Opção cultural

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Mondrian em Brasília

A exposição “Mondrian e o Mo­vimento de Stijl”, em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil de Brasília, chega à sua última semana. Da figuração à abstração, a mostra expõe um panorama com pinturas, desenhos arquitetônicos, maquetes, mobiliários, documentários e publicações da época. Além disso, fotografias de artistas do movimento holandês de vanguarda moderna “De Stijl” (O Estilo) compõem a ex­posição. Com visitações gratuitas, de quarta a segunda-feira, das 9 às 21h, a mostra vai até o sábado, 4 de ju­nho, no Setor de Clubes Sul, em Brasília.

Grupo Teatro Destinatário apresenta o espetáculo “O Abajur Lilás”

abajur LilásEm parceria com o Espaço Cultural Novo Ato e com a Escola de Música e Artes Cênicas da UFG, o Grupo Teatro Des­tinatário fica em cartaz com o espetáculo “O Abajur Lilás”. Escrita pelo dramaturgo Plínio Marcos, em 1969, a peça retrata a vida dos que estão à margem da sociedade brasileira. São personagens que vivem o “mocó”, cenário da zona de prostituição. Com classificação indicativa de 18 anos, a peça fica em cartaz nos dias 4 e 5 de junho e nos próximos dois finais de semana. A apresentação começa às 20h e os ingressos custam R$ 20, a inteira.

Lançamentos

Livro

Foto: Divulgação   Diários da Presidência Volume 2 Dividido em quatro volumes bianuais, “Diários da Presidência — Volume 2”, de Fernando Henrique Cardoso, chega agora às livrarias com relatos dos anos 1997 e 1998. Autor: Fernando Henrique Cardoso Pre­ço: R$ 79,90 Companhia Das Letras        

Música

Música Thank You (Deluxe) Produzido pela artista e por Ricky Reed, “Thank You”, segundo álbum de Meghan Trainor, conta, na versão deluxe, com 15 faixas inéditas, incluindo o single “No”. Intérprete: Meghan Trainor Pre­ço: R$ 29,90 Sony Music  

Filme

FilmeOrgulho e Preconceito e Zumbis Releitura do clássico  de Jane Auten, o longa de Burr Steers figura uma Elizabeth Bennet mestre em artes marciais e um violento matador de zumbis Sr. Darcy. Direção: Burr Steers Pre­ço: R$ 39,90 Sony Pictures

“Atualmente, temos mais escritores que leitores”, diz Fal Azevedo

Quinto encontro da série de oficinas de escrita criativa da UBE-GO acontece no próximo sábado, 28, e irá debater sobre quais são as contradições da literatura contemporânea A União Brasileira dos Escritores (UBE) — Seção Goiás está promovendo uma série de oficinas de escrita criativa. No último sábado, 21, a UBE recebeu de casa cheia o escritor e jornalista Edson Aran, que falou sobre a relação da literatura com o momento atual e, sobretudo, a respeito das novas plataformas e formas de se fazer literatura atualmente. E, no próximo sábado, 28, acontece a quinta oficina desta segunda edição da série. A convidada é a escritora, tradutora e professora Fal Azevedo, cuja oficina tem o instigante título “As contradições da literatura contemporânea”, tema que promete render boas discussões. Ela diz que a literatura atual é contraditória em dois sentidos principais: em relação a outras épocas e também entre si. “E tanto o escritor quanto o leitor têm que lidar com essas contradições”, afirma. Um exemplo claro dessas contradições da literatura contemporânea, segundo ela, é que “nunca foi tão fácil produzir literatura. Temos mais tecnologia, mas também temos mais pessoas lendo. Por outro lado, nunca foi tão difícil conseguir leitores. Como temos muita gente escrevendo, para convencer alguém a ler os seus textos, é necessário muito apelo.” Para ela, ser contemporâneo é se deslocar de sua época para, assim, entendê-la melhor. “O deslocamento do tempo no qual vivemos nos torna não apenas contemporâneos, mas também conscientes. Verificar as fontes de nossa época torna o trabalho do escritor mais interessante e consciente. Pensar nossa relação com a história é essencial para a literatura atual”, relata. A oficina de Fal Azevedo acontece no sábado, 28 de maio, das 9h às 12h e das 14h às 17h. As inscrições são gratuitas e as vagas limitadas. Os interessados devem se inscrever exclusivamente pelo site www.ubeoficinas.com.br. O local: a sede da UBE-GO, localizada na Rua 21 nº 262, no Centro, ao lado do Colégio Lyceu de Goiânia. Serviço: Oficina de Escrita Criativa Data: 28 de maio de 2016 Local: União Brasileira dos Escritores – Seção Goiás | Rua 21 nº 262, no Centro, ao lado do Colégio Lyceu de Goiânia Horário: 9h às 12h e 14h às 17h

Playlist Opção

Um pouco mais cedo, devido o feriado, a Playlist Opção traz as músicas mais escutadas nos últimos dias pela equipe do Jornal Opção. Bora dar play? Ariana Grande – Side to Side Gang Green – Alcohol Iron Maiden – Dance Of Death Joe Satriani – Made of Tears Lisabi – Hostage Paulo Diniz – I Want to Go Back to Bahia Rage Against The Machine – Testify Rammstein – Engel Rihanna – Love On The Brain The 1975 – A Change Of Heart

Soneto da Etérea Paixão

[caption id="attachment_66877" align="alignnone" width="620"]Reprodução/Tumblr Reprodução/Tumblr[/caption] [relacionadas artigos="66369"] Nesta Terça Poética, branca na folhinha, caro leitor, você se apaixona etereamente por Maria Lúcia Gigonzac, sonetista reclusa, graduada na Universidade de Saint-Denis, em Paris, capital da França. Originalmente, o poema foi publicado na antologia “Literatura Goyaz”, de 2015, organizada por Adalberto de Queiroz. Faça parte do “Terça Poética”, um projeto que borda de poesia suas tardes modorrentas de terça-feira. É só enviar-nos seus poemas para [email protected]. E fique de olho, pois logo você conhece mais um projeto do Opção Cultural; desta vez, voltado para contos e crônicas. Eis “SONETO DA ETÉREA PAIXÃO”. Maria Lúcia Gigonzac De encantos sucumbistes às rimas amorosas E ardendo de paixão, encontro então marcaste. Desejos declaraste, em versos e em prosas, À folha virginal, tão logo tu chegaste. Deitaste sem pudor tua alma simples, nua, Sobre a página branca, e ao amor te entregaste. As palavras: lençóis e véu em rima tua, E penetrando a trova, em êxtase entraste. Nas folhas do teu leito, então bardo, cantaste, E teu canto ecoou; acordaram-se estrelas Lá do alto dossel: diamantes dos engates Caíram no lençol e o verso pôde tê-las. Sutis trovas, então, do enlace refulgente, Voaram pelos céus como estrela cadente!

Jornal Opção é homenageado pelo Conselho Municipal de Cultura

[caption id="attachment_66815" align="alignleft" width="300"]Capa da última edição do caderno Opção Cultural, que valoriza a literatura e arte | Divulgação Capa da última edição do caderno Opção Cultural | Divulgação[/caption] Em comemoração aos 30 anos da entidade, a Prefeitura realiza uma solenidade em valorização às pessoas ligadas à Cultura Por meio da secretaria municipal de Cultura e Conselho Municipal de Cultura, a Prefeitura de Goiânia realiza, na segunda-feira, 30 de maio, a solenidade de comemoração dos 30 Anos do Conselho Municipal de Cultura. Na ocasião, será entregue a Medalha e Diploma de Honra ao Mérito Cultural a importantes pessoas, que fizeram e fazem parte da história do Conselho. O Jornal Opção é um dos homenageados por sua ação e, assim, será agraciado com o Certificado de Honra ao Mérito Cultural. O evento acontece no Centro Cultural Martim Cererê, às 19h.

Clarice Lispector, a mulher que se tornou um mito

Sucesso nos Estados Unidos, volume único dos contos da escritora é lançado no Brasil

As diversas formas de se contar uma história

Em “A angústia da relevância”, a ficção é elevada a um exercício que põe à prova os limites do fazer literário

Estão abertas as inscrições para o Prêmio Jabuti 2016

[caption id="attachment_66598" align="alignnone" width="620"]Foto: Divulgação Foto: Divulgação[/caption] Estão abertas, desde o dia 16 de maio, as inscrições para o maior prêmio literário do Brasil, o Jabuti. São 27 categorias e o vencedor de cada uma ganha, além do Troféu Jabuti, um prêmio no valor de R$ 3.500. As principais categorias são: Livro do Ano — Ficção e Li­vro do Ano — Não Ficção, cujos vencedores recebem, cada um, R$ 35 mil. Para concorrer, a obra tem que ser inédita e escrita por um autor brasileiro, além de publicada em língua portuguesa no Brasil, em primeira edição, entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2015. As inscrições vão até 15 de julho e podem ser feitas tanto pelo autor, co­mo pela editora da obra, no site www.premiojabuti.org.br, onde es­tá disposto o regulamento completo da premiação. Esta é a 58ª e­di­ção do Prêmio Jabuti e as inscrições vão até o dia 15 de julho de 2016.

Bandas Versalle e Sótão sobem no palco do Bolshoi no domingo, 29

[caption id="attachment_66594" align="alignnone" width="620"]Foto: Divulgação Foto: Divulgação[/caption] Em Goiânia, todo dia é dia de rock. E é assim que, no domingo, 29, a banda Versalle, de Rondônia, e os goianos do Sótão sobem no palco do Bolshoi Pub pela quarta noite da série Palco Interativa. A Versalle sugiu em 2009 e ficou conhecida depois de participar do “Super­star”, programa da Rede Globo. Neste ano, a banda fez uma elogiada apresentação no festival Lollapa­looza. Já a galera do Sótão faz parte do rock goiano e tem agitado a cena com um rock’n’roll chiclete e um ritmo que coloca a todos para dançar. O Palco Interativa #4 tem entrada proibida para menores de 18 anos. O Bolshoi Pub fica na Rua T-53, 1140, no Setor Bueno.

Frida Kahlo em Brasília até dia 5

[caption id="attachment_66803" align="alignnone" width="620"] Frida Kahlo Autorretrato (1943) | Foto: Reprodução/Banco do México Diego Rivera/Frida Kahlo Museums[/caption] A exposição “Frida Kahlo — Conexões entre Mulheres Sur­realistas no México”, que reúne 30 obras da artista, está na Caixa Cultural de Bra­sília até o domingo, 5 de junho. Na pró­xima semana, o feriado é uma ótima oportunidade para ir ver o trabalho da artista. São 20 óleos sobre tela e 10 obras em papel, entre desenhos, colagens e litografias. Há também artistas como María Izquierdo, Remedios Varo e Leonora Carring­ton. Idealizada e co­ordenada pelo instituto paulista Tomie Ohtake, a exposição tem entrada franca.

Rápidas

- No sábado, 28, às 16h, acontece mais uma edição do projeto Sábado no Parque. Desta vez, em edição especial, o projeto circula pelas diversas regiões de Goiânia onde ge­ral­mente as ações culturais não costumam chegar. O projeto começa pela região Noroeste, nos bairros São Domingos, Floresta e Boa Vista. - Programação conta com: palco aberto, rodada de poesia com poetas convidados e moradores da região, shows, espetáculo de teatro, distribuição de livros e mudas nativas do cerrado, entre outras. Não dá pra perder.

Lançamentos

[caption id="attachment_66572" align="alignleft" width="177"]Foto: Divulgação Foto: Divulgação[/caption] Livro Tá Todo Mundo Mal Mais conhecida como Jout Jout, Julia Tolezano lança agora um livro que reúne diversas angústias, como as de seus vídeos do canal no YouTube, “Jout Jout, Prazer”. Autor: Jout Jout Preço: R$ 29,90 Companhia das Letras     [caption id="attachment_66573" align="alignleft" width="222"]Foto: Divulgação Foto: Divulgação[/caption] Música Dangerous Woman (Deluxe) Após “My Everything”, de 2014, Ariana Grande lança seu terceiro álbum de estúdio. Produzido por Max Martin, o disco traz os hits “Be Alright” e “Let me Love You”. Intérprete: Ariana Grande Preço: R$ 33,90 Universal Music   [caption id="attachment_66571" align="alignleft" width="193"]Foto: Divulgação Foto: Divulgação[/caption] Filme Joy — O Nome Do Sucesso David Russell reúne em “Joy” o mesmo elenco de “O Lado Bom da Vida” (2012), Bradley Cooper e Jennifer Lawrence, atriz indicada ao Oscar por sua atuação na obra. Diretor: David Russell Preço: R$ 39,90 Fox/Sony

Teletransporte caboclo

[caption id="attachment_66544" align="alignnone" width="620"]Reprodução/Tumblr Reprodução/Tumblr[/caption] Roberto Mello Especial para o Jornal Opção — Richard, Gere, o nome dele é Richard, como o teu, Gere. Ele também gosta dos japoneses, do Japão, contanto que fiquem lá, bem longe, porque acha que, no fundo, são racistas, não foi à toa que se associaram com os nazistas, e o medo que ele diz ter sentido quando viu, pelo cinema americano, a crueldade deles, se eles tivessem vencido a guerra, babau pros negros, ciganos, pardos e mulatos e comunistas e brancos e tudo o mais que não fosse pureza racial. Gere, o Richard entrou numas que podia te incorporar meio assim pela umbanda ou coisa parecida, e aí deu pra puxar os olhinhos, os seus olhinhos infantis como os olhos de um bandido, já dizendo a canção. Aí, o cara me diz que baixou o santo e que ficou incorporado; se bem que pra ele seria mais é encorpado porque suas mãos avultaram e ele, de repente, sentiu que elas andavam sozinhas nas curvas deliciosas de sua mulher que, pelo jeito, não desconfiava de nada, sem saber que estava trepando com um bandido chegado a mistificações quânticas. É, é isso mesmo, o cara é perfeccionista e gosta de ir fundo nas coisas. Não vê que ele procurou um professor de física daqueles que dizem que São Paulo, a cidade, é mera ilusão, que não existe, e aí perguntou pro teacher se era possível aquilo, transar com sua mulher como se fosse tu, Gere, e não só na ilusão do pensamento, mas na batatolina das coisas naquele entremeio de corpúsculo-onda, mais pra um, mais pra outra, a ponto do Chico Xavier dizer “com esses aí eu não me meto”, nem sei se isso é verdade, foi o que ele, Richard, me contou, depois que foi consultar o médium pra saber se sua mãe estava passando bem, lá no além. Que, segundo ele, Richard, e o tal professor, também não existe mais, pelo menos daquele jeito que aprendemos no espiritismo ou no catolicismo, já que a essa altura do campeonato tudo dá no mesmo, que o além é bem aqui, do meu lado, no paralelo, que nem alelo da lua. Bom, mistifiquei, porque eu também não ia perder a chance; tem certeza que tua mulher não percebeu nada, perguntei, e aluí, no sentido goiano, que nem Bernardo Élis, no seu “Veranico de janeiro”, abonado por Aurélio, disse: “Falou, papudo — pensou o rezador sem aluir do lugar” e eu não era nem rezador nem nada; se bem que pensando melhor a reza não é um teletransporte? Mas, eu só queria usar o verbo aluir que sempre me coçou o quengo, no sentido de arruinar a dialética do Richard, só que esse verbo é danado e quer dizer também sem se mexer, sem sair do lugar, e era como eu me sentia, teletransportado-fixo ali ouvindo aquelas patranhas da cabeça de um infeliz pobre diabo que pra fazer algum carinho na mulher precisa de ti, Gere, fantasminha inoculado em celuloide na cabeça de um vagau jeca tatu cotia não. Mãos grandes e fortes de um gigolô bem prof cobrindo em toda a extensão “omnimodamente”, carteirou o desgraçado, a carne macia de sua mulher. Era um foder por procuração, Gere, mas quem sou eu para condenar o Richard, ou quem quer que seja depois da física quântica?