Ronaldo Brasil

Sobre a nota “TV Anhanguera busca identidade com Goiás mas novela da TV Globo avacalha os goianos” (Jornal Opção 2025), na coluna “Imprensa”, não vejo em que a novela avacalha os goianos assim como não vejo nada de negativo sermos caipiras. A novela tem personagens como Virgílio, de Humberto Martins, que representa muito bem a mansidão e bondade do povo goiano; a Shirley, de Viviane Pasmanter, que mostra o nosso lado expansivo, alegre, festeiro — apesar de ela ser vilã, até gosto dela. Tem também o Laerte, de Gabriel Braga Nunes, um homem do mundo, que conquistou o público fora do País com seu talento para a música clássica, e não tem nada de caipira.

A novela só peca por não mostrar mais a nossa linda Goiânia. Nós goianos temos de parar com essa bobagem de nos ofendermos quando nos chamam de caipira, já que somos caipiras, sim, e devemos nos orgulhar disso. Quando chamou Goiânia de “fazenda asfaltada”, o “Rei” Roberto Carlos não queria ofender, foi uma expressão de carinho, o que ele sentiu e foi o que muita gente de fora sente quando vê nossa esplêndida capital pela primeira vez, afinal em poucas grandes cidades do Brasil se encontra tantas áreas verdes em pleno centro e, podem crer, nossos bosques têm mais vida. Onde se consegue comer goiaba ou seriguela madurinha colhida do pé, sentado na praça ouvindo o joão-de-barro cantar?

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“O ‘novo’ já cansou o goiano”

Odlan Cruzeiro

Com a saída de Iris, ganhou novamente Marconi, e ganharam Gomide e Vanderlan. Perdeu o PMDB. Parabéns para Maguito Vilela, seu filho [deputado estadual Daniel Vilela] e seu sobrinho [deputado federal Leandro Vilela] e o “novo” Junior Friboi. Vamos ver se conseguem ganhar de Marconi, o que duvido muito.

Como eleitor, acredito que esta proposta de “novo” através de Junior Friboi. Infeliz­mente não pegou e não vai pegar. É só ver o que o Tempo Novo fez, quando se fala em “novo”, todos engolem em seco e viram a cara. É muito mais interessante para o PMDB ter algo real e consistente do que esse “novo” de marketing, que tudo mundo está cheio. Se Júnior aceitar ser o candidato a vice, com certeza ela será o mais beneficiado de todos: vai ganhar a eleição, será respeitado e realizará um sonho que ele vem tentando há vários anos: consolidar-se como politico.

Marconi, vai ficar sozinho na reta final, o único que é um politico fiel é Ronaldo Caiado, os outros da base, se analisarmos bem, já pularam de galho em galho. E os que nunca pularam não sabem se vão ou se ficam. Quanto a Iris versus Friboi, está em jogo a sigla: se ganha Iris, o PMDB ganha e Junior também ganha; se Friboi ganha, perdem todos, inclusive o “novo”. Dessa palavra, “novo”, os goianos já estão cansados.

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“Parece que só o paciente tem obrigações nos tratamentos psicológicos”

Márcio Costa Rodrigues

O caso de Suindara Alexandre Coelho me faz pensar quando o preconceito quanto as pessoas que apresentam este tipo de problema vai diminuir. Fui diagnosticado com bipolaridade, mas ninguém levanta os motivos que levaram ao desenvolvimento da doença. As pessoas parecem agir como se fôssemos a uma prateleira e escolhêssemos uma determinada enfermidade, como se fosse voluntário nosso comportamento.

São doenças de difícil diagnóstico, às vezes. Frequentemente médicos diferentes apresentam diagnósticos também diferentes. Pior: além disso são de difícil tratamento e nem todos — apesar de ostentarem seus títulos de filiados à Sociedade Brasileira de Psiquiatria ou ao CRP [Conselho Regional de Psicologia] — estão capacitados para o tratamento. Apesar de prontamente cobrar para fazê-lo.

Falo isso como paciente que levou 23 anos desde uma manifestação inicial da doença e o seu correto tratamento. Só para o diagnóstico “correto” foram 20 anos, mais 3 ainda para o tratamento adequado. Somos questionados: você não procurou ajuda, você não manteve o tratamento?
Parece que o único que tem obrigações é o paciente. Afinal, aqueles que lhe aplicam os tratamentos estão protegidos pelo direito discricionário, como me alertou um advogado.

Já fui chamado do psicopata, demitido da Embrapa Amapá, ameaçado de prisão, internação, etc. Tratado como pessoa indesejável, ao qual deveria ser aplicada alguma solução. Isso eu sendo concursado e regido pela Lei 8.112/90.

Hoje vivo em Goiás, meu Estado natal, mas, como no Amapá não havia condições para tratamento — e por eu ter sido qualificado como indesejável pela Superintendência Federal de Agricultura do Amapá —, estou privado do convívio familiar com minha esposa e filhas, pois minha esposa é servidora do governo do Amapá e não pode ser “transferida” para Goiás.
Daqui a pouco, eles vão pedir meu voto de novo. Como se diz nas redes sociais: “kkkkkkkkkk”.

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Suindara 2“Linda homenagem a Suindara”

Vera Lucia Fonseca

Linda a mensagem a Suin­dara Coelho [encontrada morta no domingo, 27] feita por seu amigo, o jornalista Frederico Vitor [Jornal Opção Online]. Sua amizade, com toda a certeza, e essa vibração de amor humano e de Deus, que você enviou a ela nessas palavras, a ajudarão a atravessar os portais por onde passar, a caminho da luz. Pedirei a Deus por ela, também.

Vera Lucia Fonseca é jornalista.
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“Pela 1ª vez não vou votar no PMDB”

Rosimeire Campos

Sou e sempre fui PMDB, mes­mo antes de ter idade para votar. Mas, pela primeira vez, não vou vo­tar em meu partido. Não voto em oportunista, não voto no “Boi”.

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“Só aparece corrupção quando há oposição”

Túlio Henrique

Sobre a reportagem “Bom era na ditadura, quando não tinha corrupção. Ah, não?” (Jornal Opção 2012), é complicado encontrar um militar que se enriqueceu/corrompeu, até mesmo porque a ditadura militar não fez — e não faria — um levantamento a partir de uma CGI [Comis­são Geral de Investigação] de si própria. O que dizer dos documentos oficiais do Exército do período militar que são inacessíveis à consulta civil? Se alguém quiser pesquisar sobre a história deste período, tem de se contentar com o arquivo presente na biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, que contém uma parte desses documentos. Só aparece corrupção na medida em que exista oposição direta, com acesso a meios de comunicação e tudo, o que bem sabemos que não existia na ditadura. O perigo de uma ditadura, tanto de esquerda quanto de direita, é a legitimação da violência de Estado constitucionalmente, e por seu caráter autoritário que cria a ilusão da inexistência de corrupção, sendo mais viável se pensar sobre a inexistência de denúncia sobre risco de morte. Não se trata de “co­nhecer a história” apenas pra saber o que aconteceu. Trata-se de conhecer o “que é história” primeiro.

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“Ótimo texto do futuro do jornalismo”

Júnior Bueno

Poucas vezes me deparei com um texto tão primoroso e sensível como “Autorretrato de uma reportagem velha” (Jornal Opção 2024). O futuro do (bom) jornalismo descansa em braços excelentes. Parabéns, Kaito Campos.

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“Parabéns ao Opção por seu moderno portal de notícias”

Darlan Braz de Oliveira

Gostaria de parabenizar o Jornal Opção, este importante veículo da comunicação goiana e do Brasil, pelo lançamento de seu portal de notícias. Sem dúvida alguma, um importante instrumento de informação a todos os seus leitores. Acreditamos que, com essa nova e moderna ferramenta, teremos acesso a informações de forma mais ágil e maior interatividade e acessibilidade. Desta forma, nós, leitores assíduos que somos, nos orgulhamos muito com a qualidade e a simplicidade da informação nessa nova ferramenta e plataforma tecnológica.

Darlan Braz de Oliveira é vice-presidente estadual do PPS e presidente do diretório municipal de Goiânia.
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“Será que as pessoas se absteriam do benefício de experiências com animais?”

Bruno Flamarion

Segundo Paulo Freire, “a leitura de mundo só adquire significado se contextualizada”. É isso que constantemente não acontece. Por não estarem no âmbito de pesquisas científicas com animais, muitas pessoas sequer têm o reconhecimento da real importância dessas pesquisas na evolução humana. Assim, muitas vezes acabam partindo para o lado da ignorância, como no caso ocorrido no Instituto Royal. Não faz parte de seus “contextos” matar cruelmente um animal apenas para brincar de cientista. É assim que muitos enxergam o procedimento, mas faz parte do contexto das mesmas pessoas utilizar todas as novidades científicas que foram conquistadas por meio desses recursos. Já que os mesmos não concordam com tais experimentos, poderiam se abster de todos os benefícios que os mesmos experimentos proporcionam, não concordam? Por isso tudo, é muito bom o pon­to de vista do professor Elder Sales no artigo “E se não usássemos os a­ni­mais… ou vegetais?” (coluna “Bio Lógica”, Jornal Opção On-Line).

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“É preciso pensar também no poder de compra do salário”

Rafaela Kelly

Em relação ao texto “Invasão chinesa abala indústria goiana” (Jornal Opção 1913), só para deixar claro, o salário da China pode até ser baixo, mas isso vai de acordo com o poder de compra que ele oferece. Eu escrevo da China, em Guangdong, e o salário médio aqui é de US$ 300 dólares, mas esse valor dá a uma pessoa daqui o mesmo nível de vida que uma classe C no Brasil. Na Índia, por exemplo, o salário médio é de US$ 200 e o mesmo ocorre. Não se podem comparar apenas valores, mas o poder de compra que aquele salário dá ao cidadão.

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 cartas.qxd“Texto sobre menoridade penal deveria ser enviado aos senadores”

Denise Duarte

Só mesmo José Maria e Silva para salvar o jornalismo goiano. O texto “Estatuto cria a figura do infrator de família que substituiu o menor de rua” (Jornal Opção 2020) está impecável. Digno de ser enviado a todos os senadores que votaram contra a maioridade penal. Vou compartilhá-lo no meu Facebook e no Twitter. Faço uma sugestão: escreva, brilhantemente como sempre, da incoerência da trupe do PC do B querendo fechar o SBT, acho que só pessoas como você conseguem falar com fundamento sobre tal bizarrice. Parabéns mais uma vez.

Denise Duarte é jornalista.
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cartas.qxd“Francisco Ludovico merece as maiores homenagens”

Antônio Macedo

Já havia lido essa excelente entrevista republicada pelo Jornal Opção com o médico Francisco Ludovico (edição 2022), com quem tive a satisfação de conversar algumas vezes. Era muito receptivo. Ocupa posição de destaque na história da medicina em Goiás não só por ser o fundador da Faculdade de Medicina, mas também pelos relevantes serviços prestados à população goiana no Hospital Santa Genoveva. Tinha conhecimentos sólidos e uma ampla visão de clínica médica e cirurgia, além de sentir prazer pelo exercício da profissão. Foi, portanto, um grande médico e uma ótima figura humana. É merecedor das maiores homenagens.

Antônio Macedo é médico.
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“Precisamos mudar muito até termos um país decente”

Antonio Alves

Parabéns a José Maria pelo texto esclarecedor e sensato. Uma coisa é certa: contra os fatos não existem argumentos. A incoerência dos intelectuais, do Legislativo, do Executivo, do Judiciário e muitas entidades da sociedade civil ao tratar bandidos de alta periculosidade como reeducandos é gritante. Se fora dos presídios, no convívio com cidadãos de bem, eles não foram capazes de se adaptar aos princípios de comportamento social, imagine dentro de um presídio, onde estão lidando com criaturas da pior espécie. Enquanto o Estado e a sociedade estiverem pensando mais no bem-estar do bandido preso e de seus familiares, o restante da sociedade continuará a perecer. Está claro que o Brasil ainda precisa mudar muito para se tornar um país decente, desde a maneira de pensar da sociedade em geral até a forma de agir dos três Poderes.

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“Uma história que os comunistas daqui não contaram”

P. C. Albuquerque

Diante do exposto no texto “China de Mao Tsé-tung e Chu En-Lai não deu apoio decisivo à Guerrilha do Araguaia” (Jornal Opção 2016), posso muito bem chegar à conclusão de que debaixo do “tapete” da história do Partido Comunista do Brasil não se encontra apenas pó e poeira, mas, essencialmente, certas verdades que não poderiam jamais ser reveladas aos demais camaradas, ilustres iludidos, que verdadeiramente se engajaram na luta com arma em punho, sob o risco de colocar em xeque a própria moral e autonomia do PCdoB no sentido de levar adiante esse projeto revolucionário (guerrilha do Araguaia). Como se vê, o PCdoB não recebeu do PC Chinês uma espécie de “credencial” revestida de autoridade e reconhecimento para levar adiante um movimento fadado ao mais absoluto fracasso. Esse é mais um aspecto dessa história que os “iluminados” comunistas nunca nos contaram.

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