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[caption id="attachment_13423" align="alignright" width="620"] Deputado Beto Albuquerque: escalado para vice de Marina, mas já esvaziado | Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil[/caption]
“Ela que vá mandar na Rede dela, não no PSB”, a frase nervosa com que o socialista histórico Carlos Siqueira excomungou a intervenção da presidenciável Marina Silva no comando da campanha eleitoral revela a explosão do choque cultural latente no partido desde que recebeu, mas ainda não absorveu, o desembarque da Rede marineira em outubro do ano passado.
A mudança que Marina impôs no comando da campanha e levou Siqueira a afastar-se da coordenação eleitoral representa a contraintervenção. Trata-se de uma reação à intervenção do PSB, que, dono da casa, montou com a sua gente o comando da campanha desde a candidatura de Eduardo Campos e escolheu Beto Albuquerque, agora diminuído pela presidenciável.
A candidata marinou a chefia da campanha. Na coordenação, onde Siqueira reinava sozinho, Marina colocou em sua companhia o marineiro Walter Feldman como adjunto, reforçado depois pela companhia da deputada paulista Luiza Erundina. Na tesouraria, onde brota o dinheiro para a campanha, instalou Bazileu Margarido no lugar do socialista Henrique Costa.
Outro socialista histórico, Milton Coelho, avisou ao PSB que se afastaria da coordenação de mobilização e articulação na campanha. O sociólogo Diego Brandy, que cuida da análise de pesquisas de opinião examina o que fará de seu trabalho sob a nova ordem marineira. Está no PSB desde 2006. Veio para a primeira campanha de Campos pelo governo de Pernambuco.
As mudanças não agradaram Siqueira, sempre prestigiado no PSB desde os papéis políticos que desempenhou há mais de 30 anos junto ao ex-governador Miguel Arraes, avô de Eduardo Campos. Com esse prestígio, foi chefe de gabinete do ministro da Saúde nos anos 90, quando o então presidente Itamar Franco brindou o PSB do amigo Jamil Haddad com o ministério.
Agora desprestigiado por Marina Silva, Carlos Siqueira afastou-se também do segundo posto na hierarquia do PSB, a secretaria, onde reinou historicamente com a bênção e os serviços da família Arraes. Ao se retirar da campanha e da secretaria, alertou os repórteres quando perguntaram sobre a reação da viúva de Campos, Renata:
— Não falou comigo e não deve saber o que está se passando. Mas ela é uma mulher inteligente e capaz, e vai saber que não podemos oferecer uma candidatura que procede dessa maneira.
Com esse ímpeto de dominação, Marina chegou a dispensar o vice Beto Albuquerque de coletar dinheiro para a campanha junto aos ruralistas. Se não tem a obrigação de arrecadar fundos junto ao seu próprio meio, o agronegócio, qual será o valor das ações do líder do PSB na Câmara como negociador político em nome do partido? Nem se diga em nome da candidata.
Ao acenar ao mercado, a presidenciável indicou dois ambientalistas para os negócios na área ruralista João Paulo Capobianco e o vereador paulistano Ricardo Young, também empresário. Outro autorizado a negociar dinheiro é Guilherme Leal, sócio da empresa Natura e candidato a vice na chapa presidencial de Marina em 2010.

[caption id="attachment_13416" align="alignright" width="620"] Marina Silva, candidata à Presidência: passasgem temporária no PSB antes de embarcar na sua Rede Sustentabilidade | Fotos: PSB/Divulgação[/caption]
No mesmo dia em que moldou o comando da campanha presidencial à sua feição, Marina Silva confirmou que está no PSB de passagem à espera da construção jurídica de sua casa, a Rede Sustentabilidade. Numa reunião forçada por dirigentes dos partidos nanicos, nervosos porque se aliaram ao PSB de Campos, mas ainda não receberam ajuda eleitoral em dinheiro, ela abriu o jogo:
— Eu espero que, em 2018, o PSB eleja um nome do partido para presidir o Brasil.
A confissão espantou os dirigentes aliados. Ao manifestar a sua transitoriedade socialista, Marina induz ao entendimento de que seus compromissos, sendo passageiros, não são sólidos. E os quadros do PSB, ressentidos pela perda das certezas de Eduardo Campos, podem se tornar ainda mais inseguros, a seis semanas do primeiro turno federal e estaduais.
A franqueza messiânica de Marina pode atingir, por exemplo, os candidatos socialistas a governador. Sem sentir firmeza na companhia marineira, eles podem estabelecer alianças paralelas com o PSDB de Aécio Neves ou o PT de Dilma Rousseff. O fenômeno pode se irradiar pelos candidatos a senadores e deputados. Foi um tiro no pé marineiro.
Porém, não é nada, pode se dizer que, num intervalo de quatro dias, Marina Silva derrotou a essência do PSB, o orgulho pessebista três vezes. Impôs primeira derrota socialista, digamos, ao desembarcar em Recife na véspera do enterro do líder abatido na queda de avião. Como messias, ela declarou:
— Tenho senso de responsabilidade e compromisso com o que a perda de Eduardo nos impõe.
Com as 15 palavras da frase, Marina aceitava a missão de substituir o presidenciável morto. A aceitação derrotava o PSB ao expor a impotência do partido pós-Campos por não ter alguém em seu próprio quadro à altura da tarefa sucessória.
A segunda derrota do PSB veio na última quarta-feira, quando Marina desfechou o golpe com que chamou a si o controle da campanha, trocou quadros antigos do partido por gente de confiança recrutada na Rede. Em seguida, derrotou novamente na declaração que fez aos dirigentes dos partidos aliados, no mesmo dia.
Consolidado como hotel de trânsito de uma candidata, o PSB sofrerá mais uma derrota quando Marina se mudar para a casa real, a Rede. Se for eleita presidente, a mudança se tornará uma marca histórica capaz de sobrepujar os feitos até agora registrados na história do partido. Os socialistas ficariam órfãos de condutores da legenda.
Ainda na área messiânica, quando chegou ao velório em Recife, Marina atribuiu à providência divina a decisão, três dias antes, de não embarcar naquele voo da morte para seis pessoas que acompanharam Campos até o fim do fim. “Existe uma providência divina em relação a mim, a Renata, ao Miguel e ao Molina”, referiu-se a quatro pessoas que poderiam estar no mesmo voo.
Em matéria de pressentimentos, a viúva de Campos, Renata, recomendou ao PSB a escalação da vice Marina na vaga do marido. Ressabiados, socialistas traquejados vacilavam por causa da desconfiança quanto à candidata que chegava de fora e estava ali em trânsito. Renderam-se, no entanto. Mesmo assim, Renata pressentiu que deveria trabalhar duas vezes na campanha:
— Como participei a vida toda de campanhas, não será diferente nesta. Pelo contrário, eu tenho a sensação de que tenho que participar por dois.
O senador petista Jorge Viana pertence ao Acre como Marina Silva (PSB/Rede), mas são adversários no Estado, governado pelo irmão e companheiro Tião Viana. Outras semelhanças entre os Viana é que eles são influentes no PT e gostam de vazar informações do poder para jornalistas amigos. Numa semana dominada pela ascensão de Marina, Jorge Viana vazou a informação de que o PT dispõe de uma pesquisa interna na qual Marina amplia sua vantagem sobre Aécio Neves no primeiro turno. Depois derrota a presidente Dilma Rousseff na segunda rodada. A pesquisa interna teria sido discutida pelo comando do PT com Lula e Dilma numa reunião realizada na noite de quarta-feira, no Alvorada. No primeiro turno, a reeleição da presidente seria a mais votada com uma cotação perto de 40%. Marina teria mais de 20 pontos. Aécio ficaria próximo aos 15%. Nas sondagens abertas ao público, o primeiro levantamento eleitoral depois da morte do socialista Eduardo Campos, apurado há dez dias pelo Datafolha, Dilma está na frente com 36%. A seguir, Marina e Aécio no chamado empate técnico; ela com 21 pontos e o tucano com 20. Portanto, na amostra do PT, no fim de semana subiu o prestígio das candidatas e caiu o de Aécio. Nas contas do PT, no segundo turno Marina vence Dilma fora da margem de erros prevista pelos institutos, ou seja, sem empate técnico. No Datafolha, na segunda rodada Marina arrebata 47% e Dilma fica com 43. Aí, haveria o empate técnico, pois a margem de erro é de dois pontos para cima ou para baixo. Na segunda disputa com Aécio, Dilma bateria o concorrente por 49 a 37 pontos. Na pesquisa secreta do PT já haveria no primeiro turno a polarização entre o partido e o PSB/Rede. Mas a preferência petista predominante é levar Dilma à segunda rodada contra Aécio, mantida a rivalidade com os tucanos. No levantamento aberto do Datafolha não há polarização porque Marina entrou no jogo com mais votos que Campos, que obteve 8% em julho. Na pesquisa realizada em agosto, a no calor da morte do socialista, a rejeição a Dilma era a campeã, com 34%, quase o dobro da taxa de Aécio, 18. Marina tinha 11%.
A Confederação Nacional dos Transportes (CNT) lançou hoje (22) a quinta edição do Plano CNT de Transporte e Logística, que propõe 2.045 projetos considerados prioritários para melhorar a infraestrutura brasileira de transportes, ao custo de R$ 987 bilhões. O estudo, que já está disponível no site da entidade, será encaminhado formalmente, na próxima semana, à Presidência da República, ao Congresso Nacional, aos governos estaduais e municipais, bem como ministérios envolvidos com o setor. O objetivo é ajudar os governos a identificar as áreas prioritárias para formulação de projetos. Para o diretor executivo da CNT, Bruno Batista, a infraestrutura atual não atende às necessidades do país. “Não temos quantitativo nem qualitativo. Grande parte da infraestrutura está obsoleta e, mais grave ainda, está saturada, não atende mais à demanda”. No aspecto rodoviário, o estudo propõe a implantação de BRT (Bus Rapid Transit), de VLT (veículo leve sobre trilho), monotrilhos, metrôs e trens urbanos em 18 regiões metropolitanas. A CNT também cita a necessidade de ampliação de rodovias. Apenas no eixo Norte-Sul, que liga as cidades de Belém (PA) a Uruguaiana (RS), foram calculados investimentos de mais de R$ 27 bilhões na duplicação de 2.922 quilômetros de rodovias. O documento revela ainda que 89,9% das rodovias federais pavimentadas são de pista simples e mão dupla. Além disso, propõe expansão de hidrovias, dragagem em portos, construção de 23,8 mil quilômetros de ferrovias, construção e ampliação de aeroportos, construção e adequações de terminais de cargas. A construção de terminais multimodais também foi lembrada no estudo. São terminais que funcionam como elo entre diferentes formas de transporte, onde uma carga possa ser transferida de um tipo transporte para outro. Para atingir um nível considerado adequado de infraestrutura no setor, o plano da CNT prevê investimentos da iniciativa privada, aliados a investimentos públicos. “A retomada dos investimentos públicos em infraestruturas de transporte, em anos recentes, apesar de assinalável, não tem sido suficiente para ajustar a oferta de transporte às demandas existentes e previstas”, diz o estudo. Para Batista, o governo não conseguirá fazer os investimentos necessários sem a participação da iniciativa privada, e reforça que o total de investimentos necessários tende a aumentar. “O número de projetos e o valor de investimentos não vão diminuir, uma vez que as demandas por transportes tendem a crescer. A retomada do crescimento só é possível com investimento em logística e transporte. Esse é um problema nacional, não é só do setor transportador”, acrescentou.

Muito deles funcionavam sem equipamentos obrigatórios -- como cinto de segurança e indicativo da alavanca para abertura das janelas em caso de emergência -- e eram conduzidos por motoristas sem curso específico

Durante solenidade na capital, o ministro Gilberto Carvalho destacou a relação "federalista" entre a gestão da presidente Dilma Rousseff e os governos estaduais e municipais

[caption id="attachment_10839" align="alignright" width="620"] Candidatos ao governo estadual cumprem agenda no sábado| Fotos: Reprodução e Jornal Opção[/caption]
Alexandre Magalhães (PSDC)
Entrevista Rádio Mais FM, de Anápolis
Visita a empresários de Anápolis
Antônio Gomide (PT)
8h: Caminhada em Formosa, com concentração na praça da Prefeitura
15h: Carreata com Parada 13 em Planaltina, com concentração no Comitê (entrada da cidade no segundo semáforo)
Iris Rezende (PMDB)
8h30: Realiza carreata em São Simão
10h30: Realiza carreata em Paranaiguara
13h00: Realiza carreata em Cachoeira Alta
14h30: Realiza carreata em Inaciolândia
15h30: Realiza carreata em Gouvelândia
17h: Realiza carreata em Quirinópolis
Marconi Perillo (PSDB)
9h30 - Carreata em Goianira
11h: Carreata em Inhumas
12h30: Carreata em Itauçu
14h: Carreata em Itaberaí
15h30: Carreata na cidade de Goiás
20h: 14º Festival Bon Odori, em Goiânia
Vanderlan Cardoso (PSB)
8h: Curriata em Formosa e reuniões com lideranças, com concentração na praça da prefeitura, ao lado da Celg
14h: Curriata em Planaltina e reuniões com lideranças, com concentração ao lado do Shopping Center de Planaltina.

A proposta foi explorar as principais cidades da saga do ouro no Estado. Estão entre elas a antiga capital, Cidade de Goiás, Jaraguá, Pirenópolis e Corumbá
No encontro realizado pelo governador com prefeitos da base aliada, o candidato ao senado Vilmar Rocha reafirmou seu compromisso com o municipalismo e com a defesa de um novo pacto federativo com a transferência de mais recursos e poder aos Estados e Municípios. Ao todo, 197 prefeitos participaram do evento e reiteraram total apoio à candidatura de Vilmar. Quem também esteve presente foi o advogado Robledo Rezende, representando Júnior do Friboi. “Quero dizer, senhor governador, que os prefeitos do PMDB que caminharam com Júnior do Friboi estão presentes a este evento em sua totalidade”, afirmou Robledo em seu discurso. Segundo Vilmar Rocha, o Brasil é hoje um país “macrocéfalo, com uma cabeça grande, que é o Governo Federal, e um corpo pequeno, que são os Estados e Municípios”. Para o deputado federal, o Brasil precisa redesenhar sua federação. “Mas para isso é preciso ter, no Congresso Nacional, uma articulação e uma força para que esse novo pacto federativo aconteça”. Vilmar Rocha também lembrou que os prefeitos tem lutado, junto ao Congresso, para aumentar o fundo de participação dos municípios em 2%, mas a proposta aprovada é de 1%. “Isso é insuficiente. Precisamos de fato lutar e articular para que sejam os 2% reivindicados, mas não vamos conseguir se não houver uma boa articulação, com deputados, senadores que saibam dialogar, se comprometer”, afirmou. O candidato ao Senado da Base Aliada destacou ainda que o Congresso precisa discutir outros assuntos pertinentes aos municípios, como a questão dos royalties, do transporte escolar, do piso salarial dos professores municipais, entre outras. “E reafirmo meu compromisso de lutar e defender os municípios no Senado, ao lado da senadora Lúcia Vânia e do governador Marconi Perillo”, garantiu Vilmar.
Divulgado nesta sexta-feira (22/8), o lucro é o maior da história da instituição, superando o recorde anterior de R$ 5,3 bilhões em igual semestre em 2011
Na última terça-feira (19), imagens da decapitação de um repórter fotográfico norte-americano pelo grupo Estado Islâmico (EI) chocaram o mundo

Com aparelhos fora de funcionamento, diversas sessões de radioterapia têm sido canceladas ou remarcadas

A solicitação veio por conta dos assassinatos de mulheres na capital, cometidos por motoqueiros de roupa preta e capacete da mesma cor

Na reunião, o candidato destacou os resultados das Organizações Sociais (OSs), um dos carros-chefe de seu mandato e de sua campanha

Em mais um vídeo irônico, Nerso da Capitinga, em campanha para o governador Marconi Perillo (PSDB), diz que “eles” (os opositores, sem explicitar a quem se refere) poderiam chamar o “Spir Bergui” (em referência ao diretor de cinema Steven Spielberg). “O ‘Spir Bergui’ é aquele que fez o ‘Parque dos Denossauro’”, explica. “Em toda eleição o ‘denossauro’ aparece", afirma o humorista, apontando para um dinossauro de plástico em sua mesa, fazendo alusão ao candidato Iris Rezende (PMDB). “E tem mais denossauro. Esse aqui é o ‘inoperante’, uma nova raça de ‘denossauro’ que eles ‘arrumou’ agora. “O Spir Bergui vai fazer um ‘Parcão dos Denossauro aqui, mas o Marconi 45 não vai deixar”, finaliza o comediante. Confira: https://www.youtube.com/watch?v=dJJ0jwVr6wQ