Há quase um mês um grupo empresarial do Texas (EUA) — que deverá ser revelado nesta semana, após o anúncio oficial do governo estadual — tem “namorado” investir em Goiás. Trata-se de uma usina que utiliza algas para a fabricação de biocombustível. A negociação está sendo mediada pelo ex-embaixador da Suíça no Brasil, Juerg Leutert, que em almoço com o governador Marconi Perillo, na terça-feira, 29, entregou uma carta de intenções, tornando real o investimento de US$ 400 milhões. (quase R$ 1 bi). Estima-se que esse tenha sido o terceiro encontro entre o grupo e goianos.

A usina — que será instalada no Entorno de Anápolis, nas proximidades da Fazenda Barreiro, entre o Daia e Silvânia — tem uma previsão direta para a geração de 600 empregos. O investimento já estava sendo acompanhado por Bill O’Dwyer, cônsul honorário da Alemanha em Goiás, semanas antes de ser anunciado como o secretário de Indús­tria e Comércio de Goiás. E essa será sua primeira tarefa cumprida no novo cargo, atendendo à postura que o governador Marconi tem adotado nos últimos meses: mostrar que tem trabalhado em prol de Anápolis.

É certo que o governador corre para capitalizar o máximo de obras possíveis no município, na estratégia acertada de recuperar a frente das pesquisas eleitorais na cidade.