Imprensa
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Scott Fitzgerald: um dos maiores escritores americanos do século 20[/caption]
F. Scott Fitzgerald está inscrito na literatura americana como um de seus mais importantes escritores, sobretudo pelo romance “O Grande Gatsby” (espécie de símbolo dos Estados Unidos). Alcoólatra, morreu aos 44 anos, em 1940. “The Strand Magazine” vai publicar um conto perdido do escritor. Descoberto por Andrew F. Gulli, editor da revista, “Temperature” conta a história de Emmet Monsen, um escritor beberrão.
No começo do conto, de julho de 1939, Scott Fitzgerald anota: “E quanto a essa artimanha de dizer que ‘qualquer coincidência com alguém da vida real é coincidência’ não faz sentido tentar”. Era um retrato do autor de “Suave é a Noite” e “Os Belos e Malditos”.
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O jornalista Bruno Rocha Lima vai ganhar 13 mil reais por mês para assessorar o deputado federal Daniel Vilela (PMDB). Ele ganhava bem menos como editor do “Pop”, no qual o salário médio é de pouco mais de 2 mil reais (o salário mais baixo do portal Metrópole, de Brasília, é 6 mil reais), e não estava “satisfeito” com os rumos do jornal.
O Brasil tem o sétimo maior PIB, atrás apenas de Estados Unidos, China, Japão, Alemanha, França e Inglaterra, e representa o 10º maior mercado editorial do mundo. Ao contrário de outros países, com público leitor já estabilizado, o número de leitores no Brasil está em franco crescimento — com ou sem crise. Por isso a gigante HarperCollins uniu-se à editora brasileira Ediouro na criação da HarperCollins Brasil. O diretor-executivo do grupo, Antonio Araújo, disse à repórter Maria Fernanda Rodrigues, do “Estadão”: “A visão sobre o Brasil vai muito além do curto prazo. Não pensamos somente sobre o ano atual ou o ano que vem. O país é o 10º maior mercado editorial do mundo e tem um mercado consumidor gigante. Mesmo em momentos de dificuldade econômica, é possível construir boas histórias”. Os gigantes editoriais, como a Penguin e a HarperCollins, estão chegando, o que prova, apesar da corrupção sistêmica dos governos petistas, que o mercado internacional acredita no Brasil. Talvez muito mais do que os capitalistas brasileiros.
A revista “Veja” prova que a resenha de qualidade ainda existe na imprensa patropi. O escritor Cristovão Tezza publicou uma análise competente do romance “O Gigante Enterrado” (Companhia das Letras, tradução de Sonia Moreira), de Kazuo Ishiguro, e o poeta e tradutor Nelson Ascher escreveu uma finíssima análise da poesia e do percurso intelectual de Ferreira Gullar. O arremate da crítica, aproximando a poesia de Ferreira Gullar à de Augusto de Campos, sugerindo que são muito próximos poeticamente, apesar de adversários figadais, é de um apuro raro na crítica de jornal e revista no Brasil. Num espaço curto, Tezza e Ascher escreveram críticas relevantes.
Vassili Grossman é o Liev Tolstói do século 20. Seu romance “Vida e Destino” é um retrato impagável da Segunda Guerra Mundial. Tolstói certamente o colocaria em sua cabeceira. A Alfaguara, editora do livro anterior, lança em novembro “A Estrada”, com tradução de Irineu Franco Perpetuo. São contos. Um campo de extermínio de judeus, na Polônia, é motivo de uma reportagem que acompanha o volume.
Não se sabe o motivo, e não é tradição do jornal, mas “O Popular” não está cobrindo a pré-campanha da OAB-Goiás com isenção. As colunas “Giro” e “Direito & Justiça” deixam a impressão de que estão fazendo campanha para o presidente da OAB-Goiás, Enil Henrique.
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Antes apontada como estrela de “O Popular”, a repórter estaria escanteada na redação e estaria prestes a "voar"
Comenta-se que, na redação de “O Popular”, os únicos que não estão descontentes são os três “interventores”. A redação, que funcionava no piloto automático, agora começa a cumprir regras bem definidas, de acordo com os interesses do Grupo Jaime Câmara. Entre os principais insatisfeitos estaria a repórter Fabiana Pulcineli, antes apontada como a principal estrela da redação.
O GJC certamente não será pego de surpresa se Fabiana Pulcineli anunciar que vai trabalhar na assessoria do senador Ronaldo Caiado (DEM) ou na pré-campanha de Iris Rezende para prefeito de Goiânia.
Fabiana Pulcineli, repórter competente e séria, também foi convidada para dirigir a comunicação de um candidato a presidente da OAB de Goiás.
A jornalista não bateu o martelo, pois “adora” o jornalismo diário. Mas o quadro de crise — e até de terror — na redação do “Pop” não a agrada. Dorme-se “prestigiado” e acorda-se “demitido”.
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La Fontaine conta, numa de suas fábulas, que, ao se encontrar com Ionesco e Beckett, nas proximidades do Céu e do Inferno, Kafka teria perguntado: “É verdade que Akira Kurosawa é o maior cineasta vivo do Japão?” Ionesco, teatral, teria replicado: “Do Japão, não; do mundo”. Beckett, fazendo ar de homem complicado, teria reparado: “Vivo, não sei. Mas está entre os grandes. Como cineasta, é maior, muito maior, do que eu”. Aí, percebendo Max Brod num canto, ouvindo La Fontaine, Kafka, à sua maneira sombria, teria feito uma pergunta letal: “O cineasta japonês é grande, de fato. Mas está mesmo vivo? Ou está vivo, como nós três e Flaubert, Proust e Joyce, quer dizer, artisticamente?”. C. F. Xavier de Almeida Franco, primo de Monteiro Lobato, que passava por ali, supostamente fugindo de Uberaba, esclareceu: “Pois é, segundo o jornal ‘O Popular’, de Goiânia, o diretor de ‘Ran’, ‘Kagemusha’, ‘Derzu Uzala’ e os ‘Sete Samurais’ está vivíssimo e dará uma palestra na Universidade Federal de Goiás”.
Quando C. Xavier terminou de falar, a editora de “O Popular”, Cileide Alves, acordou e descobriu que estivera sonhando. Afinal, concluiu, Akira Kurosawa nasceu em 1910 e morreu, aos 88 anos, em 1998. O diretor japonês faleceu há quase 17 anos, mas os críticos de cinema do “Pop” não informaram à editora da coluna “Giro”, a competente Márcia Abreu. Leia nota do jornal publicada na edição de segunda-feira, 3: “Seminário — O Núcleo de Estudos Globais da UFG promove no dia 6 a jornada de estudo ‘Hiroshima 70 anos’. Presença do embaixador Sérgio Duarte (MRE/ONU) e do cineasta japonês Akira Kurosawa”.
Atenção, leitor amigo dos fatos: não se trata de sessão espírita, não. Márcia Abreu [foto acima, de seu Facebook] e “O Popular” erraram. Porém, como sugerem Iúri Rincón Godinho e Cezar Santos, convém marcar “presença”. Quem sabe, não mais do que de repente, o espírito de Akira Kurosawa aparece para alegrar alguns e assustar outros, talvez a maioria.
