Opção cultural

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Livro de Lilia Schwarcz, da USP, aponta e critica as raízes do autoritarismo brasileiro

O livro da doutora da USP sobre o autoritarismo brasileiro já é um clássico, e, como tal, é uma obra que precisamos revisitar constantemente

Academia Goiana de Letras lança antologia dos candangoianos

O livro apresenta a poética de Antônio Queiroz, Angélica Torres, Antônio da Costa, Augusto Niemar, Ismar Lemes, Lourdes Teodoro, Nilva Souza, Salomão Sousa, José Luiz Sóter

Literatura
Ubirajara Galli, um Pilar da Cultura Goiana toma posse na Academia Goianiense de Letras

Ubirajara Galli é uma figura essencial para a cultura goiana, cujas contribuições transcendem a literatura e alcançam a preservação histórica e o fomento às artes

CRÔNICA
Os ossos não dizem nada sobre os mortos

Coveiro estava com luvas longas e recolhia os ossos num saco plástico preto, e isso no maior sossego, como se estivesse ensacando um produto qualquer. Uma penca de banana, um punhado de batatas

CINEMA
Série ‘Cem Anos de Solidão’, inspirada no livro de Gabriel García, estreia na Netflix

Série será divida em duas parte e estreia em 11 de dezembro de 2024

Fausto, de Goethe, representa a insatisfação humana e a busca desesperada pelo prazer

O livro é uma tragédia. A peça teatral foi idealizada em forma de poema. É uma obra de dramaturgia e de poesia, saída da pena do grande poeta e dramaturgo alemão

Minha Vida de Menina, de Helena Morley, é um clássico da literatura brasileira

A mineira começou a escrever seu diário aos 12 anos. O livro foi publicado em 1942. Ganhou o aplauso dos notáveis críticos Alexandre Eulálio e Roberto Schwarz

Canto Geral, de Pablo Neruda, é um monumento literário

O poeta chileno não esconde seu objetivo de mapear e denunciar a exploração e a violência de que foram vítimas os povos autóctones nas mãos do colonizador

Casarão Cultural Nicolau Lunardelli inaugura busto da escritora e arquiteta Narcisa Abreu Cordeiro

Sinésio Dioliveira

O Casarão Cultural Nicolau Lunardelli funciona dentro da Ecovila Santa Branca, em Terezópolis de Goiás. O espaço foi criado pelo empresário Jeremias Lunardelli Neto, que nomeia a entidade com o nome do seu pai. Por lá, sempre acontecem eventos culturais. E na sexta-feira, 4, houve a inauguração do busto da arquiteta, urbanista, pesquisadora, escultora, musicista e escritora Narcisa Abreu Cordeiro. Ela é membro do IHGG, Icebe, Aflag, UBE-GO, AGI, Atleca e Eco-Academia. Esta uma entidade idealizada dentro da Ecovila Santa Branca.

O empresário e ambientalista Jeremias Lunardelli Neto abriu a solenidade, falando de sua satisfação com o evento, destacando que o Casarão ficou mais enriquecido com aquele busto, haja vista que ele representa uma homenagem em vida a uma pessoa realmente merecedora da homenagem. “O busto está aqui abrilhantando este espaço essencialmente pelo fato de ela ter participado decisivamente da proposta  de criação do Parque Estadual Altamiro de Moura Pacheco e assim sendo reconhecida como patrona do respectivo parque”, disse. 

Falou que o fato de as pessoas estarem ali no evento fazia com que o Casarão acontecesse dentro do propósito em que foi criado: de agregar pessoas movidas por amor à cultura. Jeremias é neto do famoso “rei do café”. Só que a grafia do nome do avô era com a letra G e não tinha S no final. Ele possuía 18 milhões de pés de cafés esparramados em diversas fazendas de vários Estados, inclusive Goiás, e até no Paraguai.

Jales Mendonça e Narcisa Abreu Cordeiro | Foto: Sinésio Dioliveira/outubro de 2024

Presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás, Jales Mendonça iniciou sua fala relatando seu prazer de estar ouvindo o som das cigarras vindo das árvores no quintal do Casarão. Elogiou a bagagem intelectual de Narcisa, ressaltando o engajamento dela na história de Goiânia. Salientou a importância dela como membro do IHGG.

Narcisa agradeceu a todos pela presença na inauguração do seu busto.  A área do hoje Parque Estadual Altamiro de Moura Pacheco  se tornou tal porque teve ação dela nesse sentido. Contou que, na década de 90, foi procurada por uma comissão em sua empresa Narcisa Urbanismo e Consultoria, “que apresentou uma proposta para realização de um loteamento na fazenda”. Ela então, “movida por um impacto de ambientalista”, aceitou analisar o projeto, mas não com esse propósito.

“Segundo ela, “se não aceitasse analisar o projeto de loteamento, eles, com certeza, iriam procurar outro escritório de urbanismo e que o arquiteto executaria o projeto, que seria pago em lotes na referida gleba, ou seja, um excelente negócio, muito lucrativo.”

Narcisa precisa agir urgentemente em favor da transformação da fazenda do médico e empresário Altamiro de Moura Pacheco em Parque. Ela sabia desse objetivo de Altamiro, que lhe relatou isso numa visita que fez a ele acompanhada da botânica Amália Hermano.

No dia seguinte após a visita da comissão, pegou seu fusca e foi ao escritório da Emsa, grande firma de engenharia, para falar com o empresário Anibal Crosara. “Arquiteta Narcisa, em que poderia servi-la?”, perguntou ele. Após seu relato emocionado, Aníbal já ligou de imediato ao então governador Iris Rezende “para que ele realizasse a compra do terreno, para evitar ocupação inadequada”.

Quinze 15 dias depois, veio uma notícia excelente. “Eu estava em meu fusca perto da Praça do Cruzeiro no Setor Sul e ouvi no rádio que Iris Rezende havia adquirido, por um preço simbólico. a área pertencente a Altamiro de Moura Pacheco, para execução de um grande parque”, conta.

Também presentes na solenidade, o presidente do Icebe, o polímata Nilson Jaime, a presidente da Aflag, Elizabeth Abreu Caldeira Brito, o jornalista Sinésio Dioliveira representando o presidente da AGI, Valterli Leite Guedes, o escritor Ubirajara Galli, representando o presidente da AGL, Aidenor Aires. Além de outras autoridades e moradores da Ecovila Santa Branca.

Arte
Ciência revela por que ‘Moça com Brinco de Pérola’ cativa tantos olhares

Essa tela, uma das mais famosas do mundo, foi alvo de um estudo que mediu a resposta cerebral das pessoas ao observá-la

Escritores da Academia Goiana de Letras lançam livros na ESA/OAB

Luís Eduardo Dantas

Romances, poemas, prosas e críticas estão no lançamento literário de sexta-feira, 4, com as obras de três membros da Academia Goiana de Letras (AGL). O evento será realizado pela Escola Superior da Advocacia de Goiás (ESA-GO), da OAB-Goiás. A entrada é gratuita.

Maria Helena Chein: integrante do GEN | Foto: Reprodução

O livro “Ou Casa ou Desocupa a Noiva — Contos, Crônicas Et Cetera”, de Lêda Selma, traz bom humor, ironia, críticas e sátiras que consagraram a escritora. “Todos os Voos”, de Maria Helena Chein fala sobre amor, paixão e suas consequências no universo da mulher e do homem. E “Por um Punhado de Prólogos”, de Ademir Luiz, é uma coletânea inspirada na obra clássica de Jorge Luis Borges.

Ademir Luiz da Silva, presidente da UBE e membro da AGL | Foto: Reprodução/Instagram

Serviço

Evento: Lançamento de livros dos acadêmicos da AGL

Realização: OAB Goiás e ESA (Escola Superior da Advocacia)

Data: 04/10/24

Horário: 19h às 22h

Local do evento: ESA - Escola Superior da Advocacia

Endereço: Rua 101, nº 123, Setor Sul, Goiânia (próximo ao Bosque dos Buritis)

Apoio cultural: Instituto Carlos André e Academia Goiana de Letras.

Crônica
Não gosto de poemas que se demoram diante do espelho

Há versos excelentes construídos com palavras simples, porém palavras bem escolhidas dentro do campo da simplicidade. Em seu romance “A Hora da Estrela”, Clarice Lispector disse que a obtenção da simplicidade só é possível “através de muito trabalho”

Mercado SAPI promove qualificações e oficinas gratuitas para profissionais do audiovisual 

As inscrições para as atividades do evento vão até dia 11 de outubro e são feitas pelo site

Livro Baratas, da escritora franco-ruandesa Scholastique Mukasonga, denuncia genocídio dos tutsis pelos hutus em Ruanda

Tutsis e hutus viviam de maneira pacífica em Ruanda. Porém, ao privilegiar os hutus, os “civilizados” belgas criaram a crise que gerou o massacre dos tutsis pelos hutus

Entenda por que o Plano Real derreteu a Celg — 2ª parte

O contrato desastroso que levou à privatização é um exemplo claro de como o Estado forte que favorecia perdeu, e o que emergiu foi o Estado fraco para transformar