Opção cultural

Escritor cearense não apenas domina a técnica, como também coloca a imaginação a serviço da moral

Que tal descobrir as canções mais escutadas pela equipe do Jornal Opção nesta semana? É só dar play! Alok, Bruno Martini feat. Zeeba - Hear Me Now Black Sabbath - Black Sabbath Carlos Vives, Shakira feat. Maluma - La Bicicleta Chickenfoot - Up Next Descendents - Myage Los hermanos - Retrato pra laiá Maria Bethânia e Chico Buarque - Sem Fantasia Tina Turner - I Don't Wanna Lose You

Pupila de Belkiss Spenzièri, a pianista goiana leva a música clássica de crianças para diversos cantos do mundo. Já se apresentou nos famosos Carnegie Hall e Opéra Bastille

Quarto e último livro de um ciclo, trabalho da também editora Larissa Mundim reflete as relações contemporâneas e suas escritas, fala sobre o desapego e acena despedida

Com quase mil páginas, obra de Nilo Alves apresenta um recorte de mais de meio século com 150 músicos goianos entrevistados

Performativo, o espetáculo encadeia os processos de perdão vividos por um corpo feminino por meio da linguagem do Teatro Contemporâneo [gallery type="slideshow" size="full" ids="81437,81438,81439"] No domingo e segunda-feira, 4 e 5 de dezembro, a peça “Não posso Esqucer”, do Teatro Contemporâneo, fica em cartaz no prédio de Oficinas da Escola de Música e Artes Cênicas (Emac), da Universidade Federal de Goiás (UFG). Numa mistura da linguagem teatral e da performance, o espetáculo diz de um corpo feminino que se ergue sobre uma bacia, desequilibra, cai e levanta. O vestido negro e os cabelos desalinhados acompanham a expressão na face de mulher, esta uma culpa exposta. Com diversas referências, entre elas o poema “Ventania”, de Cecília Meireles, e a instalação “Desert Park”, de Dominique Gonzalez-Foerster, que está permanentemente exposta no Centro de Arte Contemporânea Inhotim, a peça dirigida por Kleber Damaso é encenada pela professora Maria Ângela de Ambrosis. Serviço Não posso esqucer Dias: 4 e 5 de dezembro Local: Oficinas da EMAC/UFG Horário: 20 horas

Que tal descobrir as músicas mais escutadas pela equipe do Jornal Opção durante a semana? É só dar play! Beyoncé – All Night Black Sabbath – War Pigs Brazilian Girls – Good Time Guns N’ Roses – Civil War Pomplamoose – Come Together Ricky Martin feat. Maluma – Vente Pa' Ca Sepultura – Dictatorshit Zeca Pagodinho – Maneiras

O autor brasileiro, que ainda é muito mais conhecido em Portugal, ambienta sua obra em Andara, região metafísica da Amazônia

Entre Camus e a geração marginal, novo trabalho da poetisa apresenta uma obra vigorosa, cuja ambição está muito longe dos sonetos de amor

Faroeste do terceiro mundo, o apocalíptico “Deus e o Diabo na Terra do Sol” é de pretensão épica e demonstra, da melhor forma, a cultura folclórica brasileira

Contos do prudentino Rubens Shirassu Júnior constituem uma obra psicológica que perscruta o subterrâneo da desordem

[caption id="attachment_80744" align="alignleft" width="300"] Fotos: Divulgação[/caption]
Também noite de autógrafos e roda de conversa, o evento de lançamento do livro tem como palco o Evoé Café com Livros
A obra "Teatro do Oprimido, Raízes e Asas: uma teoria da práxis" combina teoria e prática para a análise do método do Teatro do Oprimido, criação do brasileiro Augusto Boal. O livro propõe uma discussão, consistente e acessível, sobre os conceitos que fundamentam o método em articulação com os avanços e desafios de sua prática. A abordagem didática facilita a compreensão tanto da estrutura dramática e pedagógica do método quanto da especificidade de sua estética. A diversidade de exemplos contextualiza a teoria e joga luz sobre questões éticas, filosóficas e políticas que envolvem a aplicação do método - características que qualificam esta publicação para o ensino formal e/ou informal do método do Teatro do Oprimido.
“Comecei a escrever esse livro para tornar o conteúdo teórico que alicerça o Teatro do Oprimido mais acessível para as pessoas interessadas em desenvolver uma atuação prática. A necessidade de responder a questões práticas e dar base teórica às mesmas, garantiu consistência à escrita. O objetivo foi evitar que a práxis das pessoas que eu formava ficasse esvaziada de conteúdo, queria que entendessem o 'porquê' daquilo que faziam”, diz a autora Bárbara Santos.
Goiânia é uma das cidades onde ela realiza o lançamento. Já esteve no Rio de Janeiro, em Ubataba, Vinhedo e Campinas e ainda em Fortaleza. De 3 a 7 de dezembro, apresenta seu livro em conferências e seminários na The University of North Carolina at Chapel Hill, na Carolina do Norte (EUA), e também em New York. No dia 10, apresenta o livro no encontro Trajetórias Feministas, em São Paulo. Lançamento internacionais estão sendo organizados em Lisboa, Porto e Berlim. Para 2017, está previsto o lançamento em espanhol, no Chile, na Argentina e na Espanha.
Bárbara já está trabalhando em seu novo livro “Do Teatro do Oprimido ao Teatro das Oprimidas”, que trata dos novos rumos do método depois da morte de seu criador, Boal. Além de um panorama atualizado sobre a difusão do método mundo afora, a autora descreve e analisa as pesquisas que têm desenvolvido com a Estética do Oprimido, as quais deram origem ao Teatro das Oprimidas.
A autora
Nascida em 1963, Bárbara Santos é socióloga formada pela UFF e atuou como professora na rede municipal de educação do Rio de Janeiro durante 15 anos. Bárbara trabalhou por duas décadas com Augusto Boal como coordenadora do Centro de Teatro do Oprimido (CTO), na concepção e desenvolvimento do Teatro-Legislativo e da Estética do Oprimido; tem 26 anos de experiência ininterrupta com o método, no Brasil e em 38 países dos cinco continentes. Bárbara é diretora artística de KURINGA, espaço para o Teatro do Oprimido em Berlim, do grupo Madalena-Berlin e de Together International Theatre Company – cooperação entre organizações de sete países europeus.
É ainda idealizadora e coordenadora do Programa KURINGA de Qualificação em Teatro do Oprimido, que teve avaliação externa da Universidade de Bolonha. Integra o International Theatre Institute of Unesco (a ITI Alemanha), desde 2014. No Rio de Janeiro, é diretora artística do Coletivo Madalena-Anastácia, que é composto por mulheres negras, e colaboradora artística do grupo Cor do Brasil, composto por artistas afrodescendentes. Difusora do Teatro das Oprimidas, inovadora experiência estética sobre opressões enfrentadas por pessoas socializadas como mulheres, é diretora artística da Rede Ma(g)dalena Internacional, formada por grupos feministas da Europa, África e America Latina.
Serviço
Lançamento do livro "Teatro do Oprimido, Raízes e Asas: uma teoria da práxis", de Bárbara Santos
Data: 23 de novembro
Horário: 19h30
Local: Évoé Café com Livros

A apresentação é a última do segundo ano de realização da mostra de dança contemporânea idealizada por Kleber Damaso [gallery type="slideshow" size="full" ids="80738,80734,80735,80736"] Depois de tantas cores, tantos jeitos de se fazer e ser dança, o segundo ano da mostra Manga de Vento chega à sua última apresentação, a performance surreal "Side Effects", do grupo belga Anton Lachky Company. O imaginário de uma mulher em devaneio se desenrola em regras, relacionamentos, conexões que só em si fazem sentido, mas que por ela tal imaginário é dado a quem vê, enquanto observador-participante. "Ela povoa seu mundo com personagens que são deslocados de sonho a sonho, como em um ato obsessivo, tal qual um efeito colateral de uma realidade genuinamente experienciada." Idealizada por Kleber Damaso, a mostra ganha os palcos do Teatro Sesc Centro, na noite da quarta-feira, 24 de novembro. Serviço Manga de Vento apresenta "Side Effects" Onde: Teatro Sesc Centro Horário: 20h Valor: R$ 15, a inteira

Nesta edição, o Jornal Opção publica conto do russo Yuri Kazakov (1927-1982), traduzido do francês exclusivamente para o Opção Cultural por Irapuan Costa Junior

Livro ganha edição comemorativa e mostra que a poesia de Nei Duclós permanece atual, mesmo após quatro décadas de seu lançamento