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Henrique Tibúrcio pode ser candidato a prefeito de Goiânia. Ou pode ser vice de Jayme Rincon

Se deixar a presidência da Ordem dos Advogados do Brasil-Seção de Goiás, para ocupar um cargo no governo Marconi Perillo em 2015 — claro que se o tucano for reeleito —, Henrique Tibúrcio (PSDB) passa a ser cotado para disputar a Prefeitura de Goiânia, ou então para ser vice de Jayme Rincon (PSDB).

O único problema é que, em 2016, a chapa não deverá ser pura e Rincon e Tibúrcio pertencem ao mesmo partido, o PSDB. É provável que o deputado federal Sandes Júnior, do PP, será indicado para a vice.

O fato é que o governador Marconi Perillo está preparando Tibúrcio para voos políticos bem altos.

O grande problema de Marconi é a montagem de uma aliança para o segundo turno?

[caption id="attachment_7909" align="alignright" width="620"]Marconi Perillo e Júnior Friboi: os dois podem ser aliados no primeiro turno ou, pelo menos, no segundo turno Marconi Perillo e Júnior Friboi: os dois podem ser aliados no primeiro turno ou, pelo menos, no segundo turno[/caption] Marqueteiros, pesquisadores, pesquisadores e cientistas políticos não dizem que será barbada, mas concordam que há uma tendência de o governador Marconi Perillo (PSDB), candidato à reeleição, ser o líder no primeiro turno. A disputa pela segunda vaga ficaria entre Iris Rezende (PMDB), Vanderlan Cardoso (PSB) e Antônio Gomide (PT). Com a tendência, dada a polarização histórica, de Iris ser o segundo colocado e, portanto, ser o nome para disputar o turno seguinte com o tucano-chefe. Os mesmos especialistas avaliam que o segundo turno vai ser duríssimo para quaisquer candidatos que chegarem lá — Marconi, Iris, Vanderlan ou Gomide. No segundo turno há a tendência de uma candidatura encorpar-se mais do que a outra. É fato que, em 2010, as oposições se uniram, com Vanderlan Cardoso, Antônio Gomide e Iris Rezende — o candidato que disputou com Marconi —, mas nada adiantou. O tucano foi eleito, com uma votação apertada. Mas, como no futebol, 1 a 0 é o mesmo que 10 a 0. O que importa mesmo é ganhar, ser eleito. O resto são firulas acadêmicos ou filigranas úteis para jornalista escrever artigos especulativos. O segundo turno tende a ser duro para Marconi se for formatada uma aliança que inclua Iris, Vanderlan e Gomide. Mas uma defecção está configurada de antemão. Se Iris for para o segundo turno contra Marconi, o empresário Júnior Friboi tende a pôr sua máquina eleitoral e financeira à disposição do tucano. Porque o objetivo do empresário, que se considera traído, é mais derrotar Iris, para assumir uma espécie de espólio do PMDB — com vistas à disputa de 2018 (quando Iris terá 85 anos e, certamente, não disputará mais eleições) —, do que derrotar Marconi. Há um porém relevante. No segundo turno, ao contrário de no primeiro turno, o quadro nacional vai pesar em Goiás. A tendência é que o candidato do PSDB, Aécio Neves, dispute o segundo turno contra a presidente Dilma Rousseff (PT) e é praticamente certo que o senador mineiro terá o apoio do candidato a presidente do PSB, Eduardo Campos. Sendo assim, talvez seja possível que Campos “puxe” Vanderlan para uma composição com Marconi Perillo, com o objetivo de enfraquecer o PT e o PMDB tanto local quanto nacionalmente. Portanto, não é provável que Marconi fique isolado, com sua aliança tradicional — com PSDB, PSD, PP, PTB, PR, os partidos mais sólidos de sua base política —, contra uma mega-aliança em torno de Iris Rezende. No caso de segundo turno entre Vanderlan e Marconi — Iris e Ronaldo Caiado ficam com o primeiro. Se o segundo turno for entre Marconi e Gomide, Iris tende a ficar com o petista, mas Vanderlan pode ficar com o tucano. Num ponto todos concordam: o que importa mesmo, tanto no primeiro quanto no segundo turno, é o candidato — e não necessariamente suas alianças. Porque o eleitorado, cada vez mais independente, escolhe para governar não aquele político indicado pelos líderes, e sim aquele que avalia como mais capaz de governar e modernizar o Estado. Acrescente-se que, no segundo turno, as estruturas políticas e financeiras pesam menos.

José Mário Schreiner deve apoiar Vilmar Rocha para senador e deve perder o apoio de Ronaldo Caiado

[caption id="attachment_7910" align="alignright" width="330"]José Mário Schreiner: candidato a deputado federal, deve perder o apoio de Ronaldo Caiado José Mário Schreiner: candidato a deputado federal, deve perder o apoio de Ronaldo Caiado[/caption] Candidato a deputado federal pelo PSD, o produtor rural, ex-presidente da Federação da Agricultura do Estado de Goiás (Faeg) e ex-vice-presidente da poderosa Confederação Nacional da Agricultura José Mário Schreiner está numa situação complicada — entre a cruz e caldeirinha, como se dizia nos tempos de antanho. Crente de que o deputado federal Ronaldo Caiado iria compor com o governador Marconi Perillo, disputando mandato de senador, Schreiner fechou uma aliança com ele — herdando seu apoio e suas bases eleitorais. No entanto, com a defecção do democrata para o lado de Iris Rezende, Schreiner não sabia o que fazer, na semana passada. Filiado ao PSD, Schreiner apostava que Vilmar Rocha seria o vice de Marconi Perillo e que Caiado iria a senador. Agora, por fidelidade partidária, tem de apoiar Vilmar para o Senado, sonegando apoio ao aliado Caiado. Mas, se fizer isto, perde o apoio do democrata e de parte dos produtores rurais. Na semana passada, Caiado, observando a saia justa de Schreiner, planejava apoiar outro candidato a deputado federal, possivelmente Tanner de Melo, de Aparecida de Goiânia. Há quem aposte que Schreiner pode desistir da disputa. Mas, em conversas com aliados, ele disse que vai manter a candidatura.

Base peemedebista teme eleger apenas dois deputados federais, Iris Araújo e Daniel Vilela

A crise do PMDB, dividido entre Iris Rezende e Júnior Friboi, pode reduzir ainda mais sua importância no plano nacional. Líderes acreditam que o partido, se o quadro não melhorar até setembro, deve fazer no máximo dois deputados federais — Iris Araújo, que tem o apoio de Iris Rezende, e Daniel Vilela, que é bancado pelo pai, o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela. Peemedebistas acreditam que Pedro Chaves, um dos deputados federais mais qualificados do PMDB, pode não ser reeleito. A crise tomou tal dimensão que Marcelo Melo, que era tido como potencialmente eleito, pode não disputar e deve apoiar Chaves. É outra grande perda para o partido.

Chico Abreu , ex-deputado do PR, será o 1º suplente de Vilmar Rocha. Representa Aparecida de Goiânia

O ex-deputado federal Chico Abreu (PR) será o primeiro suplente do candidato a senador pelo PSD, Vilmar Rocha. Trata-se de uma indicação do PR da deputada federal Magda Mofatto. A escolha também se deve ao fato de que Abreu tem forte presença política em Aparecida de Goiânia, município da Grande Goiânia que tem o segundo maior eleitorado de Goiás, perdendo apenas para a capital e superando Anápolis. Com o PR na chapa majoritária, a aliança do governador Marconi Perillo, que já tem o PSD de Vilmar Rocha e o PP do vice-governador José Eliton, fica mais robusta. O empresário Luciano Martins Ribeiro, diretor-presidente das lojas Novo Mundo, é cotado para a segunda suplência.

José Eliton será o vice, diz Jayme Rincon. Balestra vai a deputado federal

A articulação para retirar José Eliton da vice do governador Marconi Perilo não foi adiante. O presidente da Agetop, Jayme Rincon, disse ao Jornal Opção que a chapa está mesmo definida: será Marconi para governador, José Eliton (PP) na vice e o deputado federal Vilmar Rocha para senador. O deputado federal Roberto Balestra chegou a ser cogitado para senador — Vilmar iria a vice —, mas o governador Marconi bateu o martelo. José Eliton deve ser o vice. Trocar agora seria prova de fraqueza e sugestão de que a mudança teria decorrido da candidatura de Ronaldo Caiado a senador na chapa de Iris Rezende.

Votos de Iris, grana de Armando e capacidade de demolição de Caiado: a raison d’être de chapa

O ex-prefeito de Goiânia Iris Rezende, do PMDB, para governador. O deputado federal Armando Vergílio, do Solidariedade, na vice. O deputado federal Ronaldo Caiado, do DEM. O chapa reúne três partidos e nenhum amador político. A explicação para a montagem é a seguinte: 1 – Iris Rezende “puxa” votos, pois é popular, notadamente na Grande Goiânia (mais de um terço do eleitorado de Goiás). E tem a imagem de gestor eficiente. 2 – Armando Vergílio é jovem e, sobretudo, é capaz de atrair o apoio de parte da área de seguros-financeiras. Noutras palavras, o líder do Solidariedade representa estrutura e capaz de articulação com vários grupos políticos. Puxa apoios, que, na prática representa votos. 3 – Ronaldo Caiado, além da imagem de político ético, é visto pelo irismo como uma máquina de demolição.

Vice de Iris, Armando Vergílio articula com o José Netho, do PPL

O deputado federal Armando Vergílio (Solidariedade), vice de Iris Rezende – pré-candidato a governador de Goiás pelo PMDB –, conversou animadamente com o presidente do PPL, José Netho, no Empório Saccaria, nas proximidades do shopping Flamboyant, na quinta-feira. Pauta, a aliança para a disputa de 5 de outubro deste ano. Armando Vergílio diz que a chapa Iris-Armando-Caiado é “forte”, “consistente” e “vai apresentar um amplo projeto de modernização de Goiás.

Friboizismo teme que, se eleito, Iris Rezende comece caça às bruxas no dia seguinte à posse

O irismo está tentando atrair o PMDB do empresário Júnior Friboi com “palavras doces”, segundo um friboizista. Porém, o aliado de Friboi diz que os friboizistas – como Luiz Juvêncio e Eronildo Valadares, além dos deputados federais Pedro Chaves e Daniel Vilela e do ex-deputado federal Marcelo Melo – têm consciência de que, se Iris Rezende for eleito governador, “todos estarão no sal”. “No momento”, afirma o friboizista, “Iris tenta uma lua de mel com os aliados de Júnior. No entanto, se for eleito, vai jogar pesado contra aqueles que não o apoiaram desde o início. Ele está tentando enquadrar todo mundo, mas, como guarda mágoa, ninguém deve se iludir com o discurso de paz que está sendo feito agora. Porque, depois, vem uma guerra brutal – isto, claro, se for eleito. Do ponto de vista da sobrevivência política, o grupo de Júnior tem de torcer para que Iris não seja eleito. Se for eleito, a caça às bruxas começa no dia seguinte à posse”.

Se aceitar vice, Vanderlan poderá ter o apoio de Iris para disputar a Prefeitura de Goiânia em 2016

Vanderlan Cardoso é o candidato do PSB a governador de Goiás. O partido de Eduardo Campos e Marina Silva foi o primeiro a definir seu nome no Estado. A antecipação da convenção foi um indicativo de que o empresário pretende mesmo ser candidato e não apoiará outro postulante. Mesmo assim, o pré-candidato a governador pelo PMDB, Iris Rezende, e o pré-candidato a senador pelo DEM, Ronaldo Caiado, continuam insistindo para que Vanderlan retire a candidatura e integre a chapa PMDB-DEM como vice. O líder do Partido Socialista Brasileiro tem dialogado, mas não apresentou uma resposta afirmativa. A tese esboçada por um irista do alto clero é que uma chapa com Iris, Vanderlan e Caiado, “por se tornar altamente competitiva, pode liquidar a fatura no primeiro turno”. Aposta-se que, “com mais um candidato da Grande Goiânia – onde está o maior eleitorado do Estado –, a chapa tem mais chance de derrotar o governador Marconi Perillo”. A Vanderlan tem sido apresentada a possibilidade de, se aceitar a vice, Iris e Caiado apoiá-lo para prefeito de Goiânia, em 2016. Um dos sonhos de Vanderlan, se não for eleito governador, é exatamente disputar a prefeitura da capital (ele inclusive já mora em Goiânia, no condomínio de luxo Alphaville). O irismo avalia que a aliança com o PT terminou no momento em que Antônio Gomide, pré-candidato do partido a governador, não aceitou a aliança com o PMDB para a disputa estadual. Ao não apoiar Iris para governador, o PT teria rompido um acordo e, assim, o PMDB não terá compromisso de apoiar o candidato do PT a prefeito de Goiânia em 2016. O irismo tem apreço pelo prefeito Paulo Garcia, mas admite que, se tem certo controle do PT em Goiânia, não tem nenhum no Estado. Tanto que não conseguiu garantir o apoio do partido para a candidatura de Iris, como supostamente estava acordado.

Um filósofo vai disputar mandato de deputado federal pelo PSB de Goiás

O PSB de Goiás lançou o filósofo Almir Luiz Silva, formado pela Universidade de São Paulo, para deputado federal. Almir Luiz é de Morrinhos e tem amplo apoio dos professores de sua região. O socialista diz que os tubarões estão tentando atrapalhar sua postulação. “Mas não vão conseguir”, afirma. Faltará dinheiro na campanha de Almir. Mas pelo menos sobram ideias.

Aliança entre Caiado e Iris Rezende pode levar Balestra para a chapa majoritária de Marconi Perillo

O vice-governador José Eliton, presidente do PP de Goiás, quer permanecer na vice e o governador Marconi Perillo tem o maior apreço pelo jovem político, apontado como “leal” e “íntegro”. No entanto, se o deputado federal Ronaldo Caiado, do DEM, assumir mesmo a aliança com Iris Rezende, do PMDB, candidatando-se ao Senado, a chapa governista pode sofrer uma ligeira mudança. Ronaldo Caiado é forte entre os produtores rurais. Por isso a chapa governista poderá incluir um político amplamente respeitado no meio — o deputado federal Roberto Balestra, do PP. Se confirmado Balestra para senador, Vilmar Rocha, do PSD, poderia ser o vice do governador Marconi Perillo.

Flávia Morais enquadra o PDT e exige apoio para o governador Marconi Perillo

A deputada federal Flávia Morais convocou prefeitos e líderes e disse que o PDT vai apoiar a reeleição do governador de Goiás, Marconi Perillo. A parlamentar sugeriu que, a partir de agora, o partido está enquadrado. Dois prefeitos do PDT não apoiam o governador Marconi. Os prefeitos de Senador Canedo, Misael Oliveira, e de Inhumas, Dioji Ikeda, apoiam, respectivamente, o candidato do PSB, Vanderlan Cardoso, e o candidato do PT, Antônio Gomide. A partir de agora, se quiser, a cúpula do PDT poderá puni-los — por falta de disciplina partidária. Não há intenção algum de expulsá-los, mas o partido vai seguir um único rumo.

Marcelo Melo vai coordenar campanha de Dilma no Entorno e não pedirá um voto para Iris Rezende

O ex-deputado federal Marcelo Melo, do PMDB, será indicado para coordenar a campanha da presidente Dilma Rousseff (PT) e do vice-presidente Michel Temer no Entorno do Distrito Federal. O compromisso já está firmado com Dilma e Temer. Pré-candidato a deputado federal, Marcelo Melo é o único nome de expressão do PMDB que apoia Dilma para presidente no Entorno do DF. Aos aliados, Marcelo Melo tem dito que não pedirá nenhum voto, mas nenhum mesmo, para o pré-candidato do PMDB a governador, Iris Rezende, no Entorno ou em qualquer outra região. O ex-deputado federal Marcelo Melo, do PMDB, será indicado para coordenar a campanha da presidente Dilma Rousseff (PT) e do vice-presidente Michel Temer no Entorno do Distrito Federal. O compromisso já está firmado com Dilma e Temer. Pré-candidato a deputado federal, Marcelo Melo é o único nome de expressão do PMDB que apoia Dilma para presidente no Entorno do DF. Aos aliados, Marcelo Melo tem dito que não pedirá nenhum voto, mas nenhum mesmo, para o pré-candidato do PMDB a governador, Iris Rezende, no Entorno ou em qualquer outra região.

Tucano quer Maguito Vilela como coordenador da campanha de Marconi em Aparecida

O tucano Maione Padeiro diz que sonhou que o prefeito Maguito Vilela assumiria a coordenação da campanha da reeleição do governador Marconi Perillo em Aparecida de Goiânia. O sonho está prestes a se tornar realidade, acredita Maione Padeiro. Em 2014 ou 2018.