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Reconciliação verdadeira ou uma tática oportuna?

Dessa vez, os líderes palestinos parecem mais determinados a respeitar o que foi assinado e garantem que a tentativa de união não vai ruir como em 2008, 2010, 2011 e 2012

Embaixada da Indonésia promove almoço para Goiás nesta quarta-feira

[caption id="attachment_2620" align="alignright" width="310"]A embaixada da Indonésia, em Brasília, será o palco da primeira reunião entre o novo secretário de Indústria e Comércio, Bill O’Dwyer, com países asiáticos A embaixada da Indonésia, em Brasília, será o palco da primeira reunião entre o novo secretário de Indústria e Comércio, Bill O’Dwyer, com países asiáticos[/caption] A posse do empresário anapolino William O’Dwyer como secretário de Indústria e Comércio de Goiás acontecerá na terça-feira, 29, às 11 horas, no auditório Mauro Borges, do Palácio Pedro Ludovico. Deverão estar presentes alguns embaixadores. Dois deles já confirmaram presença: Wilfried Grolig, da Alemanha, e Sudaryomo Hartosudarmo, da Indonésia, que, na quarta-feira, 30, oferece na embaixada em Brasília, um almoço para Goiás. Na ocasião, William e um gru­po da SIC se encontrarão com vários representantes de paí­ses asiáticos –– o grupo, que é liderado pela Indonésia, conta com países como Malá­s­ia, Fi­li­pinas, Cingapura, Tailândia e Viet­nã –– para apresentar-lhes as capacidades do Estado de Goiás. O secretário diz que será um almoço em homenagem a Goiás, do qual poderão sair bons frutos para o Estado, principalmente na questão comercial. Essa facilidade com que William –– mais conhecido como Bill –– tem para costurar conversas com o exterior, visto que é o cônsul honorário da Alemanha em Goiás, foi um dos fatores que levaram o governador Marconi Perillo a escolhê-lo para substituir Rafael Lousa, que assumiu a pasta após a saída de Alexandre Baldy, no início deste ano.

Em “lua de mel” com os vereadores

No fim da semana passada, o prefeito João Gomes (PT) convidou os vereadores para uma reunião. A maioria –– 18 dos 23 –– atendeu ao chamado e foi à prefeitura. Em pauta estavam os pedidos feitos pelos vereadores em relação a problemas pontuais na cidade, como buracos provocados pelo período chuvoso, excesso de mato, etc. Pelo que consta, a reunião foi produtiva. O vereador Amilton Filho, do Solida­riedade, partido da base do prefeito, diz que o relacionamento da Câmara com a prefeitura foi excelente nos últimos anos em muito devido à alta popularidade do ex-prefeito Antônio Gomide. Assim, até o momento, essa boa relação foi transferida para o atual prefeito. “Ainda estamos em lua de mel com o prefeito, pois ele manteve a equipe e o trabalho continua.”

Gomide: desafio para ser conhecido

Antes de se desincompatibilizar, Antônio Gomide (PT) enfrentava a questão de que era um prefeito muito bem avaliado –– provavelmente, o gestor com a melhor avaliação do país ––, mas que, num disputa para governador, precisaria ser conhecido fora de Anápolis. Essas pontuações vieram tanto daqueles que não o queriam como candidato como dos aliados, uma vez que, não sendo conhecido, Gomide tem margem para crescer. Lançado como o pré-candidato oficial do PT, Gomide então começou sua trajetória para se tornar conhecido. Além de encontros nas muitas cidades que tem visitado, o ex-prefeito tem marcado presença constante nos veículos de comunicação dessas cidades. A intenção é clara: mostrar a que veio para o povo. Além disso, Gomide tem estado ativo nas redes sociais.

Única certeza

Dizem que o homem faz e acontece (ou desfaz e não acontece) porque é o único animal que sabe que vai morrer. E esta é, dizem, a única certeza do pobre homo sapiens neste vasto mundo: sua morte. Por analogia, todo sujeito também tem certeza da morte de seus semelhantes. Foi essa, aliás, a grande angústia da minha primeira infância. Descobri a morte aos 6 anos, quando perdi meu primeiro amigo num atropelamento. Depois disso, adquiri um medo insano de ficar pra semente, como então se dizia. Era o avesso do medo de morrer: eu temia que as pessoas amadas morressem todas antes de mim. Antes de morrer, passado dos 100 anos, o arquiteto Oscar Niemeyer deu uma entrevista que reavivou esse meu temor de infância. Ele disse que a grande desvantagem da longevidade não é a degradação física, mas a inevitável perda de amigos e entes queridos. Numa palavra, para Niemeyer, o mal de viver demais era a solidão. São comuns histórias de pessoas idosas que não suportam a viuvez e morrem logo em seguida. Soube de um velhinho cardíaco que, após a morte da mulher, suspendeu os remédios por conta própria e morreu de solidão. Há também aqueles velhos graves, que a cada perda vão ficando mais e mais calados e imersos em seu mar de lembranças e esquecimento. E há ainda velhos, como a minha nonagenária tia Joana, que depois de tantas perdas conservam a lucidez e a ternura dos que, à sua maneira, se aproximam de Deus antes de conhecer a morte.

Novo titular da SIC terá ajuda dos dois anteriores na transição

O novo secretário de Indústria e Comércio, William O’Dwyer, deve ser empossado nesta semana. E, embora ainda não tenha se inteirado completamente dos projetos que estão sendo executados, já tem planos claros a serem realizados

Marconi Perillo: retomando lugar em Anápolis com ajuda do Twitter

A essa altura, todos os pré-candidatos precisam demarcar seus espaços e se mostrar — sem infringir as leis eleitorais — para a população. E o governador Marconi Perillo não é diferente, sobretudo quando se trata de Anápolis. O governador tem verificado o andamento de obras e comentando-as nas redes sociais, principalmente o Twitter. E, nas últimas semanas, tem falado bastante sobre as obras encabeçadas pelo governo em Anápolis. O motivo é claro: tentar retomar o espaço que perdeu no município para o pré-candidato do PT ao governo e ex-prefeito anapolino Antônio Gomide. De @marconiperillo: “Estou acompanhando o avanço das obras do Aeroporto de Cargas de Anápolis, que integra o projeto da Plataforma Logística Multimodal de Goiás. Dois terços da pista, que tem 3,3 mil metros de extensão e 45 metros de largura, já estão pavimentados. A pista segue técnicas da Organização Interna­cional de Aviação Civil e vai permitir o pouso de aeronaves de até 420 toneladas.” “Ainda em Anápolis, também estão avançados trabalhos do centro de convenções, que já tem 25% das obras executadas. O novo espaço, na BR-153, próximo ao Daia, vai atender às necessidades da população por locais específicos para a realização de eventos. Começamos a obra em outubro passado e a previsão é entregá-la em junho deste ano.”

Prefeito diz que fornecimento de água em Anápolis está em processo de solução

[caption id="attachment_2282" align="alignleft" width="620"]daia2 O Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia) ainda abastece uma parte da cidade: o que deveria ser provisório há 20 anos se tornou permanente | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] Anápolis tem um problema histórico com o fornecimento de água e o esgotamento. É certo que a atenção com a questão nas últimas duas gestões foi melhorada, mas não é raro ouvir reclamações da população nesse sentido. Segundo o prefeito João Gomes, quando ele e o ex-prefeito Antônio Gomide assumiram em 2009, a situação era caótica, mas que, desde então, muito tem sido feito. “Em 2009, nos deparamos com realidades duras e entendemos que uma parceria era importante. Desde então, nossa parceria com o governo estadual tem sido boa. Afinal, não estamos em uma ilha”, conta. Além disso, o prefeito diz que buscaram recursos junto ao governo federal, pelo PAC Saneamento, para melhorar o atendimento nessa área. “Temos aproximadamente 60% de esgotamento sanitário em funcionamento. Em relação à água, superamos aquele problema de ficar quase o ano inteiro sem água. Tínhamos problema até em época de chuva, na seca então nem se fala, mas esse agravante já não existe. Melhoramos nesse sentido”. Claro, há muito a ser melhorado. Uma das questões que merece atenção tem relação com o Daia, pois uma parte da cidade — cerca de 40 mil habitantes — ainda é abastecida com a água captada pelo Daia. Sobre isso, o prefeito diz: “Isso era para ser temporário quando foi iniciado há 20 anos, continua até hoje, mas chegaremos lá.”

Gomide atrás de parceiros e de um vice

Antônio Gomide está à procura de parceiros para fortalecer seu projeto para outubro. Há vários na “mira”, mas dois em especial: PHS e PDT. É certo que o PHS, de Eduardo Macha­do, recebeu convite para participar da chapa majoritária na vice. O partido, por ser pequeno, ficou lisonjeado com o convite inédito. Porém, não se decidirá antes da convenção, que acontecerá na primeira semana de maio. O motivo é que o convite de Gomide, embora o mais importante, não foi o único. O governador Marconi Perillo também chamou o PHS para seu projeto. O PMDB também. Além disso, muitos dos 120 candidatos, entre deputados estaduais e federais, têm preferência por um ou outro caminho. E, sendo uma sigla democrática, como apontam os membros, qualquer decisão deverá ser tomada para manter a sigla unida.

Lançado 4º Festival de Cinema da cidade

Na terça-feira, 22, serão abertas as inscrições para as mostras Curta Anápolis e Curta Centro-Oeste do 4º Festival de Cinema de Anápolis. Neste ano, serão distribuídos R$ 138.500 entre os vencedores das duas mostras de curtas e nas várias categorias da Mostra Adhemar Gonzaga de Cinema Brasileiro, que reúne três longas-metragens brasileiros de ficção premiados nacional e internacionalmente. Podem ser inscritas para as apresentações competitivas – até o dia 30 – produções nas categorias ficção e documentário. Uma novidade no 4º Anápolis Festival de Cinema é o Prêmio Des­taque Walter Webb, destinado exclusivamente, às produções anapolinas que concorrem na Mostra Curta Anápolis. A premiação, no valor de R$ 10 mil, foi instituída pela prefeitura em homenagem a Webb, que sempre esteve presente no Festival.

Os partidos políticos, as eleições e as novas lideranças

Adão José Peixoto Recentemente apontei o fato de os partidos políticos em Goiás ignorarem as “jornadas de junho”. Trata-se das manifestações promovidas pelo Movimento Passe Livre, nas principais cidades do país, que reivindicavam, além do fim do aumento das tarifas do transporte coletivo, o passe livre, o fim da corrupção na gestão dos serviços públicos, a ética na política e o compromisso dos partidos com a construção de uma sociedade mais justa, mais igualitária e mais humana. A crítica aos partidos políticos apontava para a necessidade de mudança em suas práticas, no sentido de superar a prática do fisiologismo, do clientelismo e do corporativismo e adotar uma prática que privilegie a ética, a melhoria dos serviços públicos e a distribuição mais igualitária da riqueza produzida pela sociedade. Essas “jornadas de junho” disseram não às velhas práticas políticas, mostrando que a sociedade não aguenta e nem vai mais aceitar passivamente a prática do toma lá da cá, a barganha de favores numa preocupação única de assumir cargos para seus filiados ou protegidos, e a prática da corrupção, do enriquecimento ilícito de agentes públicos. Isso implica não apenas que os partidos apresentem, em épocas de eleições, projetos políticos que traduzam esses compromissos e se comprometam a cumpri-los de fato, mas também que valorizem novas lideranças que possam representar esses anseios. A pesquisa Serpes de intenção de voto para governador apresentada no dia 23 de março mostra a indefinição do quadro eleitoral, já que na pesquisa espontânea, a indicação de votos nos candidatos soma 19,8% enquanto que 76,5% são de indecisos. Os políticos que aparecem como prováveis candidatos são os que têm manifestado interesse em se candidatar. São velhas lideranças políticas ou lideranças sem expressão política que não representam anseios de mudança e transformação. Não representam as perspectivas de mudanças reivindicadas pelas “jornadas de junho”. É importante ressaltar que liderar as pesquisas antes do período de propaganda eleitoral não é sinônimo de garantia de eleição. Em Goiás, há várias lideranças que podem representar estes anseios e que precisariam ser mais valorizadas e incentivadas a aceitar a candidatura a governador. Estas são “novas lideranças”, novas não pela idade que possuem, mas pelo compromisso ético que têm demonstrado no desempenho de suas funções como Edward Madureira Brasil, Helenir Queiroz, Milca Severino Pereira e Wolmir Amado. Edward Madureira Brasil, ex-reitor da UFG — filiado ao Par­tido dos Trabalhadores e a quem a cúpula partidária, tímida, avessa à renovação, teima em indicar para candidato a deputado federal —, é um dos novos políticos de maior expressão em Goiás. Ele pode representar os anseios populares, pela facilidade de diálogo com os diversos partidos políticos, com os movimentos populares, com o empresariado, com os sindicatos e com a juventude. Edward ocupou a reitoria da UFG num período em que as universidades federais receberam grande volume de recursos financeiros e soube montar uma equipe que administrou com competência a universidade. Helenir Queiroz, primeira mulher presidente à frente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg), recentemente reeleita, é fundadora da empresa Multidata Tecnologia. Muito dinâmica, é capaz de mobilizar as pessoas e sempre assumiu com determinação os desafios. He­lenir possui enorme apoio da classe empresarial e grande respeito dos diversos segmentos da sociedade goiana. Milca Severino Pereira, também ex-reitora da UFG e ex-secretária da Educação de Goiás na gestão do governador Mar­coni Perillo, é uma pessoa dinâmica e sempre pautou sua atuação pela ética e o cuidado com a gestão pública. Mesmo administrando a UFG num período de grandes dificuldades financeiras, conseguiu fazer uma boa gestão. Na Secretaria da Educação, desenvolveu um excelente trabalho e foi responsável pela melhoria da avaliação da educação em Goiás no Ideb. Milca consegue dialogar com os partidos políticos, com os sindicatos, com os movimentos sociais e com a juventude. Wolmir Amado, reitor da PUC Goiás, presidente do Conselho de Reitores das Universidades Bra­si­leiras (Crub), sempre pautou sua atuação com ética. Conseguiu um novo status para a Universidade Católica de Goiás, transformando-a em Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO). Ampliou suas atividades de ensino e pesquisa e colocou-a no patamar das grandes universidades confessionais do País. Adão José Peixoto é mestre em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (Puccamp-SP), doutor em Educação pela Universidade de São Paulo (USP) e professor da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás.

“Entrevista corajosa de Marcelo Melo”

[caption id="attachment_2219" align="alignleft" width="620"]Foto: Ivaldo Cavalcante Foto: Ivaldo Cavalcante[/caption] Eliézer Bispo Entrevista corajosa e inteligente de quem realmente co­nhece o PMDB e Goiás (Jor­nal Opção 2023). O Estado, principalmente a região do Entorno de Brasília, carece de uma cabeça pensante e um parlamentar atuante em Brasília. Sendo eleito, Marcelo Melo (PMDB) vai dar continuidade a um trabalho muito bom que começou a fazer quando foi deputado federal. Quanto a Júnior Friboi (PMDB), as colocações deixam bem claro que ele tem perfeitas condições de ser o candidato peemedebista e administrar Goiás de forma justa e eficaz, sem apadrinhamento político ou loteamento do governo. Marcelo está de parabéns pelas respostas, demonstrando ter preparo e conhecimento de causa. E-mail: [email protected]

“Uma coisa é o mito, outra é o líder”

Almir Ferraz Parabenizo o ex-deputado Marcelo Melo pela clareza e contundência de sua análise sobre o quadro atual. O maior partido do Brasil tem sua chance de se renovar agora em Goiás. Uma coisa é o mito, outra coisa é o líder. Como dizia o professor Milton Justus, meu amigo, “marmelada é doce, mas se comer muito faz mal”. E-mail: [email protected]

“O povo, que vota, quer quem?”

Odlan Cruzeiro De fato Junior Friboi, não é um politico, mas, sim, um empresário. Na política, a habilidade de falar e de cativar conta muito mais do que a palavra de um empresário. Não adianta os diretórios e delegados do PMDB em sua maioria apoiarem Junior. E o povo que vota, quer quem? E-mail: [email protected]

“Cortina de fumaça sobre o problema dos menores”

[caption id="attachment_2220" align="alignleft" width="620"]Leitores discutem artigo polêmico sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente Leitores discutem artigo polêmico sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente[/caption] Daniel Rodrigues O fato de o texto em nenhum momento citar qualquer dispositivo do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) é extremamente revelador. Claramente o autor cita a lei “por ouvir” falar, especialmente quando escreve “em outros tempos, um menor com esse grau de periculosidade já teria sido expulso de casa para viver nas ruas e, toda vez que fosse preso, a polícia jamais cogitaria entregá-lo aos pais. Ele iria diretamente para um reformatório”. Além de demonstrar total desconhecimento a respeito do ECA, esse trecho encerra também uma contradição interna no argumento do autor. Ele espera que os menores infratores sejam mandados para um reformatório ou para a cadeia? Se ele espera que sejam reformados, não faz sentido exigir a redução da imputabilidade penal (cláusula pétrea da Constituição, segundo alguns juristas). Por conseguinte, o autor trai a si mesmo ao identificar veladamente que o que falta é cumprir a legislação, não alterá-la. Considerando que o percentual de menores infratores que cometem crimes violentos é muito baixo, reduzir a maioridade penal simplesmente para todos os crimes teria um efeito nefasto. Tal proposta claramente se mostra como uma medida demagógica, já que, se não temos celas suficientes para os criminosos de hoje, o que falar então para os menores de idade? O ECA possui instrumentos que permitem internar os menores que cometem crimes mais graves (Art. 122), mas pergunte para o Estado se ele quer construir centros de internação? Hoje, na ausência de estabelecimentos adequados, os menores são soltos imediatamente. Pergunte para o Estado se ele tem interesse em investir em educação, planejamento familiar, políticas de combate ao consumo de drogas (não apenas à repressão) etc.? Opiniões como essa jogam uma cortina de fumaça sobre o problema e isentam o Estado e a sociedade dos custos de implementar os projetos políticos que escolhemos em 1988. Sendo prático, melhor seria alterarmos o ECA no Artigo 122, fazendo incluir o crime de tráfico de drogas como sujeito à internação. Mas isso também seria inútil, pois a saída é descriminalizar as dro­gas, uma vez que as políticas a­tuais repressivas se demonstraram totalmente um fracasso. Paralela­mente, podemos discutir a redução de maioridade penal apenas para crimes praticados mediante grave violência (homicídio, roubo, estupro, extorsão mediante sequestro etc.), já que representam, estatisticamente, pouco do total dos atos in­fracionais cometidos por menores. E-mail: [email protected]

“Texto sobre menoridade penal teria de ser enviado aos senadores”

Denise Duarte Só mesmo José Maria e Silva para salvar o jornalismo goiano. O texto “Estatuto cria a figura do infrator de família que substituiu o menor de rua” (Jornal Opção 2020) está impecável. Digno de ser enviado a todos os senadores que votaram contra a maioridade penal. Vou compartilhá-lo no meu Facebook e no Twitter. Faço uma sugestão: escreva, brilhantemente como sempre, da incoerência da trupe do PC do B querendo fechar o SBT, acho que só pessoas como você conseguem falar com fundamento sobre tal bizarrice. Parabéns mais uma vez. Denise Duarte é jornalista. E-mail: [email protected]

“Francisco Ludovico merece as maiores homenagens”

Antônio Macedo Já havia lido essa excelente entrevista republicada pelo Jornal Opção com o médico Francisco Ludovico (edição 2022), com quem tive a satisfação de conversar algumas vezes. Era muito receptivo. Ocupa posição de destaque na história da medicina em Goiás não só por ser o fundador da Faculdade de Medicina, mas também pelos relevantes serviços prestados à população goiana no Hospital Santa Genoveva. Tinha conhecimentos sólidos e uma ampla visão de clínica médica e cirurgia, além de sentir prazer pelo exercício da profissão. Foi, portanto, um grande médico e uma ótima figura humana. É merecedor das maiores homenagens. Antônio Macedo é médico. E-mail: [email protected]

“Precisamos mudar muito até termos um país decente”

Antonio Alves Parabéns a José Maria pelo texto esclarecedor e sensato. Uma coisa é certa: contra os fatos não existem argumentos. A incoerência dos intelectuais, do Legislativo, do Executivo, do Judiciário e muitas entidades da sociedade civil ao tratar bandidos de alta periculosidade como reeducandos é gritante. Se fora dos presídios, no convívio com cidadãos de bem, eles não foram capazes de se adaptar aos princípios de comportamento social, imagine dentro de um presídio, onde estão lidando com criaturas da pior espécie. Enquanto o Estado e a sociedade estiverem pensando mais no bem-estar do bandido preso e de seus familiares, o restante da sociedade continuará a perecer. Está claro que o Brasil ainda precisa mudar muito para se tornar um país decente, desde a maneira de pensar da sociedade em geral até a forma de agir dos três Poderes. E-mail: [email protected]

“Uma história que os comunistas daqui não contaram”

P. C. Albuquerque Diante do exposto no texto “China de Mao Tsé-tung e Chu En-Lai não deu apoio decisivo à Guerrilha do Araguaia” (Jornal Opção 2016), posso muito bem chegar à conclusão de que debaixo do “tapete” da história do Partido Comunista do Brasil não se encontra apenas pó e poeira, mas, essencialmente, certas verdades que não poderiam jamais ser reveladas aos demais camaradas, ilustres iludidos, que verdadeiramente se engajaram na luta com arma em punho, sob o risco de colocar em xeque a própria moral e autonomia do PCdoB no sentido de levar adiante esse projeto revolucionário (guerrilha do Araguaia). Como se vê, o PCdoB não recebeu do PC Chinês uma espécie de “credencial” revestida de autoridade e reconhecimento para levar adiante um movimento fadado ao mais absoluto fracasso. Esse é mais um aspecto dessa história que os “iluminados” comunistas nunca nos contaram. E-mail: [email protected]

Se a Europa tivesse escutado…

Vladimir Putin em novembro de 2013 deu o recado: “À Rússia não interessa uma Ucrânia dividida”

“Estou na administração há 5 anos e faço parte desses 91,4% de aprovação”, diz João Gomes

Em continuidade ao trabalho então exercido na administração de Anápolis, o recém-empossado prefeito João Gomes foi ao encontro de sua equipe de trabalho para “acertar os ponteiros” da nova direção municipal

Governador confirma William O’Dwyer na SIC

[caption id="attachment_1815" align="alignleft" width="300"]William O’Dwyer: na SIC após intensas articulações e com apoio de Fieg e Acieg William O’Dwyer: na SIC após intensas articulações e com apoio de Fieg e Acieg[/caption] Após uma semana de muita discussão interna, o governador Marconi Perillo (PSDB) baterá o martelo para oficializar o titular da Se­cre­taria de Indústria e Comércio (SIC). O anúncio virá no início da semana, na segunda ou na terça-feira. Seguindo as previsões, William O’Dwyer, o Bill, é o escolhido. O dono da Anadiesel (con­cessionária Mercedes-Benz) e cônsul honorário da Alemanha em Goiás já havia sido apontado como o favorito ao cargo pelo Jornal Opção. É certo que ele une a classe empresarial e industrial de Anápolis. Ele conta com o apoio da Fede­ração das In­dús­trias do Estado de Goiás (Fieg), da Associação Co­mercial Indus­trial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg), além de outras instituições fortes do ramo. Informações garantem que a demora da nomeação — que deveria ter sido dada na semana passada — se deu pelo fato de outras forças lutarem pela nomeação do também empresário e ex-deputado Frederico Jayme Filho, que é um bom político, mas não tão bom técnico quanto William, segundo apontam os empresários anapolinos e pessoas ligadas ao governador. William, que substituirá o interino Rafael Lousa, deverá ficar na pasta até o fim do mandato do governador, em dezembro.

Há uma chance para PT-PMDB no 1º turno

O presidente estadual do PT e secretário de Comunicação de Anápolis, Ceser Donisete, fala novamente sobre a aliança entre PT e PMDB. Para ele, sempre analisaram o PMDB como tendo duas pré-candidaturas, Friboi e Iris Rezende. E, embora, o PT já tenha seu pré-candidato, Antônio Gomi­de, Ceser diz que ainda tem conversado. “Estive com o Samuel Bel­chior nessas últimas semanas pa­ra continuar os acertos. Mas o PT se resolveu. Sei das dificuldades, afinal política não é matemática e o PMDB não teve condições políticas para se resolver, mas nós tivemos. O Antônio só se descompatibilizou para ser candidato ao governo. Mas continuamos conversando”. Há possibilidade para uma aliança ainda no primeiro turno? “É possível que em junho o nome do Antônio seja o catalizador das forças políticas de Goiás. A chance é essa”.