Imprensa

O repórter disse que vai cuidar de assuntos pessoais, como família, viagens e leituras

O mestre Spada tinha experiência de mercado e por isso fundia à perfeição teoria e prática

[caption id="attachment_121109" align="alignnone" width="620"] Reprodução[/caption]
“África é um jogo reflexivo entre dois personagens: Avelino, o enfermeiro falante, e o senhor Torres, doente em estado de coma profundo.” Só que Avelino dialoga com seu ouvinte, que está em seu próprio eco e reflexo. É assim que profissional e enfermo contracenam – ou não – no monólogo “África”, em cartaz no Teatro Sesc Centro na quinta-feira, 5, às 20 horas.
Com texto de Miguel Jorge, direção e adaptação de Alex Amaral, a peça tem o ator Wilker Postigo vivendo tanto Avelino quanto senhor Torres no cenário assinado por Claudio Livas. A iluminação é de Allan Lourenço, fotografia de Jake Vieira, produção executiva de Laila Santoro, produção da Cia Delarte e direção de produção executiva de Wilker Postigo. O espetáculo tem patrocínio da Lei Goyazes de Incentivo a Cultura, da Secretaria Estadual de Educação, Cultura e Esporte (Seduce).
Criador da Cia Delarte em 2009, o ator e diretor Wilker Postigo tem a missão de dar vida a um enfermeiro que se depara com sua própria realidade e a vida dura de seu paciente em coma em estágio avançado. O espetáculo “África” relata fatos ocorridos na infância de Avelino e a desilusão amorosa vivida com sua esposa Sofia. “Por não suportar o peso do mundo, da realidade, propõe uma fuga através da imaginação, da criação de uma África imaginária que conhece apenas por fotos e livros”, descreve a sinopse da peça que dá vida ao texto de Miguel Jorge. (Augusto Diniz)

Em resposta à expulsão de centenas de diplomatas russos por parte de diversos países ocidentais, a embaixada da Rússia nos Estados Unidos decidiu realizar uma enquete no Twitter para saber qual consulado estadunidense eles fechariam.
Entre as opções estavam o de Vladivostok, Ecaterimburgo e São Petersburgo. Venceu o último. A confirmação de seu fechamento, bem como a expulsão de 60 diplomatas, foi feita pelo ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, na quinta-feira, 29.

A página oficial do MDB nacional no Facebook publicou uma foto, na terça-feira, 27, em que o presidente Michel Temer aparece com as seguintes aspas: “Recuperei um país quebrado. Eu me orgulho do que fiz e preciso mostrar o que está sendo feito”.
A legenda da foto dizia que o partido tem candidato. Mas as reações ao post deixam claro a impopularidade do emedebista: cerca de 2,5 mil cliques favoráveis e 13 mil contrários ao conteúdo.

Ao lado de Henrique Santillo, o ex-deputado enfrentou a ditadura civil-militar e contribuiu para a ascensão política de Iris Rezende, em 1982

Ele tinha 57 anos e escreveu um livro notável sobre a participação dos pracinhas na luta contra o nazismo na Itália

Ele dirigiu jornal e era diretor da Radar Segurança e Monitoramento

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O Partido Comunista da China (PCC) está com um novo projeto: a fusão de três redes estatais — Televisão Central da China (CCTV), Rádio Internacional da China e Rádio Nacional da China — em uma única plataforma a ser chamada de Voz da China, que irá empregar mais de 14 mil pessoas com a responsabilidade de “divulgar teorias, diretrizes e políticas do Partido Comunista”, além de “contar boas histórias da China”, conforme informa a agência de notícias russa Sputnik.

Único brasileiro a entrevistar Bashar al-Assad, o repórter é uma autoridade em Oriente Médio

Obra mostra como foi a luta contra o regime civil-militar e pela redemocratização do Brasil e do Estado
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Com Iris Rezende cassado e ausente da política, entre 1969 e 1982, Frederico Jayme e os Santillo desmoralizaram os homens do regime militar no Estado
O livro “Frederico Jayme Filho — 50 Anos de Vida Pública” (Editora Antígona), de Nilson Jaime, será lançado na segunda-feira, 26, às 19 horas, no Palácio das Esmeraldas, em Goiânia.
Trata-se da biografia de um homem público que, intimorato, nunca cedeu às pressões da ditadura civil-militar, combateu-a de maneira frontal e permaneceu no MDB, depois PMDB (os homens da ditadura vasculharam sua vida e nada encontraram de irregular). Era ligado aos irmãos Santillo, de Anápolis, e juntos enfrentaram os anos de chumbo em Goiás (cassado, Iris Rezende não podia fazer oposição ao regime militar. Ele só voltou à política em 1982, quando foi eleito governador de Goiás pela primeira vez, por sinal com o apoio de Frederico Jayme, Henrique Santillo, Adhemar Santillo e Romualdo Santillo — os quatro mosqueteiros).
O livro de Nilson Jaime, se é uma biografia autorizada, não é uma hagiografia. No fundo, é um livro de história que será tremendamente útil aos historiadores (e aos jornalistas e aos leitores comuns) que pesquisam os acontecimentos em Goiás nos últimos 50 anos. A partir de um indivíduo — de sua grandeza (e grandeza só passa a existir quando alguém a registra de maneira ampla e objetiva) —, Nilson Jaime, doutor em agronomia e um pesquisador nato de história (e ciência), conta a história de Goiás.
O marxismo plantou um “filho”, com voz aguda, no inconsciente ocidental (e em parte do oriental, por certo). Por isso, na maioria das vezes, não aceitamos que um indivíduo “estica” um dedo e move a história. Na Rússia de 1917, o que contraria os marxistas — que em geral só percebem o vigor das massas —, graças à voz de um indivíduo excepcional (e não se trata de um elogio às suas qualidades humanas, e sim de admissão de suas qualidades políticas), Vladimir Lênin, a esquerda conseguiu arrancar o poder das mãos dos democratas, como Kerensky, e implantar o comunismo.
Frederico Jayme Filho é o tipo de indivíduo que, com sua energia e sua disciplina impressionantes — o que agradaria o filósofo alemão Nietzsche —, pôs (e ainda põe, pois está vivíssimo, atuante) o dedo na história e ajudou (e ajuda) a movê-la.
Enquanto Iris Rezende estava cassado, ausente da política de Goiás entre 1969 e 1982, Frederico Jayme, os irmãos Santillo, Fernando Cunha, João Divino Dornelles, Juarez Magalhães (pai), Iram Saraiva, Juarez Bernardes, Eurico Barbosa, Tobias Alves, Lázaro Barbosa — uns menos, outros mais — criticaram, com vigor, os homens da ditadura em Goiás, o que contribuiu para enfraquecê-los.
O resultado é que, na eleição de 1982, Otávio Lage, um dos quadros qualificados da ditadura, perdeu para Iris Rezende de maneira acachapante. A razão é que os políticos citados — entre eles Frederico Jayme — contribuíram, em larga medida, para desmoralizar os próceres da ditadura no Estado.
O Iris Rezende heroico e o Otávio Lage nada heroico eram construções do discurso e da ação política de homens como Frederico Jayme e Henrique Santillo… Iris Rezende, embora talvez não reconheça, deve muito aos dois políticos, além de outros, que, sem receio de enfrentar os perigosos homens (os generais, os coronéis e as vivandeiras) da ditadura, prepararam-lhe o caminho para que se consolidasse como político. O livro de Nilson Jayme mostra isso com precisão. É um portento.

O escritor de livros de espionagem diz, seguindo Graham Greene, que, ao escrever sobre a dor humana, é preciso partilhá-la

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Nilson Klava, de 21 anos, fez sua estreia no “Fantástico” do domingo, 18, e se tornou o mais jovem repórter a aparecer no “Show da Vida”.
Klava é carismático, competente e passa credibilidade. Merece aparecer mais na TV aberta — quem acompanha a GloboNews já está acostumado com os seus links trazendo informações da política em Brasília.
O recorde, que tende a perdurar por muito tempo, está em boas mãos.

Autor da frase sobre mudar-para não mudar é Tancredi e não don Fabrizio Corbera

Fernando Pessoa, Hilda Hilst, Paulo Leminski e Drummond de Andrade são alguns dos poetas arrolados