Bastidores

Presidente do PMDB afirma que, se o partido tem bons candidatos, não há razão para buscar um nome de outro partido

O vereador Paulo Daher e o secretário Silvio Fernandes dizem que, unidos, o DEM e o PMDB podem derrotar o candidato do governo
[caption id="attachment_96481" align="alignright" width="620"] Vereador Paulo Daher e Secretário Silvio Fernandes[/caption]
O vereador Paulo Daher, do DEM, afirma que o senador Ronaldo Caiado deve ser o candidato do partido a governador de Goiás em 2018. “Mas defendo a manutenção da aliança com o PMDB, que é vitoriosa, além de uma composição com partidos menores. Juntos, o DEM e o PMDB três nomes expressivos para a disputa do governo, Ronaldo Caiado, Daniel Vilela e Maguito Vilela, e podem ganhar de José Eliton. Devemos bancar o nome que estiver melhor em 2018. Pesquisa de intenção de voto pode ser um dos critérios.”
O médico Silvio Fernandes, presidente do Instituto de Previdência dos Servidores Municipais (IPSM), pensa como o vereador. “Ronaldo Caiado e os líderes do PMDB são aliados, desde a disputa do governo em 2014, passando pela disputa da Prefeitura de Goiânia, em 2016. Nas duas eleições, o senador apoiou o candidato do PMDB, Iris Rezende. Ronaldo quer ser candidato ao governo, mas avalia que é possível definir critérios para a disputa. A nossa ideia é manter o consenso entre o DEM e o PMDB. Unidos somos mais fortes do que separados.”

A secretária da Educação, Raquel Teixeira, afirma que políticos da oposição estão interpretando errado a questão do aumento salarial na sua área. “Espera-se que não seja por má-fé”, frisa. “Nós nunca falamos em aumento generalizado de 34%. Vou resumir como ficou o quadro de aumentos. Para os funcionários temporários — professores e administrativos —, que não tinham reajuste desde 2011, o aumento foi de 34% (nós queríamos um aumento de 50%, mas não foi, tecnicamente, possível). Os professores efetivos terão um aumento de 7,64%. Os funcionários administrativos efetivos terão um aumento de 21%. O aumento já está sendo efetivado, em caráter irrevogável.”
Os funcionários da Secretaria da Educação — professores e administrativos efetivos, mas também professores e administrativos temporários — receberão 500 reais por mês de auxílio-alimentação.

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O marqueteiro afirma, para enfrentar o candidato do governo, é fundamental a união das oposições
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Aos 62 anos, o empresário e marqueteiro Jorcelino Braga, presidente do PRP, diz que a política brasileiro tem sido feita de sobressaltos. “Nunca se sabe direito o que vai acontecer amanhã, exceto que vai acontecer alguma coisa grave e espantosa. Por exemplo: o que dirá Antonio Palocci, que, como ministro, foi um dos cérebros dos governos de Lula da Silva e de Dilma Rousseff, vai abalar apenas o PT ou todo o espectro político?”
Porém, quanto à política de Goiás, Jorcelino Braga afirma que, “se tiverem juízo e responsabilidade, o PMDB do deputado federal Daniel Vilela e o DEM do senador Ronaldo Caiado vão caminhar juntos na disputa eleitoral de 2018. Enganam-se aqueles que acreditam que um governo, mesmo quando não está em seu melhor momento, não tem força. Tem, e muita; portanto, para enfrentar um candidato governista, seja José Eliton ou outro, é preciso unir forças e estabelecer um discurso atento àquilo que a sociedade quer e precisa”.
Na interpretação de Jorcelino Braga, como “são experientes e sensatos”, Ronaldo Caiado e Daniel Vilela, mesmo que se passe por um contencioso inicial, deverão estender as mãos e estabelecer um acordo político-eleitoral. “As oposições estão fora do governo desde 1998; no próximo ano, durante a eleição, o grupo do governador Marconi Perillo completará 20 anos de poder. É muito tempo e sinaliza uma força política. Claro que é possível derrotá-la, mas o primeiro passo começa pela união das oposições. Alguém terá de ceder, o que, na prática, pode não significar perdas, e sim ganhos políticos para o conjunto.”
Ao contrário do que às vezes sai nos jornais, Jorcelino Braga afirma que tem achado Ronaldo Caiado “extremamente lúcido e ponderado”. “Na verdade, Ronaldo tem examinado o quadro político com relativo distanciamento e percebendo que, como diz o ditado popular, é a união que faz a força”.
Entretanto, se há dois candidatos fortes nas oposições — Ronaldo Caiado, devido à sua popularidade, e Daniel Vilela, devido à estrutura do PMDB e a história do vilelismo (seu pai, Maguito Vilela, foi governador de Goiás e prefeito de Aparecida de Goiânia) —, quais os critérios para estabelecer quem será o candidato? “Primeiramente, os dois postulantes precisam estabelecer um diálogo e um pacto de confiança. Depois, podem examinar pesquisas qualitativas e qualitativas bem-feitas e verificar a capacidade de aglutinar as forças políticas que planejam enfrentar o candidato do governo. Espíritos desarmados certamente ajudarão na escolha. É preciso lembrar que a chapa majoritária inclui dois candidatos a senador, além dos suplentes, e um vice-governador.”
O PT cabe na aliança entre o DEM e o PMDB? “O PT está numa má fase, sobretudo em nível nacional. Mas em Goiás seus políticos, notadamente o deputado federal Rubens Otoni e o vereador Antônio Gomide, são consistentes e populares.”

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[caption id="attachment_88169" align="alignright" width="620"] Raquel Teixeira | Foto: André Costa[/caption]
A secretária da Educação do governo de Goiás, Raquel Teixeira, disse ao Jornal Opção que a palavra “definitivo” não ajusta-se bem em relação às decisões sobre a vida de uma pessoa. Ela será candidata a deputada federal, como se comenta especialmente no interior? “Não pretendo disputar, e não sou nem filiada a partido político”, frisa.
A decisão é definitiva? “Não aprecio dizer que minha decisão é definitiva, pois a vida, de repente, toma outros rumos. Mas, no caso, acho que, sim, é definitivo — não planejo disputar mandato eletivo em 2018”.

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