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Mostra “Casa Aberta”: reflexão sobre o subúrbio, a inventividade e a nostalgia

A exposição “Hospitalidade: Casa Aberta” está disponível para visitação na Vila Cultural Cora Coralina até o próximo dia 14. Exibido na sala Antônio Pereira, a mostra conta com obra de madeira interativa, fotografias e pinturas feitas a partir daquilo que foi descartado ou reutilizado.

Feita pelos artistas residentes Carlos Monaretta, Danillo Butas e Sofia Ramos e do artista convidado Rafael da Escóssia, expõem peças em madeiras, fotografia das gambiarras e criatividade típicas das lixeiras dos bairros longe do centro e um mural pintado com tinta spray e acrílica de boiadeiros em frente ao Palácio das Esmeraldas.

Mural de Danillo Butas mostra boiadeiros no Palácio das Esmeraldas | Foto: Raphael Bezerra

Recepção

A mostra explora o conceito de hospitalidade. Na porta de casa, primeiro se apontam as lixeiras criativas, improvisadas, feitas na gambiarra e estilizadas com a cara do morador. As fotografias registram essa cultura em bairros de Goiânia, Alexânia e São Geraldo (SP). 

Carlos Monaretta, que registra e assina as fotografias, conta que gosta de refletir sobre como se utiliza a criatividade em um processo de solução. “Um dos principais interesses é o de registrar a multiplicidade de soluções que são criadas para se conseguir realizar o problema de descartar o lixo, surgindo relações entre o descarte e o que é descartado”.

Peças interativas e nostalgia

Sofia Ramos traz o elemento mais desafiador da amostra. Chamada de “Engrenagem para outros mundos”, a artista traz uma série de “ferramentas” em madeira. A interatividade com as peças, dá asas à imaginação e nos leva para uma viagem até a infância onde qualquer pedaço de toco vira um brinquedo no imaginário.

Feitas para interagir, a peça traz ferramentas ou brinquedos, a depender da imaginação| Foto: Carlos Monaretta

“Os trabalhos têm mensagens muito individuais; um conta histórias por meio de personagens e o outro também se personifica, criando uma contradição entre a dureza e rigidez da matéria com a moleza que ela adquire a partir das dobraduras. Dentro da exposição, podemos nos expandir, chegando até as contradições macro da cidade e da história”, conta a artista.

Autoretrato e gambiarra

A exibição conta ainda com uma obra com 42 autoretratos feitos com sobreposição da embalagem de um chocolate. "O ouro branco é preto por dentro e branco por fora", conta a peça de Rafael da Ascóssia.

Uma outra peça que chama a atenção serve como um retrato do subúrbio e do interior. O reaproveitamento de uma roda de carro, com uma solda aqui e alí, mais algumas peças em metal pode servir tanto para um churrasco, quanto para a lixeira na porta de casa.

Peça faz parte de uma série de autoretratos que utiliza a embalagem de chocolate | Foto: Raphael Bezerra

Eventos culturais com agenda cheia

O espaço, que fica atrás do Teatro Goiânia, conta com exposições temporárias de artistas goianos e nacionais, além de convidades.

A secretária de Cultura de Goiás Yara Nunes conta que o espaço recebeu uma série de reformas para garantir uma boa experiência aos visitantes. “Consertamos o elevador para garantir a acessibilidade, tivemos reparos na iluminação e na estrutura do espaço”.

Novos espaços e incentivo

De acordo com a titular da pasta, a maioria dos espaços de cultura em Goiânia estão com as agendas lotadas. “Até o final do ano, teremos muitos espaços para a cultura e exposições nesse formato. Temos a reforma do Martim Cererê e os incentivos através do Fundo de Arte e Cultura e Lei Paulo Gustavo que faz parcerias com empresas privadas através da isenção em 100% do ICMS do investido em eventos culturais”, avalia.

A expectativa da secretária é que até o final do ano, novos editais sejam lançados com recursos da Lei Aldir Blanc. “Estamos com o nosso corpo técnico de secretários trabalhando junto aos municípios para que eles consigam acesso ao fundo”, complementa.

Serviço:

Onde: Sala Antônio Poteiro, Vila Cultural Cora Coralina, Rua 3, Setor Central, Goiânia (GO)

Visitação: 12 de abril a 14 de maio de 2023, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h

Entrada gratuita

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Sede da Alego | Foto: reprodução
Estudo mostra que caminhonetes compradas pela Alego foram mais baratas que de outros órgãos públicos

Estudo comparativo realizado pela Assembleia Legislativa do Estado de Goiás entre oito entidades do governo, incluindo tribunais e outras prefeituras, mostra que caminhonetes adquiridas para Alego tem valor mais baixo dentre órgãos públicos. Rcentemente foram adquiridas 41 caminhonetes para uso dos parlamentares que atuam na Casa.

Como mostra a tabela abaixo, o custo de cada veículo – uma caminhonete Ranger Storm 3.2 diesel 4x4 automática – foi adquirida por R$ 227.800,00, incluindo emplacamento, acessórios e seguro. Em compras de oito órgãos estaduais verificadas, os valores unitários das caminhonetes oscilaram entre R$ 249.850,00 e R$ 285.000,00. De acordo com os autores do estudo, esses valores de licitação dos outros órgãos e entidades já são maiores sem incluir o seguro veicular que precisaria ser computado no custo.

Foram analisadas aquisições de caminhonetes de diferentes modelos –Mitsubishi L.200 Triton, Nissan Frontier, Chevrolet S10 e distintas Ford Ranger, incluindo a 3.2 diesel, como no caso da Alego – feitas em Goiás por Detran, Universidade Estadual de Goiás, Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego), Secretaria de Segurança Pública, MP-GO, TJ-GO e as prefeituras municipais de Mara Rosa e de Caldas Novas.

Tabela demonstra economia representada por compra da Alego

Para fazer a opção pela compra, a Casa estimou economia de 15% em relação ao valor médio dos veículos. De acordo com o analisado, essa economia significou uma redução do valor total de R$ 10.871.985,00 para R$ 9.339.800,00, ou R$ 1,58 milhão a menos que o previsto.

Atualmente, a Assembleia despende em torno de R$ 200 mil mensais com locação de veículos. A aquisição corresponderia a aproximadamente três anos e onze meses de locação. “Os veículos ficam como patrimônio da Assembleia, então ao final do uso eles podem ser leiloados, o que amortiza o investimento inicial”, pontua o Diretor de Licitação da Alego, Rodrigo Gabriel Moisés. 

O contrato vigente de locação de veículos pela Alego vai até agosto, sendo esperado que as caminhonetes sejam entregues antes desse prazo. Estão locados, atualmente, veículos de pequeno e médio portes.

Rodrigo explica, ainda, que eventuais custos de manutenção das caminhonetes – que têm três anos ou 100 mil km rodados de garantia – fica a cargo dos gabinetes: “Como são veículos de demanda parlamentar, a manutenção vai para a verba do deputado, a verba indenizatória, um gasto que já é disponibilizado, que não traz custos novos para a Casa”.

Foram consideradas como razões de a licitação ser bem-sucedida a ampla divulgação do edital, o que possibilitou a participação, no certame, de seis fornecedores interessados; a ampliação das especificações do veículo, o que também favoreceu o aumento do número de participantes; a compra de um total significativo de unidades, o que pode ajudar a reduzir o custo unitário; e a decisão de adquirir os veículos em um momento em que o mercado não está tão aquecido e precisa incrementar suas vendas.

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