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Walter Paulo filia-se ao PHS e vai ser vice de Divino Lemes em Senador Canedo

Presença de Walter Paulo na chapa majoritária encorpa a candidatura do postulante do PSD. Humanista diz que Divino Lemes lidera pesquisas de intenção de voto

PHS de Itumbiara apoia Álvaro Guimarães e não vai com José Gomes da Rocha

“É uma questão de compromisso com nossas bases — não significa rejeição ao Zé Gomes”, diz Eduardo Machado

José Paulo Loureiro diz que não é e não será coordenador financeiro da campanha de Giuseppe Vecci

O executivo vai apoiar o candidato do PSDB a prefeito de Goiânia. Mas não envolverá envolvimento direto na campanha

Lúcia Vânia tanto pode disputar o Senado quanto o governo em 2018

Ao se libertar do PSDB, que tolhia sua capacidade de articulação, Lúcia Vânia está provando que se trata de uma articuladora de primeira linha

Fantasma da Encol ronda o Nexus, obra da Construtora Consciente

Corretores dizem que está difícil vender o Nexus e que há compradores que estão desistindo do negócio

Em busca de contato direto com o eleitor, Vecci se torna o rei da periferia

Nas ruas, o povão o chama de “Véqui”, “Vechi” e “Vetti”. Sua imagem de homem decidido, de que resolve as coisas, tem agradado mais do que se pensa

Falta de dinheiro cria o “marketing” do corpo-a-corpo com os eleitores nos bairros

[caption id="attachment_63263" align="aligncenter" width="620"]Giuseppe Vecci e Adriana Accorsi: mesmo candidatos de duas máquinas poderosas, o tucano e a petista fazem uma pré-campanha espartana | Fotos: André Costa e Fernando Leite / Jornal Opção Giuseppe Vecci e Adriana Accorsi: mesmo candidatos de duas máquinas poderosas, o tucano e a petista fazem uma pré-campanha espartana | Fotos: André Costa e Fernando Leite / Jornal Opção[/caption] A pré-campanha é a campanha na qual se pode tudo — ou quase tudo. Os candidatos menos conhecidos estão se expondo ao máximo, articulando nos bairros, conversando com segmentos organizados, concedendo entrevistas em jornais e emissoras de rádio e televisão. Vale tudo para começar a ser visto e avaliado pelos eleitores. O pré-candidato mais conhecido, Iris Rezende, é o único que se move menos — optando por receber aliados e simpatizantes em seu escritório do Setor Marista. Ele alega que já é conhecido o suficiente e, aos mais íntimos, tem sugerido que, se disputar, quer fazer um campanha mais barata. Os articuladores das pré-campanhas revelam que um dos problemas destas eleições é que falta dinheiro para projetos mais audaciosos e mais dispendiosos. Quem tem dinheiro, devido à crise e por receio de denúncias futuras, prefere recolher-se e, mesmo, manter-se distante dos pré-candidatos. Qualquer movimentação política tem custos, mas os pré-candidatos estão se comportando de modo espartano — ao menos no geral. Até o momento nenhum dos postulantes fala em contratar marqueteiros a peso de ouro, como em campanhas anteriores. Mesmo os candidatos das máquinas, como Giuseppe Vecci, do PSDB, e Adriana Accorsi, do PT, estão se mostrando bastante econômicos. Conversando mais e gastando menos — por vezes, quase nada. A tese de todos os pré-candidatos é a mesma: como falta dinheiro, que às vezes remove e conquista montanhas, é preciso usar criatividade. O que se tem reinventado com mais atenção é o velho e eficiente corpo-a-corpo. Nos vários bairros de Goiânia — que são verdadeiras cidades, eventualmente com 100 mil e até mais habitantes —, os pré-candidatos estão se encontrando com certa frequência. No lugar de comícios, barulhentos mas ineficientes, organizam encontros comunitários com a presença de 50 a 200 pessoas. Falam o que querem, apresentam suas ideias e colhem ideias para revitalizar seus projetos. Pelo menos três pré-candidatos disseram ao Jornal Opção o que parece óbvio, mas, segundo eles, ainda é pior: a desesperança das pessoas é imensa, gigantesca. Mesmo assim, demonstram interesse pelas ideias apresentadas e discutem-nas com o máximo de atenção. Os pré-candidatos sublinham que as pessoas, nos bairros — dos mais pobres aos de classe média — têm noção exata do que querem para si e para a cidade. Não há quem não reclame da falta de segurança, mas muitos ressaltam que, com o secretário José Eliton, a presença da polícia é mais ostensiva nos bairros. Um detalhe curioso é que, se a classe média tem dúvida sobre as organizações sociais na educação, na periferia o assunto, entre os que já ouviram falar a respeito — vários nada escutaram —, é visto como uma inovação necessária. As pessoas admitem que as organizações sociais melhoraram o atendimento na área de saúde. Mencionam que a qualidade é mais elevada.

Se o impeachment passar, Jovair Arantes pode ser o candidato do PTB a prefeito de Goiânia

[caption id="attachment_61373" align="aligncenter" width="620"]Fica a cargo de Jovair Arantes apresentar relatório favorável ou contrário à abertura do processo de impeachment na Câmara dos Deputados | Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados[/caption] O presidente nacional do PHS, Eduardo Machado, diz que, nas suas andanças pelos bairros mais humildes e pelos salões refinados de Goiânia, tem ouvido, com certa frequência, ao menos nos últimos 15 dias, que o deputado federal Jovair Arantes, relator da Comissão do Impeachment da Câmara dos deputados, é um político a ser observado com mais atenção. “Percebo que, se candidato a prefeito, Jovair Arantes pode mexer no quadro político e surpreender as figurinhas carimbadas, como Iris Rezende, do PMDB, e Waldir Soares, do PR. Depois do impeachment devo encomendar uma pesquisa, provavelmente ao Instituto Fortiori, um dos mais qualificados de Goiás, para aferir a popularidade dos pré-candidatos, notadamente de Jovair Arantes”, afirma Eduardo Machado. Sondado por Eduardo Ma­chado, Jovair Arantes nem quis conversar a respeito. “O candidato do PTB é Luiz Bittencourt”, sintetizou. “Não há a menor dúvida: Bittencourt é um candidato gabaritado, mas, se ficar conhecido como o político que ajudou a derrubar Dilma Rousseff, do PT, Jovair pode-se consagrar politicamente”, sublinha o líder do PHS.

Desistência de Daniela Carneiro fortalece candidatura de Ludmila Cozac para prefeita de Ipameri

ludimilaIpameri, pode-se concluir, é uma cidade feminista. A prefeitura Daniela Vaz Carneiro, do PSDB, pode ser substituída por outra mulher, Ludmila Cozac, do PR. Alegando que o governo do Estado não cumpriu alguns dos compromissos com sua gestão — como a conclusão de um lago e o recapeamento de ruas —, Daniela Carneiro anunciou que não vai disputar a reeleição. Há quem acredite que possa mudar de opinião, mas a tucana parece decidida a não recuar. Como espaço político não fica vazio por muito tempo, a desistência da prefeita produziu um efeito imediato: transformou Ludmila Cozac em favorita absoluta — inclusive absorvendo apoios que antes eram de Daniela Carneiro. Bancada pelos deputados Alexandre Baldy, do PTN, e Diego Sorgatto, do PSB, Ludmila Cozac articula com rara habilidade. O vice-prefeito e presidente do PSD, o Doutor Beto, apoia sua postulação (e deve ser seu vice). Deste modo, o ex-prefeito Valfredo Perfeito, do PSD, também deve bancá-la. Costuma-se dizer que a eleição de Ipameri é decidida no distrito Domiciano Ribeiro — com seus 2.800 eleitores. Lá, afirmam vários políticos, Ludmila Cozac é uma espécie de rainha — absolutamente hors concours. O principal adversário de Ludmila Cozac será o empresário Bartolomeu Honório Nascimento, do PMDB. Pode até não ser muito popular, mas tem dinheiro, o que, eventualmente, pode pesar numa eleição.

Partido da Mulher Brasileira vai bancar Zacharias Calil para vice de Waldir Soares

[caption id="attachment_63251" align="aligncenter" width="620"]Sabrina Garcez, Zacharias Calil e Rosi Guimarães: comando do PMB em Goiás Sabrina Garcez, Zacharias Calil e Rosi Guimarães: comando do PMB em Goiás[/caption] Zacharias Calil (PMB), uma das estrelas da medicina brasileira — e não apenas da goiana —, é um profissional admirado. Pesquisas indicam que “entra” no eleitorado de classe média — o que não ocorre com o deputado federal Waldir Delegado Soares, candidato a prefeito de Goiânia pelo PR. O médico deverá ser o passaporte do republicano para tentar convencer a classe média de que terá condições técnicas de gerir uma prefeitura complexa como a da capital.  A presidente do Partido da Mulher Brasileira em Goiás, a professora Rosi Guimarães, e a presidente do PMB em Goiânia, Sabrina Garcez, disseram ao Jornal Opção na sexta-feira, 8, que está definido: Zacharias Calil será o vice do delegado. “A política é dinâmica, é claro. Mas nós temos um compromisso com o delegado Waldir Soares. Agora, se desistir da disputa, podemos pensar em compor com outro candidato. Porém, como tudo indica que não vai desistir, o PMB vai bancar o doutor Zacharias Calil, um homem de bem, para ser seu vice”, afirma Rosi Guimarães. “Waldir Soares é um político de palavra e, por isso, também vamos honrar nossa palavra. Vale ressaltar que o nosso partido tem 1 minuto e 48 segundos no programa de televisão. Parece pouco, mas não é, considerando que quase 2 minutos na televisão vale ‘ouro’.” Sabrina Garcez corrobora: “Zacharias Calil é o nome do PMB para a disputa majoritária em Goiânia. Ele tem o nosso apoio para ser o vice de Waldir Soares. Acrescente-se que é o vice dos sonhos do delegado e de outros candidatos. Em Goiânia, cuido da chapa dos candidatos a vereador, enquanto Zacharias lida com a chapa majoritária. As pesquisas indicam que Waldir Soares está crescendo de maneira sustentada”. O governador de Goiás, Marconi Perillo, convidou Zacharias Calil para ser vice do candidato a prefeito pelo PSDB, Giuseppe Vecci. Em seguida, o próprio Vecci conversou com o médico — o objeto de desejo de pelo menos três candidatos a prefeito. Mas o integrante do PMB prefere ser vice de Waldir Soares. O motivo não é só porque o delegado aparece em segundo lugar nas pesquisas de intenção de votos e tem possibilidade de ser eleito. A razão mais forte é que firmou compromisso com o republicano quando nenhum partido, nem mesmo por delicadeza, o havia convidado para ser vice.

PP do senador Wilder Morais pode bancar vice de Carlos Antônio na disputa pela Prefeitura de Anápolis

[caption id="attachment_63232" align="aligncenter" width="620"]Carlos Antônio, Wilder Morais e Alexandre Baldy: união para derrotar o PT de Anápolis Carlos Antônio, Wilder Morais e Alexandre Baldy: união para derrotar o PT de Anápolis[/caption] O candidato do PSDB a prefeito de Anápolis, o deputado Carlos Antônio é um homem simples, estilo povão (observe a foto: seu paletó parece ter sido costurado para uma pessoa maior do que ele). Por isso, não raro, é subestimado por seus adversários. Mas exibe uma capacidade de articulação e uma resiliência poderosas. O ex-presidente do PSDB em Anápolis, Valto Elias, afirma: “Estou surpreso com sua percepção política e iniciativa. Ele está procurando todos os integrantes do PSDB de modo respeitoso e persistente”. Assim, elimina resistências. Recentemente, esteve em Brasília, onde conversou com o senador Wilder Morais, presidente do PP em Goiás, e com o deputado Alexandre Baldy, do PTN. Há quem diga que Baldy planeja, adiante, anunciar uma candidatura a prefeito de Anápolis. Não é o que diz em particular, embora seja apontado como um político que muda muito de opinião. Na verdade, o líder do PTN é um dos apóstolos da campanha de Carlos Antônio, pois um de seus objetivos é desalojar o PT da prefeitura. Wilder Morais vai apoiar, ou melhor, já está apoiando a candidatura de Carlos Antônio a prefeito de Anápolis. É possível que o PP indique o vice do tucano. Ao mesmo tempo, o tucano tende a apoiar a reeleição do senador em 2018.

Ex-senador Mauro Miranda diz que Iris Rezende é candidatíssimo a prefeito de Goiânia

[caption id="attachment_47078" align="aligncenter" width="620"]Mauro Miranda e Iris Rezende | Foto: Leandro Vieira Mauro Miranda e Iris Rezende | Foto: Leandro Vieira[/caption] O ex-prefeito de Goiânia e ex-governador de Goiás Iris Rezende, do PMDB, é um homem de poucos amigos e muitos conhecidos. Há nele sinais de messianismo — o que o distancia dos mortais comuns. Nunca é um par — é sempre o líder. Mas entre os amigos está o ex-senador Mauro Miranda — provavelmente o político mais culto do PMDB, leitor apaixonado e racional do filósofo francês Michel de Montaigne. Perguntado se Iris Rezende vai ser candidato a prefeito de Goiânia, não tergiversou: “Na minha opinião, Iris é candidatíssimo”. No momento, Mauro Miranda frisa que Iris Rezende está, por assim dizer, administrando seu legado, sua história. “Iris tem um lugar na história de Goiás, que precisa ser avaliado por historiadores, economistas e sociólogos, mas sem a contaminação das paixões partidárias e circunstanciais. Não há a menor dúvida de que contribuiu para modernizar o Estado. Seu patrimônio está definido — é um grande entre os grandes.” O que Iris Rezende mais gosta de fazer? “Não há a menor dúvida: ele tem paixão por política.” Mauro Miranda frisa que Iris Rezende não anuncia sua candidatura agora porque não quer se envolver no tumulto da política nacional. “Como estrategista que é, está esperando o quadro ficar mais claro, com os jogos estabelecidos, para apresentar seu jogo. Por sua ampla experiência, ele sabe que os adversários estão esperando sua definição.” O ex-senador destaca que, com Iris Rezende, o quadro da disputa de Goiânia é um. Sem Iris Rezende, é outro completamente diferente. Então, na sua análise, o processo político na capital, ao menos no momento, deriva da “personalidade empática e complexa” de Iris Rezende. Conversando com o Jornal Opção no sábado, 9, Mauro Miranda contou que, por vezes, fica até as 2 horas da madrugada vendo notícias, tentando entender o quadro político nacional. Inquirido sobre o vice-presidente Michel Temer, o ex-senador citou Ortega y Gasset: “O homem é o homem e a sua circunstância”. “O líder do PMDB é um Itamar Franco mais sofisticado. Mas precisa entender que, se assumir a Presidência da República, terá de ser um agente de um processo de mudança. Terá de demonstrar a grandeza necessária para articular a transição e a institucionalização do processo de mudança. Um governo com notáveis, mas não notáveis meramente burocratas — estou falando de homens de Estado —, será o caminho adequado para não se repetir os equívocos do governo do PT.”

Divisão do PMDB em Jataí pode favorecer candidatura do tucano Vinicius Luz

[caption id="attachment_63253" align="aligncenter" width="620"]Victor Priori, do DEM, Vinicius Luz, do PSDB, e Geneilton Filho, do PMDB, são os três principais postulantes à Prefeitura de Jataí Victor Priori, do DEM, Vinicius Luz, do PSDB, e Geneilton Filho, do PMDB, são os três principais postulantes à Prefeitura de Jataí[/caption] Mesmo discreto, o empresário Victor Priori é apontado, até por aliados, como uma espécie de político-camaleão. Até pouco tempo, era filiado ao PSDB e, de repente, mudou totalmente de ares — migrando para o DEM do senador Ronaldo Caiado. Na verdade, trata-se de uma acomodação política, pois o milionário planejava disputar a Prefeitura de Jataí pelo PMDB — com o apoio do prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela, de quem é amigo. Porém, segundo um priorista, o peemedebista-chefe não teria conseguido convencer o prefeito Humberto Machado a bancá-lo. Por isso, ao sair do PSDB, Victor Priori foi acomodado no DEM. Para expor sua insatisfação com os “estrangeiros” do PMDB, Humberto Machado pôs vários candidatos no “aquecimento”, mas, curiosamente, a maioria dos apresentados como postulantes não quer disputar mandato. Ante a indecisão geral, o prefeito escalou como seu postulante o secretário de Administração e Planejamento, Geneilton Filho de Assis. Seu perfil é mais técnico do que político. É um candidato que precisa ser “construído” e “lapidado”. Como o prefeito avalia que pode eleger uma “poste” — e, de fato, transfere voto, ainda que não na quantidade que imagina —, seu auxiliar, embora não muito conhecido, acaba por ser um candidato consistente. A divisão na base de Humberto Machado e Maguito Vilela pode tornar o PMDB mais vulnerável e beneficiar o candidato do PSDB, Vinicius Luz. Mas é fato que o político que decide, que mexe no quadro político do município, é mesmo Humberto Machado. Apontado como um dos gestores mais qualificados de Goiás, o prefeito é, ao mesmo tempo, citado como um político de matiz autoritário, que “detesta” ser contestado. Com sua eficiência administrativa, devidamente respeitada, o peemedebista tenta, ao seu modo por vezes discreto, calar a voz dos adversários. Porém, a população parece ter assimilado seu modo de ser e o respeita.

Agenor Mariano diz que Waldir Soares obteve 270 mil votos para mudar leis, não para ser prefeito

[caption id="attachment_63249" align="aligncenter" width="620"]Deputado federal Waldir Soares e o atual vice-prefeito, Agenor Mariano | Fotos; Fernando Leite Deputado federal Waldir Soares e o atual vice-prefeito, Agenor Mariano | Fotos; Fernando Leite[/caption] O vice-prefeito de Goiânia, Agenor Mariano (PMDB), diz que o deputado federal Waldir Delegado Soares, do PR, tem o mérito de ter sido o deputado mais bem votado em Goiás e em Goiânia, na eleição de 2014. “Respeito-o por isto. Mas faço-lhe uma pergunta: se disputar a Prefeitura de Goiânia, como está anunciando, estará respeitando seus eleitores? O delegado está menosprezado os 100 mil votos que obteve na capital. Vai desprezar os 270 mil votos que obteve em todo o Estado? Parece que é consenso de que foi eleito para mudar as leis do país na Câmara dos Deputados. Em um ano e três meses, o que de fato apresentou em Brasília? O eleitorado vai cobrar isto na campanha.” “Outra coisa: se perder para prefeito, vai disputar a reeleição em 2018? Ademais, dada sua politização, o eleitorado de Goiânia sabe que um prefeito não tem condições de resolver o problema da segurança pública de sua cidade”, afirma Agenor Mariano.

Povo de Inhumas exige que Abelardo Vaz seja candidato a prefeito. Como escapar da imposição popular?

Um dos mais qualificados políticos de Goiás, o advogado Abelardo Vaz (PP) disse ao Jornal Opção que não está animado para disputar a Prefeitura de Inhumas e, se eleito, governar. Como as torcidas do Goiás e do Vila Nova, ele sabe que, se disputar, pode encomendar o terno da posse. O prefeito Dioji Ikeda não é ruim, é apontado como decente, mas as expectativas em relação ao líder do PDT eram muito grandes, e ele não correspondeu. Por isso a cidade clama pela volta de Abelardo Vaz. Publicada a nota na qual Abelardo Vaz comentou que poderia apoiar o médico João Antônio, do PSD, para prefeito, o Jornal Opção recebeu mais de dez ligações telefônicas, vários e-mails e mensagens de políticos, marqueteiros (como Ademir Lima) e populares de Inhumas. Todos diziam: “Abelardo Vaz será candidato a prefeito”. Há um clamor popular — não é apenas dos políticos, dos aliados do ex-prefeito. Como Abelardo Vaz vai escapar da pressão das ruas, além da pressão de seus aliados, ninguém sabe — nem ele mesmo. Se sair candidato, será um fenômeno: terá sido imposto pelas ruas. Abelardo Vaz não é do tipo de político que diz que não é candidato para “jogar”. Seu ânimo político é mesmo baixo. Mas, pressionado, cada vez mais, dificilmente deixará de ser candidato. É o que dizem as ruas, de maneira enfática, e os políticos. Se Abelardo Vaz não entrar no jogo, o prefeito Dioji Ikeda, um jovem de valor, tem chance de ser reeleito.