Aparecida de Goiânia deverá ter um duelo entre Gustavo Mendanha e Alcides Ribeiro
25 março 2016 às 16h26
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O dilema do prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela (PMDB), é entre o coração e a razão. O coração clama que lance o amigo Euler Morais para sua sucessão. A razão, o pragmatismo, sugere que banque o presidente da Câmara Municipal, Gustavo Mendanha. Os dois são do PMDB.
Euler Morais é amigo íntimo de Maguito Vilela. São como irmãos. O economista, com doutorado pela Universidade de Lancaster, na Inglaterra, é um dos principais planejadores e executores das ações do gestão municipal — onde atua como secretário de Governo, mas, na prática, é um faz-tudo. O peemedebista-chefe entende que, se bancá-lo, seus programas e projetos terão continuidade.
Se Euler Morais precisa da articulação de Maguito Vilela para viabilizar-se, Gustavo Mendanha, embora também precise do apoio do prefeito, é um articulador nato. Hoje, mais do que o secretário de Governo, é o candidato dos sonhos do PMDB de Aparecida. Vereadores, líderes políticos e religiosos, notadamente os evangélicos, apostam na sua candidatura. O vereador tem a simpatia do presidente estadual do partido, deputado federal Daniel Vilela, e não é rejeitado por Maguito Vilela.
É fato que, se ouvir as bases, como tem anunciado, Maguito Vilela lançará a candidatura de Gustavo Mendanha. Porém, se a escolha for pessoal e não partidária, ficará com Euler Morais.
A oposição vai bancar a chapa Alcides Ribeiro, do PSDB, e Silvio Benedito, do PP (filia-se entre o fim de março e o início de abril), para prefeito e vice-prefeito. O primeiro é empresário no município — responsável por centenas de empregos — e o segundo é coronel da Polícia Militar. Segurança pública será um dos temas dominantes da campanha — daí sua inserção no processo político.
A terceira via deve ser o deputado estadual Marlúcio Pereira, bancado pelo PSB da senadora Lúcia Vânia. Ele é popular e pode surpreender os “contentes” Gustavo Mendanha e Alcides Ribeiro.