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Reportagem de estagiária do Jornal Opção vence 2º Prêmio de Jornalismo do Estadão

Frederico Victor A estudante de Jornalismo da Pontifícia Universidade Católica de Goiânia (PUC-GO) e estagiária do Jornal Opção Sarah Teófilo Marcelino é a vencedora do 2º Prêmio Tetra Pak de Jornalismo Ambiental, realizado em conjunto com a Semana Estado de Jornalismo Ambiental. O anúncio foi feito na sexta-feira, 22, em São Paulo, pelo diretor de Desenvolvimento Editorial do Estadão, Roberto Gazzi, e pela gerente de Relações Institucionais da Tetra Pak, Daniela Alves. Os trabalhos inscritos exploraram a viabilidade do crescimento econômico sem destruir o meio ambiente. Os seis finalistas farão uma viagem, organizada pela Tetra Pak, para visitar áreas florestais no Paraná. A universitária Sarah Teófilo Marcelino, de 21 anos, terá sua reportagem publicada no jornal “O Estado de S. Paulo” na edição de sábado, 23. Como prêmio, a vencedora receberá uma viagem para Austin, capital do Estado do Texas nos Estados Unidos, onde participará de um programa de estágio personalizado no Centro Knight para o Jornalismo nas Américas, da Universidade do Texas.

Crítica a Míriam Leitão leva revista Veja a censurar colunista Rodrigo Constantino

Miriam Leitão foi torturada por militares, na ditadura. Rodrigo Constantino foi proibido de critica-la no site da Veja. Duas violências

Sai o primeiro livro sobre Eduardo Campos

Sai o primeiro livro sobre o político pernambucano Eduardo Campos, falecido recentemente, aos 49 anos. Em “Eduardo Campos — Um Perfil (1965-2014)”, com 96 páginas, os jornalistas Chico de Góis e Simone Iglesias procurar apresentar, de maneira o mais ampla possível, aquele que governou Pernambuco por duas vezes e era o terceiro colocado nas pesquisas de intenção de voto para presidente da República. O livro de Góis e Iglesias sai pela Editora Leya Brasil e custa R$ 14,90.

Bruno Rocha Lima reforça política mas não deixa Editoria de Abertura de O Popular

  Untitled 1 Bruno Rocha Lima não deixou a Editoria de Abertura do “Pop”. O jornalista permanece no cargo anterior, parcialmente, e vai reforçar a Editoria de Política, ao lado de João Lemes. Terminada a eleição, volta integralmente à ocupação anterior. No período eleitoral, o “Pop” decidiu investir mais na cobertura política. Como Bruno Rocha Lima é especialista em política, com larga experiência em cobertura de campanhas eleitorais, foi convocado pela editora-chefe, Cileide Alves, para a nova missão. Trata-se de uma escolha sensata e inteligente da chefe da redação do “Pop”.

Papa Francisco sugere que pode renunciar e que não vai viver muito

O chefe da Igreja Católica admite que pode morrer em dois ou três anos. Como ficam seus aliados?

Jornalista da Venezuela, ligado a presidente Maduro, é assassinado. Ele foi degolado

O jornalista Álvaro Cañizales Godoy foi encontrado degolado, amordaçado e algemado no seu automóvel no sábado, 16, no município de Tinaquillo, na Venezuela. Ele é ligado ao governo do presidente Nicolás Maduro. Cañizales Godoy era chefe de imprensa da Secretaria de Cultura do Estado de Zulia e diretor da Oficina de Comunicação da Grande Misión a toda Vida Venezuela, programa educativo do governo de combate às drogas e à delinquência juvenil. O Portal Imprensa informa que o profissional era “militante do Partido Socialista Unido de Venezuela (PSUV), do presidente Maduro”. O Portal Imprensa informa que, no veículo, “foram encontrados cacos de vidro, uma caneta, garrafas de bebidas vazias, um garfo e uma faca de metal”.

Os Mais Admirados do Direito em Goiás 2014

A Contato Comunicação lista, colhendo informações com 72 eleitores, os profissionais mais admirados do Direito no Estado de Goiás

Correspondente da TV Record relata que tecnologia avançada impediu mais mortes em Israel

[caption id="attachment_12926" align="alignleft" width="620"]Herbert Moraes, correspondente da Record, dentro de um túnel entre a Faixa de Gaza e Israel. Há túneis que têm dois quilômetros de extensão l Foto: Reprodução/TV Record Herbert Moraes, correspondente da Record, dentro de um túnel entre a Faixa de Gaza e Israel. Há túneis que têm dois quilômetros de extensão l Foto: Reprodução/TV Record[/caption] Entre jornalistas e amigos, Herbert Moraes às vezes é chamado, em tom de brincadeira, de “Senhor Oriente Médio”. Há nove anos baseado em Tel Aviv, Israel, o correspondente da TV Record e colunista do Jornal Opção sabe quase tudo sobre a região — não sabe tudo porque, como diz, os povos de lá são sempre surpreendentes (não há aquele grau de previsibilidade dos povos europeus). O repórter cobriu batalhas em Israel, Líbano, Iraque, Egito, Líbia. Em quase uma década, não há um conflito entre israelenses e palestinos que não tenha sido coberto, de maneira detalhada, pelo jornalista. Agora, acompanha com atenção o acordo que está sendo articulado entre os contendores israelenses e palestinos. Na sexta-feira, 15, ele apresentou, no “Jornal da Record”, a última reportagem da série “Terror em Gaza”. Ele mostrou como vai ser o futuro da região e como vão ficar as relações entre os povos que brigam há anos. Com o cessar fogo definitivo — e o repórter perspicaz pontua: “definitivo” entre aspas — entre Israel e as forças palestinas do Hamas, a Faixa de Gaza, um dos lugares mais populosos do mundo (1,8 milhão de habitantes num espaço pequeno), poderá ser reconstruída. “A infraestrutura da região foi destruída. A reconstrução vai demandar ao menos 18 bilhões de dólares. O Hamas perdeu quase todo seu poder militar. Os negociadores querem fortalecer Mahmoud Abbas na organização de um governo de união, com prioridade para a reconstrução, não para uma nova guerra. Israel e Egito ‘levantariam’ o bloqueio, com supervisão de institutos internacionais. Israel quer desmilitarizar Gaza, com apoio internacional.” Herbert Moraes diz que o Hamas sustenta que duas mil pessoas foram mortas pelos ataques das forças armadas de Israel. “Israel contesta os números, alegando que o Hamas, que controla o Ministério da Saúde, falsifica as estatísticas. O Hamas garante que todos os mortos são civis e, portanto, vítimas inocentes. Mas quem estava combatendo os israelenses?, pergunta o governo de Israel. Os israelenses admitem que de 40 a 50% dos mortos palestinos são mesmos civis, mas acrescentam que a maioria é usada como escudos pelos militantes do Hamas. Vale registrar que o Hamas lançou mais de 3 mil foguetes contra alvos civis de Israel. Mas o sistema antimíssil, conhecido como ‘domo de ferro’, interceptou pelo menos 90% deles. Não fosse isto, as baixas em Israel teriam sido maiores. Como organização terrorista, o Hamas não importa se as vítimas são civis ou militares. Na sua opinião, todos são ‘judeus’.” Um especialista em terrorismo relatou a Herbert Moraes que o Hamas estava “falido” e “isolado”, pois havia perdido o apoio de Irã, Síria e Egito. Porém, devido ao rigoroso bloqueio de Israel, os palestinos, os civis, pressionaram o Hamas, que reagiu atacando Israel. Observando de longe — dada a quantidade de mortos palestinos e israelenses (três civis e 64 militares) —, fica-se com a impressão de que o Hamas foi derrotado de maneira inquestionável. Militarmente, não há o que discutir. “As forças são desproporcionais. Mas, mesmo na derrota, há uma pequena vitória: o possível fim do bloqueio de Israel contra Gaza.” Pergunto a Herbert Moraes — primeiro repórter da América Latina a entrar nos túneis de Gaza — sobre o que mais o impressionou no conflito? “A morte das crianças é chocante. As imagens são impressionantes. É lamentável.” Israel assegura que destruiu 32 túneis e afiança que o Hamas pretendia lançar um atentado terrorista para matar israelenses nos kibutzes. Os túneis são cimentados, têm energia elétrica e cabem até veículos e foguetes. Têm até trilhos. Há túneis que têm mais de dois quilômetros de extensão e são usados com o objetivo de fazer ataques e sequestros, e esconder armamentos. “Cada túnel custou aproximadamente 3 milhões de dólares. O dinheiro poderia ter sido usado para construir escolas e hospitais, mas é deslocado para a guerra.” Os israelenses ficam “estressados”, afirma Herbert Moraes. “Mas estão acostumados com as guerras e sabem que o poder de fogo de Israel é infinitamente superior. Desta vez, 92% dos israelenses apoiaram os ataques. Esquerda, centro e direita se uniram. Houve apoio até de árabes. Porque o Hamas lançou mísseis em áreas onde vivem árabes. Metade da população de Jerusalém é árabe.”

Jornais sugerem que apenas Eduardo Campos morreu em acidente de avião

[caption id="attachment_12919" align="alignleft" width="620"]Carlos Augusto Leal Filho (1) , Alexandre Severo (2), Pedro Almeida Valadares Neto (3), Marcelo Lyra (4), Marcos Martins (5) e Geraldo Cunha (6). Os quatro primeiros trabalhavam na campanha de Eduardo Campos, os outros dois pilotavam a aeronave Carlos Augusto Leal Filho (1) , Alexandre Severo (2), Pedro Almeida Valadares Neto (3), Marcelo Lyra (4), Marcos Martins (5) e Geraldo Cunha (6). Os quatro primeiros trabalhavam na campanha de Eduardo Campos, os outros dois pilotavam a aeronave[/caption] Comparadas as capas dos jornais, lidas as reportagens, é possível concluir que no acidente de avião ocorrido em Santos, na quarta-feira, 13, morreu “apenas” o presidenciável do PSB, Eduardo Campos. Nos rodapés, para manter a objetividade, os jornais esclareceram que morreram, além do ex-governador de Pernambuco, mais seis pessoas, menos nobres, por certo, e por isso merecedoras de menos espaço e apreço. Os repórteres deveriam ter mostrado, de maneira menos insossa — fizeram questão de ressalvar que, num desabafo, um piloto disse, numa rede social, que estava cansado (qual trabalhador não faz o mesmo, diariamente?) —, um pouco mais sobre esses indivíduos. Cada um tem sua história e suas famílias sofrem como a família do líder pernambucano. Pedro Almeida Valadares Neto, ex-deputado federal, Carlos Augusto Leal Flho, assessor de imprensa de Eduardo Campos, Alexandre Severo, fotógrafo da campanha, Marcelo Lyra, cinegrafista, Marcos Martins e Geraldo Cunha, pilotos, merecem ter suas histórias narradas. Afinal, são seres humanos como Eduardo Campos e têm parentes que também estão abalados. A imprensa brasileira, aparentemente de mentalidade aristocrática, parece que quer transformar Eduardo Campos numa espécie de Evita Perón de calça.

O ataque brutal do crítico americano H. L. Mencken a um romance de Herman Melville

[caption id="attachment_12915" align="alignleft" width="300"]Layout 1 Diário de Henry Louis Mencken critica, sem contemplação, escritores consagrados[/caption] H. L. Mencken (1880-1956) deixou um “Diário” (Bertrand Brasil, 575 páginas, tradução de Bentto de Lima) de qualidade desigual, com comentários às vezes puramente idiossincráticos, mas quase sempre divertidos, polêmicos. Há variações de humor e mudanças de opinião, por exemplo sobre Theodore Dreiser, mais conhecido, no Brasil, por um belo filme de George Stevens, “Um Lugar ao Sol”, com Elizabeth Taylor e Montgomery Clift. Ele desce o porrete em quase todo mundo, até em ícones americanos como Herman Melville, F. Scott Fitzgerald e William Faulkner. O cacete no lombo de Melville é federal. Numa anotação de fevereiro de 1941, Mencken tira as luvas de pelica e põe as luvas de boxe ou de MMA: “Na semana passada, li, pela primeira vez, o romance ‘Moby Dick’. Fiquei realmente surpreso com a má qualidade. Nos últimos anos, foi enaltecido com tanta eloquência por muitos homens que deveriam conhecer melhor o assunto e, assim, criei grande expectativa. Achei um escrito extremamente dispersivo e flatulento. No final, o melodrama simplesmente malogra, e a vingança como motivação, várias vezes, beira perigosa à comicidade. “Uma das coisas que todos os colegas parecem ter ignorado é a grande dívida de Melville para com Carlyle. Seu estilo, sempre que realmente solta a mão, se torna puro carlyliano e da pior qualidade. Walt Whitman sofreu a mesma influência. Seus primeiros escritos jornalísticos eram num inglês direto, pobre e indiferenciado que caracterizava o jornalista de sua época, mas, depois que entrou em contato com Carlyle, forjou um estilo carlyliano próprio que pode ser encontrado em toda sua prosa posterior. “No conjunto, parece-me que este carlyliano era melhor do que o ‘jornalês’ da primeira fase de Whitman. Entretanto, sempre guarda certa afetação e deixa a descoberto a frequente falta de honestidade. “O mesmo é verdadeiro para a redação de Melville. Mesmo quando imita Carlyle com sucesso máximo, continua sempre uma imitação.” Mencken fazia julgamentos peremptórios, nem sempre preocupando-se, talvez estivesse apenas escrevendo um diário, em demonstrar e fundamentar, com rigor, sua crítica, ou, quem sabe, insights. Se imitou Carlyle, como quer o crítico americano, Melville acabou por superá-lo. No “Diário”, Mencken escreve frases secas e ásperas: “O homem que conhece muitas línguas raramente escreve bem em algumas delas”. Ele aponta como exceção Joseph Conrad. Mas o que dizer de grandes prosadores como James Joyce e Guimarães Rosa? Faulkner, coitado, é apresentado como bêbado e mal educado. Sua obra é solenemente ignorada. Uma coletânea das “maldades” de Mencken pode ser conferida em “O Livro dos Insultos” (Com­panhia das Letras, 264 páginas, tradução de Ruy Castro). O porrete come solto, quase sempre de maneira divertida. Para Mencken, não havia autor intocável.

Obituários apresentam Ariano Suassuna, o esteta do caipira, como se fosse Guimarães Rosa

Como estava fora do país, li tardiamente os obituários de Ariano Suassuna. Quando terminei, concluí: estão falando de Machado de Assis, James Joyce, Graciliano Ramos, William Faulkner, Thomas Mann e Guimarães Rosa — menos de Ariano Suassuna. O escritor paraibano, quase pernambucano, parece ter escrito “Memórias Póstumas de Brás Cu­bas”, “Ulysses”, “O Som e a Fúria”, “A Montanha Mágica”, “Vidas Secas” e “Grande Sertão: Veredas”. Quando ficou conhecido, na verdade, não pelo livro, e sim pelo filme “O Auto da Compadecida”, uma ode ao caipirismo. Ariano Suassuna não é um par de nenhum dos escritores citados acima. Porém, como a morte transforma qualquer um em gênio da raça, ao menos nos tristes trópicos, de repente ele se tornou quase um Gilberto Freyre da prosa. A imprensa tende (ou tendia) a apresentar Ariano Suassuna como um resistente ao capitalismo. Ele era um resistente, dos mais retardatários, à modernização. Como os socialistas, o romancista, poeta e dramaturgo — e mais uma dezenas de coisas, como conselheiro de políticos de Per­nambuco —, não dizia respeito ao presente. Esteve sempre voltado para o passado, tratado de maneira idílica, nostálgica. Para Ariano Suassuna, o brasileiro urbano, moderno e em contato com as coisas do mundo, não existe, é ficção. O brasileiro é visto, na prosa de Suassuna, como o eterno caipira. É isto que chamo de estetização do caipira. Ao estetizar o caipira, ao apresentá-lo como esperto, entre bonzinho e maledicente, o escritor o cristaliza como o homem (herói) ideal, quiçá o “homem cordial”. Um Ma­cunaíma manqué. Parte da obra de Ariano Suassuna é um ataque frontal ao moderno e mesmo ao que há de mais avançado no passado, mesmo o remoto. O homem ideal, enfim, é o caipira esperto — Chicó e João Grilo. O homem institucional, às vezes apresentado como “civilizado”, não existe para o caipora paraibano. Se existe (como padres, policiais), é para ser enganado por Chicós e Grilos.

O Popular adere à visão messiânica sobre Eduardo Campos

Ao dizer na manchete de capa “Morre uma esperança”, sobre o pernambucano Eduardo Campos, o “Pop” ensaia uma espécie de adesão ao messianismo. Muitos políticos, às vezes até bem intencionados, não dão certo porque se exige deles que sejam não organizadores do Estado e um instrumento de crescimento e desenvolvimento do país, e sim um Mes­sias, um salvador da pátria, um indivíduo que, com um golpe certeiro, reconstrói e refaz, praticamente do nada, toda a história dopaís. Lula da Silva é um pouco produto desta visão messiânico-salvacionista. Às vezes, o gestor mais eficiente e que estabiliza o país é o que sabe fazer o feijão com arroz e não inventa muito. Os “inventores”, como Fernando Collor de Mello, em geral são presidentes de segunda categoria. Curiosamente, o “Pop”, em ne­nhum momento, quando Eduardo Campos era vivo, o tratava como esperança. Pelo contrário, dava-lhe pouco espaço.

Poema Canto fúnebre sem música, de Edna St. Vincent Millay. Tradução de Drummond de Andrade

Canto fúnebre sem música Layout 1Não me conformo em ver baixarem à terra dura os corações amorosos, É assim, assim há de ser, pois assim tem sido desde tempos imemoriais: Partem para a treva os sábios e os encantadores. Coroados De louros e de lírios, partem; porém não me conformo com isso. Amantes, pensadores, misturados com a terra! Unificados com a triste, indistinta poeira. Um fragmento do que sentíeis, do que sabíeis, Uma fórmula, uma frase resta — porém o melhor se perdeu. As réplicas vivas, rápidas, o olhar sincero, o riso, o amor foram-se embora. Foram-se para alimento das rosas. Elegante, ondulosa é a flor. Perfumada é a flor. Eu sei. Porém não estou de acordo. Mais preciosa era a luz em vossos olhos do que todas as rosas do mundo. Vão baixando, baixando, baixando à escuridão do túmulo Suavemente, os belos, os carinhosos, os bons. Tranquilamente baixam os espirituosos, os engraçados, os valorosos. Eu sei. Porém não estou de acordo. E não me conformo. [Tradução de Carlos Drummond de Andrade, “Poesia Traduzida”, Editora Cosacnaify]

Publicitário diz que Paulo Lacerda é a nova rainha da Inglaterra de O Popular

Comentário do meio publicitário: Paulo Lacerda foi afastado da gerência comercial do “Pop” por três motivos. Primeiro, o jornal está faturando menos, especialmente na iniciativa privada. Segundo, teria perdido editais para o concorrente “Hoje”, que tem uma estrutura bem menor, mas estaria mais agressivo comercialmente. Ter­ceiro, sua relação com as agên­cias seria conflituosa. Paulo Lacerda, portanto, não teria sido tão-somente “promovido” a coordenador de eventos. Na versão de publicitários, ele teria, isto sim, “caído para o alto”. A retirada de seu nome do expediente provaria isto. “A tendência é, a médio prazo, se tornar rainha da Inglaterra e se aposentar”, afirma um publicitário. Não há consenso sobre o “afastamento” de Paulo Lacerda. Um publicitário experimentado garante que ele “não caiu para o alto” e que estaria satisfeito, “até muito satisfeito”, com o cargo de coordenador de eventos.