Bastidores

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Caixa Econômica Federal bancou 100% a compra da Alpargatas pela JBS

A CEF concedeu um empréstimos de 2,6 bilhões de reais para a JBS, grupo dos irmãos Wesley e Joesley Batista, o que possibilitou que atropelasse todos os concorrentes

José Nelto diz que Iris Rezende só vai definir candidatura a prefeito depois do impeachment de Dilma

O ex-prefeito de Goiânia vai esperar para verificar o realinhamento partidário que se dará se Michel Temer assumir a Presidência da República. PMDB e PSDB, por exemplo, se tornarão aliados

Maione Padeiro troca o PHS pelo PV para apoiar Alcides Ribeiro para prefeito de Aparecida de Goiânia

Ao ser informado de que o PHS poderá apoiar o candidato do PMDB a prefeito do município, o presidente da Aciag-Jovem optou por deixar o partido

Geraldo Alckmin anuncia ampliação da hidrovia Paranaíba-Tietê-Paraná

Obra beneficiará o transporte de cargas no país por um dos principais corredores de exportação do Brasil, que atende São Paulo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Paraná

O prefeito de Rio Verde, Juraci Martins, filia-se ao PPS de Marcos Abrão nesta segunda-feira

O PPS vai apoiar o deputado Lissauer Vieira, do PSB, para prefeito de Rio Verde

Adib Elias derruba concurso público e prejudica 9 mil inscritos em Catalão

O objetivo da atual gestão é garantir igualdade para todos. Mas Adib Elias patrocinou a suspensão do concurso

Deputado José Nelto, do PMDB, chama o ministro Teori Zavascki de corrupto e bandido

O parlamentar equivoca-se: o ministro do STF é legalista, mas não é populista. Vai julgar com base na lei. Dilma Rousseff e Lula sairão decepcionados se esperam conivência

Prefeito pode bancar Tales Machado para prefeito de Jataí. Victor Priori pode disputar pelo PMDB?

[caption id="attachment_62068" align="alignright" width="620"]Victor Priori, Tales Machado e Reni Franco: um deles pode ser candidato a prefeito de Jataí pelo PMDB? É o mais provável Victor Priori, Tales Machado e Reni Franco: um deles pode ser candidato a prefeito de Jataí pelo PMDB? É o mais provável[/caption] A política de Jataí, próspera cidade do Sudoeste de Goiás, apresenta um quadro inusitado. O prefeito Humberto Machado faz uma gestão competente e, por isso, é avaliado positivamente pelo eleitorado. Mas, a seis meses das eleições, não conseguiu definir o nome do candidato do PMDB. Leandro Vilela era o candidato natural e tido como imbatível até por alguns opositores. Mas o ex-deputado parece ter trocado a vida de político pela de executivo nas empresas de Júnior Friboi. Sua “desistência” — há quem acredite que possa voltar atrás da “renúncia” — zerou o quadro tanto no PMDB quanto na oposição. Era o único hors concours. Humberto Machado, mais eficiente como gestor do que como articulador político, ficou meio perdidão — sentindo-se, apesar do poder, na chapada. Mas não está parado e, em reuniões e conversas reservadas, tenta formatar um nome para a disputa. Aliados afirmam que vai bancar o secretário de Obras e Planejamento Urbano, o engenheiro Tales Augusto Machado (não é parente do prefeito). O jovem é visto como competente, mas sem experiência política. É carne, unha e cutícula com o prefeito. Há quem avalie que o PMDB deveria lançar o vice-prefeito, o engenheiro agrônomo Reni Franco Garcia. “É um grande nome, um político equilibrado, sem arestas. Pode-se falar que, como agrônomo, consolidou a soja na região Sudoeste”, revela o ex-deputado estadual e ex-secretário da Fazenda Romilton Moraes. A ressalva é que Reni Franco costuma dizer que não tem interesse em disputar a prefeitura. Apontado como possível candidato, Romilton Moraes disse ao Jornal Opção que não tem interesse em disputar. “Meu tempo de disputar eleições passou, não me preparei para a disputa e é hora de renovar.” Há quem diga que o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela, ainda influente na política do município, tem simpatia pelo nome de Romilton Moraes. Mas há um “drummond” no meio do caminho: Humberto Machado não banca o ex-deputado. Do ponto de vista técnico, seria um nome irrepreensível, admitem políticos do município. “Mas no PMDB de Jataí é assim: só é candidato aquele político que cair nas graças de Humberto Machado”, afirma um ex-vereador. Outro nome que agrada peemedebistas e, sobretudo, os produtores rurais da região é Toninho Cazarini. Mas amigos do presidente da Associação dos Produtores de Grãos do município garantem que não tem intenção de disputar. Na semana passada, circulou em Jataí a informação — quiçá especulação — de que Maguito Vilela estaria incentivando a candidatura de Victor Priori a prefeito pelo PMDB. Se a articulação é verdadeira — Maguito Vilela e Victor Priori de fato são amigos e sempre mantiveram uma interlocução positiva —, não combinaram com o “russo” (sim, no singular), quer dizer, com Humberto Machado. Produtores rurais ligados ao prefeito não apoiariam Victor Priori nem que a vaca tossisse em aramaico ou iídiche.

Aparecida de Goiânia deverá ter um duelo entre Gustavo Mendanha e Alcides Ribeiro

[caption id="attachment_62066" align="alignright" width="374"]Alcides Ribeiro, Gustavo Mendanha e Marlúcio Pereira: um deles será, possivelmente, eleito prefeito de Aparecida de Goiânia em outubro Alcides Ribeiro, Gustavo Mendanha e Marlúcio Pereira: um deles será, possivelmente, eleito prefeito de Aparecida de Goiânia em outubro[/caption] O dilema do prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela (PMDB), é entre o coração e a razão. O coração clama que lance o amigo Euler Morais para sua sucessão. A razão, o pragmatismo, sugere que banque o presidente da Câmara Municipal, Gustavo Mendanha. Os dois são do PMDB. Euler Morais é amigo íntimo de Maguito Vilela. São como irmãos. O economista, com doutorado pela Uni­versidade de Lancaster, na Inglaterra, é um dos principais planejadores e executores das ações do gestão municipal — onde atua como secretário de Governo, mas, na prática, é um faz-tudo. O peemedebista-chefe entende que, se bancá-lo, seus programas e projetos terão continuidade. Se Euler Morais precisa da articulação de Maguito Vilela para viabilizar-se, Gustavo Mendanha, embora também precise do apoio do prefeito, é um articulador nato. Hoje, mais do que o secretário de Governo, é o candidato dos sonhos do PMDB de Aparecida. Vereadores, líderes políticos e religiosos, notadamente os evangélicos, apostam na sua candidatura. O vereador tem a simpatia do presidente estadual do partido, deputado federal Daniel Vilela, e não é rejeitado por Maguito Vilela. É fato que, se ouvir as bases, como tem anunciado, Maguito Vilela lançará a candidatura de Gustavo Mendanha. Porém, se a escolha for pessoal e não partidária, ficará com Euler Morais. A oposição vai bancar a chapa Alcides Ribeiro, do PSDB, e Silvio Benedito, do PP (filia-se entre o fim de março e o início de abril), para prefeito e vice-prefeito. O primeiro é empresário no município — responsável por centenas de empregos — e o segundo é coronel da Polícia Militar. Segurança pública será um dos temas dominantes da campanha — daí sua inserção no processo político. A terceira via deve ser o deputado estadual Marlúcio Pereira, bancado pelo PSB da senadora Lúcia Vânia. Ele é popular e pode surpreender os “contentes” Gustavo Men­danha e Alcides Ribeiro.

PRB deve bancar o deputado federal João Campos para senador em 2018

[caption id="attachment_62064" align="alignright" width="620"]Reprodução Reprodução[/caption] O deputado e líder evangélico João Campos, que trocou o PSDB pelo PRB, pretende disputar mandato de senador em 2018. Assim como Lúcia Vânia, do PSB, Wilder Morais, do PP, Magda Mofatto, do PR, e Marconi Perillo, do PSDB. Todos pela chamada “base aliada” — que, com tantos candidatos, doravante será conhecida como quase-aliada.

Daniel Vilela diz que Iris vai disputar em Goiânia e que quadro é positivo para o PMDB no Estado

[caption id="attachment_62062" align="alignright" width="620"]Foto: Alexandre Parrode Foto: Alexandre Parrode[/caption] O presidente do PMDB em Goiás, deputado federal Daniel Vilela, diz que o partido encomendou pesquisas qualitativas e quantitativas sobre a disputa eleitoral em Goiânia. “O quadro é extremamente favorável a Iris Rezende, que deve ser o candidato do partido a prefeito. Ele é bem avaliado como gestor e é visto como o político capaz de reorganizar a prefeitura.” O jovem político frisa que, em quaisquer cruzamentos que se faça, o decano peemedebista é o líder absoluto. “O PMDB deve eleger os prefeitos de Goiânia e de Aparecida de Goiânia — as duas cidades com maior eleitorado do Estado. Trata-se de uma força considerável, o que fortalece o partido para embates futuros, como 2018, quando deveremos retomar o governo.” Em Anápolis, “vamos bancar o empresário Eli Rosa. Ele pode acabar surpreendendo, como candidato da terceira via, e ser eleito. Em Rio Verde, maior cidade do Sudoeste goiano, e em Jataí, onde temos o prefeito, devemos eleger os próximos administradores”.

Vilmar diz que Kassab liberou bancada pra votar o impeachment. 90% vão votar pela saída de Dilma

O presidente do PSD em Goiás, Vilmar Rocha, esteve com o presidente do PSD nacional, Gilberto Kassab, e com o peemedebista Moreira Franco, em São Paulo. “Moreira, que é muito ligado ao vice-presidente Michel Temer, nos disse que o PMDB vai sair do governo da presidente Dilma Rousseff. Kassab informou que vai liberar a bancada do PSD para decidir como quiser. Pelo menos 90% de nossos parlamentares vão votar pelo impeachment. Ninguém segura mais o impedimento da gestora petista. O país quer. Todos querem. A economia não suporta mais a inação do governo. Recentemente, conversei com Luziano Martins, das lojas Novo Mundo, e ele me disse que nunca passou por uma crise tão grande.” “Eu disse: ‘Luziano, o Brasil já teve outras crises fortes’. Ele me respondeu: ‘De fato, mas agora as pessoas, não apenas o mercado, não tem nenhuma expectativa, não luz no fim do túnel”, afirma o secretário das Cidades e Meio Ambiente. Ainda sobre Kassab: “Por lealdade à presidente Dilma, com quem mantém bom relacionamento, ele vai continuar no governo”.

Marqueteiro diz que candidatos devem propor dividir a gestão de Goiânia em várias subprefeituras

[caption id="attachment_62059" align="alignright" width="620"]Marcus Vinicius: “A eleição de Goiânia está inteiramente aberta” Marcus Vinicius: “A eleição de Goiânia está inteiramente aberta”[/caption] O marqueteiro Marcus Vinicius Queiroz diz que o quadro político-eleitoral de Goiânia nunca esteve tão aberto. “Há um cansaço muito grande com os políticos tradicionais e mesmo com os novos que se comportam como se fossem antigos. Não há nada mais velho e superado que o populismo, pois há dois pré-candidatos que são populistas. É provável que o quadro atual mostrado pelas pesquisas de intenção de voto, em termos de liderança, será modificado assim que o debate se acirrar, quando as propostas poderão ser examinadas de maneira mais objetiva.” Marcus Vinicius frisa que os candidatos precisam entender que não existe uma Goiânia, e sim várias. “A cidade precisa de várias subprefeituras, pois alguns bairros são cidades gigantes, inclusive com especificidades. Campinas, por exemplo, é outra cidade. O Setor Universitário contém pelo menos três bairros num só, assim como há pelo menos dois Jardins Novo Mundo. Um projeto orgânico, de fácil compreensão, sobre como será dividida a gestão do município pode interessar ao leitor. Muito mais do que falar em asfalto ou que se vai resolver o problema da segurança pública com uma canetada.” O marqueteiro frisa que há um espaço imenso a ser trabalhado.

Michel Temer, que aposta que será presidente, manda emissários para conversar com Marconi Perillo

[caption id="attachment_62057" align="alignright" width="620"]Reprodução Reprodução[/caption] O vice-presidente da República, Michel Temer, tem confidenciado aos seus aliados que o governo da presidente Dilma Rousseff “acabou”. Ela estaria pregando para os “convertidos” e ignorando os brasileiros que não apoiam seu projeto de poder. Do ponto de vista do Congresso Nacional, ficará, entre o médio e o curto prazo, sem base política consistente. Como avalia que, cassada, acabará por assumir o governo, Michel Temer já está tratando de pensar num ministério palatável para o país e para o mercado. Armínio Fraga e Henrique Meirelles já teriam sido sondados para o Ministério da Fazenda. O vice-presidente enviou dois emissários para conversar com o governador de Goiás, Marconi Perillo, com o objetivo de discutir a crise política. As duas partes avaliam que “a conversa foi boa”.

Polarização em Rio Verde pode acabar se dando entre Paulo do Vale e Lissauer Vieira?

[caption id="attachment_62055" align="alignright" width="620"]Deputado Lissauer Vieira Deputado Lissauer Vieira[/caption] O deputado federal Heuler Cruvinel (PSD) tem confidenciado a aliados que está preocupado com o crescimento do deputado estadual Lissauer Vieira (PSB). Há quem aposte que, ao final da peleja, a polarização se dará entre Paulo do Vale (PMDB) e Lissauer Vieira. A arrogância de Cruvinel assusta até seus companheiros de jornada.