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[caption id="attachment_20735" align="alignleft" width="300"] Thereza Collor: na versão de Rosane Malta, a mulher de Pedro Collor pode ter sido “paquera” do ex-presidente Fernando Collor | Foto: Divulgação[/caption]
Diálogo entre Fernando Collor e Rosane Malta, então marido e mulher, refletindo o ciúme do então presidente da República:
— Quinha... Recebi uma notícia hoje...
— O que foi, Fernando?
— Vieram me dizer que você está tendo um caso. Pior: que você está grávida do seu amante?
— Já sei. O Luiz Mário.
— Como assim, Rosane? Você tem coragem de me contar uma coisa dessas com tanta frieza?
— Fernando, faça-me o favor! Você acredita mesmo que eu tenho um amante? Acredita que eu estou grávida de outra pessoa?
— Isso é você quem tem que me dizer.
— Fernando, você não deveria ter a coragem de me perguntar uma coisa dessas. Eu lá tenho chance de ter um caso? Eu sou vigiada todos os dias, 24 horas por dia. Como eu poderia ter um caso.
Fernando Collor disse que tinha fitas com gravações de Rosane Malta e o suposto amante, Luiz Mário de Pádua, assessor do então governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz.
Rosane Malta pega pesado contra Thereza Collor, a mulher de Pedro Collor, irmão de Fernando Collor. Ela acredita que Thereza é ou era apaixonada pelo cunhado e que dava em cima dele.
Thereza Collor, na opinião de Rosane Malta, teve um caso com Fernando Collor. Mas não enquanto era casado com a jovem de Canapi. Ela teria sido apaixonada pelo ex-presidente e esse seria o motivo central da briga dos irmãos.

[caption id="attachment_20723" align="alignright" width="237"] Princesa Diana disse que Rosane Malta era uma mulher bonita e confessou-se “muito cansada” | Foto: Divulgação[/caption]
Em 1990, quando Akihito se tornou imperador do Japão, Fernando Collor e Rosane Malta mantiveram contato com o príncipe Charles e com a princesa Diana, então casados. “Ela é a mulher mais bonita da festa”, disse Diana, na versão da autora do livro “Tudo o Que Vi e Vivi” (Leya, 222 páginas).
Rosane Malta, então com 24 anos, e Diana, de 29 anos, se entenderam bem. Mas o que agradou mesmo a princesa inglesa foi o vestido da primeira-dama patropi. “Onde você comprou este vestido?”, perguntou a britânica. Quando a brasileira disse que era da estilista Glorinha Pires Rebelo, a mulher de Charles disse: “Um dia eu vou visitar o Brasil e vou querer uma roupa dela!” Mais tarde, Rosane Malta enviou um vestido para a princesa britânica confeccionado por Glorinha Pires Rebelo.
Numa visita ao Brasil, Diana perguntou: “Você não se cansa?” Rosane Malta disse que se cansava. “Eu estou muito cansada. Muito”, acrescentou a princesa. A princesa britânica já dava mostrar que o casamento com Charles ia muito mal.
Uma das revelações do livro “Tudo o Que Vi e Vivi”, de Rosane Malta, é o carinho do ditador cubano Fidel Castro por Fernando Collor. “Fomos a Cuba a convite de Fidel Castro. Ele nos proporcionou tudo: carro, casa, empregados à disposição por quinze dias. Passeei muito pela ilha. Que lugar maravilhoso! Que praias! Não consigo esquecer de Varadero”, afirma Rosane Malta. Nenhuma linha sobre a ditadura e dissidentes políticos. Noutra ocasião, Fidel Castro, eterno galanteador, disse para a então primeira-dama: “Esse presidente do Brasil é muito esperto. Arrumou uma esposa novinha e linda”. “Fidel gostava muito de nós. Aliás, durante todo o tempo em que eu fiquei casada, mesmo após o impeachment, ele nunca deixou de enviar os melhores charutos cubanos para Fernando”, conta a ex-primeira-dama.
Chacrinha é como Carmen Miranda, Roberto Carlos, Didi (Renato Aragão), Pelé, Ayrton Sena e Renato Aragão. Um dos mais divertidos mitos da televisão brasileira. No vídeo, ele avacalhava geral. Era um palhaço, e se assumia como tal. Sua história é contada no livro “Chacrinha — A Biografia” (Leya Brasil, 368 páginas), de Denilson Monteiro e Eduardo Nassife.
O sucesso de Manoel de Barros (morto na semana passada), nos últimos anos, se deve muito mais à ausência física de Carlos Drummond de Andrade e João Cabral de Melo Neto. A poesia de Drummond de Andrade e João Cabral está aí, sólida, para ser lida e comparada. Porém, como não estão vivos, não podem ser exibidos em telejornais e demais programas de televisão. Mas a bela poesia de Manoel de Barros — talvez filha tardia de Walt Whitman — merece um lugar ao lado de Mario Quintana e Jorge de Lima, e um pouco abaixo da finura de Manuel Bandeira e Ferreira Gullar (este, o maior poeta brasileiro vivo).
A seleção brasileira ganhou da Turquia por 4 a 0. Jogou bem. O adversário é fraco, não é nenhuma Alemanha ou Holanda. Mas telejornais e programas esportivos, principalmente os da TV Globo, incensaram os “craques” e, a partir de certo momento, fiquei com a impressão de que o time de Neymar havia derrotado por 4 a 0 a seleção de Kroos. A mídia esportiva transforma jogadores medianos, como Willian, em craques, devido apenas uma jogada — fascinante, de fato —, e depois, quando precisa criticá-los, eles ficam irritados, e com certa razão. Quando Ganso e Neymar surgiram, comentaristas esportivos dos vários programas de televisão louvaram o segundo, porém o primeiro era mais incensado. A torcida percebia que Neymar era, dos dois, o verdadeiro craque e o acompanhava com interesse. A torcida estava certa e os comentaristas, sábios da palavra, estavam equivocados. O futebol de Ganso é ciclotímico. Um dia, o jogador brilha, com uma jogada de mestre, mas, na maioria das vezes, mostra-se um atleta apagado, como se estivesse “participando” do jogo da arquibancada.
O “Pop” criou uma espécie de Programa de Demissão Voluntária e está promovendo um enxugamento sutil da redação. O jornal incentiva as demissões, mas entra em acordo com os jornalistas e paga seus direitos. Segundo uma fonte, a cúpula do Grupo Jaime Câmara quer enxugar a redação, tida, proporcionalmente, como uma das maiores do País. Não é a mais cara, porque os salários do “Pop” são menores do que os dos grandes jornais brasileiros. Ainda assim, a folha de pagamento é tida, conforme a fonte, como “onerosa”. A mesma fonte avalia que o GJC está preparando a redação para a ascensão de um novo editor-chefe, que deve ser contratado em Brasília, São Paulo ou Rio de Janeiro. Este editor-chefe trabalharia como uma redação mais compacta, porém mais dedicada ao jornal. Alega-se que grande parte dos repórteres presta assessoria e, por isso, não tem compromisso integral com o jornal. Há uma tendência a priorizar, sobretudo em termos salariais, os repórteres que dedicarem mais tempo à redação. Na semana passada, o jornal demitiu dois funcionários, Cláudia, auxiliar administrativa, e o digitador Antônio Lourenço (Baianinho). Quatro jornalistas deixarem a redação. O repórter Galtiery Rodrigues, que vai fazer intercâmbio na Irlanda, vai pedir demissão.
Demorou mais chegou um dos melhores livros sobre o tema que movimentou as editoras e livrarias em 2014: “A Primeira Guerra Mundial” (Globo Livros, 724 páginas, tradução de Gleuber Vieira), de Margaret MacMillan, uma das mais qualificadas historiadoras da Inglaterra. Merece figurar nas lista dos cinco melhores livros sobre o assunto.

Quando o leitor “pega” o livro, abrindo as páginas de maneira aleatória, é provável que faça uma pergunta: “Mas que diabos é isto?” Sim, parece tudo misturado: poesias, crônicas – com as poesias lembrando crônicas e com as crônicas lembrando poesias, talvez porque discursivas. Porém, quando se põe a ler atentamente, fica-se siderado. Porque quase tudo é muito bom. “Cadernos de Sizenando” (Kelps, 177 páginas) é uma bela obra de Adalberto Queiroz.
A poesia de Adalberto Queiroz é culta, com elaboração precisa e rigorosa. Para visitá-la exige-se certo esforço, mas o principal mesmo é atenção, para que sejam capturados seus múltiplos sentidos e epifanias.
Adalberto Queiroz é um poeta detalhista. Desses que sabem que Deus, se existe, está nos detalhes.
Jornalista e empresário atilado, Adalberto Queiroz olha as coisas do mundo-da vida, todas as que examina, com carinho, perspicácia e delicadeza. Se não fosse poeta há um bom tempo, diria: “Nasce um belo poeta”.
"Cadernos de Sizenando" vai ser lançado na terça-feira, 25, às 19 horas, na Livraria Fnac, do Shopping Flamboyant.
O filósofo brasileiro Leandro Konder morreu na quarta-feira, 13, aos 78 anos. Ele padecia, há dez anos, do Mal de Parkinson. Na primeira metade da década de 1980, Leandro Konder esteve em Goiânia, convidado por militantes do Partido Comunista Brasileiro (PCB), notadamente líderes estudantis da tendência Unidade, como Elias Rassi (do curso de Medicina da Universidade Federal de Goiás), Marina Freitas (do curso de Ciências Sociais da UFG), entre outros. Lançou um livro e deu uma pequena palestra. Era comunista (do Partidão), ligado ao Eurocomunismo. Sobretudo, como Carlos Nelson Coutinho, um socialista-democrático (achava que isto era possível). Para ele, como para Carlos Nelson, a democracia é um valor universal, não é etapa (ou fase) para nada, como avaliavam os comunistas. Além dos livros, nos quais pontificou sobre vários assuntos, Leandro Konder escreveu em jornais, tanto artigos mais filosóficos quanto críticas literárias. Seus comentários eram generosos, de grande abertura para entender e assimilar o que havia de melhor no pensamento adversário. No lugar do combate puro, buscava certa convergência. Era um exemplo de civilidade. Suas críticas ao ensaísta José Guilherme Merquior, que não era de esquerda, mas também não era de direita, eram atentas e permitiam e abriam o diálogo. Leandro Konder era um leitor atento dos filósofos alemão Karl Marx e húngaro Gyorgy Lukács, o que os sites de “O Globo” e do UOL divulgaram. Mas também, como Carlos Nelson, era vulgarizador do pensamento do filósofo italiano Antonio Gramsci. Os sites deixaram de mencionar que era um tradutor categorizado, inclusive de Marx, e estudioso do pensamento do filósofo alemão Walter Benjamin. E escreveu um opúsculo delicioso sobre o Barão de Itararé. Numa biografia curta, que está no livro sobre o jornalista e humorista, escreveu que, se pudesse voltar a ser jovem, cuidaria melhor dos dentes. Nos últimos anos, pertencia a um grupo ao qual os participantes, como Ferreira Gullar, deram o nome de Comuníadas (junção de comunistas com “Os Lusíadas”, de Camões). Intelectual público de alta qualidade, Leandro Konder escrevia com o máximo de clareza. Aquilo que era profundo e complexo na sua pena se tornava inteligível. Sua prosa límpida, persuasiva, agradava do especialista ao leigo. Por vezes, parecia superficial, mas não era bem assim. Na verdade, escrevia (e pensava) de maneira simples, o que não quer dizer que era simplista ou simplório. Mantinha uma rica ligação com a filosofia alemã, mas escrevia com a clareza típica dos ingleses. Entrevistado pelo “O Globo”, o filósofo e ensaísta Sérgio Paulo Rouanet disse: “Ele era um intelectual que amava a literatura, vivia pela literatura e pela filosofia. Um marxista dos menos dogmáticos, conhecido por sua doçura, por seu carisma e generosidade”. Quando Merquior era atacado como um apóstolo da direita, especialmente no período em que apontou um plágio da filósofa Marilena Chauí — a professora da Universidade de São Paulo redarguiu que não havia copiado o filósofo francês Claude Lefort, sugerindo uma suposta “filiação de pensamento” —, Leandro Konder o tratava com respeito, admiração e lhaneza. Quando Merquior morreu, Leandro Konder revelou que o ensaísta, no seu posto de diplomata, protegeu esquerdistas perseguidos pela ditadura e ajudou exilados. Um dos “protegidos” foi Rodolfo Konder, irmão de Leandro Konder. Merquior fazia isto, secretamente, e não alardeava, nem mesmo depois da queda da ditadura. Porque não queria fazer “média” com ninguém. Não era populista. Em 1972, preso e torturado, Leandro Konder escapou para a Alemanha e, depois, para a França. Ao voltar ao Brasil, continuou a militância no Partido Comunista Brasileiro, depois entusiasmou-se e decepcionou-se com o PT de Lula da Silva, tanto que se tornou um dos fundadores do PSOL. Os Konder são assim: quem não vira comunista, de uma esquerda democrática, se torna banqueiro e reacionário. Alguns livros de Leandro Konder: “Marxismo e Alienação”, “Introdução ao Fascismo”, “As Ideias Socialistas no Brasil”, “O que é Dialética”, “O Futuro da Filosofia da Práxis”, “Sobre o Amor”, “Em Torno de Marx”, “As Artes da Palavra”.
O filósofo brasileiro Leandro Konder morreu na quarta-feira, 13, aos 78 anos. Ele padecia, há alguns anos, do Mal de Parkinson.
Na primeira metade da década de 1980, Leandro Konder esteve em Goiânia, convidado por militantes do Partido Comunista Brasileiro (PCB), notadamente líderes estudantis da tendência Unidade, como Elias Rassi (do curso de Medicina da Universidade Federal de Goiás), Marina Freitas (do curso de Ciências Sociais da UFG), entre outros. Lançou um livro e deu uma pequena palestra. Era comunista (do Partidão), ligado ao Eurocomunismo. Sobretudo, como Carlos Nelson Coutinho, um socialista-democrático (achava que isto era possível). Para ele, como para Carlos Nelson, a democracia é um valor universal, não é etapa (ou fase) para nada, como avaliavam os comunistas.
Além dos livros, nos quais pontificou sobre vários assuntos, Leandro Konder escreveu em jornais, tanto artigos mais filosóficos quanto críticas literárias. Seus comentários eram generosos, de grande abertura para entender e assimilar o que havia de melhor no pensamento adversário. No lugar do combate puro, buscava certa convergência. Era um exemplo de civilidade. Suas críticas ao ensaísta José Guilherme Merquior, que não era de esquerda, mas também não era de direita, eram atentas e permitiam e abriam o diálogo.
Leandro Konder era um leitor atento dos filósofos alemão Karl Marx e húngaro Gyorgy Lukács, o que os sites de “O Globo” e do UOL divulgaram. Mas também, como Carlos Nelson, era vulgarizador do pensamento do filósofo italiano Antonio Gramsci. Os sites deixaram de mencionar que era um tradutor categorizado, inclusive de Marx, e estudioso do pensamento do filósofo alemão Walter Benjamin. E escreveu um opúsculo delicioso sobre o Barão de Itararé. Numa biografia curta, que está no livro sobre o jornalista e humorista, escreveu que, se pudesse voltar a ser jovem, cuidaria melhor dos dentes. Nos últimos anos, pertencia a um grupo ao qual os participantes, como Ferreira Gullar, deram o nome de Comuníadas (junção de comunistas com “Os Lusíadas”, de Camões).
Intelectual público de alta qualidade, Leandro Konder escrevia com o máximo de clareza. Aquilo que era profundo e complexo na sua pena se tornava inteligível. Sua prosa límpida, persuasiva, agradava do especialista ao leigo. Por vezes, parecia superficial, mas não era bem assim. Na verdade, escrevia (e pensava) de maneira simples, o que não quer dizer que era simplista ou simplório. Mantinha uma rica ligação com a filosofia alemã, mas escrevia com a clareza típica dos ingleses.
Entrevistado pelo “O Globo”, o filósofo e ensaísta Sérgio Paulo Rouanet disse: “Ele era um intelectual que amava a literatura, vivia pela literatura e pela filosofia. Um marxista dos menos dogmáticos, conhecido por sua doçura, por seu carisma e generosidade”.
Quando Merquior era atacado como um apóstolo da direita, especialmente no período em que apontou um plágio da filósofa Marilena Chauí — a professora da Universidade de São Paulo redarguiu que não havia copiado o filósofo francês Claude Lefort, sugerindo uma suposta “filiação de pensamento” —, Leandro Konder o tratava com respeito, admiração e lhaneza.
Quando Merquior morreu, Leandro Konder revelou que o ensaísta, no seu posto de diplomata, protegeu esquerdistas perseguidos pela ditadura e ajudou exilados. Um dos “protegidos” foi Rodolfo Konder, irmão de Leandro Konder. Merquior fazia isto, secretamente, e não alardeava, nem mesmo depois da queda da ditadura. Porque não queria fazer “média” com ninguém. Não era populista.
Em 1972, preso e torturado, Leandro Konder escapou para a Alemanha e, depois, para a França. Ao voltar ao Brasil, continuou a militância no Partido Comunista Brasileiro, depois entusiasmou-se e decepcionou-se com o PT de Lula da Silva, tanto que se tornou um dos fundadores do PSOL. Os Konder são assim: quem não vira comunista, de uma esquerda democrática, se torna banqueiro e reacionário.
Alguns livros de Leandro Konder
+ Marxismo e Alienação
+ Introdução ao Fascismo
+ As Ideias Socialistas no Brasil
+ O que é Dialética
+ O Futuro da Filosofia da Práxis
+ Sobre o Amor
+ Em Torno de Marx
+ As Artes da Palavra
O “Pop” adotou duas políticas. Primeiro, sugere que determinado profissional deve sair e acena com a possibilidade de pagar todos os direitos (como se o jornalista estivesse sendo demitido). É uma espécie de Programa de Demissão Voluntária (PDV). Por este esquema saíram recentemente Karen Farias, Lídia Jorge, Cristina Cabral e Maria José Silva. A Carla Borges, que não participou deste sistema, pediu demissão. Galtiery Rodrigues, que pretende fazer intercâmbio na Irlanda, deve pedir demissão. Segundo, começou uma série de demissões, que vai atingir a redação e outros setores do grupo. “Jornalistas mais velhos devem pôr as barbas de molho”, afirma um repórter do jornal.
Nesta semana, o jornal não demitiu jornalistas, e sim uma funcionária da área de suplementos, de prenome Cláudia (não conseguimos o sobrenome), e o digitador Antônio Lourenço, o Baianinho. Argumentou-se que a redação (devido ao processo de informatização) não precisa mais de digitador. Os cargos de Baianinho e de Cláudia (espécie de auxiliar administrativa) foram extintos.
Por que o jornal está pressionando profissionais a pedir demissão? Segundo uma fonte do jornal, “não se trata de crise”. O jornal, afiança, “não demitia há anos”. Mas, “ante a possibilidade de um ano ruim, previsão para 2015, as empresas estão enxugando e cortando despesas. A ‘Folha de S. Paulo’ acabou de demitir cerca de 13 jornalistas”. Um integrante do Sindicato dos Jornalistas contrapõe: “O jornal, na verdade, não precisou demitir, porque, nesses anos, mais de 15 profissionais deixaram a redação”. O sindicalista avalia que o “Pop” está “demitindo para contratar jornalistas com salários menores”.
José Casado, Danielle Nogueira, Eduardo Bresciani e Vinicius Sassine ganharam o Esso com a reportagem “Farra de aditivos na Refinaria Abreu e Lima”. Leonencio Nossa ganhou o Esso de Jornalismo
Pelo menos 20 presos da esquerda foram assassinados e esquartejados no pequeno de concentração do Rio de Janeiro

[caption id="attachment_20361" align="alignleft" width="300"] Zezé Di Camargo, cantor, e Zilu Godói: roupa suja lavada em público jamais fica limpa | Foto: Divulgação[/caption]
O cantor e compositor sertanejo Zezé Di Camargo, sua namorada Graciele Lacerda e sua ex-mulher Zilu Godói exigem respeito à sua privacidade, nas não saem das redes sociais brigando pelos motivos mais fúteis.
O que parece incomodar Zilu são as fotografias de Zezé com Graciele em eventos sociais, esbanjando jovialidade e felicidade. O que deixa o cantor irritado são, mais do que as palavras da ex-mulher, as críticas de seus seguidores nas redes sociais. Tanto que, deselegante, disse que uma mulher era “gorda”. As estocadas da jornalista Graciele são mais sutis, mas às vezes procura ressaltar sua juventude, com a leve sugestão de que Zilu não é mais jovem, o que é mesmo irritante.
O fato é que o trio faz uma espécie de strip-tease em praça pública, nas redes sociais, e depois quer que as pessoas não comentem e não façam ironias. Na sociedade do espetáculo quem cai nas “redes” é iguaria para tubarões. Como aparentemente não conseguem ficar longe das redes sociais, que usam para uma comunicação guerreira e, aparentemente, exibicionista, novos rounds virão. Quem lava roupa suja em público deve entender que ela nunca ficará limpa.
Zezé, Zilu e Graciele, íntegros, deveriam ter um pouco mais de compostura. O cantor, amado pelas duas, deveria dar o exemplo.