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Ao discursar nas Nações Unidas, a presidente Dilma Rousseff sinalizou a intenção de usar o combate à corrupção com maior frequência, na propaganda eleitoral, numa forma de autodefesa contra as denúncias que surgem em coincidência com a campanha pela reeleição. O pronunciamento, na quarta-feira, incluiu três vezes a palavra corrupção como marca de empenho numa nova atitude de governo. Anunciou que sua gestão trava “combate sem tréguas à corrupção”. Em seguida pegou o mote e ensinou aos representantes de 120 países, reunidos na ONU, como se faz o combate: — A história mostra que só existe uma maneira correta e eficiente de combater a corrupção: o fim da impunidade com o fortalecimento das instituições que fiscalizam, investigam e punem atos de corrupção, lavagem de dinheiro e outros crimes financeiros. A fala da candidata coincidiu com o fim da negociação entre o Ministério Público e o doleiro Alberto Youssef, preso pela Operação Lava Jato, pela adesão dele à delação premiada, como aconteceu com Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobrás. Os primeiros depoimentos de Youssef mencionaram a participação de políticos em escândalos na petroleira. Agora é esperar o vazamento de confissões do doleiro, que se juntarão às de Costa. Aí, o risco à reeleição de Dilma, que preventivamente incluiu na agenda eleitoral o tema corrupção como se a ação da Polícia Federal fosse uma obra do governo. Não foi bem assim. O Planalto trabalha para travar vazamentos, especialmente agora na temporada de eleições. Há uma reação na PF contra a manipulação eleitoral do governo sobre as ações policiais. Entre os militares, se o pessoal da ativa deve se calar, os aposentados falam pela corporação sem esconder o rosto. O fato começou a se repetir entre policiais. Na quinta-feira, 25, o delegado aposentado Jorge Barbosa Pontes iniciou o processo com a publicação de um artigo em jornal.
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Delegado da Polícia Federal, Ricardo Hiroshi Ishida: mandado por Dilma para apurar os erros de divulgação do Pnad | Divulgação/PF[/caption]
Na reta final para o primeiro turno no próximo domingo, a campanha da presidente Dilma se preparou com zelo para demonstrar o rigor administrativo da candidata no caso do erro do IBGE com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). Mandou chamar um delegado da Polícia Federal, Ricardo Hiroshi Ishida, para ajudar na investigação de responsabilidade pelo erro.
O delegado tem a missão de investigar no IBGE a origem do erro na Pnad. Trata-se de uma intervenção no Instituto, aparelhado por companheiros da presidente, que agiu com um rigor que apenas agora revela depois de quase quatro anos de governo. Na sindicância, o delegado tem a companhia de dois analistas administrativos, Igor Vinicius de Souza Geracy e Erika Lemância Santos. Em caso assim, ditadura chamaria um coronel. Dilma preferiu um delegado.
Encomendou Ishida e embarcou rumo a Nova York com gente do marketing para registrar o discurso nas Nações Unidas com a propaganda de seu governo e a busca de criação de fatos de campanha. Na tribuna, Dilma discursou com o olhar privilegiando o cinegrafista de seus movimentos eleitorais.
O pronunciamento colocou ênfase na sustentação de que a política econômica está no rumo certo - embora o ministro da Fazenda, Guido Mantega, esteja demitido desde já a partir de 31 de dezembro, conforme aquela promessa de campanha feita por Dilma no início do mês. Seria a salvação do país na crise mundial de 2008, como a presidente discursou na ONU:
— Resistimos às suas piores consequências: o desemprego, a redução de salários, a perda de direitos sociais e a paralisia do investimento.
Um pouco mais adiante, Dilma reconheceu que, mesmo assim, o país não está de todo a salvo. “Ainda que tenhamos conseguido resistir às consequências mais danosas da crise global, ela também nos atingiu, de forma mais aguda, nos últimos anos”, recuou no discurso. Mas aí o problema não seria propriamente nosso, e sim planetário:
— Tal fato decorre da persistência, em todas as regiões do mundo, de consideráveis dificuldades econômicas, que impactam negativamente nosso crescimento.
A favor da atual política econômica, a reeleição conta com outra ênfase na campanha, o baixo desemprego nas maiores cidades. O IBGE divulgou, na quinta-feira, 25, a estabilização em agosto do número de pessoas empregadas ou em busca de trabalho – a chamada População Economicamente Ativa. Em agosto, a PEA subiu 0,8% em relação a julho, foi a 5,7%.
Assim, a taxa de desemprego se estabilizou em 5% nas seis principais regiões metropolitanas do país abrangidas pela pesquisa – São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre. A falta de ocupação total foi de 4,9% em julho; 4,8% em junho; e 4,9% em maio. É a menor média desde a adoção da pesquisa mensal em 2002.
A notícia é boa, mas a origem é suspeita porque o IBGE se tornou caso de polícia desde que Dilma mandou o delegado Ishida investigar o erro nos números da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios relativa a 2013, divulgados há 10 dias. A Pnad abrange o perfil socioeconômico do país, com dados sobre o mercado de trabalho, educação e a acesso a bens nas famílias.
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Presidente Dilma Rousseff: limpou o caixa do Fundo Soberano para salvar imagem de gestão às vésperas do pleito | Foto: Ichiro Guerra/ Dilma 13[/caption]
A cada dia mais próxima das urnas da reeleição, a presidente Dilma revela disposição para raspar o tacho e queimar caravelas que possam servir ao PT como transporte de volta à oposição. É uma espécie de jogo sem volta com efeitos capazes de espantar a própria presidente, além de incomodar o aparelho de Estado.
“Estranhérrimo”, a candidata foi a primeira a espantar-se, de forma inadequada, ainda em Nova York, quando soube por repórteres da repercussão negativa do saque de R$ 3,5bilhões que mandou fazer no saldo do estratégico Fundo Soberano, criado pelo governo há seis anos como uma reserva financeira para momentos de crise.
“É estarrecedor que questionem o uso do Fundo Soberano quando o país cresce menos do que crescia quando o Fundo foi formado”, acrescentou Dilma com sua dificuldade para construir frase harmônica. Ainda pairava no ar o novo rebaixamento da expectativa de crescimento do PIB neste ano. Agora, a três meses do fim do ano, com o índice inferior a 1%: 0,9.
O fundo foi criado para emergências, mas agora a candidata limpa o caixa para salvar a má aparência da gestão das contas públicas a quatro semanas do segundo turno presidencial. O fundo tinha R$ 3,8 bilhões. Agora Dilma levou R$ 3,5 bilhões. Sobraram R$ 300 milhões? Não, menos. Há uma semana, o patrimônio do fundo já estava desvalorizado em 10,7 por cento.
Por isso, espantaram-se técnicos do Banco do Brasil, cujos títulos formam o patrimônio do fundo, mas perdem valor por causa da falta de confiança no governo pelo mercado. A súbita presença de R$ 3,5 bilhões em títulos, à venda no mercado, em momento de crise, pressiona para baixo o valor dos papéis, numa espécie de leilão do banco.
Há dois anos, o Fundo Soberano já perdeu dinheiro, com Dilma, ao abrir mão de ações da Petrobras em troca de papéis do Banco do Brasil, como desejava o governo. O prejuízo rondou os R$ 400 milhões na operação. O espanto do pessoal do banco chegou ao Ministério da Fazenda. Lá, responderam que a venda de papeis do fundo não é certeza, mas possibilidade.
Porém, o mercado acredita na venda para maquiar as contas públicas. Ao sacar a grana de bilhões, a presidente gera uma ilusão. Finge que há equilíbrio fiscal. Cria superávit para fazer de conta que arrecada impostos num valor acima do que queima em gastos primários. Vale tudo em reeleição presidencial. É preferível vender os bens do Estado a cortar despesas.
Para poupar o público que vota para presidente, o aumento do imposto sobre a cerveja e refrigerantes foi adiado mais uma vez. Ficou para o ano que vem. Mais urgente, o novo aumento na conta de luz deve vir depois do segundo turno.
O aumento compensará o rombo de R$ 4 bilhões - superior ao dinheiro que estava no Fundo Soberano – para cobrir a grana gasta no pagamento a empresas de eletricidade na temporada de congelamento de tarifas. Prepare-se o eleitor-consumidor: a conta de luz mensal deve ficar 25 por cento mais cara.
Em nome da armação de uma contabilidade com números mais simpáticos nas contas do governo, mesmo que artificiais, a equipe econômica decidiu fazer de conta que o rombo na Previdência Social será menor do que a expectativa externa.
Para fechar as contas deste ano sem cortar gasto em temporada eleitoral, o Ministério da Fazenda passou a prever o rombo de R$ 40,6 bilhões neste 2014. No mercado, o cálculo é outro. O buraco na Previdência estará acima de R$ 50 bilhões. Sem contar o impacto do novo salário, a despesa com pagamento de precatórios, em novembro, deve exigir algo como R$ 3 bilhões.
Inscrições podem ser feitas entre 6 a 26 de outubro. Cespe/UNB será responsável pela banca organizadora das provas
Na sexta-feira (26, a Holanda também anunciou que enviaria oito jatos F-16 e 380 soldados para ações somente em território iraquiano
De acordo com levantamento, a petista tem 40% das intenções de voto, contra 27% da pessebista
O vereador por Anápolis Fernando Cunha (PSDB) falou ao Jornal Opção Online sobre as expectativas da população anapolina para a disputa ao governo deste ano. Segundo ele, só o governador Marconi Perillo (PSDB) pode tocar as obras em benefício da cidade e corresponder aos anseios da população. Ele também defende que, valendo-se do chamado voto útil, os eleitores do município evitarão o votar em Antônio Gomide (PT), já que isso poderia levar o peemedebista Iris Rezende para o segundo turno
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Candidatos ao governo estadual cumprem agenda no sábado | Fotos: Reprodução e Jornal Opção[/caption]
Alexandre Magalhães (PSDC)
Manhã e Tarde: visita aos municípios de Águas Lindas, Planaltina e Formosa
Noite: missa no Colégio Agostiniano
Antônio Gomide (PT)
9h: carreata em Anápolis
15h30: carreata em Aparecida de Goiânia e em Goiânia
19h: posse da direção do Sintego
Iris Rezende (PMDB)
8h: visita ao Mercado Aberto
10h30: carreata em Bonfinópolis
11h30: carreata em Leopoldo de Bulhões
13h: carreata em Silvânia
14h30: carreata em Vianópolis
16h: carreata em Orizona
Marconi Perillo (PSDB)
8h: carreata em Uruaçu
10h30: encontro com a militância, em Goiânia
15h: participa da 13ª Primavera da Comunhão, em Goiânia
20h: participa de evento com a comunidade do Setor Real Conquista
21h30: participa de vigília da Igreha Adventista do Sétimo Dia
Vanderlan Cardoso (PSB)
8h: carreata em Pirinópolis
9h30: carreata em Corumbá
10h30: carreata em Cocalzinho
11h30: carreata em Girassol
12h30: carreata em Santo Antônio do Descoberto
15h: carreata em Novo Gama
Os governadoriáveis Weslei Garcia (Psol) e Marta Jane (PCB) não haviam divulgado agenda até a publicação desta matéria.
Mandado de segurança expedido nesta sexta-feira inviabiliza a aprovação da proposta até a próxima terça-feira (30), último dia hábil para que a matéria seja aprovada pelos vereadores da capital
O Ministério da Saúde liberou R$ 150,4 milhões para reforçar o orçamento de hospitais universitários. Os recursos beneficiarão 39 instituições de 29 cidades. A destinação consta de três portarias publicadas hoje (26) no Diário Oficial da União. Ao longo deste ano, essa é a quarta vez que os hospitais universitários recebem esse tipo de reforço financeiro. Até o fim do ano, serão investidos RS 463,7 milhões. Os recursos serão destinados às ações que integram o Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários (REHUF), desenvolvido e financiado em parceria com o Ministério da Educação (MEC). Os valores são definidos com as instituições e levam em conta indicadores e metas de desempenho de cada local. Com o incentivo, os hospitais universitários podem adquirir aparelhos para exames de imagem, realizar pequenas reformas ou comprar materiais de limpeza, entre outros itens. Os hospitais universitários são vinculados às instituições de ensino superior do MEC, responsável pelo pagamento dos profissionais concursados. Já o Ministério da Saúde repassa recursos para o custeio dos serviços prestados à população nas unidades.
A procura pela segunda dose da vacina contra o papiloma vírus humano (HPV) em meninas de 11 a 13 anos, no Rio de Janeiro, diminuiu em relação à primeira fase da campanha, lançada em março deste ano. De acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde, na campanha atual, apenas 15% do público-alvo foi vacinado, enquanto que, no mesmo período de vacinação da primeira fase, 59,9% da meta de imunização já haviam sido alcançados. A segunda fase foi iniciada no início do mês. Segundo a Superintendência de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria de Estado de Saúde do Rio, a diminuição na procura pode ter ocorrido a partir de boatos sobre reações adversas que a vacina causaria, já que em São Paulo houve internações de meninas após a aplicação da vacina, com sintomas como paralisia das pernas, falta de sensibilidade nos membros e dores de cabeça, problemas atribuídos a reações psicológicas. O órgão, porém, considera que ainda não há certeza de uma explicação, visto que em outras campanhas a busca também é menor a partir da segunda fase. A Agência Brasil procurou a Secretaria Municipal de Saúde, mas a assessoria de imprensa informou que esse é um problema de âmbito nacional, não ocorrendo somente no Rio de Janeiro. Já a superintendência confirmou, por sua assessoria, que caso esse quadro seja confirmado nas próximas semanas, ou se houver indícios dessa possibilidade, a secretaria pretende iniciar uma campanha de imunização nas escolas, em postos volantes de vacinação e ainda ações comunitárias, para alavancar os índices de vacinação. A vacina tem eficácia comprovada na proteção de mulheres que ainda não tiveram contato com o vírus HPV, que também causa o câncer de colo de útero. Para ter a imunidade completa, as adolescentes precisam tomar três doses, sendo a segunda com seis meses e a terceira, cinco anos após a primeira. Em 2015, a vacina passa a ser oferecida para meninas de 9 a 11 anos e, em 2016, às de 9 anos. Além dos postos de saúde, as clínicas particulares também oferecem a vacina.
Para definir as eleições no dia 5 de outubro, um candidato deve ter 50% dos votos válidos (sem brancos e nulos), mais um voto
Douglas Schimitt, que pertence ao grupo político do ex-governador do Tocantins Siqueira Campos, fala tudo sobre os últimos escândalos que atingiram as eleições daquele Estado em uma entrevista exclusiva ao Jornal Opção
O atual governador Marconi Perillo (PSDB), que se eleito vai para o quarto mandato no Estado, está com 42%, enquanto os outros três candidatos que vêm logo em seguida - Iris Rezende, Vanderlan Cardoso e Antônio Gomide, nessa ordem - chegam a 41%
Os dois comissionados teriam recebido salário sem terem desempenhado função. Os dados obtidos pelo órgão demonstraram que durante o exercício de 2012 eles teriam recebido juntos quase R$ 30 mil
