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Patrícia Drummond deixa da redação de O Popular. Jornal deve demitir mais cinco

Patrícia Drummond, da editoria de Cidades, deixou o jornal "O Popular" nesta semana. Repórter competente, com boas fontes, é mais uma profissional da chamada velha guarda que deixa a redação este ano. Comenta-se que mais cinco jornalistas serão afastados por uma política não declarada de "demissão voluntária" (teoricamente, pretende-se um enxugamento de 20% da redação). A cúpula do "Pop" não parece preocupada com o fato de que, ao perder seus profissionais mais experimentados, está perdendo qualidade, capacidade crítica. Qualquer exame não muito atento percebe que o volume de erros aumentou nos últimos anos. Leia o comentário de Patrícia Drummond postado no Facebook: "... E fecham-se as cortinas! Fim de um ciclo. Um ciclo de 20 anos (puxa, duas décadas! É muita coisa, não é?), que teve início naquele 4 de abril de 1994, quando pisei, como repórter, no Jornal O Popular. Meu primeiro emprego de verdade (e, como o primeiro sutiã — e o primeiro beijo, e a primeira frustração, e a primeira viagem planejada —, a gente nunca esquece!) ... Convivi e compartilhei da experiência de competentes colegas, fiz amigos, irmãos, camaradas (que a gente não se perca nunca!); aprendi, ali, a ser jornalista-gente grande ... Como tudo na vida - até mesmo ela própria! - tem um começo, meio e fim, chegou a minha hora ... É a MINHA vez! Na cabeça, muuuuuuitos planos, querências, expectativas e possibilidades ... Que tudo, enfim, se realize, como tiver que ser (e será!) ... Ao que deixo para trás, meus agradecimentos! Levarei comigo, para sempre ... Quanto ao (bom) jornalismo ... Aaahhh! Esse não me larga nunca! É uma paixão que está na pele, na alma, no sangue, no corpo inteiro ... Penso que chegar aos 4.5, em 2015, será, assim, meio cabalístico ... Pois que venham os novos desafios, as novas conquistas e — claro, e sempre! — os novos sonhos ...".

Correio Braziliense demite cinco profissionais na redação e deve fazer novas demissões

A cúpula do jornal “Correio Braziliense” fez uma série de demissões, mas não apenas na redação. Nesta foram afastados o subeditor de Opinião, Adriano Lafetá; o correspondente em São Paulo, Felipe Sefrin; o editor de Suplementos, Renato Ferraz (trabalhou 22 anos no jornal); o fotógrafo Gilberto Alves e a diagramadora Suely Carvalho. Comenta-se, na redação, que novas demissões devem ser feitas nos primeiros meses de 2015. Entre cinco e dez profissionais devem ser afastados, pois o jornal planeja trabalhar com uma equipe mais compacta e, ao mesmo tempo, “mais produtiva”. Os setores comercial, administrativo e transporte tiveram o maior número de demitidos. Porém, como nas áreas os salários são apontados como mais baixos, possivelmente não ocorrerão novos afastamentos. Os dirigentes da empresa sugerem, segundo o Portal dos Jornalistas, que os cortes não foram suficientes. O “programa” de demissões, apelidado na redação de “Mãos de Tesoura”, vai continuar. “O corte total de despesas deve ter chegado a 15%, ajuste que, segundo fonte da empresa, ainda não coloca as despesas do jornal no limite necessário para a operação, devido à queda de faturamento”, diz o portal. Jornalistas dizem, contrapondo à tese da empresa, que, se as retiradas de alguns dirigentes fossem cortadas em pelo menos 10%, não seria preciso fazer nenhum ajuste mais radical. Alguns dirigentes, segundo profissionais da empresa, “retiram” mais de 100 mil reais por mês.

João Gabriel de Lima e Diego Escosteguy assumem o comando da revista Época

Darcio Oliveira assume, em janeiro, a direção de redação da revista Época Negócios. A Editora Globo vai demitir 30 funcionários

Governos de Lula e de Dilma pagaram 44,3 milhões de reais à revista CapitalCapital, de Mino Carta

Dilma com a palavra A revista “CartaCapital” faturou, nos governos de Lula da Silva e Dilma Rousseff, 44,3 milhões de reais. Os dados são oficiais, quer dizer, do governo federal. A “CartaCapital” anunciou, nas últimas eleições, apoio aos candidatos do PT a presidente da República. Seu diretor de redação, Mino Carta, é um dos maiores entusiastas dos governos petistas e um crítico sempre contundente dos governos e dos políticos do PSDB. Ele publicou editoriais explicitando o apoio ao petismo. Mino Carta mantém ligação pessoal com o ex-presidente Lula da Silva.

Maurício Sampaio admite que está negociando a Rádio 730 com o empresário Adair Meira

O empresário Maurício Sampaio (foto acima) disse ao Jornal Opção na quarta-feira, 17, que está negociando a Rádio 730 com o empresário Adair Meira. “Mas o negócio ainda não está fechado. Uma auditoria, com integrantes de minha equipe e da equipe do Adair Meira, está levantando os dados da empresa. Porque há débitos, problemas com o Ecad, impostos atrasados, ações trabalhistas. Feito o levantamento, aí, sim, teremos os dados objetivos para entabular uma negociação. Insisto, então, que estamos na fase das tratativas, não há nada concretizado.” Maurício Sampaio informa que não chegaram a um valor “x” sobre a Rádio 730 porque primeiro é preciso levantar o passivo da empresa. Adair Meira O gaúcho Adair Meira [foto acima] é um empresário bem-sucedido no plano nacional. Ele foi casado com a secretária do Meio Ambiente do governo de Goiás, Jaqueline Vieira, com quem tem oito filhos.  Atualmente, mora em Barcelona, mas está sempre no Brasil. Adair Meira criou a Fundação Pró-Cerrado e tem cerca de 12 fundações em todo o País. O empresário mantém convênios com governos de vários Estados, com a Caixa Econômica Federal, com o Banco do Brasil, entre outros. É proprietário da empresa Sagres Táxi Aéreo, com uma das maiores frotas nacionais, e tem uma empresa de transporte coletivo, também com o nome de Sagres, que atua na região do Entorno de Goiânia. Atua também na área de resseguros. É filiado ao PHS. Um filho, Lucas Meira, é presidente do Pros do Tocantins.

Luís Nassif recebeu R$ 5,7 milhões e Paulo Henrique Amorim faturou R$ 2,6 milhões dos governos petistas

[Paulo H. Amorim e Luís Nassif receberam 8,3 milhões do governo petista] Dois dos jornalistas mais afinados com os governos do PT e críticos viscerais do PSDB receberam — juntos — 8,3 milhões de reais em publicidade estatal. Luís Nassif, um dos mais qualificados jornalistas de economia do País, recebeu — no período em que o PT está no poder — 5,7 milhões de reais. Ele é um dos críticos mais consistentes do projeto tucano e um dos defensores mais frequentes do projeto petista no plano nacional. Paulo Henrique Amorim, que faz uma cruzada visceral em defesa dos governos do PT e uma crítica persistente e agressiva ao tucanato, faturou 2,6 milhões de reais no mesmo período. Leia mais: Salvar Dilma Rousseff significa matar o Brasil https://jornalopcao.com.br/editorial/salvar-dilma-rousseff-e-matar-o-brasil-e-o-recado-da-economia-60728/ Leia sobre atração do PT pelos monopólios no link: https://jornalopcao.com.br/colunas-e-blogs/imprensa/governo-dilma-rousseff-gastou-r-23-bilhoes-com-publicidade-e-favorece-monopolios-de-comunicacao-23991/

Stipe Miocic venceu Júnior Cigano. Mas os jurados dizem que o brasileiro derrotou o americano

UFC Phoenix, Stipe Miocic e Cigano Junior dos Santos  (Foto: Getty Images Sport) Quando a luta entre Júnior Cigano e Stipe Miocic terminou, pensei imediatamente: ainda bem que a luta não foi com Cain Velasquez. Por quê? Porque, embora seja forte e atlético, Miocic é um pouco mais lento e não é incansável. Com um pouco mais de energia e pegada, teria nocauteado Cigano, provavelmente. O que vimos no octógono foi um Cigano sem ritmo, com a guarda baixa e fugindo do oponente meio desnorteado. Enquanto teve energia, Miocic o caçou e o acertou. O rosto do brasileiro mostra que a pancadaria não foi leve. O guerreiro patropi admitiu sua falha: “O Miocic é um atleta realmente bom. Eu fiz o que podia fazer hoje. Estou um pouco fora de ritmo de luta, mas graças a Deus venci”. Bem, Cigano venceu, segundo os jurados, e por unanimidade. Mas será que venceu mesmo? Talvez sim, talvez não, porque os homens do júri do UFC têm razões que a própria razão desconhece. A minha impressão, a de quem acompanhou os cinco rounds com atenção, mas não é especialista, é que Miocic derrotou Cigano. Tanto que, anunciado o resultado, Miocic não quis conversa e saiu logo, chateado, do octógono. Cigano, embora feliz, me pareceu um pouco perplexo com a decisão dos três jurados. Qual o resultado mais justo mesmo? A vitória de Miocic ou então um empate. Cigano diz que está sempre melhorando, mas talvez isto só ocorra nos treinos. Quando derrubou Miocic, os espectadores devem ter pensado: “Agora veremos o famoso e invisível jiu-jitsu de Cigano”. O que vimos? Um lutador que, fora o boxe, não sabia o que fazer com o adversário que estava no chão, sob seu corpo. O jiu-jitsu de Cigano é o Curupira do MMA internacional: todo mundo sabe que “existe”, mas ninguém nunca viu. Cigano é um grande lutador, não há dúvida. Mas, depois da derrota para Cain Velasquez, parece que perdeu a, digamos assim, coragem. E parece avesso às orientações de seus auxiliares.

Jair Bolsonaro erra ao falar de estuprar deputada e Ricardo Noblat ao propor sua cassação

O deputado federal Jair Bol­sonaro (PP-RJ) disse, na semana passada, à ex-ministra dos Direitos Humanos e deputada Maria do Rosário (PT-RS): “Há poucos dias você me chamou de estuprador no Salão Verde e eu falei que eu não estuprava você porque você não merece”. A frase é dúbia — porque o deputado não diz que pretendia estuprá-la e acrescenta que a petista “não merece” o estupro (pode ser porque não vale a pena e porque uma pessoa não merece ser estuprada) —, mas a violência não é. O uso da palavra “estuprava” é, em si, uma violência. Uma guerra se processou nos sites, blogs e redes sociais. Jair Bolsonaro e Maria do Rosário foram atacados e defendidos com igual volúpia. Não deixa de ser estranho que até liberais tenham feito contorções filosóficas para sugerir que o deputado não está equivocado. É de se pensar que liberais que se tornaram combatentes perderam a cabeça e deixaram de ser liberais de fato. A fala do pepista é indefensável. Outra tese indefensável é do colunista de “O Globo” Ricardo Noblat, que se apresenta como policial dos costumes e propõe a cassação de Jair Bolsonaro, por falta de decoro parlamentar. Ora, o jornalismo normativo do repórter deveria sugerir no máximo uma advertência. A cassação do deputado seria outra violência. Será que Ricardo Noblat quer ser o militar-civil de um Márcio Moreira Alves que apoia o que ocorreu durante o regime civil-militar? Ricardo Noblat, que está jogando para a plateia, sobretudo a feminina e a que defende os direitos humanos, deveria se preocupar um pouco menos com debates pouco civilizados e pedir, por exemplo, a prisão do tesoureiro do PT, João Vaccari, que estaria envolvido, até a raiz dos cabelos, nos escândalos da Petrobrás. Pelo menos é o que assinala a revista “Época”.

O repórter Tino Marcos deixa a cobertura esportiva da TV Globo

Tino Marcos consegue aliar duas coisas na cobertura esportiva: competência e simpatia. Ele é, seguramente, o mais simpático dos repórteres esportivos da TV Globo. Há quem o considere o Galvão Bueno da reportagem, apontando-o como repetitivo. Não penso assim. Tino tem uma fala cadenciada, precisa e repassa as informações de maneira concisa e clara. A coluna do Ancelmo Gois informa em “O Globo”: “O coleguinha Tino Marcos, 52 anos, após 30 anos na cobertura esportiva, vai dar uma pausa no trabalho para estudar e cuidar mais da família. Volta para a Globo em 2016”. Se voltar, é claro.

Rodrigo Cavalheiro substitui Ariel Palacios como correspondente em Buenos Aires

“O Estado de S. Paulo” dispensou um dos mais produtivos e longevos correspondentes internacionais da imprensa brasileira, Ariel Palacios, e envia para seu lugar Rodrigo Cavalheiro, atual subeditor de Internacional. O “Estadão” não explicou o motivo da demissão de Ariel Palacios, que trabalhou 19 anos para o jornal. Ele continua no Globo News e com seu blog. O jornalista escreveu um livro, “Os Argentinos” (Editora Contexto), que é útil para turistas e para quem quer conhecer o povo argentino, sem preconceitos e clichês.

Presidente Barack Obama aprova o assassinato como política de Estado

A imprensa internacional anunciou, durante a semana, os crimes de tortura cometidos pela CIA. Mas poucas reportagens apresentaram um contexto mais amplo. Quem quiser compreender de fato a máquina de tortura e de assassinados — inclusive listas nas quais há vários nomes — deve ler o impressionante livro “Guerras Sujas — O Mundo É um Campo de Batalha” (Companhia das Letras, 830 páginas, tradução de Donaldson Garschagen), do jornalista norte-americano Jeremy Scahill. O governo americano utiliza militares supertreinados do Comando Conjunto de Operações Especiais (Jsoc) e dos Sea, Air, Land Teams (Seals) para matar adversários-inimigos dos Estados Unidos em várias partes do mundo, notadamente no Oriente Médio. Às vezes, ao caçar terroristas, os militares matam civis inocentes, entre eles velhos, mulheres e crianças, e simplesmente dizem que houve um “pequeno erro” e seguem matando. As mais secretas elites das Forças Armadas norte-americanas sequestram, torturam e matam de maneira inapelável. São “Justiça” e justiceiras. As reportagens recentes falam mais da CIA, que também mata e tortura, mas pouco mencionam o Jsoc e os Seals. Detalhe: o presidente Barack Obama, do Partido Democrata, apoia integralmente as ações dos militares. Da mesma forma que fazia George W. Bush. Os militares, que antes o viam como maria-mole, já aprovam sua conduta dura e sem contemplação. As ações dos Estados Unidos são indefensáveis. Liberais verdadeiros, de linhagem mais filosófica do que ideológica, não deveriam defendê-las. São verdadeiros crimes contra povos e, por conseguinte, contra a humanidade. Quem duvidar que leia o livro de Jeremy Scahill, que nada tem de esquerdista radical, paranoico e delirante. Ele trabalha, no geral, com fontes oficiais. Confiáveis, portanto.

TV Globo deturpou o que ocorre em colégios militares goianos e vai ficar por isso mesmo

Recebi dois e-mails de estudantes de escolas militares de Goiânia. Eles perguntam praticamente a mesma coisa, por isso sintetizei suas dúvidas no texto a seguir: “Se o programa ‘Profissão Repórter’ não registrou de modo fidedigno o que acontece nos colégios militares, cometendo erros crassos, a TV Globo não deveria se retratar?” O “Profissão Repórter” tratou os colégios militares de Goiânia praticamente como se fossem quartéis da Polícia Militar, sugerindo que a disciplina é extremamente rígida e “informando” que professores de história são obrigados a ensinar aos alunos que o golpe civil-militar de 1964 deve ser tratado como “revolução”. Ocorre que, além de a disciplina não ser típica de quartéis, os livros de história das escolas citadas apresentam o golpe exatamente como golpe, não como revolução. Livros de história em geral são escritos por historiadores de esquerda. E dificilmente o governo federal, comandado por uma petista que foi guerrilheira, permitiria a adoção de um livro que usasse uma nomenclatura diferente da regra dos demais livros. Especificamente sobre a retratação, os leitores talvez não saibam, mas redes e emissoras de televisão dificilmente se retratam, exceto se acionadas judicialmente. Ademais, jornalismo, na opinião da maioria dos repórteres, é a busca incessante e a publicação do deslize. Se não há, se não foi encontrado, às vezes precisa ser inventado. Pode ter sido o caso. Ressalte-se a seriedade da Globo.

Socorro!, grita o leitor de O Popular; os editores sumiram

O “Pop” escorregou na edição de segunda-feira, 8. Na página 8, dois artigos de autores diferentes foram publicados com o mesmo título: “Os lados do mundo”. Tudo leva a crer que o do texto de Gilberto G. Pereira, que fala de conflitos no mundo, foi usado no de Carlos Alberto Di Franco. O jornal também deu uma derrapada informativa no artigo “Nunca se roubou tanto”, do sempre preciso Henrique Duarte. O jornalista se equivoca ao dizer que Paulo Francis fez denúncia contra a roubalheira da Petrobrás “em 1970”. Nessa época eram os militares (louvados pelo articulista, por sua “reconhecida e aplaudida honestidade”) que conduziam os destinos do Brasil. Paulo Francis, na verdade, fez a denúncia em 1997.

Sai em março biografia de Carlos Castello Branco, maior colunista político do Brasil

CARLOS CASTELLO BRANCOO jornalista Carlos Marchi lança, em março de 2015, o livro “Castelinho — Todo Aquele Imenso Mar de Liberdade” (Record, 437 páginas). Trata-se da biografia talvez do maior colunista político da história do Brasil, o piauiense Carlos Castello Branco. Estudando em Minas Gerais, ligou-se a Otto Lara Resende — que o chamava de Homezinho (devido à estatura) —, Paulo Mendes Campos e Fernando Sabino. Em 1961, foi secretário de Imprensa do presidente Jânio Quadros (da UDN de porre). Em 1962, começou a escrever a “Coluna do Castello” na “Tribuna da Imprensa”. Em 1963, o jornalista e sua coluna migraram para o “Jornal do Brasil”, onde ficou por 30 anos. A coluna só acabou com sua morte, em 1993. O livro “Militares no Poder”, de Castelinho, é imperdível.

Filósofo Roger Scruton desce o cacete no lombo de Foucault, Sartre e Perry Anderson

O livro “Pensadores da Nova Esquerda” (É Realizações, 336 páginas, tradução de Felipe Garrafiel Pimental), do polêmico e pouco ortodoxo filósofo Roger Scruton, analisa criticamente obras de 14 intelectuais, como E. P. Thompson, Ronald Dworkin, Michel Foucault, R. D. Laing, Raymond Williams, Perry Anderson. Também são analisadas as ideias de Rudolf Bahro, Antonio Gramsci, Louis Althusser, Immanuel Wallerstein, Jürgen Habermas, György Lukács, J. K. Galbraith e Jean-Paul Sartre. O cacete come solto no lombo dos estudiosos.