Imprensa
O resultado final (do regional) sai em 2 de dezembro
O jornalista João Gabriel Peres Bressan, de 30 anos, morreu na quarta-feira, 28, num hospital de Presidente Prudente (SP).
João Bressan, que havia sido internado em setembro, com anemia, era editor-chefe e apresentador do SPTV 1ª Edição da TV Fronteira, afiliada da TV Globo.
Colegas da TV Fronteira e da TV Diário, onde o jovem também trabalhara, disseram que João Bressan era um jornalista “competente” e “exigente” com a qualidade de suas informações.
A reportagem muda o nome de Attilio Corrêa Lima, deixa de mencioná-lo como arquiteto e há trechos confusos
O jornal muda nomes de filme e diretor, divulga filme que não está em cartaz e ignora mostra de Agnès Varda
O jornalista permanece na Rádio Interativa como produtor do programa “Doa a Quem Doer”

Enviado para Buchenwald, por ser gay, Rudolf Brazda sobreviveu porque tinha grande paixão pela vida. A SS colocava os homossexuais no “lugar mais baixo na hierarquia”

Mesmo em busca de visualizações multiplicadas, jornais e sites deveriam alertar seus leitores de que há uma batalha comercial entre a cantora e o guitarrista do Calypso

Marita Lorenz apaixonou-se por Fidel aos 19 anos e teve um filho com ele. Recrutada pela CIA e pelo FBI, teve a chance de assassiná-lo, mas faltou-lhe mais vontade do que coragem

Se o leitor é daqueles que pensam que Brasília foi construída devido unicamente aos esforços de Juscelino Kubitschek — com o apoio dos arquitetos Lucio Costa e Oscar Niemeyer e do engenheiro e político mineiro Israel Pinheiro — precisa ler urgente o livro “Uma Luz na História” (Kelps, 546 páginas), da historiadora gaúcha Nina Tubino. A obra resgata de um injusto esquecimento o engenheiro Joffre Mozart Parada, “o primeiro engenheiro a chegar no local da futura capital”.
Nina Turbino revela “que, participando da Comissão de Cooperação para a Mudança da Capital Federal, como engenheiro-chefe”, Joffre Mozart Parada “realizou a demarcação e mapeou as fazendas a serem desapropriadas, para assentar o futuro Distrito Federal”. O especialista foi um grande parceiro de Bernardo Sayão, embora, pela timidez ou simplicidade, não tenha a mesma fama. “Em 1953, Joffre é o encarregado da construção da Transbrasiliana (BR-14) e realiza o trecho-Itumbiara. Trecho muito importante para as ligações do Centro com o Sul e Leste do país.”
Só o resgate de Joffre Mozart Parada já vale o livro. Mas a obra recupera outros aspectos da história goiano-brasileira. “Brasília não nasceu do nada”, frisa Nina Turbino. Tanto a região era habitada quanto a luta pela mudança da capital é bem antiga. No período colonial e no Império, falou-se, e muito, em mudar a capital para o interior do país. Já no governo Vargas, na década de 1950, um grande mudancista foi o general e senador Aguinaldo Caiado de Castro (nascido no Rio de Janeiro e filho de goianos).
O papel de Juca Ludovico na luta pela construção de Brasília — foi o “responsável pelo ato jurídico que determinou a desapropriação das terras do quadrilátero” — é resgatada com desvelo, como as ações de Bernardo Sayão, Altamiro de Moura Pacheco, Segismundo de Araújo Melo.
Além da pesquisa exaustiva e original, Nina Turbino escreve muito bem. Sugiro apenas que, na próxima edição, a autora coloque um subtítulo para fortalecer e iluminar o belo título. “Uma Luz na História”, por si, não chama a atenção dos leitores
O livro será lançado no dia 3 de novembro, numa terça-feira, às 19 horas, no Palácio das Esmeraldas.
[caption id="attachment_49374" align="aligncenter" width="300"] Livro resgata a história do engenheiro Jofre M. Parada[/caption]

[caption id="attachment_49371" align="aligncenter" width="620"] Roberto Irineu Marinho | Foto: Governo de São Paulo[/caption]
Mal foi lançado, o livro “Diários da Presidência — 1995-1996” (Companhia das Letras, 928 páginas), de Fernando Henrique Cardoso, está provocando polêmica. FHC conta que nomeou um funcionário do Ministério das Comunicações depois de ter consultado o presidente do Grupo Globo, Roberto Irineu Marinho. Ao comentar o assunto, a “Folha de S. Paulo” sugere intervencionismo no governo por parte do filho de Roberto Marinho.
Roberto Irineu, sócio dos irmãos Otavio Frias Filho e Luiz Frias no jornal “Valor Econômico”, contesta a interpretação da “Folha”. “Eu próprio, depois de ter pedido uma informação ao Roberto Irineu Marinho a respeito de três pessoas competentes da área, pedi ao [ministro] Eduardo Jorge que as entrevistasse. Passei os nomes ao Sérgio Motta. O secretário-executivo escolhido pelo Sérgio [Renato Guerreiro] é um desses três”, registra, no livro, Fernando Henrique. Porém, frisa Roberto Irineu, o presidente, noutros trechos, afirma que o Grupo Globo e seus sócios não tiveram influência na política de comunicação do governo.
Na opinião de Roberto Irineu, a o jornal paulista “cometeu erro grave e distorceu fatos: “Para o leitor do livro, o trecho citado pela ‘Folha’ deixa evidente o que se passou. O então presidente, por iniciativa dele, quis conhecer a minha opinião sobre três nomes para uma posição técnica, nenhum deles das minhas relações pessoais ou profissionais. E, depois de mandar auxiliares inquiri-los e de ouvir a opinião de outras pessoas, nomeou aquele que quis, prerrogativa apenas dele”.

“A Queda — Rua Atacarambu, 120” (Scriptum, 403 páginas), de Antônio Nahas Júnior, é um registro bem fundamentado sobre as ações da Política Operária (Polop) e do Comando de Libertação Nacional (Colina) em Minas Gerais. O registro varia do histórico ao memorialístico.
O autor esforça-se para ser objetivo, mas, como participante da história, fica, é claro, ao lado dos esquerdistas e guerrilheiros.
Veja abaixo a capa do livro:

“O Popular” já cuidou melhor de suas reportagens. Na semana passada, o jornal cometeu vários erros. Confundiu “perda” com “perca”. Usou “esse” quando o certo era “este”. Pôs crase no lugar errado. No fim de uma reportagem, um repórter escreveu: “Com informações de Vandré”. A única coisa que se sabe é que não se trata de Geraldo..., o compositor e cantor. Ao contrário do que alguns jornalistas pensam, os erros mais graves não estão apenas em textos de estagiários. Os editores precisam cobrar textos de mais qualidade e, também, devem exigir mais de si mesmos. Pois, como não há revisores no jornal, os editores são os responsáveis pelo chamado “texto final” da redação.
Advogado de Lulinha sustenta que o colunista Lauro Jardim publicou notícias falsas