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Esquizofrênico atirou em Ronald Reagan para impressionar a atriz Jodie Foster

[caption id="attachment_78240" align="alignright" width="620"]Para tentar conquistar a atriz Jodie Foster, que o atraiu ao fazer o filme “Taxi Driver”, John Hinckley tentou matar o presidente Ronald Reagan Para tentar conquistar a atriz Jodie Foster, que o atraiu ao fazer o filme “Taxi Driver”, John Hinckley tentou matar o presidente Ronald Reagan[/caption] Em 1976, na sua campanha para tentar ser candidato a presidente pelo Partido Republicano (a preferência recai no presidente Gerald Ford), Ronald Reagan quase é baleado. Michael Lance Carvin, de 20 anos, aponta uma pistola para seu peito, mas um agente do serviço secreto protege o político republicano e impede que seja atingido. Reagan, homem de Hollyw­ood, quase foi assassinado por uma paixão gerada pela meca do cinema. A atriz Jodie Foster brilhou, ao lado de Robert de Niro, no filme “Taxi Driver”, de Martin Scorsese. Um garoto de família rica viu o filme, várias vezes, e apaixonou-se pela atriz e pela personagem. John Hinckley Jr., para chamar a atenção da atriz, pensou em se matar, na sua frente, em sequestrar um avião ou assassinar o presidente Jimmy Carter (“chegou a ficar a menos de dois me­tros de Carter, mas não atirou porque não estava no ‘estado de espírito para executar o ato’”). Um psiquiatra estudou seu caso e concluiu que era “esquizofrênico”. John Hinckley chegou a se filiar ao Partido Nazista Ame­ricano, que o expurgou porque o jovem “defendia a violência”. Os irmãos de John Hinckley recomendam aos pais que o internem. Jack Hinckley e Jo Ann (curiosa ou sintomaticamente, também Jodie) levam o filho ao psiquiatra John Hopper, que “não encontra nada de muito errado” com o garoto. “Deem a John 100 dólares e depois digam adeus”, orienta o médico. Mesmo contrafeitos, os pais sugerem ao filho, de 25 anos, que saia de casa e procure um emprego. Rejeitado por Jodie Foster, que chega a acionar a polícia do campus de Yale, onde estuda, John Hinckley planeja matar Ted Kennedy. Começa também a pensar no assassinato de Reagan. Chega a escrever uma carta para a atriz: “Querida Jodie, há uma possibilidade concreta de que eu seja morto na minha tentativa de matar Reagan”. No Hotel Washington Hilton, Reagan encontra-se com sindicalistas liberais. John Hinckley es­preita, não muito decidido a matar o presidente. Mas fica na porta, junto a outras pessoas, e, quando o líder republicano sai, começa a atirar. Acerta o secretário de imprensa, James Brady, o policial Thomas K. Delahanty, o agente secreto Tim McCarthy e Reagan. “A bala entra no pulmão” esquerdo de Reagan, “parando a menos de 3 centímetros do coração”. A multidão segura e agride John Hinckley e os agentes procuram mantê-lo vivo. Inicialmente, ao ser perguntado pelo agente Jerry Parr, Reagan pensa que não foi atingido. “Não, acho que não”, afirma. O agente leva-o para um hos­pital, onde, por ter perdido muito sangue, desmaia. Ao ser preparado para a cirurgia, lúcido, faz uma piada para Nancy Reagan, sua mulher: “Querida, esqueci de me esquivar”. Ao saber que Jodie Foster havia se declarado lésbica, em 2013, John Hinckley teria ficado “indignado”.

Ronald Reagan tentou se filiar ao Partido Comunista e pertenceu ao Partido Democrata

[caption id="attachment_78237" align="alignright" width="620"]Reagan e Nixon: o 2º pediu que permanecesse no Partido Democrata para atrapalhar um candidato. Mais tarde, ele se tornou republicano Reagan e Nixon: o 2º pediu que permanecesse no Partido Democrata para atrapalhar um candidato. Mais tarde, ele se tornou republicano[/caption] Em 1938, ao chegar a Holly­wood, Ronald Reagan quase se fi­liou ao Partido Comunista Ame­ricano. “Reagan ficou empolgado com os relatos do Partido Comu­nis­ta ajudando os menos favorecidos, os desempregados e os sem teto”, contou o roteirista e escritor Howard Fast (autor do romance “Espártaco”). Mas logo rompeu com a esquerda e se tornou um direitista empedernido. Ele foi eleito presidente do sindicato dos atores e, ao lado de sua mulher, Jane Wyman, passou a ser informante do FBI. Assim como Hillary Clinton era adepta dos republicanos, Reagan era do Partido Democrata, ao menos até o início da década de 1960. Quando tentou sair do partido, foi aconselhado por Richard Nixon a ficar — era positivo ter um aliado democrata. Embora não fosse intelectual, Reagan era dotado de uma percepção aguçada. Quando o conservador Nixon, para se contrapor ao “progressista” Jack Kennedy, começou a adotar uma “plataforma republicana mais liberal”, ele aconselhou-o a manter o projeto anterior. “Não sou um perito infalível, mas eu tenho um forte sentimento de que 20 milhões de pessoas que não comparecem às urnas só podem ser conservadoras”, escreveu Reagan numa carta a Nixon. Este perdeu a eleição para John Kennedy. Na televisão, Reagan contracenou com James Dean e Natalie Wood, então garotos, na adaptação do conto “I’m a Fool”, de Sherwood Anderson. “Jimmy Dean era um jovem ator com potencial ilimitado”, disse Reagan. Em 1960, entre John Kennedy, do Partido Democrata, e Richard Nixon, do Partido Republicano, Reagan fica com o segundo. O cantor Frank Sinatra, então kennedista, ataca: Reagan seria “estúpido, perigoso e muito simplista”. Mais tarde, o apoiou para presidente. Ao participar de um debate com Robert Kennedy, na década de 1960, Reagan lembrou-se que, quando ministro da Justiça do governo de Jack Kennedy, o democrata pediu e levou sua cabeça. Reagan foi demitido do cargo de apresentador do “GE Theater”, da General Electric. Reagan ganha o debate de Bob Kennedy, que diz para sua assessoria: “Nunca mais me coloque num palco com aquele filho da puta”. Embora conservador, Reagan era tolerante com os homossexuais. Uma herança de Hollywood. Reagan e Nancy Reagan, sua mulher, tomavam decisões seguindo as orientações de astrólogas, como Joan Quigley. A agenda deles, até a presidencial, seguia os ditames da astrologia. Nancy, “extremamente supersticiosa”, dormia “com a cabeça voltada para o norte e batendo na madeira constantemente”. O vice-chefe de gabinete Mi­chael Deavir diz que, “sem a aprovação” de Quigley, “o avião presidencial, o Air Force One, não decola”. Isto faz de Reagan um idiota? De maneira alguma. Era um ho­mem inteligente, foi um grande pre­sidente e um líder político de feição internacional, acima de Jimmy Carter, Gerald Ford, Bush pai e Bush filho. Um lídimo herdeiro, quem sabe, de Richard Nixon. Só que este, nos piores dias, era meio, digamos, Fernando Collor. Reagan era mais sutil do que Nixon, aproximando-se, por vezes, de Franklin D. Roosevelt.

O brilhante Couto de Magalhães é o Fitzcarraldo dos trópicos e da vida real

[caption id="attachment_78234" align="alignright" width="620"]Divulgação Divulgação[/caption] A Editora Kelps relançou o livro “Viagem ao Araguaia” (a primeira edição é de 1863), do general mineiro Couto de Magalhães. Uma obra-prima histórica, praticamente documental. Couto de Magalhães foi presidente das províncias de São Paulo e Goiás. Lutou na Guerra do Paraguai, no Mato Grosso, foi dono de banco, construiu ferrovia (foi sócio de Mauá), morou na Inglaterra, sabia francês, inglês, alemão e tupi. Homem brilhante, deixou um diário com passagens (descrições de sonhos, possivelmente) homoeróticas (moderníssimas, por sinal, e material de primeira para psicanalistas), escritas num dialeto indígena (muito difícil de ser traduzido). Há um livro notável a respeito: “Um toque de Voyeurismo — O Diário Íntimo de Couto de Magalhães (1880-1887)”, do doutor em história Márcio Couto Henrique. Desbravador, trouxe um barco da Inglaterra. No Brasil, do Rio de Janeiro para Goiás, foi transportado nos ombros de várias pessoas e colocou-o para navegar no Rio Araguaia. Naufragou, perdeu um funcionário querido (que o salvou), mas não desistiu. Era um resistente. Um homem de seu tempo, mas profundamente visionário, o que não é o mesmo que nefelibata. No excelente filme “Fitzcarraldo”, Werner Herzog conta a história de um homem obstinado, quiçá enlouquecido, que tenta levar um barco para a Amazônia. Couto de Magalhães, um homem que concluía o que planejava, antecipou a personagem do diretor de cinema alemão. Quem quiser conhecer um pouco mais sobre este político, militar, empresário e banqueiro excepcional deve ler o belíssimo e muito bem formulado romance “Couto de Magalhães — O Último Desbravador do Império”, do médico Hélio Moreira, professor aposentado da Universidade Federal de Goiás. O roman à clef, esgotado, merece nova edição. Urgente. Se fosse americano ou europeu, Couto de Magalhães já teria sido biografado dezenas de vezes e teria sido motivo de vários filmes e documentários.

Sarah Teófilo troca O Popular pelo Curso Estado de Jornalismo

A jornalista, que começou no Jornal Opção, vai fazer o curso de “O Estado de S. Paulo”. Depois, dependendo do rendimento, pode ficar no grupo

Dois homens assassinam dono de rádio comunitária. Filha de 5 anos presenciou o crime

Os criminosos vasculharam a casa do radialista e levaram seu celular. Queriam simular um assalto?

Livro revela como políticos, empresários e diretores transformaram a Petrobrás numa Corruptobrás

A maior empresa brasileira, depois de extrair petróleo, se tornou um grande centro de negociatas. Diretores, políticos e empresários, com a participação decisiva do PT, solaparam as finanças da Petrobrás

Recuperação do Diário do Manhã é positiva para o mercado. Saída pode ser migração total pra internet

[caption id="attachment_77768" align="alignright" width="620"]batistao Jornalista Batista Custódio[/caption] Leio, nas redes sociais, jornalistas criticando duramente o jornal “Diário da Manhã” e seus proprietários. Entendo suas “dores”, pois reclamam — com razão — que não receberam direitos trabalhistas. Mas não torço, em hipótese alguma, para que o jornal feche as portas. Pelo contrário, torço para que se recupere. O “Diário da Manhã”, dirigido pelo jornalista (mais do que empresário) Batista Custódio — já foi editado por Washington Novaes, por João Bosco Bittencourt e por mim —, tem uma bela história, que não pode ser esquecida sob os escombros dos problemas do presente. No futuro, quando se fizer o balanço dos prós e contra — o problema trabalhista é grave, admito —, a história do “Diário da Manhã” será positiva, talvez até altamente positiva. Fazer jornal é uma atividade heroica, especialmente num Estado em que a iniciativa privada avalia que não precisa anunciar. Daí a dependência do poder público. A versão impressa de um jornal diário é caríssima e, por isso, alguns jornais estão migrando para a internet, no exterior e no Brasil. Há duas saídas para o “Diário da Manhã”. A migração total para a internet, que extinguiria o custo com impressão e distribuição, ou a publicação de edições impressas mais compactas. Para um jornal que está em crise, tendo recorrido à recuperação judicial, na 3ª Vara Cível, a versão impressa do “DM”, é muito grande.

Livro relata a história de uma luta vitoriosa contra o câncer de mama

Minha irmã se matou. A pedagoga Maria Eunice Rodrigues de Assis tratou-se e conta sua história num livro

Livro conta a história do presidente americano que ajudou a liquidar o comunismo na União Soviética

reagan“Ronald Reagan” (Record, 377 páginas, tradução de Lucas Jim), de Bill O’Reilly e Martin Dugard, revela o político que por vezes é visto como um Donald Trump menos indiscreto. É uma visão enganosa. O presidente americano não tinha a cultura de Winston Churchill, mas era (quase) tão astuto quando Franklin D. Roosevelt. Ao lado de alguns aliados, como Helmut Khol, Margaret Thatcher, João Paulo 2º e, sim, Mikhail Gorbachev, comandou uma operação que tornou o comunismo uma terra devastada. Ronald Reagan não era um teórico, mas, além de cercado por um corpo de auxiliares de primeira linha, era dotado de uma intuição poderosa. Pode-se dizer que era tão esperto e hábil na articulação quanto Roosevelt e Churchill.

Livro relata a história da geração perdida e outras histórias no Ritz de Paris

90890“O Hotel na Place Vendôme — Vida, Morte e Traição no Ritz de Paris” (Intrínseca, 288 páginas, tradução de André Gordirro), de Tilar J. Mazzeo, relata a história de um local que, inaugurado em 1898, faz parte da mitologia francesa. Os autores da Geração Perdida, como Scott Fitzgerald e Ernest Hemingway, se encontravam no bar do hotel. Quando ocuparam Paris, e parte dos franceses se tornaram colaboradores — suspeita-se até da “boa vontade” de Jean-Paul Sartre (o britânico Paul Johnson não o perdoa) —, os nazistas fizeram uma concessão e não fecharam o Ritz. Por certo, queriam aproveitar do glamour de seus espaços. O livro entra para minha leitura (Iúri Rincón diz que não leu, mas já o considera maravilhoso; o crítico literário Marcelo Franco leu até os livros que não foram escritos sobre o Ritz), cada vez mais penelopiana. Portanto, menciona trecho do release da Editora Intrínseca: “Em ‘O Hotel na Place Vendôme’, Tilar Mazzeo investiga a história desse marco cultural desde a sua inauguração na Paris de fin de siècle até a era moderna. E, acima de tudo, faz uma crônica extraordinária da vida no Ritz durante a Segunda Guerra Mundial, quando o hotel serviu, ao mesmo tempo, de quartel-general dos mais graduados oficiais alemães e de lar dos milionários que permaneceram na cidade, entre eles Coco Chanel. Mazzeo nos conduz pelos salões de jantar, suítes, bares e adegas do imponente edifício, revelando um território propício para negócios ilícitos e intrigas mortais, além de extraordinários atos de rebeldia e traição”. A editora acrescenta: “Rico em detalhes e repleto de histórias fascinantes, O hotel na Place Vendôme é uma narrativa impressionante sobre glamour, opulência e extravagância, e também sobre conexões perigosas, espionagem e resistência. Uma viagem inesquecível a um período único e intrigante da história, quando a França — e toda a Europa — sofreu transformações que definiriam o mundo como o conhecemos hoje”. O release, lógico, é uma publicidade. Mas o assunto é mesmo instigante. Pode ser lido tendo ao lado o livro “Eram Todos Tão Jovens: Gerald e Sara Murphy — Uma História de Amor da Geração Perdida” (Best Seller), de Amanda Vaill.

Livro conta a história da Operação Mãos Limpas, que influenciou a Operação Lava Jato

397840984A Operação Lava Jato, marcada pelo nome do juiz Sergio Moro, de Curitiba, envolve policiais federais e procuradores da República, num trabalho combinado de alto nível ético e técnico. A inspiração italiana é explicada em livro que sai agora no Brasil: “Operação Mãos Limpas” (Citadel, 896 páginas), de Gianni Barbacetto, Peter Gomez e Marco Travaglio, com introdução de Sergio Moro. Release da editora: “O relato completo e preciso de uma das maiores operações contra a corrupção da história europeia que serviu de inspiração para Sérgio Moro na Operação Lava Jato. A operação Mãos Limpas foi a maior investigação sobre corrupção sistêmica já realizada em um país. Conduzidas na Procuradoria de Milão as investigações desvendaram uma enorme rede de corrupção entre governo e empresas vendedoras de bens ou serviços ao setor público. A propina arrecadada financiava partidos e enriquecia políticos e amigos do poder. Durante a campanha da operação, 2.993 mandados de prisão foram expedidos, 6.059 pessoas foram investigadas, incluindo 872 empresários, 1.978 administradores locais e 438 parlamentares, dos quais quatro haviam sido primeiros-ministros. Além disso, 13 envolvidos cometeram suicídio e grandes partidos foram extintos. A versão em português conta com introdução e artigo completo escritos pelo juiz federal Sérgio Moro”.

Mario Sergio Conti entrevista Elisabeth Roudinesco e não consegue pronunciar seu nome

mario-sergio-conti O repórter Mario Sergio Conti, apresentador do “Diálogos”, programa de entrevistas da Globo News, é um leitor refinado de Marcel Proust e tradutor de sua opus magna, “Em Busca do Tempo Perdido” (que deve sair pela Companhia das Letras). Na semana passada, ao entrevistar a psicanalista e historiadora francesa Elisabeth Roudinesco, mostrou que seu francês não está afiado e parecia nervoso, tanto que não conseguia pronunciar o nome da autora do livro “Sigmund Freud — Na Sua Época e em Nosso Tempo” (Zahar, 528 páginas, tradução de André Telles). Na questão do sobrenome, Roudinesco, a biógrafa de Lacan e Freud, teve de corrigi-lo. A impressão que fica, ao menos para o leitor de Sigmund Freud, é que Mario Sergio Conti não se preparou para entrevistá-la. Ou então deu um branco e ele esqueceu parte da pauta.

Nelson Nunes não é mais consultor de “O Popular” e do “Jornal do Tocantins”

O jornalista diz que “O Popular” lidera o mercado em Goiás. No impresso, é um fato. Na internet, às vezes perde para o Jornal Opção

Depois de pedir recuperação judicial, o Diário da Manhã demite repórteres e adota sistema de pessoa jurídica

O objetivo é reduzir custos com os encargos sociais. Sistema é usado por vários jornais do país diario-da-manha-2 O jornal “Diário da Manhã”, que solicitou recuperação judicial à Justiça — 3ª Vara Cível de Goiânia —, demitiu seus repórteres, como Ulisses Aesse e Renato Dias, nesta semana. Agora, os profissionais que planejam continuar escrevendo no jornal terão de apresentar nota fiscal (há casos em se usa o sistema de recibos) como prestadores de serviços. Serão pessoas jurídicas, não mais funcionários. O sistema não é exclusivo do “DM”. Empresas de maior porte, como a “Folha de S. Paulo”, trabalham com um sistema parecido, ainda que nem todos os repórteres recebam pelo mesmo sistema de pessoa jurídica. Argumenta-se que é uma forma de reduzir os custos dos encargos sociais.

Philip Roth tem chance de ganhar o Grammy de 2017. É o que sugere a Academia Sueca de Pintura

A agente literária e o empresário do “guitarrista” revelam que a HarperCollins vai publicar suas poesias e letras de música completas até 2018