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Em nota, a organização não governamental Anistia Internacional considerou um “retrocesso “ a execução de Marco Archer

Por meio de nota, a presidente afirmou estar "consternada e indignada" com o fuzilamento de Marco Archer

Mesmo com o último pedido de clemência enviado pela presidente Dilma Rousseff (PT), governo indonésio executou Archer na tarde deste sábado (17/1)

Ocupação é a primeira em Goiás; movimento reivindica uma política habitacional definitiva que atenda as famílias

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Apesar dos pedidos da presidente Dilma Rousseff e da Anistia Internacional, condenados serão executados às 15h deste sábado, no horário de Brasília

Entre um mandato e outro, alguma coisa já mudou nas duas primeiras semanas do novo governo: Dilma falou menos e deixou que ministros se expressassem
[caption id="attachment_26261" align="alignnone" width="620"] Alexandre Padilha: candidato bancado por Lula fracassou em São Paulo | Foto: Euza Fiúza/ABr[/caption]
A quase dois anos das eleições municipais em 2016, a senadora e ex-ministra Marta Suplicy caminha com determinação para ser candidata a prefeita, sobretudo, contra o PT em São Paulo. Quanto à chance de ser eleita contra o PSDB que domina o Estado há 20 anos e tem mais quatro pela frente, ainda é cedo para se prever.
Mas Marta poderá se aliar aos tucanos, é claro, para abater o PT rumo a 2018. A fúria com que a senadora pediu demissão à presidente Dilma como ministra da Cultura, em novembro, confirma-se no estardalhaço da entrevista que concedeu há uma semana. A fala continua a ecoar por conta da força das palavras, mais os desdobramentos visíveis na tessitura da manifestação.
Há dois meses, Marta apresentou sua carta de demissão a Dilma. A presidente a leu, devolveu e pediu que a ministra esperasse sua volta de uma reunião econômica em Doha, capital de Qatar. Mal a companheira colocou os pés no avião presidencial, a ministra mandou entregar a carta no Planalto. Agressivo, o documento incluía um desafio à presidente recém-reeleita:
“Todos nós, brasileiros, desejamos, neste momento, que a senhora seja iluminada ao escolher sua nova equipe de trabalho, a começar por uma equipe econômica independente, experiente e comprovada, que resgate a confiança e credibilidade ao seu governo e que, acima de tudo, esteja comprometida com uma nova agenda de estabilidade e crescimento para o nosso país. Isto é o que hoje o Brasil, ansiosamente, aguarda e espera.”
Agora, veio a entrevista à repórter Eliane Cantanhêde em que Marta Suplicy joga Lula contra Dilma, confirma suas manobras para convencer o ex a lançar-se candidato a presidente contra reeleição da companheira no ano passado, critica a assessoria presidencial e a direção do PT, e determina a todo o aparelho petista:
— Ou o PT muda ou acaba.
A explosão de Marta apresenta como estopim a escolha do desafeto Juca Ferreira a ministro da Cultura, último pouso da senadora na Esplanada, onde ocupou antes o Turismo depois da reeleição de Lula. Mas o desenho da fala na entrevista expõe o projeto pessoal de voltar a disputar postos majoritários em São Paulo sem ser pressionada a ceder a vaga a companheiros.
À procura de um novo partido, Marta tem um trunfo: pode surfar no massacre que o PT sofreu no Estado com a derrota do companheiro inexperiente Alexandre Padilha, bancado por Lula. Em terceiro lugar, com apenas 18,2% dos votos, Padilha ajudou a abrir o caminho à reeleição de Geraldo Alckmin, que garante aos tucanos 24 anos de poder contínuo no Estado.
Agora desponta a eleição a prefeito. A força de Marta está na capital. Ali, o frustrado Padilha recebeu ralos 7% dos votos a governador. Na campanha, a então ministra da Cultura tentou ajudar. Numa carreata, subiu num caminhão para ficar ao lado de Dilma e do candidato, mas o presidente do PT, Rui Falcão, mandou apear e subir no caminhão que vinha atrás.
O troco da senadora em Falcão veio na entrevista. “O Rui traiu o partido”, fulminou Marta sem explicação. Ao longo do ano passado, a discreta, mas real, pressão interna no partido para lançar Lula contra Dilma não tocou Falcão, que hoje assume posições, no PT, mais dilmistas do que lulistas. É um dos sintomas de esvaziamento de Lula, que não pode mais se impor sozinho.
Apesar de tudo, a falta de respaldo pelo ex é mais uma garantia de que o PT não acolheria nova candidatura de Marta a prefeita. Ela, que nunca contou com Dilma, embora fosse sua ministra – na verdade, nem queria contar, preferiu ser alguém à parte e por isso apoiou a volta do lulismo ao poder.

[caption id="attachment_26258" align="alignnone" width="620"] Senadora Marta Suplicy entorna o caldo no PT e busca jogar Lula contra Dilma em nome de seu projeto | Foto: Gervásio Baptista/Agência Brasil[/caption]
Se Lula conseguir reeleger, em São Paulo, o impopular prefeito Fernando Haddad, a quem elegeu em 2012 numa das preterições a candidaturas da senadora Marta Suplicy, poderá aliviar o prejuízo que sofreu com o vexame da derrota de seu candidato a governador pelo PT, Alexandre Padilha, em outra preterição à ex-ministra da Cultura.
O desempenho precário do PT, em São Paulo, no universo das eleições do ano passado, desde a presidencial, ajuda a minar o poder do ex-presidente perante o Planalto. O tucano Aécio Neves recebeu 64% dos votos dos paulistas, contra 36% para Dilma. Veja-se que a reeleição poderia cair ali: a diferença, no país, a favor da presidente sobre Aécio foi de 3,28%.
Por isso, a prefeitura paulistana tem tudo para ser a prioridade municipal de Lula no próximo ano. Ele, que precisa de duas coisas: mostrar força ao Planalto rumo a 2018; e atender à gana pessoal contra sucessos eleitorais tucanos. Ainda mais neste momento em que o PSDB tem a garantia de visto de permanência por 24 anos contínuos no Palácio dos Bandeirantes.
Aí entra o fator Marta Suplicy. Se ela sair mesmo candidata a prefeita por outro partido ou apoiar algum concorrente para participar da derrota da reeleição de Haddad, terá uma revanche e tanta. Contra Lula e Dilma, os donos do PT, que não gostam dela, embora o ex mantenha relações pessoais com a companheira.
Mais na frente, na eleição presidencial, se o candidato da presidente for o paulista Aloizio Mercadante, chefe da Casa Civil, Marta terá mais uma razão para estar do outro lado. “Mercadante é o inimigo”, comunicou na entrevista que concedeu há uma semana:
“Mercadante mente quando diz que Lula será o candidato em 2018. Ele (Mercadante) é candidatíssimo e está operando nessa direção desde a campanha (2014), quando houve um complô dele com o Rui (Falcão, presidente do PT) e o João Santana (marqueteiro do Planalto) para barrar Lula.”
Ainda sobre o ex, referência direta da senadora na entrevista para paparicar o companheiro e hostilizar Dilma, Marta definiu a posição dele no poder central desde a reeleição da sucessora:
— O Lula está fora. Totalmente fora.
E o que Lula tem a ver com a fala da ainda companheira Marta Suplicy que tenta aprofundar o desencontro político entre ele e Dilma? Nada a ver. Nem interessa a Lula procurar mais conflito com a sucessora, pois o seu plano para retomar o Planalto em 2018 precisa do apoio de Dilma, que não parece animada com o projeto do companheiro.
A entrevista de Marta apoia-se em Lula para fustigar a presidente. Até com incoerência relativa, pois foi o ex-presidente quem torpedeou a ideia da companheira em ser candidata do PT a prefeita em 2012, quando preferiu Haddad. O mesmo filme que se repetiu no ano passado: Lula cortou a vontade de Marta em ser candidata ao governo, ficou com Padilha.
Mas o que é incoerência relativa, no jogo político? No caso atual de Marta, é oportunismo com dose de cinismo. Ela valoriza Lula para se desforrar de Dilma. Atrevida, Marta, ministra da Cultura no ano passado, desafiou a presidente que a nomeou e procurou Lula com insistência para estimular o ex a ser candidato contra a reeleição da outra companheira.
Na última quarta-feira, completaram-se dois anos desde que a presidente Dilma assegurou a promessa de uma redução média de 20,2% na conta de luz. “No início de 2013, a conta de luz ficará até 16,2% mais barata para as residências e até 28% para as indústrias, dependendo do nível de tensão”, prometia dois meses antes, quando comemorou: — Será a maior redução nas tarifas de energia elétrica já registrada no Brasil. Naquele novembro de 2012, em seu programa de rádio, a presidente passou a afirmar que, todos os meses, a conta de luz se tornaria uma prova impressa de “menos gastos para as famílias e mais competitividade para nossas indústrias, que poderão oferecer produtos mais baratos para toda a população”. A promessa se tornou possível em 14 de janeiro de 2013, com a publicação da sanção de Dilma à lei que renovou as concessões de distribuição e geração de eletricidade que venceriam a partir deste 2015. Turbinada pela concessão de subsídios fiscais do governo a empresas da área, a nova lei, prometeu, derrubaria o preço da conta de luz e estimularia o consumo de outros produtos. Nove dias depois, a presidente comemorou em cadeia nacional com televisão e rádio. “Com essa redução de tarifa, o Brasil, que já é uma potência energética, passa a viver uma situação ainda mais especial no setor elétrico”, contava com a queda do custo da energia e o aumento da produção elétrica: “Esse movimento simultâneo nos deixa em situação privilegiada no mundo. Isso significa que o Brasil vai ter energia cada vez melhor e mais barata, significa que o Brasil tem e terá energia mais do que suficiente para o presente e para o futuro, sem nenhum risco de racionamento ou de qualquer tipo de estrangulamento no curto, no médio ou no longo prazo.” A queda do governo na real estava impressa em uma entrevista do novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, nos jornais da última quarta-feira — outro 14 de janeiro, mas diferente do anterior porque, agora, aconteceu apenas duas semanas depois da posse de Dilma em novo mandato presidencial. O ministro anunciou que chegou o momento do “realismo tarifário” na conta de luz. A realidade passou a surgir com força na cobrança da eletricidade desde a reeleição da presidente em outubro, mas deve se tornar mais dramática ao longo deste ano. Na avaliação da equipe do Ministério da Fazenda, deve subir em torno de 30% desde janeiro a dezembro. Com isso, haveria o impacto de 0,9% na inflação medida pelo IPCA. Se o governo espera que a inflação anual não passe do teto da meta de 6,5%, o choque elétrico na da conta pode queimar 7,2% desse limite. É o preço que a equipe econômica paga pelo corte do subsídio de R$ 9 bilhões que iria para o setor elétrico neste ano. O ministro Levy parece estar preparado para colocar o dedo na tomada. O realismo tarifário conta com alguma concessão à inflação neste primeiro ano de novo governo. O lucro seria político. A incolumidade das contas públicas poderia significar pontos ganhos na conquista de confiança pela nova política econômica, como no corte de subsídio. Dilma? Não diz nada. Porém, o novo ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, recomendou moderação aos consumidores. “Não é racionamento”, tentou acalmar os clientes da eletricidade. “Ela existe, mas é cara”, argumentou a respeito da nova bandeira tarifária, sistema que cobra mais caro de quem consome mais. Ele quer que cada um planeje o seu consumo para pagar menos na conta. l

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