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Que tal conhecer as músicas que mais embalaram os redatores, designers e fotógrafo da equipe Opção? É só dar play, está uma delícia! Alceu Valença – Como Dois Animais Carne Doce – Clichê Deprê Céu – Streets Bloom Justin Bieber - Love Yourself Justin Bieber – Sorry The Saints – This perfect day Twenty One Pilots – Ride Ventre – Pernas

[caption id="attachment_62521" align="alignnone" width="620"] Foto: Reprodução/Tumblr[/caption]
Jéssica Alencar
Hoje eu acordei com preguiça de não ser eu. Não, você não pode contar suas vitórias, tem muita inveja por aí. Quem dirá seus planos; é “batata”, eles não dão certo se você espalhar aos quatro ventos.
Olha, não saia sorrindo pela rua afora é até perigoso. Seja um cliente impaciente para ser bem atendido. Coloque seus fones de ouvido e não converse com estranhos. Não aceite desaforos e jamais se meta em problemas alheios.
Não, você não pode ligar, dizer que gosta, muito menos dar um “sim” logo de cara. Querida, tem que fazer joguinhos e, como uma boa mulher, esperar ser escolhida. Meu Deus, tudo menos dizer que ama. Afinal, as pessoas são mesmo malucas e gostam de quem não gostam delas e vice-versa. Se você trata bem demais, não espere ser bem tratado.
Para viver neste mundo é simples, é só seguir esta ordem invertida de ser feliz. Esta lei de pensar só em si, viver desconfiado, metendo o riso pra dentro da alma pra não dar bandeira, levando a sério estas tantas coisas que esperam de você. Ora, é bem mais simples viver sem viver, não é? Difícil mesmo é assumir os riscos, sentir afeto. Difícil mesmo é sair pela rua vestido só de você, amar sem ser correspondido e deixar também que te amem. Difícil é reconhecer seus erros e se fazer forte em cada fraqueza. Difícil é fazer dos seus medos, pontes. Do seu “achismo”, humildade. Das suas derrotas, perseverança. Mas, veja bem, de todas as dificuldades a maior é não ser você.
Jéssica Alencar é jornalista, social media e metida à escritora. Quer viajar o mundo todo e não vive sem chocolate.

O longa divide opiniões, mas algo é certo: DC/Warner mostram que não vão seguir os passos da Marvel nos cinemas e apostam em um filme feito para fãs que têm mais experiência em HQs
[caption id="attachment_62504" align="aligncenter" width="620"] "Batman vs. Superman" marca a reentrada da DC Comics nos cinemas. Agora vai?[/caption]
ANA AMÉLIA RIBEIRO
Especial para o Jornal Opção
O ano de 2016 é o ano das HQs mais aguardadas no cinema. Teremos: “Capitão América: Guerra Civil” (28/04), “X-Men: Apocalipse” (18/05), “Esquadrão Suicida” (04/08) e “Doutor Estranho” (03/11). O pontapé inicial foi com “Deadpool”, no dia 11 de fevereiro, logo seguido pelo recentemente lançado “Batman vs. Superman: A Origem da Justiça” (24/03). E o que falar desse filme que “mal” chegou aos cinemas e já é considerado um sucesso de bilheteria, e de críticas? Muitas coisas! Veja:
O universo das HQs no cinema
Desde os anos 2000, com o primeiro filme dos X-Men (Bryan Singer), os filmes de quadrinhos foram se “moldando” aos cinemas. Tivemos grandes blockbusters desde então, e alguns fracassos pelo caminho. Porém, em parceria com a Warner, a DC está desde o final dos anos 1980 caminhando na corda bamba, que é a linha tênue entre um bom filme de herói e catástrofes de bilheteria. Oito anos depois do fracassado “Batman & Robin” (Joel Schumacher), em 2005 o diretor Christopher Nolan ficou com a responsabilidade de recriar o Homem Morcego nos cinemas, trazendo para a telona uma trilogia de um Batman mais sombrio, com uma pegada realista e mais humana. Com o sucesso de “Batman Begins”, DC/Warner, que estavam há 19 anos sem lançar filmes sobre o filho de Krypton, lançam em 2006 “Superman: O retorno” (Bryan Singer) — até então as produções “mais recentes” sobre o filho de Krypton eram os seriados “Lois e Clark – As Novas Aventuras do Superman” (1993-1997) e “Smallville” (2001-2011). Apesar das boas críticas, e da boa bilheteria na época, a Warner decidiu não dar sequência ao filme do Superman, e deixou uma promessa de reboot para o futuro, focando, apenas, no encerramento da trilogia do Cavaleiro das Trevas de Nolan. A Marvel, no entanto, foi pioneira na arte de construir personagens. Em 2008, com “Homem de Ferro” (Jon Favreau), ela deu início ao Universo Marvel dos cinemas, e a partir daí todos os filmes lançados por ela foram para construir a narrativa de “Os Vingadores – The Avengers” (Joss Whedon), lançado em 2012. Nesse momento, com o final da trilogia dirigida por Christopher Nolan, DC/Warner “perceberam” que estavam “atrasadas” em relação a construções de universo de filmes de heróis. Então, com a consultoria de Nolan, DC/Warner contratam Zack Snyder (“300” e “Watchmen”) para dirigir e criar o Universo DC nos cinemas, começando em 2013 com o polêmico “Man of Steel – O Homem de Aço”.O Filho de Krypton vs. O Morcego de Gotham
[caption id="attachment_62503" align="alignleft" width="300"]

“Ding, ding, ding, ding, ding”
O que esperar dos próximos filmes da DC/Warner no cinema? Acredito que muita coisa boa está por vir, começando com “Esquadrão Suicida”. Ano que vem tem o filme contando sobre as origens da Mulher Maravilha, no dia 22 de junho, e a “hora da verdade” com a “Liga da Justiça - Parte 1” chegando aos cinemas no dia 16 de novembro — e até lá muitas teorias serão criadas graças aos easter eggs de “BvsS”. E muita coisa pode mudar no arco, dependendo do sucesso dos próximos lançamentos e da repercussão de “A Origem da Justiça”. Um adendo: Falando um pouco das atuações, o filme traz novamente Henry Cavill como Superman, só que agora interpretando o filho de Krypton bastante confuso com suas ações, desde sua batalha contra Zod. Amy Adams, de Lois Lane, mostra o que é ser uma donzela em perigo. Diane Lane, a Martha Kent, é a ponta do iceberg da cena mais clichê (e a mais funcional) do filme. O filme também conta com a atuação de Ben Affleck como Batman. O ator trouxe para as telonas um Homem Morcego mais obcecado, e visivelmente perturbado após 20 anos “trabalhando” como o Cavaleiro das Trevas de Gotham. O experiente Jeremy Irons vive o “mordomo-mecânico-voz da consciência” Alfred Pennyworth; a lindíssima Gal Gadot, de Mulher Maravilha, surpreendeu bastante interpretando a Princesa das Amazonas. Por último, mas não menos importante e um pouco decepcionante, Jesse Eisenberg como Lex Luthor. Ele recriou o dono da LexCorp mais psicótico e exagerado, com uma pitada de Coringa, deixando muito claro durante o filme que seu relacionamento conturbado com o pai deixou ele mais agressivo com figuras de autoridade, vamos por assim dizer. Ana Amélia Ribeiro é jornalista e fã incondicional de quadrinhos. DCnauta, Marvete e muito apaixonada pela Turma da Mônica.
Segundo livro do maranhense radicado em Goiânia, Kaio Bruno Dias, o intitulado “Respeite a Solidão Alheia” é um retrato da vida cotidiana
[caption id="attachment_62467" align="alignnone" width="620"] Por meio da literatura, Kaio nos transporta e nos sensibiliza pela busca do nosso próprio Eu | Foto: Reprodução[/caption]
Marielle Sant’Ana
Sabe aquele trecho da música “Quase sem querer” do Legião Urbana, “às vezes o que eu vejo quase ninguém vê”? Bom, é bem isso que a gente enxerga ao se deparar com a poesia do mais goiano que muito goiano, o maranhense Kaio Bruno Dias, no seu mais recente livro lançado “Respeite a solidão alheia”. Ele tem a capacidade de nos fazer perceber coisas que a gente, insensivelmente, não nota em nossas vidas cotidianas.
Com simplicidade e uma linguagem contemporânea despretensiosa, que representa o nosso jeito coloquial de expressar ideias, a obra nos diz a partir de uma perspectiva intimista, introspectiva e também extrospectiva sobre temas que estão divididos em nove partes relacionadas à solidão, amor, frustrações, perda de ônibus e tantos outros. Coisas que uma maioria já deve ter passado, passa ou passará algum dia.
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A obra, a partir de uma perspectiva intimista, diz sobre temas variados, que vão desde a solidão à perda de ônibus | Foto: Divulgação[/caption]
Quem nunca deixou a tevê ligada para abafar o som da própria solidão? Ou ficou no Facebook, Whatsapp e tantos outros aplicativos que visam a interligação entre pessoas, mas se sentia desconectado de si mesmo, solitário em meio a multidão? Um dos poemas que se pode destacar, duramente, esta nossa realidade é esse:
“sempre que ficava só
deixava uma música tocando
para não ter a sensação
de estar sozinho.”
O livro “Respeite a solidão alheia” nos diz algo que vai além da própria solidão tão característica dos escritores ao elaborarem expressivamente seus textos. O poeta, fazendo-nos perceber nossa própria solidão enquanto leitores e nossas identificações com os escritos de algo alheio a nós, transforma sua visão literária singular em algo coletivo, compartilhado a todos os que o lerem.
Assim, por meio da literatura, Kaio nos transporta e nos sensibiliza pela busca do nosso próprio Eu. Uma busca feita por lobos e lobas solitários em que só quem passa sabe e só quem vive sente. Neste mundo contemporâneo enlouquecido, onde “nada é feito para durar” como já anunciou o sociólogo Bauman, essa tal busca por quem somos é uma atitude que pode ser encarada como “corajosa” diante do espelho feito pela nossa consciência. Uma procura, portanto, que deve ser respeitada por configurar-se na mais bela e pura solitude.

Gravado em outubro de 2014 no estúdio Rancho de la Luna, em Joshua Tree, no deserto da Califórnia, segundo álbum da banda goiana será lançado em junho pelo selo HBB

[caption id="attachment_51120" align="alignleft" width="300"] Maestro e violonista Alessandro Borgomanero é responsável pelo concerto desta sexta[/caption]
Com o maestro e violinista Alessandro Borgomanero, a Orquestra Filarmônica de Goiás se apresenta na sexta-feira, 1º de abril. O concerto traz composições dos períodos clássico, barroco e romântico, com peças importantes, como a Serenata Noturna, de Mozart. Os músicos também executarão peças como Serenata para Cordas, de Dvoràk, e obras de Battaglia e de Heinrich Biber. O concerto começa às 20h30, no Teatro Basileu França. Não se atrase.

Em entrevista ao Jornal Opção, produtor do evento adianta, sem querer, algumas atrações que serão anunciadas na manhã desta terça-feira (29/3), mas guarda surpresas

Confirmado pela produção do evento, o músico será a primeira atração da semana, que vai de 9 a 15 de maio em diversos locais da cidade

Banda carioca toca a partir das 17 horas no Complexo Estúdio & Pub, no Centro, e mostra canções do disco de estreia, lançado em 2015

Turnê comemorativa começou no dia 18 de março em Taubaté (SP) e passa neste sábado por Goiânia com um pouco de cada álbum da carreira da banda capixaba

Quarto álbum de estúdio da cantora paulista chega ao público na certeza de uma artista já madura

Porta-voz da humanidade contemporânea, a brasileira merece o reconhecimento; para vencer, porém, terá que lutar contra a supremacia masculina e eurocêntrica de uma disputa que só reconheceu 14 mulheres em 115 anos

[caption id="attachment_62111" align="alignnone" width="620"] Karol Conka é uma das atrações do Cerrado Mix, no Oscar Niemeyer Foto: divulgação[/caption]
A fim de reunir públicos diversos por meio da música, arte e esporte, além de envolvê-los em suas múltiplas culturas, o Cerrado Mix realiza, com muita descontração e diversão, seu primeiro festival. Nos palcos do Oscar Niemeyer, apresentam-se Tribo da Periferia, Karol Conka, Filipe Ret, Hungria, Kamika-z, Maneva e os DJs Daniel de Mello e Arthur.
Além dos shows, pista de skate, slackline e bungee jump animam a galera. São dois dias de muita música e esporte. Na sexta-feira e sábado, 1º e 2 de abril, os portões abrem às 20h; as apresentações começam às 22h. Os ingressos de um dia custam R$ 40 e o passaporte para o evento sai a R$ 60. Mais informações, você encontra na página oficial do Cerrado Mix Festival no Facebook.

[caption id="attachment_62236" align="alignnone" width="620"] Foto: Divulgação[/caption]
Em abril, a WA Imagem realiza a 3ª Edição do Projeto de Fotografia Contemporânea F/5. Com início na sexta-feira, 1º de abril, a iniciativa conta, na abertura, com a presença dos renomados fotógrafos Eugênio Sávio, Nair Benedicto, Diógenes Moura, João Marcos Rosa e Pio Figueira.
Eles discutem temas diversos, que vão desde fotografia autoral até registro documental e jornalístico. Gratuito, o bate-papo será às 20h, no auditório Marisa Roriz da área III da PUC-GO. O projeto contempla ainda palestras e oficinas, realizadas aos finais de semana; são 20 vagas, cada, e os interessados devem se inscrever através do site www.waimagem.com.br/cursos.