) teve uma rápida ascensão à fama depois de se destacar nas competições nacionais de patinação do gelo, tornando-se quase uma popstar. Foi a primeira mulher americana a realizar o salto triplo axel em competições. Adotando um visual um pouco mais rude do que as outras competidoras e optando por trilhas musicais bem menos clássicas, Harding conquistou a simpatia do público mas deixou os narizes dos juízes torcidos por distanciar-se da imagem ideal de "patinadora princesa". Uma espécie de André Agassi do gelo (exceto pelo fato de que, no tênis, os resultados não dependem de um julgamento tão subjetivo dos árbitros). Ares de tribunal A coisa começa a tomar tons mais pessoais e dramáticos quando caminha para "o incidente". Como todo mundo acompanhou pela imprensa na época (portanto, tecnicamente não estou dando nenhum spoiler), Tonya foi acusada de, junto com seu marido, Jeff Gillooly (encarnado pelo Sebastian Stan, o irreconhecível "Soldado Invernal" da Marvel), perpetrar ataques físicos contra sua principal concorrente, Nancy Kerrigan. No julgamento popular e midiático, Tonya sempre soube e teve participação ativa no ataque a Kerrigan. O filme, entretanto, tenta trazer uma nova visão ao incidente. É interessante notar que, apesar de se chamar "Eu, Tonya", o filme não se reveste da visão individual da personagem Tonya Harding. Pelo contrário, toma ares de tribunal, jogando o depoimento de testemunhas na tela para patrocinar a "versão Tonya" dos fatos. Durante vários momentos, entretanto, temos a nítida impressão de que a própria Harding não tem o domínio completo da realidade que lhe seria favorável e, eventualmente, lhe absolveria das acusações sérias impostas pela imprensa. Assim, a obra transita de forma bastante interessante entre os depoimentos da mãe de Tonya (magnífica, Allison Janney é favoritíssima ao Oscar), o segurança pessoal Shawn Eckhart (também em atuação muito boa), o repórter e produtor Martin Maddox (Bobby Cannavale mostrando o lado da mídia na parada) e uma das treinadoras de Tonya, Diane Rawling (interpretada por Julianne Nicholson, conhecida mais no mundo das séries). Em certo ponto, entretanto, causa certo incômodo a tentativa do diretor de retirar qualquer autoria do discurso do filme. Sim, sabemos que a versão construída na tela não pertence a ninguém especificamente, isso foi informado logo nos créditos iniciais com os cortes no estilo entrevista. Mas não bastasse isso, os próprios personagens, no decorrer da história, assumem um tom onisciente e quebram a quarta parede, dirigindo-se diretamente ao espectador para transmitir suas impressões. Esse efeito utilizado mais de uma, duas ou três vezes descamba para a propaganda publicitária, tirando um pouco da credibilidade da narrativa e afastando o espectador do universo do filme. A experiência perde um pouco da imersão absoluta. White trash [caption id="attachment_118350" align="alignnone" width="620"] Allison Janney, que também concorre ao Oscar, na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante, interpreta a mãe má de Tonya Harding[/caption] Um lado muito importante e pouco discutido que o filme traz também diz respeito ao racismo e à pobreza nos Estados Unidos - assunto de fundamental importância na Era Trump. Tonya era branca, pobre, violentada diuturnamente pelo namorado e desprezada pela mãe. A perfeita encarnação do conceito de "white trash", construído desde o século 19, e que pode ser definido como as letras miúdas no contrato que dá acesso ao "sonho americano". Desde a época das comunidades pobres de imigrantes europeus, segregadas pelos "verdadeiros americanos" antes da guerra civil americana em nome da pureza hereditária (a chamada "one-drop rule" ou regra da gota de sangue única, em que americanos legítimos não podiam se casar com imigrantes europeus), existe um nicho de pessoas brancas, operárias, pobres e sem instrução que enfrenta muito mais dificuldade em ascender socialmente na terra das oportunidades. A América não é tão grandiosa para essas pessoas. E esse discurso é brutalmente escancarado para Tonya (e para nós, inocentes espectadores) quando da fala de um dos árbitros, ao justificar uma nota baixa a uma performance da atleta: Harding não é a imagem que as pessoas querem como representante dos Estados Unidos da América. Meritocracia não é a única moeda de troca. "Eu, Tonya" está entre os indicados à 90ª edição do Oscar. Margot Robbie concorre na categoria de Melhor Atriz, Allison Janney na de Melhor Atriz Coadjuvante e Tatiana S. Riegel é a responsável pela indicação na categoria de Melhor Edição/Montagem. O prêmio será merecidíssimo, caso venha para qualquer uma delas. Com uma trilha sonora vibrante - parte do universo de Tonya da vida real - as duas horas de projeção passam voando, alternando entre momentos de euforia, melancolia e até perplexidade (essa última, quase sempre, de responsabilidade dos personagens de Stan e de Janney). Tonya Harding foi - e permanece - como um ponto fora da curva na história da patinação do gelo. Mas sua vida na tela nos faz lembrar que, na carreira de qualquer atleta, por mais que pareçam duros, os tombos da pista de patinação são apenas a ponta de um iceberg muito mais profundo. PS: Não deixe de assistir no YouTube o vídeo completo da performance real de Tonya Harding em Lillehammer, nos Jogos Olímpicos de Inverno de 1994. Emocionante. João Paulo Lopes Tito é advogado e crítico de cinema

Casa Cor Goiás divulga “Casa Viva” como tema da 22ª edição

Assunto da mostra em 2018 é continuação do "Foco no Essencial", proposta de 2017

Novacap já havia apontado necessidade de reparos no viaduto que caiu

[caption id="attachment_116489" align="aligncenter" width="620"] Desabamento ocorreu próximo ao meio-dia na área central de Brasília | Marcelo Camargo / Agência Brasil[/caption] Um relatório da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) apontou, em 2011, a necessidade imediata de “obras de reforço e readequação” no viaduto sobre a Galeria dos Estados, que desabou no início de fevereiro deste ano. O documento faz parte de um convênio assinado, no valor de R$ 4,1 milhões, entre a Novacap e a Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) para a elaboração de um projeto de execução e recuperação de pontos e viadutos. Já em 2013, o então presidente do Departamento de Estradas e Rodagens (DER-DF) Fauzi Nacufr Júnior recebeu dos Correios um ofício sobre deformidades estruturais nos imóveis da Galeria dos Estados. Uma unidade da estatal chegou a ser transferida do local por causa dos problemas. Dando uma de João sem braço, na quarta (28/02), o governador Rodrigo Rollemberg afirmou que não sabia desse relatório da Novacap feito em 2011.

Distrital registra BO por ter sido chamada de corrupta

[caption id="attachment_97409" align="aligncenter" width="620"] Foto: reprodução/ Facebook[/caption] A deputada Sandra Faraj (Sem partido) registrou ocorrência na Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos da Polícia Civil como vítima de crime de difamação. Ela reclama de um perfil do Facebook que reproduziu uma foto de políticos evangélicos que se mobilizaram em uma frente política. A publicação faz referência aos deputados que respondem a denúncias de corrupção, como Faraj, alvo de uma ação penal por estelionato, cujo recebimento será analisado na próxima semana pelo Conselho Especial do Tribunal de Justiça do DF. Caso seja condenada a parlamentar vai ouvir mais do que essa suposta ofensa.

Câmara Legislativa aprova crédito suplementar a Rollemberg

A Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovou, na quarta (28/2), dois projetos de lei do Executivo que preveem a abertura de crédito suplementar à Lei Orçamentária Anual. O montante total é de mais de R$ 470 milhões; cerca de R$ 100 milhões já tem destino certo: nomeação de aprovados em concursos públicos de diversas áreas. Para o pagamento de execução de sentenças judiciais, os chamados precatórios, da Secretaria de Fazenda foram destinados R$ 340 milhões. Já para a Central de Abastecimento de Brasília (Ceasa) foram R$ 9 milhões. Porém, a proposta foi aprovada com 32 emendas, que têm como finalidade o remanejamento de recursos para programas como os de atenção à saúde e à qualidade de vida; e o de promoção de direitos da pessoa idosa.