Bastidores
Alguns gerentes de comunicação setorial perdem o cargo em dezembro. A reforma, ao extinguir secretárias, também acabou com os cargos. Para não ficarem desempregados, alguns jornalistas devem voltar para as redações.
É quase certo que o senador Cyro Miranda vai ocupar uma supersecretaria do governo de Marconi Perillo. É cotado para assumir a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Científico, Científico e Tecnológico. Um de seus principais auxiliares deve ser de Anápolis, possivelmente Bill O’Dwyer, por quem o tucano-chefe tem apreço especial. Cyro Miranda hoje é um dos políticos mais ligados ao governador Marconi Perillo.
O governador Marconi Perillo viajou para o exterior com o presidente da Agetop, o curinga Jayme Rincón, o presidente da Saneago, Julinho Vaz, e o deputado federal Alexandre Baldy, do PSDB. Na Europa, o tucano-chefe deve se encontrar com o executivo José Paulo Loureiro e com o deputado federal eleito Giuseppe Vecci. É provável que, excetuando Giuseppe Vecci, que deve ficar na Câmara dos Deputados, Jayme Rincón, Julinho Vaz, Alexandre Baldy e José Paulo Loureiro devem compor o núcleo duro do quarto governo de Marconi Perillo. Alexandre Baldy, que deve ser candidato a prefeito de Anápolis, em 2016, deverá ocupar uma supersecretaria Mas, até a semana passada, dizia que iria para Brasília.
O governador Marconi Perillo quer secretários fortes e com experiência em gestão porque, de algum modo, o secretariado, no conjunto, vai atuar como se fosse um primeiro-ministro. O motivo? O tucano-chefe quer fazer uma gestão arrojada, por isso vai concentrar o máximo de energia e criatividade no governo, mas também vai buscar uma inserção mais ampla na política nacional. Por isso precisa de secretários que tenham capacidade de decisão e autonomia. Um secretariado mais compacto facilita as ações do governador — sua gestão.
Recentemente, quando convidados sobre a possibilidade de ocupar uma secretaria, alguns deputados recém-eleitos franziam a testa e faziam pouco caso, alegando que as secretarias movimentam escassos recursos e dão muito trabalho e desgaste. Agora, com as supersecretarias, tem deputado que não pensa noutro assunto. Os parlamentares dormem e acordam e pensando em ocupar uma supersecretaria. Os que planejam disputar mandato de prefeito em 2016 estão alvoraçados.
O presidente do PHS, Eduardo Machado, está prestigiado em termos nacionais e regionais. Ele tanto pode ocupar um alto cargo no governo da presidente Dilma Rousseff (PT) quanto no governo de Marconi Perillo (PSDB). O tucano-chefe sempre louva a capacidade de articulação de Eduardo Machado.
O PHS participa do G-10. Trata-se de dez pequenos partidos que, juntos, somam 24 deputados federais e aí se tornam um “partidão”. A aliança partidária provavelmente indicará um ministro do governo de Dilma Rousseff. Se o Pros e o PRB aderirem ao G-10, criando o G-12, a frente política terá 56 deputados. “Aí ninguém nos segura. O PMDB tem 60 parlamentares e seis ministérios. Isto significa que nossa presença no governo será quase equivalente”, afirma o presidente do PHS, Eduardo Machado.
Se Raquel Teixeira não for indicada para a Secretaria da Educação, o deputado federal Vilmar Rocha (PSD), por sinal professor da Universidade Federal de Goiás e um diplomata nato, pode ser indicado para o cargo. Há, porém, a possibilidade de o próximo secretário ser um nome inteiramente novo.
Simão Cirineu, conhecido como Cirinão, voltou a circular bem próximo do governador Marconi Perillo. Num processo de enxugamento quase brutal, Simão “Cirinão” é o técnico que sabe dizer “não” sem ficar corado e sem tremeliques. Um ex-secretário da Fazenda diz que ele evoluiu. “Agora está com cara de ‘Cirinem’.”
José Paulo Loureiro, o golden boy, é cotado tanto para a Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos quanto para a Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária. Executivo dos mais eficientes, José Paulo Loureiro também tem sido citado, ao lado de José Taveira e Simão Cirineu, para a Secretaria da Fazenda.
A dupla Sebastião Tejota, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, e Lincoln Tejota (PSD), deputado estadual, exige a Secretaria da Saúde do governo de Goiás. Curiosamente, Sebastião Tejota cuida de assuntos que se referem a saúde no TCE. Seu filho, Lincoln Tejota, cuida do tema saúde na Assembleia Legislativa.
O PSD tem cinco deputados estaduais e fechou questão: banca Lincoln Tejota para presidente da Assembleia Legislativa.
Os conselheiros do Tribunal de Contas do Estado Kennedy Trindade e Helder Valim são os principais orientadores de Chiquinho Oliveira na sua empreitada para disputar a presidência da Assembleia Legislativa. Kennedy Trindade e Helder Valim, embora discretos, continuam tendo muita influência na Assembleia Legislativa.
Igor Montenegro assume a Superintendência do Sebrae em janeiro, entre os dias 2 e 3. Executivo competente e agregador, Igor Montenegro tem zero de rejeição no meio empresarial e político.
O secretário da Indústria da Prefeitura de Aparecida de Goiânia, Marcos Alberto Campos, deve ser trocado nas próximas semanas. A Associação Comercial e Industrial de Aparecida de Goiânia (Aciag) deve indicar o próximo secretário da Indústria. Eribaldo Egídio e Marley Antônio Rocha são cotados para o cargo. Há outros nomes.
